Law Revenge! escrita por ChaosRobesu
No meio da noite, os homens mascarados preparavam-se para entrar no Galpão. Os dez pareciam altos e fortes, segurando um tipo de espadas nas costas e um revolver de cada lado da cintura.
10 minutos depois, Rachel abria os olhos, levantando-se, com o cabelo bagunçado. Andando lentamente, ela ia até a geladeira, enchendo um copo com água e erguendo-o com delicadeza até a boca. Um barulho era escutado por ela.
- Shh! – Dizia um dos mascarados, avisando ao seu colega, que havia raspado a espada de suas costas no chão, acidentalmente.
A loira se aproximava do portão, que estava trancado. Na parte inferior, era possível ver uma sombra saindo do lado de fora, representando as silhuetas dos mascarados.
- Ai meu d... – Antes que pudesse terminar de demonstrar sua reação, Natalie cobria sua boca, impedindo-a de falar.
- Sch. Precisamos sair daqui! – Avisava ela, sussurrando.
- Você também acordou? – Perguntava a loira, olhando para ela.
- é, eu ouvi quando você se levantou e ouvi o barulho no portão também... Devem ser outros assassinos. Vamos acordar os outros! – Sugeriu ela.
As duas puxaram Sean, Bruce e Will, fazendo-os acordarem rapidamente.
- Hm? – O adolescente de cabelos castanhos abria os olhos, e quando ia falar alguma coisa, Rachel cobriu sua boca, apontando para o portão do Galpão. Era visível o formato das sombras que saíam de fora, e logo Sean entendeu.
Will e Bruce levantavam-se com a ajuda de Natalie, e logo iam até um grande painel do Galpão, onde estava uma grande quantidade de armas.
- Peguem – Disse Bruce, retirando fuzis e rifles do painel, entregando á ruiva e para Sean, que enquanto não olhavam, retirou três granadas dali.
Quando Bruce ia entregar uma arma a Will, ela escorregou de suas mãos. Aquilo despertou a atenção dos homens mascarados, que usaram suas espadas para cortar a tranca da porta e entraram com força, levantando suas armas.
- Agora vocês não têm como escap... – Enquanto um deles já anunciava vitória, era fuzilado pelo rifle de Bruce.
Todos os quatro saiam pela porta de trás do Galpão Atlantis, onde estavam estacionados o carro de Bruce e o caminhão – o quase destruído – de Natalie.
- Vem rápido! – A ruiva puxava com toda a força de seu braço Rachel para dentro do caminhão, com um fuzil preso nas costas.
- M... Mas...! – A loira simplesmente entrava, jogando-se no banco.
Bruce trancava o portão de trás, fazendo os mascarados não conseguirem alcançar os cinco.
- Droga, vamos dar a volta pelo perímetro! – Ordenava um dos criminosos, correndo em direção a entrada para pegá-los.
- Will, Sean, venham com o meu carro! – Gritava o careca, deixando a porta aberta.
- Foi mal, Bruce! Eu vou fugir a pé! – Respondeu o adolescente
- E você Will?
- Desculpe... Vou ter que seguir ele, pelo jeito... é muito cabeça dura.
- Aposto que herdou isso do tio – Bradou ele, ligando o carro e fugindo.
Todos os criminosos mascarados se organizaram com alguns veículos na rua, provavelmente pertenciam a eles. Três motos vermelhas eram ocupadas, e o restante entrava em dois carros.
- Vocês de motos vão pela rua á esquerda, e cada carro vai pela direita e pelo centro. Vão! – Quem ordenava era um mascarado com um número “1” nas costas, em letra vermelha.
Naquele momento começava uma imensa perseguição. O caminhão de Natalie dirigia em velocidade máxima, fazendo Rachel balançar com insegurança.
- Vai mais devagar! – Avisou ela, tentando se segurar.
- Se eu for devagar nós morremos!
- E se formos nessa velocidade também vamos morrer!
As motos vinham em alta velocidade, atirando no retrovisor da parte direita do caminhão.
- Meu deus! – O vidro quebrado passava perto de atingir o rosto de Rachel.
- Não se preocupe! Vamos conseguir escapar dessa! – Disse a ruiva, com uma face séria.
Em um beco um pouco distante dali, Sean corria com extrema velocidade, até que parou e olhou entre os dois lados da rua. Will logo o alcançou a o colocou no chão, onde sentaram-se, assim se escondendo.
- Você endoidou? Por que não entrou no carro? – Perguntou o policial.
- Não ia dar tempo, até voltarmos eles já teriam nos matado! – Disse o jovem.
- Tá bom... Vamos sair daqui e tentar nos juntar aos outros... – Sugeriu o tio.
Lentamente, se levantaram, andando quase agachados, checando se não havia ninguém por perto.
- Pelo jeito não tem ninguém... Vamos! – Will puxou Sean, que começaram a andar na calçada da rua.
- Droga... Afinal onde eles estão?
- Ali – O capitão apontou para um dos carros dos mascarados, que vinha em alta velocidade no inicio da rua. – Corra!
Os dois voltaram em alta velocidade para o beco onde estavam, se escondendo atrás de uma caçamba de lixo.
O carro passava, procurando onde eles estavam.
- Mas eles estavam aqui há pouco tempo atrás! – Questionou um dos criminosos.
- E se eles estiverem escondidos ai?
- Droga... Tio, pega essa granada, e joga ela em mim! – Ordenou o adolescente, sussurrando.
- Você enlouqueceu? – Perguntou ele, vermelho.
- Talvez... Eu tenho um plano, arremessa que eu dou um chute! – Respondeu, correndo em direção contrária aos mascarados.
- Olha o desgraçado correndo ali... Dê-me o Lança-Misseis! – Mandava um dos mascarados, que ficava em pé na parte de cima do carro, há 1 metro de pegar a arma.
Era um momento decisivo. William acreditava em seu sobrinho, usando toda a força de seu braço para lançar a granada em direção ao jovem.
Em pleno ar, Sean pegava impulso e virava sua perna em um ângulo perfeito, se chocando com a granada, que foi arremessado quase que exatamente no mesmo momento que um míssil foi lançado, o qual devido à pressa foi jogado muito rápido, mirando no prédio no outro lado do beco, atingindo-o com uma grande força. A granada se chocou com o carro, causando uma gigantesca explosão. Will de protegeu com a caçamba que usava para se esconder, assim evitava a explosão.
- S... SEAN! – O capitão gritava o nome do adolescente, que estava caído no chão.
- Tio... Esse lance que eu dei foi cagado demais... Ha ha...
- é... Você é o cara mais sortudo que já conheci mesmo...
O policial levantou o sobrinho, que conseguia andar normalmente.
- Eu preciso ir... Tenho outro plano...
- E qual outro plano é esse?
- Vou tentar voltar ao Galpão... Se tiver alguém lá eu resolvo, não se preocupe.
- Mas eu não posso deixar que você vá sozinho e que...
- Que eu me machuque? Acha mesmo que posso morrer ainda? Eu chutei uma granada de “bicicleta” e desviei de um míssil, eu não acho que isso vai me matar...
- Certo... – Respondeu William, abraçando Sean.
- Até mais. – O adolescente andou, retirando seu rifle do chão, e caminhando lentamente.
Quarteirão há 2km – 01:00h
- Eles estão vindo logo atrás! – Avisou Natalie, aumentando a velocidade do veículo.
As três motos dos criminosos vieram em uma velocidade imensa, e bem maior que a do caminhão. Pouparam suas armas, retirando das costas espadas extremamente afiadas, que pareciam ser de prata pura.
- Agora vocês não escapam! – Erguendo seus braços, eles começaram a apontar a espada no pneu, com a tentativa de corta-lo.
- Eles vão furar o pneu?! – Perguntou Rachel, olhando pelo retrovisor esquerdo.
- Droga, tem que ter um jeito! – Enquanto a ruiva terminava de falar, o caminhão parava completamente, os pneus eram furados.
Quase que no mesmo segundo, os motoqueiros sacaram seus revolveres. Quando passaram do lado da porta e estavam preparados para atirar, levaram um tiro na cabeça.
- Ai meu deus... O que aconteceu?
- O Bruce... é ele! – Indagou Natalie.
O careca, que havia atirado na cabeça dos mascarados, veio em alta velocidade em direção ao caminhão. Atrás dele, vinha um carro onde estava o resto dos criminosos, que começaram a atirar no veículo de Bruce.
- Desgraçados! Experimentem isso! – Apertando um simples botão, a parte de trás do carro liberou dois canhões do porta-malas, os quais miravam em direção dos bandidos.
- Não pode ser... – Reclamou um dos mascarados.
O canhão começou a atirar uma grande quantidade de balas em alta velocidade, fuzilando o carro por completo. Pouco a pouco, todos os criminosos iam morrendo baleados. Depois de um pouco resistir, o carro explodiu, espalhando fumaça para todo o lado. O veículo do careca parou.
- Meu deus, Bruce... De onde você tirou isso? – Perguntou Will, saindo de um beco e indo em frente ao carro.
- Sabe como é... Em alguns anos eu pude aumentar minha tecnologia – Respondeu ele, sorrindo.
- Vocês estão bem? – Rachel andava lentamente, ajudando Natalie a andar, a qual colocava seu braço sobre o ombro da loira.
- Sim... E vocês?
- Acho que deu pra resistir – Disse a ruiva, com sarcasmo. – Onde está o Sean?
- Ele disse que ia até o Galpão checar se estava tudo bem... Não sei, precisamos sair daqui. – Disse o capitão.
- ótima ideia... – As duas garotas entraram no carro de Bruce, e deixaram o caminhão danificado ali na rua mesmo.
Rua perto do Galpão – 01:30h
Sean caminhava, cambaleando um pouco, com o rosto sangrando. Olhou para os lados, e aparentemente não havia ninguém. Após piscar, percebeu uma sombra de um corpo que vinha de trás.
- O que? – Antes que pudesse virar, o rifle que ele possuía era puxado pelo homem.
Era outro mascarado, usando sua espada para retirar a arma do jovem.
- Boa noite. Você é Sean Blake? – Perguntou o mascarado.
- Maldição... Ainda restou um? – Disse o adolescente, em posição de luta.
- Acho justo lutarmos sem armas... Eu não uso meus revolveres e nem minha espada, e você não usa seu rifle – Sugeriu o homem, colocando as armas no chão.
- Por que não me mata logo?
- Farei com que sinta mais dor do que a morte – Respondeu, dando um chute em uma das pernas de Sean.
O garoto de cabelos castanhos deu um passo para trás. Enquanto um soco vinha em sua direção, ele tentava segura-lo com os dois braços, mas o criminoso lhe dava um chute na barriga, na mesma região onde ele havia levado um tiro de Jack.
- ARGH! – Ele ficava de joelhos, enquanto cuspia sangue, e logo depois levava outro chute no rosto. – Desgraçado...
- Resista. é só isso que você tem?
- Não... –
O jovem levantou, em várias tentativas de socar o sujeito, mas todas falhas com esquivas praticamente perfeitas. O adversário aplicava uma rasteira em Sean, que caía novamente. O mascarado tentava um chute, mas era impedido por um bloqueio com os braços de Sean.
- Aprendeu rápido, afinal... – Enquanto ele falava, dava uma sequência de chutes na cabeça do garoto, que se deixava cair no chão.
- M... Mer... Da... – Nem falar ele parecia conseguir, mas continuava com um olhar ameaçador contra o adversário.
- Acho que estou perdendo o meu tempo... Eu poderia lhe matar agora, mas será que devo fazer isso? – Perguntava ele, virando o corpo para Sean e andando em direção contrária da rua.
Surpreendentemente, o adolescente tentava levantar, ainda cuspindo sangue.
- Espere... Não terminou ainda... – Usando seu braço para se apoiar no chão, ele fixava seu olhar no mascarado.
- O que? – Ele virava, olhando para o jovem, que ainda resistia. – Por que ainda levanta? Você não tem a menor chance...
Sean levantava lentamente, de cabeça baixa, e então, respondeu ao homem.
- Caímos para aprender a levantar... Se você tiver confiança em si mesmo... Nada no mundo... é suficientemente forte para derruba-lo. – Afirmou o adolescente, encarando o mascarado. – Minha avó que me disse isso...
- Bem, faça-me acreditar em suas palavras!
A batalha não havia terminado ainda. Em uma rápida sequência de socos, o criminoso minava o corpo do jovem, que tentava se defender o máximo possível. Rapidamente, Sean abaixava, chutando a barriga do mascarado, que ia para trás. Ainda sem desistir, ele começava a tentar soca-lo no rosto, mas apesar de uma esquiva excelente, o criminoso era acertado, se distanciando.
- Você tem um espirito forte... Mas não o suficiente.
Quase inconsciente, Sean ficava tonto, balançando seu corpo e tentando ficar equilibrado. Mas com um chute no rosto pelo ser oponente, o garoto desmaiava.
- Aqui acaba nosso confronto... E se inicia um novo conflito. – Falando meio roco, o criminoso colocava o jovem nas costas, carregando-o.
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