Law Revenge! escrita por ChaosRobesu


Capítulo 6
Capítulo 6: The Catalyst




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Era um milagre. Felícia havia caído em segurança, acima de um caminhão e conseguiu se salvar, desmaiando.

- Precisamos descer... Venham comigo! – Falou Bruce.

Sean estava na beira do terraço, de cabeça baixa, com a mão na barriga. Rachel se aproximava, abraçando-o.

- Ai meu deus... S...Sean... Você... – A voz da garota tremia, enquanto várias lágrimas caiam.
- Tudo bem... Graças a deus a vó ficou bem... – O adolescente também chorava, abraçando sua amada.
- Vamos com o Bruce... – Dizia ela, puxando-o.
- T... Tá... Mas antes... – Levantava mancando, indo até o corpo de Jack, e colocando a mão em seu bolso, retirando sua carteira.
- Pra que isso? – Perguntou ela.
- Nada. Não se preocupe. – Respondia, colocando a carteira no bolso e se apoiando nela. – Me ajuda a descer as escadas?
- Claro... – Dizia ela, ajudando-o a descer.

Após alguns minutos, os três chegavam lá embaixo, se aproximando do caminhão.

- Sean e Rachel. Conheçam a Natalie...
- Natalie? – Perguntou Sean, erguendo a sobrancelha.

Da porta do caminhão, saía uma garota.

Seus longos cabelos ruivos eram jogados ao vento, com um brilho incrível, assemelhando-se a uma deusa. Ela vestia uma roupa preta colada ao corpo, que destacava as curvas perfeitas de seu corpo. Em seus lábios predominava a cor vermelha, e seu olhar era extremamente penetrante, olhando diretamente nos olhos de Sean, que estava de queixo caído, olhando de volta para ela.

- Que cara de bobo é essa? Até parece que viu um fantasma... – Dizia ela, com uma voz suave.
- Ah... Eu... – O rebelde começava a suar, gaguejando.
- Hei! – Avisava Rachel, com o rosto nervoso, dando uma cotovelada nas costas do garoto.
- Não nos vemos a 2 anos, certo? – Perguntava Bruce, sorrindo.
- Mais ou menos isso. – Afirmou ela, se aproximando, e puxando a avó do garoto de cima do veículo.
- Eu... Não... – Felícia parecia quase inconsciente, e totalmente esgotada.
- Ela ficará bem. Foi só um susto. – Explicou a ruiva, deixando a idosa com Bruce.
- Droga...

A visão de Sean ficava embaçada, e o garoto caía de cara no chão. Em um rápido movimento, Bruce levantava-o, colocando-o nas costas.

- Ele já esta sentindo o efeito do tiro... Droga... Rachel, me ajuda, tô segurando dois aqui... – Dizia Bruce.
- Ok! – Rachel segurava Sean com cuidado.
- Deixe-me cuidar dele. – Respondia Natalie.
- Tem certeza? – Perguntava Rachel, com os olhos lacrimejando.
- Sim, sou formada em medicina. Não se preocupem – Respondia, enquanto observava Bruce colocando Sean no caminhão.
- Tá... Cuide dele mesmo! – Gritava a loira, chorando.

Natalie dirigia o caminhão, levando Sean.

- Será que ele vai ficar bem mesmo?
- Sim. Eu confio na Natalie. – Explicava Bruce.
- O que fazemos agora?
- Saímos daqui – Dizia ele, abrindo a porta de seu carro. – Vamos!
- Certo.

Os dois entravam no carro, saindo do condomínio. Josh os observava de uma das janelas do estacionamento.

- Por que os deixou entrar? – Perguntou Fred.
- Não preciso lhe responder. Jack e Willis provavelmente morreram – respondeu o Chefe.
- Mas o que... – Fred olhava com dúvida para Josh. – Mas que droga! – Gritava ele, correndo em direção a saída do estacionamento.
- Natalie Moore... Não pode ser... – Sussurrou o homem.

Hotel Clarefield – 19:10

Sean abría os olhos lentamente, olhando para o teto. Movia a mão com delicadeza, tocando em sua barriga. Percebia algo diferente, a região estava enfaixada. Fixava o olhar para o local, e agora observava que estava sem camisa.
Aquele era um quarto imenso, com as paredes amarelas, e os móveis pareciam bem velhos. A cozinha era decorada, com uma porta balcão, e na sala se encontrava uma grande TV de 50 polegadas.

- Acordou? – Perguntava uma voz calma. Sean olhou para trás, vendo Natalie.
- Você é a... – Antes que pudesse terminar, a garota colocou seus dedos em cima dos lábios do adolescente, impedindo-o de falar.
- Sim, sou Natalie, a garota que salvou a sua avó. rsrs... – Respondeu ela, dando um sorrisinho e indo até a cozinha.
- Eu... – O garoto notava nas vestimentas de Natalie: um shortinho extremamente curto e rosa, e uma camisa com um decote imenso que deixava sua barriga á mostra. – Que roupa é essa?
- Não gostou da minha roupa? Você é gay? – Perguntava a ela.
- M...Mas claro que não! – Respondia ele, gaguejando.
- Eu sei que não. Você é bastante resistente. Nunca vi um garoto de 17 anos que não desmaiasse após um susto desses – Disse ela, de costas.
- Obrigado... Por salvar minha avó. – Agradeceu ele.
- Tudo bem. Seria uma brutalidade deixa-la morrer.

Mesmo que tentasse, Sean não conseguia parar de olhar para o corpo de Natalie. Nem piscar o rebelde conseguia. Colocou a mão no rosto, fechando os olhos.

- Algum problema? – Perguntou à ruiva.
- Não... Nenhum. – Respondeu, olhando para baixo. – Quantos anos você tem?
- Por que quer saber?
- Curiosidade... – Enquanto respondia, ela se aproximava dele. – Só isso.
- Tenho 19 anos, ok?
- Ah... Saquei. – Disse ele, tentando sair da mesa onde estava deitado.
- Espera aí! – A garota o pegou por trás, apoiando-o em seu ombro. – Você não pode andar ainda.
- Ok... Obrigado. – Respondia ele, notando que a pele da ruiva era macia e lisa.

Ela o deixava sentado na cadeira, enquanto colocava comida no prato dos dois. O olhar de Sean parecia cheio de desconfiança.

- O que é isso? – Perguntou, olhando para a comida.
- Isso é branzino – Respondeu, começando a corta-lo com a faca. O busto de Natalie ficava a poucos centímetros do rosto do jovem, que não sabia para onde desviar o olhar. Ela ria, sentando na cadeira do outro lado da mesa.
- O que foi? – Estranhou ele, com o rosto corado.
- Nada... Você é engraçado. Aliás, prazer – Disse, levantando a mão para Sean.
- Prazer. – O garoto apertou a mão na mesma, e começaram a jantar.
- Está gostando da comida? Demorei bastante pra fazer –Explicou a garota.
- Sim, está boa. Aliás... Quem é você?
- Sou amiga do Bruce. Acho que isso você já sabe... Bem, não sei se posso contar o resto.

Sean começou a observar melhor a aparência do quarto. Até que, olhando para a escrivaninha do lado da TV, viu uma foto. Na imagem estava uma mulher morena, uma garota que parecia Natalie criança e... Josh!

- Mas... Mas que droga é ESSA? – Perguntou ele se levantando e apontando para imagem.
- Calma. Isso eu posso explicar... Sente-se, por favor... – Dizia ela, falando baixo.
- Me sentar? Como eu posso me sentar? Como não posso saber que você não trabalha para aquele miserável? – Gritava, com o rosto vermelho.
- é por que... Ele é meu padrasto! – Respondeu rapidamente, se levantando também.

Um silêncio pairava na sala. A face de Sean parecia ficar mais calma. Ele olhou no fundo dos olhos dela, duvidando.

- O que você disse?
- O Josh... Ele é meu padrasto. Vou te explicar melhor, senta aí.
- Ok – Disse ele, se sentando.
- Há 7 anos, o Josh casou com a minha mãe... Isso depois da morte do meu pai. Ela estava carente... Então ele facilmente conseguiu seduzi-la. Eu venho de uma família rica, muito, mas muito rica. Ele queria roubar a grana da mamãe. Acho que a partir daí já da pra imaginar o que aconteceu, certo?
- Sua mãe foi...
- é, ela foi assassinada por ele. Depois disso, ele me jogou num maldito Orfanato, e agora voltei para me vingar.

Sean ficava totalmente mudo. Naquele momento ele conhecia alguém idêntico a ele, com os mesmos ideais e mesmos objetivos.

- Então quer dizer que você também quer se vingar dele... Natalie parece que temos algo em comum.
- Com certeza temos – Disse, sentando na cadeira. – E é para isso que devemos nos unir, Sean! – Bradou ela, com um olhar firme.
- Isso aí. – O garoto sorria para ela, com a confiança de que a batalha seria vencida.

O Celular de Natalie tocava. Era Bruce.

- Alô? Natalie? – Dizia Bruce.
- Oi, pode falar.
- Você e o Sean estão bem? Nós deixamos a Felícia no Hospital, ela precisa descansar um pouco, está abalada.
- O Sean está se recuperando. Avisarei a ele.
- Tá... Olha, vamos nos encontrar daqui a dois dias no Galpão, pode ser?
- Sim, ótimo. Daqui a dois dias... Preciso desligar agora, até.

O adolescente de cabelos castanhos olhava para Natalie.

- O que foi? – Perguntava ela.
- E então?
- A sua avó está no Hospital. Ela ficará bem. Nos encontraremos com o Bruce em 48 horas, precisamos nos preparar.
- Graças a deus... Mas enfim, nos preparar para o que?
- Acho que o melhor a fazermos agora... é atacarmos Josh, primeiramente. Vamos localiza-lo e mata-lo, é esse o plano.
- Gostei do plano. Prático e simples. – Sorriu o rebelde.
- E bastante perigoso – Completou ela, rindo.

Uma série de preparativos estava sendo pronto. Algo grandioso estaria para começar.

Local Desconhecido – 22:00h

Josh caminhava por um corredor escuro. As paredes eram negras e metálicas, e dois homens mascarados acompanhavam-no. O criminoso abriu o portão, se deparando com um exército inteiro de mascarados, que portavam revolveres e uma espada nas costas. Não era possível ver seus rostos.

No topo da sala, haviam cerca de 20 degraus, e uma cadeira que brilhava fortemente. Um homem de terno branco sentava lá, e não era possível ver seu rosto, que se escondia nas sombras.

- Que raridade você vir falar comigo diretamente. – Disse o homem, em alto e bom tom.
- é por que eu quero falar com você... O garoto que está me perseguindo... Ele é Sean Blake. – Sussurrou Josh.
- Sean... Blake? Não me diga que ele é...
- Sim, é ele mesmo... Eu preciso da sua ajuda.
- Você precisa da minha ajuda... – Após proferir aquelas palavras, o homem nas sombras começou a soltar gargalhadas mais altos que qualquer barulho no mundo. – Você precisa da minha ajuda para o que? Matar esse moleque? Hahaha... Você é hilário, L...
- Não diga meu nome! Seu maldito! – Gritou Josh, com raiva.
- Tá, tá. Eu vou te ajudar. Pegue 20 dos meus homens. Quero ver no que essa “loucura”, vai resultar. – Disse, desaparecendo.

Vinte dos mascarados se aproximavam de Josh, ficando de joelhos. Agora a batalha entre ele e Sean ficasse cada vez mais perigosa, a vantagem havia se invertido...

"Deus abençoe a todos nós
Somos um povo corrompido vivendo sob arma carregada
E não podemos ser combatidos
Não podemos ser superados
Não podemos ser dominados
Não podemos ser vencidos"


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