Law Revenge! escrita por ChaosRobesu


Capítulo 4
Capítulo 4: What I've Done? - Part 1




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/256040/chapter/4

A quadrilha estava caminhando na rua, sendo observada por Sean, que estava dentro do carro. Rapidamente um dos membros do grupo – Willis – tirou um tipo de controle do bolso. Apertou o botão central, e o portão do estacionamento se abriu. Eles desceram até lá, chegando no recinto, onde estavam dezenas de carros estacionamentos. Depois de um pouco andar, se depararam com o desastre.

- Mas que merda é esta?! – Perguntou Fred, um homem alto, meio loiro, possuía barba, cabelo curto e 180cm de altura.
- Alguém conseguiu informações sobre nós – Concluiu Josh, que estava mascarado, e vestia um terno preto.
- Mas olha o meu carro! Desgraçados, quebraram o vidro! Ele estava novinho em folha, cara! – O ruivo que baleou o tio de Sean estava apontando para o carro, desesperado.
- Isso, chora, maldito... – Disse Sean, que estava dentro do carro ouvindo tudo pelos escutas.
- Para de resmungar, Maxwell... O seu carro não teve os pneus atingidos! – Disse Lucius, outro capanga, que tinha mais rosto de galã do que de bandido.
- Podemos estar sendo vigiados neste momento. Precisamos de um plano – Respondeu o último membro Jack, que se aproximava do carro de Maxwell.
“Vocês precisam mesmo de um plano, canalhas!” – pensava Sean, ativando as câmeras que mandavam a transmissão pro GPS do carro.
- Não to nem aí! – Maxwell entrava no carro, ligando o mesmo. – Vou sair daqui que eu ganho mais!
- De jeito nenhum que você vai fazer isso! – Ordenou Josh, ficando na frente do carro.
- Foi mal aí chefe, to saindo fora! – Ele dava ré no carro e apertava o botão para abrir o portão do estacionamento, indo embora pelo lado direito da rua.
- Vamos resolver isso de uma vez por todas! – Sean deu marcha no carro, seguindo o Chevrolet de Max.

De dentro do estacionamento, Josh observava aquele carro seguindo o de seu capanga.

- Essa rua é abandonada... é muita coincidência um carro sair no mesmo momento em que ele saiu – Desconfiou o chefe.
- Está dizendo que era alguém naquele carro que fez isso? – Perguntou Willis, erguendo a sobrancelha.
- é exatamente o que quero afirmar – Confirmou ele.
- O que faremos? – Perguntou Fred.
- Hm...

Avenida – 5º Quarteirão – 18:25 

Maxwell vinha dirigindo no começo da rua, no carro que estava com o vidro quebrado. De repente, no fim da rua Sean veio em alta velocidade. Retirou seu revólver do bolso, apontando-o para o carro de Max com o braço fora da janela.

- MORRA! – Gritou o garoto, atirando no pneu esquerdo do carro do criminoso, que desequilibrou o veículo e o bateu a parte de trás em um poste.

O carro de Sean aparentemente ia se chocar com o do bandido, mas ele conseguiu frear a tempo. Uma imensa fumaça cobriu o local do acidente. Sean saiu, armado com o revólver, indo até o carro de Maxwell, com extrema cautela. Depois de se aproximar um pouco, viu que ele estava quase desmaiado e com um corte na cabeça, e segurando uma arma também.

- Larga a arma, se não eu atiro! – Alertou o adolescente, que observava que o bandido estava realmente tonto. – Ah, vem cá, canalha! – O rebelde o puxou com força para fora do carro, jogando-o contra um poste, e lhe dando um murro na barriga. – Você está vivo ainda?

- Você é... O garoto! O garoto daquele dia... – Disse Max, que estava praticamente jogado no chão, com a boca sangrando.
- é, sou sim! Você atirou no meu tio, seu bandidinho de quinta! E ainda esperou que fosse continuar vivendo como se nada tivesse acontecido? Hein?
- ... – O homem permanecia calado, olhando para o jovem.
- ME RESPONDA, LIXO! – Gritou ele, dando um chute no rosto do criminoso.
- Ora, seu... Eu vou te matar! – O ruivo levantou lentamente o seu revólver, com o objetivo de acertar o adolescente, que sem nem pensar, apontou o gatilho, baleando o braço de Maxwell, fazendo-o largar a arma. – AAAH... SEU FILHO DA...
- Você achou mesmo que ia conseguir alguma coisa levantando o braço pra mim nessa lerdeza? Pelo amor de deus, você é burro? – Disse ele, puxando-o pela manga e colocando contra a parede.
- M...Me deixa em paz... Não me mata...
- Não te matar? Você não merece viver! Você é um idiota! – Respondeu, jogando a arma do criminoso para trás com o pé. – Mas quer saber de uma coisa? Você com certeza merece sofrer... Queimar na cadeia! Não é uma boa ideia? Hein?
- Não... Me mata, tudo menos ir pra cadeia... Não... P...POR FAVOR! – O fora-da-lei começou a chorar, parecia realmente aterrorizado.
- é exatamente assim que eu gosto... Fique com medo... Compartilhe o ódio que eu sinto por você, uma escória da humanidade, seu verme... – Sean apontou a arma para a perna de Max, atirando nela.
- AAAAAAH! – Gritou ele, sentindo dor. Enquanto ele gemia descomunalmente, o rebelde colocou a mão em seu bolso, tirando sua carteira, e virando-se de costas, pegando do chão o revólver de Maxwell.
- Até nunca mais, otário. – Sean entrou em seu carro, que não parecia ter dano algum. – Alô, policia? Tem um cara baleado no 5ª Quarteirão do Bairro Yanford, podem vir pra cá?

O garoto realmente não tinha medo, alertando a policia de algo que ele mesmo cometeu. Entrou em seu veículo, e o ligou, dirigindo até o fim do quarteirão. Então se deparou com a gangue, que apareceu de repente. Porém, só haviam 3 pessoas: Josh, Willis e Fred.

Sean então percebeu que entre os três, havia um rosto que não havia visto antes. Aquele era Josh – sem a máscara – cabelos castanhos, arrepiados, e uma barba, olhos esmeralda – e o olhar do garoto e do criminoso se cruzaram. O inicio de uma rivalidade, e de fato uma verdadeira guerra que estaria para começar. O jovem continuou dirigindo, entrando no 19º Quarteirão.

- Lucius, Jack... O delinquente está indo pelo 19ª Quarteirão, peguem um atalho no 15º, essa região está abandonada, vocês vão acha-lo rapidamente. – Ordenou Josh, pelo walk-talk.
- Droga, ele está baleado... Quem fez isso afinal? – Perguntou Willis.
- Não importa. Vamos sair daqui. – Sugeriu o Fred.
- é exatamente isso que vamos fazer – Concordou Josh, entrando no carro danificado de Maxwell.
- E o Max?
- Deixe-o aí, eu estava querendo me livrar dele a tempos. – Disse Josh.
- Certo... – Concordaram os dois capangas, entrando no carro com o chefe e dirigindo até o fim do quarteirão.

Em 10 minutos a polícia apareceu em uma viatura, era um imenso número de carros, os policiais saiam rapidamente e carregaram o corpo de Max.

- Oh céus, quem fez isso? – Perguntou um recruta.
- Não sei... Espera aí... Esse cara não é aquele, acusado de 17 furtos nas últimas semanas?
- é... é ele sim, meu deus...
- Não, por favor, não quero ir pra cadeia... – Respondeu o ruivo.
- Nem precisa se preocupar, antes você vai para o hospital, aí sim vai pra cadeia depois... – Disse o policial, puxando-o e colocando o bandido dentro do carro.
- NãO! EU NãO QUERO, EU NãO POSSO! – Era um verdadeiro surto do criminoso, que foi levado até a delegacia.

Na Avenida Central...
Sean dirigia meio abalado, o que ele fez era algo extremamente novo – ameaçador, mais novo – havia acabado de completar a 1ª fase de sua tão aguardada vingança por Josh, matando um de seus capangas.
De repente, seu celular tocava. Era Bruce.

- Alô? Bruce? O que foi?
- Sean, você enlouqueceu? O que você fez? Estou ouvindo a frequência da polícia, o Maxwell foi encontrado baleado no 5º Quarteirão, foi você não é? – Disse ele pelo celular.
- Tá, fui eu, e daí? Ele é um verme, merece sofrer muito na vida.
- E o Josh? O que você fez?
- Eu só pude pegar o Max, depois eu destruo os outros.
- Tá, se cuide! –
Quando o rebelde desligou o celular, dois carros apareceram no fim da rua, cada um de um lado do seu carro. Quando Sean olhou pelo vidro, percebeu que eram Jack e Lucius, os capangas de Josh.

- Mas que droga. – Ele aumentou a velocidade, enquanto que os vilões o perseguiam no mesmo nível: 50km por hora.
- Lucius! Mais rápido! – Jack aumentou a velocidade para 60km por hora, alcançando Sean facilmente. Do lado esquerdo, Lucius vinha, segurando uma arma. Os dois pressionaram o carro do adolescente dos dois lados.
- Vamos matar esse moleque! – O criminoso do lado esquerdo e o do direito sacaram seus revolveres, apontando para Sean, que abaixou, assim, o tiro de Jack atingiu a cabeça Lucius, que estava do outro lado, e o de Lucius pegou no pescoço de Jack.

O carro do criminoso baleado na cabeça bateu em um poste, ele provavelmente havia morrido. Já o veículo de Jack diminuiu consideravelmente a velocidade, mas continuou a perseguir Sean.

- Mas que saco... Esse moleque me paga! – Agora o carro estava a 30km por hora.


Casa de Sean – 20:45

O jovem chegava em frente a sua casa, com o carro meio amassado atrás, e saía do veículo, ainda com sua toca cinza, e com um machucado na sobrancelha. Deixou o carro estacionado na rua, e começou a cambalear, entrando em casa lentamente.

- Oi vó... – Disse ele, colocando um capuz para cobrir o rosto.
- Sean, você tá legal? – Perguntou a avó, preocupada.
- Eu tô bem... Tô ótimo... – Respondeu, virando-se de costas para a avó e colocando as mãos na mesa.
- Sean... Vira esse rosto pra mim, agora! –
- Não...
- Tira esse capuz e olha pra mim! – Ordenou a avó.

Sean então retirou seu capuz e a touca, revelando seu rosto machucado.

- Ai meu deus... O que você fez, moleque?
- Vai dormir vó... Vai dormir, por favor – O jovem começou a chorar, passando a mão no rosto.
- Eu não posso dormir com você desse jeito, estúpido! – A velha começou a chorar, colocando a mão nos ferimentos do jovem.
- Vó, eu preciso descansar... - Disse o jovem, subindo as escadas lentamente.
- Espere... Sean sabe por que caímos?
- Não, por que? –
- Caímos para aprender a levantar... – Respondeu a avó, limpando as lágrimas.
- Certo... Boa noite... – Disse, subindo com mais velocidade.

Sean se jogou na cama, olhando para as nuvens pela janela. Ele rapidamente dormiu, pensando em tudo que havia feito naquele dia, e que possivelmente tivesse feito o certo.

Do lado de fora da rua, Jack saía das sombras.

- Chefe, eu achei ele! – Avisava o criminoso, usando o Walk-Talk.

Hospital de Clarefield – Na manhã seguinte - 10:15

O capitão, Will, estava de cama, descansando. Sean entrou em seu quarto, e se deparou com a presença de Bruce lá.

- B... Bruce? –
- Sim, olá Sean.
- Vocês se conhecem? – Perguntou o Will.
- Ah sim. Antes de ontem nós nos encontramos quando ele estava saindo do hospital... Certo, Sean? -
- Ah... – O garoto ficava com cara de bobo. – Ah... Claro, nós nos... Nós nos encontramos antes de ontem.
- Hm, entendo... Então, Sean, como estão indo as coisas lá em casa? – Perguntou o capitão.
- Estão bem. A vó está ótima – disse ele.
- ótimo... Logo estarei melhor, pode acreditar – Prometeu, sorrindo.
- Então, acho que vou esperar lá fora... Até mais, Will. Desejo melhoras.
- Até. Sean, eu queria te entregar um presente.
- Um presente? Não preciso disso...
- Aceite. – O doente pegou uma bolsa em cima da mesa de seu lado esquerdo, retirando um pequeno bloco de dinheiro. – Aqui tem 2000 dólares, pegue-o.
- Não, tio... Eu não posso fazer isso...
- Aceite, droga! Não diga não pra mim...
- Ah... – O garoto olhou bem para seu tio, e pegou o dinheiro. – Muito obrigado, mas... Não precisava, sério.
- Fique com isso. Bem, me deixe descansar um pouco agora, até a semana que vem eu recebo alta.
- Ok, até mais. Boa sorte. – O garoto saiu da sala, encontrando com Bruce no corredor. – Valeu por mentir pra ele.
- De nada... Então, vai me explicar o que aconteceu ontem?

Os dois saíam do prédio, caminhando na rua.

- Eu dei um tiro no pneu do carro dele, em movimento, e depois atirei na mão e na perna dele. E dei uns socos também.
- Você é maluco... Está fazendo tudo isso por vingança?
- Sim, claro. Eu preciso deter aquele desgraçado do Josh.
- Certo, mas tenha cuidado.

O celular do rebelde tocava, era Rachel.
- SEAN, VEM PRA Cá, ACONTECEU UMA TRAGéDIA! – Gritou a garota pelo celular.
- Tá tá, eu tô indo! – Avisou Sean.
- O que foi? – Perguntou o homem.
- Ela disse que é algo urgente, vamos! –

Os dois foram correndo para a casa, e já no inicio da rua se depararam com uma imensa quantidade de bombeiros e policiais. Ele se aproximou, e se deparou com uma cena aterrorizante.

A casa de Sean estava em chamas! Fogo por todos os lados, era uma fumaça tremenda.

- NãOOOOO! – Gritou o garoto.

“O que eu fiz
Eu vou me encarar
Para eliminar o que eu me tornei
Me apagar
E esquecer o que eu fiz”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Law Revenge!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.