Law Revenge! escrita por ChaosRobesu


Capítulo 7
Capítulo 7: In the End




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/256040/chapter/7

- O dia parece ensolarado – Pensava Sean, abrindo os olhos lentamente e se erguendo da cama. Olhava para o lado direito, e Natalie estava deitada do seu lado.
- Bom dia – Disse ela, olhando meio sonolenta para ele.
- Mas o que... O... O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO AQUI? – Perguntava ele, todo vermelho.
- É que nesse apartamento não tem outro quarto, e eu não ia dormir no sofÁ. Resolvi dormir aqui contigo. – Respondia ela, se levantando e indo atÉ a cozinha.
- Voce É louca... LOUCA! – Gritava ele, se levantando tambÉm.
- Precisamos nos preparar. VocÊ toma banho primeiro. – Ordenava, olhando para o garoto.
- Ok.

Vinte e cinco minutos depois, o adolescente saía do banho, todo molhado e com toalha. Natalie rapidamente abria a porta, olhando para ele, de baixo para cima.

- O... O que foi? – Perguntou o rebelde, assustado.
- Precisamos ser rapidos. – Respondia, tirando suas roupas rapidamente, e jogando-as no chão.
- Voce É bÊbada... – Dizia ele, virando o rosto e saindo pela porta.

Natalie entrava no banho, ficando de costas. Sean rapidamente virava os olhos para trÁs, observando-a, mas quando percebeu, ela o encarava.

- Não tem nada melhor pra ver?
- T... Tenho sim. – Sussurrava, indo embora.

Em poucos minutos, o garoto tomava seu cafe da manhã com rapidez, engolindo tudo de uma vez, e se vestindo, colocando uma camiseta azul, uma calça jeans preta, um relógio no pulso e um tenis da Nike.

- EstÁ pronto? – A garota estava vestida com uma jeans azul e uma camisa rosa. – É essencial que saíamos agora.
- Não vai tomar seu cafe?
- JÁ tomei antes de acordar. Não se preocupe – Respondia, puxando Sean para a porta. – Vamos!
- Certo! – O rebelde carregava sua mochila nas costas, e ia ate o elevador.

Em alguns instantes, os dois saíram do Hotel, entrando no caminhão. AtrÁs de alguns postes da avenida, os homens mascarados, os mesmos que estavam naquele local desconhecido com Josh, observavam Sean e Natalie escondidos.

- Vamos começar – Dizia um dos mascarados pelo Walk-Talk.

A dupla começou a dirigir o caminhão, sendo que Natalie era a motorista e Sean ficava no segundo banco.

- Estamos indo para o Galpão Atlantis. Bruce esta la.
- ótimo – Sean olhava a avenida pela janela, ate que se deparou com algo estranho olhando para trÁs. – O que são aquelas motos em grupo?
- O que disse? – Perguntava Natalie, observando. Eram seis pessoas mascaradas.

AtrÁs das costas de cada um, estavam marcados números: 001, 002, 003, e etc. atÉ 006, respectivamente. Duas das motos ficavam nas laterais, em movimento, em uma distância de 5 metros para frente em relação ao caminhão. Aqueles eram o 001 e 003. O 002 e 004 estavam nas laterais centrais, na esquerda e direita do caminhão. Os dois restantes, 005 e 006, pilotavam as motos logo atrÁs do caminhão, hÁ 6 metros de distância.

- Eles querem nos matar? – Duvidava Sean.

Os mascarados que estavam nas laterais centrais e os que estavam atrÁs retiravam da parte de trÁs de suas calças um revólver. Apontavam para o caminhão, começando a atirar.

- D... Droga! – O caminhão estava sendo minado pelos criminosos, que prejudicavam Natalie, que conseguia continuar dirigindo o veículo com dificuldade.
Os motoqueiros da frente permaneciam pilotando as motos, sem fazer nada para prejudicar a dupla. O caminhão ralava em uma das estruturas de um poste no lado direito, fazendo Sean bater a cabeça contra o vidro, assim se machucando.

- Ah! – Um pequeno corte estava em sua cabeça, e uma gota de sangue era derramada. – Merda... O que vamos fazer?
- Entre no compartimento do caminhão. La É repleto de armas, pegue-a e atire neles, entrando pelo buraco que ha na parte superior, no teto. Abra-a e atire neles.
- TÁ! – Respondia, entrando na parte de tras do caminhão.

Um dos mascarados da frente olhava para tras, observando as ações do garoto. O criminoso, que estava pilotando na frente do caminhão, retirava seu walk-talk do bolso, comunicando os outros de que Sean havia entrado no compartimento.
Depois do aviso, era uma enorme quantidade de tiros, que atingiam o caminhão e criavam vÁrios buracos no veículo. Vendo que seria atingido, o adolescente abaixava. Era impressionante que Sean não havia levado nenhum ferimento. Para os bandidos, era praticamente certo que ele estava morto. O jovem se deparou com uma grande carga de armas, pegando uma metralhadora e segurando-a com força. Subia na parte de cima com habilidade, abrindo o buraco do teto do caminhão.

- Morram – Bradou ele, mirando na cabeça dos dois criminosos de tras, os 005 & 006, matando-os, assim fazendo suas motos ficarem para trÁs e se cruzarem, causando uma enorme explosão. O mascarado da direita, 004, atirava na arma de Sean, fazendo-a escorregar de suas mãos. Para não morrer, o garoto abaixou, voltando a ficar no compartimento do caminhão, abaixando. Um tiro acertava uma das janelas da parte da frente do veículo.

- Sean! Esta complicado aqui! Me ajuda! – Gritou Natalie, que dirigia o caminhão desesperada.

O rebelde pegou outra metralhadora, colocando-a nas costas. Observou que o 002, o da lateral esquerda, aumentava a velocidade. Provavelmente levantaria seu revolver para atirar na ruiva, mas Sean colocou a metralhadora por cima do pescoço de Natalie e mirou na cabeça do criminoso, matando-o, e ao mesmo tempo destruindo um dos vidros do caminhão. Então o corpo do criminoso saiu da moto, que bateu em um poste da avenida.

Porem, não havia acabado ainda. O 004, que pilotava na lateral direita, mirou sua arma para Sean, que abaixou sua cabeça e a cabeça de Natalie, protegendo-se. O tiro acertou a janela direita do caminhão, quebrando-a. O conflito atingia um nível muito perigoso, Natalie estava no limite, não conseguia mais dirigir.

De repente, um dos pneus do mascarado 004 era atingido. Sua moto parava de funcionar, e seu corpo era fuzilado por uma serie de tiros. Os disparos viriam de tras, de um carro com a sirene da policia. Olhando pelo retrovisor do caminhão, Sean logo identificou quem era. Sim, o próprio! Era seu tio, Will Blake.

- É só eu ficar ausente por uns dias... Que voce ja se mete em encrenca. Fala serio! – Gritava o policial de seu carro, ha cerca de 20 metros atras do sobrinho.

Os criminosos 001 e 003 mudavam seu trajeto, dando uma volta, e pilotando para tras. Indo ate o carro de Will.

- O que eles vão fazer? – Perguntava Natalie.
- Mudaram o alvo... Eles vão matar o tio Will?!

As motos ficavam em linha reta, em direção ao carro da policia. O capitão Blake os encarava, segurando seu revolver.

- Acho que o melhor a se fazer... É isso! – Gritava ele, saindo do carro e deixando-o desgovernado.

O carro da policia e os dois motoqueiros se chocavam. BOOM! Era o barulho feito pela imensa explosão, que jogava fogo para todos os lados. O chão parecia ficar mais preto do que o normal, e Will se defendia com um escudo da policia, mesmo que a explosão não o atingisse, provavelmente.

- Essa... Foi quase... – Disse ele em tom baixo.

Algumas pessoas que passavam com seus carros observavam a tragÉdia, ligando para a policia rapidamente. Sean e Natalie vinham correndo em alta velocidade.

- Tio... Voce... – O garoto abraçava seu tio, surpreso.
- Eu recebi alta hoje pela madrugada. Fui perguntar onde voce estava para o Bruce, e ele teve que me dizer... Pelo jeito, voce se meteu num problema dos grandes... – Disse, levantando-se com a ajuda de seu sobrinho.
- Muito prazer, Sr. William...
- Prazer. Alias, explique-me como conseguiu ter tantas armas, mocinha? – Perguntou o capitão, olhando para a metralhadora no chão, que Sean havia deixado escorregar de suas mãos.
- Er... Isso É... – Ela gaguejava enquanto olhava estranho para o policial.
- Tio Will, por favor... Não faça nada para prejudicar ela! Ela não tem culpa! – Bradava o adolescente.
- Tanto ela como vocÊ tem culpa. Mas vamos sair logo daqui, vamos para outro lugar, ok? O caminhão ainda funciona?
- Provavelmente, sim. EstÁ bastante danificado, mas acho que da... – Respondia a ruiva, em alto e bom tom.
- Ok. Vamos então, eu dirijo. – Dizia Will, entrando no caminhão com os outros dois.

Atras de um dos postes, em um beco no inicio da rua, um outro mascarado observava o trio entrando no caminhão e indo embora. Com um tipo de comunicador no pulso, ele avisava ao seu chefe.

- Sr... Eles mataram todos... Conseguiram escapar.
- Que sortudos... Agora fiquei realmente surpreso. Sean parece ser bom mesmo, e ele teve ajuda de Natalie Moore e William? Nada mal. Volte ate aqui, depois continuaremos com o planejado.

Galpão Atlantis – 14:30h

O caminhão estacionava em frente ao galpão, e os trÊs saiam de dentro do carro, carregando seus equipamentos, mochilas e outras coisas.

- Graças a deus! – Rachel rapidamente abraçava Sean, dando um beijo em sua boca, encostando seus lÁbios rapidamente.
- Voce esta bem? O que esta fazendo nesse lugar? Dormiu aqui?
- Não, eu dormi na casa dos meus pais, e cheguei aqui hÁ alguns minutos. O que aconteceu? EstÁ machucado? Quem fez isso?
- Uns caras... Devem ser cumplices do Josh... Não sei... – Respondia, se sentando em uma das cadeiras, e bebendo um copo d’Água.
- Temos muito a conversar, certo? – Perguntava Bruce, olhando para Will.
- Sim. Primeiro, Sean... Eu o vi segurando uma arma. Como voce chegou a esse ponto? 3 dias fora e É isso que acontece com voce? Espero que tenha uma boa explicação.
- Parece que foi um milagre voce ter se recuperado tão rapidamente – Dizia Bruce, sorrindo.
- Olha aqui, tio... Eu só fiz isso para entender o passado do meu pai. Como eu posso descansar com esses desgraçados vivendo impunes por ai?
- Eu sei que eles cometeram crimes, mas acha que não fizemos nada? Acha que eu não fiz nada para acha-lo?

A resposta de seu tio fez o jovem se levantar, encarando-o.

- O que esta dizendo? Que voce ficou 15 anos procurando alguem que eu achei em um dia?

Um silencio dominava o recinto, e Natalie passava a mão no rosto, enquanto a mesma olhava para Bruce e Rachel.

- Olha, voce não entende! O que teve foi sorte! Ate agora, voce poderia ter morrido, sabia? Mas por obra do destino... Voce estÁ vivo, e isso É bom! Mas voce não pode continuar se arriscando! Pode morrer mesmo dessa vez! Se eu não tivesse aparecido agora hÁ pouco, voce estaria com uma bala na cabeça! – Gritava o policial.
- Mas não estou morto, e vou continuar com isso! Eu sou assim, entenda isso! Voce deveria saber que foi graças ao vovô que eu pude me tornar assim... – Respondia o rebelde, desviando o olhar.
- As coisas mudaram, Sean... O Seu avô não esta mais aqui!

O Adolescente apertava as mãos, abaixando a cabeça. Por alguns segundos, seu tio olhava para ele, estranhando-o.

- E É esse o problema! Ele não estÁ aqui! O meu pai e a minha mãe tambÉm não estão aqui, eles NUNCA estiveram aqui! Esse É o problema, DROGA! – Bradou, com um olhar raivoso e com o rosto vermelho.

O garoto saía de lÁ, sentando-se em um dos cantos do galpão.

- Me desculpe por essa discussão aqui, Bruce... – Desculpava-se o homem.
- Tudo bem, Will. É um momento difícil, eu sei. Que tal dormir aqui hoje?
- Muito obrigado, eu aceito...

E assim horas se passaram. Os cinco: Bruce, William, Sean, Rachel e Natalie. A cobertura do galpão poderia ser retirada, assim permitindo ver o ceu, que estava estrelado. Rachel ficava na mesma cabana que Sean, que não estava muito feliz, pensando em sua discussão com o tio.

- Não quer conversar mesmo? – Perguntava a loira.
- De jeito nenhum... Talvez amanhã, eu consiga esfriar a cabeça. O dia foi longo...
- Tudo bem. – Respondia ela, abraçando-o.

Ha alguns metros, Natalie observava a cena. Seu olhar parecia triste, e ela nem sequer piscara por um período de 2 minutos.

- Voce esta bem? – Perguntava Will, deitado ha 2 metros dela.
- Sim.

Os dois se calavam por alguns segundos, ata que Natalie levantou a voz.
- Quem foi o avô do Sean?
- Bem... Ele era um homem muito sabio... Pai da mãe do Sean, a qual morreu no parto. Enfim... O nome de seu avô era Andrew Brown, ele tinha ideais muito fortes. Quando Sean era criança, era muito descontrolado, não sabia de nada, agia por impulso. Antes de morrer... Digamos que ele tenha aprendido algumas coisas.
- Quer dizer que... Ele É assim por que...
- Acho que a motivação de Sean por buscar incansavelmente as respostas foram despertados pelo avô - Explicou o policial. – É algo muito complexo, uma longa história. Talvez mais pra frente voca entenda.
- Certo... Bem, boa noite.
- Boa noite.

Todos deitavam, quase chegando ao ponto de dormir. Do lado de fora do Galpão, cerca de 10 homens mascarados observavam o que acontecia por um buraco da porta.

- Começando a operação em 20 minutos – Ordenava um deles.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Law Revenge!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.