All Apologies. escrita por Catarina_Rocks


Capítulo 10
Capítulo 9.


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos!!! Segue um novo Flashback, daqueles pequenos e simples, mas que vão ajudar vocês a entenderem as coisas.
Em breve novo capítulo de My Faith... AGUARDEM!!!!!
Enjoy. :D



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Capítulo 9.

20 de Dezembro de 2004.

“Baby,” Edward resmunga enquanto esfrega seu nariz pela extensão de minha nuca. “vamos, acorde.”

“Eu não quero acordar agora,” murmuro em um gemido, virando-me de frente para meu lindo namorado. “Nós estamos de férias.”

“Yep, mas se seu pai nos pega aqui, eu vou estar ferrado durante a eternidade.” Ele retruca sorrindo cansado.

Seu cabelo nesse momento é como uma juba de leão mal tratada e eu não resisto ao passar minhas mãos por ele.

“Você sabe,” Eu torço o nariz. “Não somos nós que vamos nos meter em encrenca e sim o Emm.”

“Você está errada.” Ele me diz pousando sua cabeça no vão do meu pescoço. “Eu vou me ferrar, porque ajudei o Emm a fugir de casa me passando por ele, quando eu sabia que ele estava de castigo.”

Eu rolo meus olhos para o obvio medo que seus olhos demonstram.

“Você é tãaaaao mulherzinha.” Eu provoco sorrindo.

“Não foi o que você disse na noite passada.” Ele sorri e esfrega sua latente ereção em minhas coxas. Eu solto um gemido manhoso. “Eu aposto que você não aguentaria outra rodada.”

“Eu aguentaria, e eu amaria, acredite.” Eu resmungo. “Mas estou tão malditamente cansada, amor. Na verdade, tudo o que eu quero é dormir um pouco mais.”

“Você tem estado cansada demais ultimamente.” Ele observa desconfiado. “Você não está doente ou algo assim, está?”

“Não, acho que não...” Eu torço os lábios. “Mas é que... nós estamos meio velhos pra fazer festas em La Push você não acha?” Eu pergunto franzindo o cenho.

“Bells, nós vamos pra faculdade... Ainda existem uns três anos de festas malucas pra frequentar,” Ele dispara dando de ombros, apoiando seu rosto em suas mãos para estar a minha altura.

“Você realmente acha que vamos frequentar festas? Você sonha tão alto.” Eu comento com um sorriso.

“Por que você diz isso?” Ele faz um bico encantador e eu não resisto ao o beijar levemente ali.

“Bom, a menos que você desista da medicina, eu não acho muito provável você concluir um curso tão difícil farreando por aí,” Eu explico. “Além do quê, nós vamos juntos para a faculdade... Vai ser como o nosso pré-casamento, nós não vamos a festas.”

“Meu amor, nós estaremos em Pallo Alto pelo amor de Deus! Nós temos que ir a festas.” Ele diz com uma teimosia doce na voz. Eu acaricio seu rosto.

“Eu ainda não acredito que você vai comigo pra Califórnia.” Eu sorri me lembrando da noite anterior, e do momento em que ele me dizia que iria para Stanford por mim.

Ele beija a palma da minha mão.

“Você é minha mulher.” Ele justifica dando de ombros. “Eu não iria pra Dartmouth sabendo que você foi reprovada lá. Nós temos que ficar juntos.”

“Mas é que... Você está deixando a Ivy League, Edward.” Eu sussurro admirada. “Nós vamos ficar juntos não importa a distância. Então, como nós sabemos que não é uma coisa boba como faculdades diferentes que iram nos separar, eu só fico surpresa em ver que você me coloca em primeiro lugar na sua vida.”

“Você é a minha vida, Bella.” Ele me olha com amor. “Eu não me vejo sem você. Eu não consigo sem você, então não têm porque eu ficar longe de você se eu vou estar infeliz. Eu prefiro não fazer nada estando feliz, do que sendo bem-sucedido estando longe do amor da minha vida.”

“Cara, eu te amo sabe,” Eu sorrio torto antes de puxá-lo para um beijo intenso. Suas mãos estão vagueando pelos lados de meus seios e eu me sinto molhada rapidamente. De repente, eu não estou mais cansada e tudo o que eu quero é tê-lo todinho pra mim.

“Oh, Edward.” Eu sussurro ao sentir sua língua em minha nuca e seu joelho entre minhas pernas.

“Fique quietinha, seu pai pode ouvir.” Ele reprova quando já está posicionando-se para entrar em mim.

“Linda,” Ele respira quando tiro minha camiseta dos Espartanos do FHS e então cai de boca em meus seios totalmente intumescidos.

“Deus,” Eu gemo enfiando meus dedos entre seus cabelos, sentindo-o começar a se movimentar dentro de mim.

“Crianças, se vistam e venham até aqui fora pra conversarmos!” Uma voz abafada é ouvida, após uma forte batida dada contra a porta. Nós pulamos em surpresa.

“Merda,” Edward pragueja baixinho levantando-se rapidamente quando ouvimos os passos de meu pai se afastando.

Eu estou tranquila, porquê eu sei exatamente o quê Charlie vai dizer. Algo sobre confiar em nós e tudo, porém que vamos ter que nos parar um pouco já que não fica bem um bando de adolescentes ficarem fornicando como coelhos em sua casa. Na verdade, é só o que tenho ouvido desde que ele pôs Emmett de castigo por ter sido pego no flagra recebendo um belo de um boquete de Rosalie. De novo.

“Por favor, eu preciso tirar uma foto sua.” Eu comento rindo ao ver seu membro duro apontando pra mim contrastando tão fortemente com seu olhar apavorado.

“Cala a boca, porra!” Ele resmunga baixo. “O Charlie vai comer meu fígado.”

Rolo meus olhos.

“Como se nossos pais não soubessem que transamos desde os quinze anos de idade.” Eu informo levantando-me, sentindo a estúpida frustração de um sexo matinal delicioso interrompido.

“Bella, para.” Ele diz andando até a outra extremidade do quarto com as bolas em suas mãos.

“Parar com o quê?” Eu pergunto com o cenho franzido, na porta do meu banheiro.

“De ficar rebolando sua bunda gostosa na minha frente, quando eu tenho que controlar pra deixar de ficar excitado.” Ele diz como se fosse óbvio e eu dou risada de seu temor.

Eu e ele descemos para a mesa do café, e eu vejo a inquisição espanhola na minha frente.

Charlie começa falando o quanto nos ama e como aprecia nosso relacionamento. Nós estamos ouvindo seu discurso e parece durar horas e eu relevo quando “inocentemente” ameaça Edward com sua espingarda dizendo não se importar se ele é filho de seus melhores amigos.

Eu sei que estou sendo uma filha negligente, pois faz pouco menos de um ano que mamãe morreu e ele está se sentindo sozinho. Ás vezes eu o pego no meio da noite ouvindo músicas antigas do Bob Dylan pensando nela. Eu não me aproximo, pois sei que ele quer ficar sozinho, mas sempre deixo um prato de cookies na porta de seu quarto acompanhado de um carinhoso Masen filhote.

Ele deixa Edward ir embora nos perdoando por tudo, mas minutos mais tarde, quando Emmett volta dos Cullen, eu escuto a briga entre os dois. É só mais uma de muitas ultimamente e eu finjo não ouvir ligando meu som alto.

Eu penso em várias coisas para esquecer que estamos passando por essa crise familiar; uma delas é que eu realmente preciso ir ao mercado comprar tampões.

Eu olho para o calendário da escrivaninha e é aí que eu percebo que estou atrasada.

Um mês atrasada.

22 de Dezembro de 2004.

“Você quer fazer mais um?” Alice me olha receosa enquanto eu ando de um lado para o outro em seu quarto.

Rosalie e ela estão seguindo cada movimento meu com o olhar.

“Eu já fiz seis, Allie,” Eu respondo bufando.

“Talvez devêssemos ir ao hospital, esses testes sempre são uma furada.” Rosalie sugere novamente.

 “Rose, eu já disse, como vamos pro hospital com meu pai lá?!” Alice retruca. “Na hora ele vai sacar e vai saber que vai ser vovô.”

“Nós não temos certeza ainda,” Eu digo sentando-me no chão. “Foram três positivos e três negativos.”

“Faça mais um,” Alice insistiu. “Assim desempata.”

“Isso não é um jogo de sorte, Allie.” Rosalie retruca rolando os olhos e se levanta até mim, me pegando pelos ombros. “Você precisa ir no hospital, Bells.” Ela me olha arregalado, como sempre faz quando quer que eu faça algo.

“Rose...” Eu começo a contestar, porém ela me impede.

“Não,” Ela sussurra me abraçando forte. “Se você estiver grávida, Carlisle vai ter que saber uma hora ou outra. E isso não significa que ele vai descobrir que fomos lá. Nós podemos muito bem falar com a doutora Marshall e explicar que é só um exame de rotina e temos muita vergonha pra pedir pro nosso padrinho o fazer.”

“É, Rose tem razão.” Alice diz de repente. “A doutora Marshall pode guardar esse segredo. Ela é uma ótima ginecologista e sempre que me atendeu nunca contou realmente aos meus pais sobre as consultas.” Alice vem do nosso lado e nos dá um desajeitado abraço triplo. “Nós podemos fazer isso.” Ela me olha com confiança.

Eu suspiro sentindo meus olhos salpicarem.

Eu não posso fazer isso.” Rebato irritada. “Nós estamos indo para Stanford. Um bebê não pode ser inserido nos planos! Eu vou estragar ainda mais a vida dele.”

“Nunca mais diga isso!” Rosalie se afasta na defensiva. “Você nunca vai estragar a vida do Edward. Não é porquê ele decidiu fazer faculdade com você, que a vida dele acabou.”

“Eu não quero entrar nessa discução de novo;” Eu digo fazendo uma careta, sentando-me no chão.

“Bom, parece que quer.” Alice me diz. “Pra ele não importa onde vai estudar, desde que seja com você.” Ela me olha e senta do meu lado. “E se você estiver grávida, eu conheço meu irmão gêmeo bem o suficiente pra dizer que ele vai acabar até mesmo feliz com isso. Vocês podem superar essa coisa, Bella. Vai dar tudo certo. Confie em mim.”

E eu apenas a encaro, admirando como eu tenho sorte por ter ela e Rose. Sem elas comigo agora, talvez eu não tivesse forças o suficiente. Elas estão me dando apoio e evitando com que eu entre em um colapso nervoso, evitando que eu me sinta uma merda por Charlie e todo o resto.

Eu concordo que devemos ir ao hospital e Rose começa a bolar um plano. O padrinho Carlisle só sai do hospital depois das nove e nós precisamos encontrar um jeito de ir até lá nesse horário.

Nós estamos a tarde toda trancadas. Edward e Jasper estão curiosos e Emm não para de ligar pra mim e Rose.

Eu estou sentindo meu coração querendo pular pela boca e eu preciso mesmo de algum alívio.

Eu nunca me senti tão ansiosa.

23 de Dezembro de 2004.

“Eu quero que você saiba que nós estamos sempre aqui pra vocês. Não tem problema em falar sobre sexo conosco Bella, nós sabemos que vocês já são quase adultos agora.” Carlisle continua seu discurso, enquanto eu estou ouvindo sentada em sua frente no consultório.

“Não é agradável saber que uma de suas afilhadas ou sua filha está no hospital pedindo pra uma ginecologista um exame de sangue.” Ele diz com decepção.

“Eu sei Carlisle, só que...” Eu começo nervosa, mas eu calo a boca agora que percebo que só me importa mesmo é saber o resultado do exame e se estou muito encrencada ou se ele já contou para Charlie que sua filha estava duvidando uma gravidez.

“Você contou pro Edward?” Eu pergunto mordendo o lábio inferior.

Ele diz que não. Ele também me conforta e diz que não vai me julgar e que sempre me apoiará.

Eu não percebo que estou tremendo até a hora em que Carlisle me abraça forte. Ele diz que eu não preciso chorar, que tudo ficará bem e só então me conta que os resultados foram negativos.

Eu pulo dentro do escritório e imploro o perdão do meu sogro e segundo pai. Ele ri e comemora comigo, mas acaba voltando para a bronca sobre o sexo sem proteção e como não importa que Edward e eu somos monogâmicos e eu tomo pílula, as coisas ainda podem acontecer e nós temos que nos prevenir.

Ele fala mais também sobre como eu devo contar tudo á Charlie e Edward e eu só concordo com o segundo citado. Charlie não precisa saber que eu passei por uma dúvida do tipo e Edward não precisa ser assassinado sem nem mesmo ter me engravidado de verdade.

Eu estou quase indo embora, quando Carlisle me chama novamente.

“Eu não quero te assustar, mas acho que seria prudente se você fizesse uma bateria de exames.” Ele me diz e eu já questiono se não há certeza de que não estou grávida.

“Não tem nada haver com isso. Você não está grávida, Bee.” Ele conforta. “Mas é que eu vi uma alteração estranha no seu exame de sangue e acho melhor nós darmos uma atenção especial pra isso, só pra prevenir.”

“Você acha que eu estou com algum problema?” Eu pergunto nervosa.

Minha saúde é ótima. Eu posso dizer que me sentia forte como um cavalo, mas a simples menção de um possível problema com os meus exames, eu já fico apavorada.

Eu sei que não estou completamente curada do trauma que a morte de minha mãe me causou. Nesse momento não consigo lidar mais com doenças e morte e eu estou com medo da expressão de Carlisle.

“Não deve ser nada.” Ele me olha com amor. “Deve ser apenas uma alteração errônea, mas nós vamos tentar só pra garantir. Você pode fazer esses exames agora?”

Ele está sendo muito urgente sobre isso e eu não estou com a melhor das sensações. Talvez eu esteja com complexo, mas eu sinto medo.

E uma vontade louca de falar com Edward e ser abraçada por ele vem, como se eu precisasse dele aqui.

Eu não gosto nada disso, mas de novo eu penso em como devo estar exagerando.

Eu sou perfeita e a vida é perfeita e eu não estou grávida. Então tudo parece estar correndo em seu ciclo certo.

Não há nada com que se preocupar.

Eu sei disso, eu sinto isso.

Continua...


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram ou não? Comentem!!!!
Amores não há mistérios nessa fic, na verdade eu sei que 99,9% de vocês tem uma leve noção do porquê Bella foi embora (com esse flashback imagino que já tenha chego aos 100%). Mas eu só vou dizer uma coisinha: Isso NÃO É Doce Novembro, Um amor pra recordar e mais um bilhão e meio de filmes do tipo... Essa história é um pouco... diferente. Bem, não vou dizer mais nada porquê já disse até demais.
ROBEIJOS E KRISSES!!!! O capítulo mesmo vem em breve, eu prometo!!!