Law Revenge! escrita por ChaosRobesu


Capítulo 3
Capítulo 3: My December




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Depois de muito ler do diário de seu pai, Sean não conseguiu dormir direito naquele noite. De Manhã, acordou, se arrumando, colocando uma blusa preta com vermelha, calça jeans azul e tênis cinza com preto. Pegou sua mochila, olhando-a com desconfiança, e desceu.

- Bom dia – Disse ele.
- Bom dia, Sean! Está melhor hoje? – Perguntou ela, sorrindo.
- Sim, claro! – Respondia, pegando uma torrada na mesa.
- Você não vai tomar café comigo? – Perguntou.
- Bem, eu estou com uma semana de suspensão. Sendo assim, tenho uma semana livre. Eu vou tentar sair. – Disse, pegando dois refrigerantes na geladeira e colocando-os na mochila.
- E quando vai voltar? – Perguntou ela.
- Provavelmente só de noite. Vou sair com uma garota.
- Ah... Então não vou perguntar mais nada, divirta-se!

O jovem saiu pela porta, sorrindo para a avó. Quando estava saindo do jardim, olhou para a garagem. Então lhe veio a mente que era lá que seu tio guardava alguns equipamentos que eram entregues exclusivamente ao capitão. Entrou na garagem, e logo abriu a parte de trás do carro, e se deparou com um compartimento repleto de itens, entre eles estavam algumas escutas, câmeras, dois revolveres, um facão e um kit com 30 balas. Os pegou e colocou na mochila 2 escutas, 1 câmera e os revolveres com as balas.

- Isso daqui vai me ser muito útil – Pensou, enquanto fechava a garagem.
- Fazendo o que? – Ao se virar, Sean se deparou com Rachel bem na sua frente.
- Como você...?
- Como eu achei você? Quando nós estávamos conversando no colégio ontem você deve ter deixado escapar.
- Sinto muito por não ter respondido suas ligações... – Respondeu, olhando para baixo.
- Quem deve se desculpar sou eu! Eu soube do seu tio... Eu sinto muito... – Rachel o abraçou fortemente, com um rosto triste.
- Obrigado – Disse, afastando ela e olhando para os lados.
- O que vai fazer hoje?
- Assunto particular. – Respondeu, retirando o diário de seu pai da mochila e vendo a página com um endereço.
- Me diz, por favor... – Disse ela, colocando a mão sobre seus ombros.
- Olha, eu descobri que... o meu pai... Foi assassinado...
- M...Meu deus... – Ela colocou a mão na boca, e mal podia acreditar.
- Eu não tenho tempo pra isso. Tenho coisas a fazer. – Sean começou a caminhar. – Vou ir para o endereço que está nessa página.
- Eu posso ir com você? – Perguntou ela, andando também.
- Faça o que quiser. – Percebendo que ela estava olhando para ele o tempo todo, o garoto desviou o olhar.

Os dois então partiram para esse lugar, perguntando a localização para algumas pessoas na rua, e depois de 3 horas, finalmente acharam a rua.

- Ufa, finalmente. Já são 12:20. Agora resta saber a onde é. – Disse Sean.
- O que está escrito no papel?
- R. Sidney Karl, Atlantis. Eu não entendi o que é Atlantis... –
- Talvez seja aquilo ali! – Rachel apontou para o outro lado da rua, onde se encontrava um galpão com uma placa em cima escrito ‘Atlantis’.

- Até que foi útil te trazer pra cá. – Disse ele, sorrindo. – Vamos lá.

Os dois entraram no recinto, observando que o local parecia velho e abandonado.

- Tem alguém ai? – Perguntou Rachel.
- O que fazem aqui? – Um homem careca, 175cm de altura apareceu de repente, vestindo uma camisa preta.
- A gente tá querendo umas informações. – Respondeu Sean.
- E quem é você?
- Você não precisa saber quem eu sou. – O jovem tirou a mochila das costas, encarando o sujeito.
- Saiam daqui. – Ordenou.

O adolescente foi para cima do careca, tentando chuta-lo, porém foi para trás com um soco no pescoço. Rachel tentou fazer algo, mas o homem simplesmente lhe deu um pontapé na barriga que a fez cair.

- Maldito! – Sean se levantou, tentando socar o oponente, mas ele segurou seu braço e o puxou mais perto, dando uma cotovelada contra o garoto.
- Você luta mal. – Disse o homem, encarando o moleque.

Sean se aproximou, e fingindo que ia dar um soco, abaixou e deu uma rasteira no adversário, fazendo-o cair, e imobilizou sua cabeça, aplicando um mata-leão. A expressão do homem mudou totalmente, ele parecia desesperado, e logo desmaiou. Sean o largou, deixando-o no chão. Suspirando, sentou no chão de costas para descansar. Quando menos percebeu, o homem estava de pé, dando um chute em suas costas. O rebelde foi puxando pela manga na blusa e jogado no chão, caindo de dor.

- Quando for lutar com alguém, tenha certeza de que o oponente está inconsciente. Eu fingi que tinha sido derrotado para você me largar e depois eu contra-ataca-lo. Esperto, não? – O homem pegou a mochila do garoto e achou um revolver lá. – O que diabos você é? Um delinquente?
- Meu nome é... Sean... Sean Blake... – Respondeu, levantando com um pouco de sangue saindo da boca.
- Você disse... Blake? – O careca achou a identidade do jovem, confirmando a informação. – Sobrinho de William Blake?
- Sim... Como você sabe?
- Seu tio é meu amigo. Ele salvou a minha vida. – Respondeu, ajudando Sean a levantar. – Meu nome é Bruce Ryle. Muito prazer.
- Prazer... Meu nome é... Droga, a Rachel! – O garoto olhou pro lado e se deparou com a garota no chão. – Você está bem?
- Sim... Não foi nada. – Ela se levantou lentamente.
- Ah... Foi mal pelo chute. – Disse Bruce.
- Tudo bem. – Respondeu ela, sorrindo.

Os dois sentaram em uma mesa do galpão, onde Bruce os ofereceu um suco e alguns biscoitos.

- Então, o que você quer Sean? – Perguntou o homem.
- Quero encontrar o assassino do meu pai.
- O assassino do seu pai... – Bruce sentou em uma cadeira, olhando para o garoto. – Então o Will lhe contou?
- Sim. O que você sabe? Ele está vivo?
- Bem... Na verdade... – O careca olhou para baixo com desconfiança. – Sim, ele está vivo sim.
- Droga... – Sean colocou a mão no rosto.
- O nome dele é Josh. E eu sei onde ele está também. – Revelou Bruce, sorrindo.
- O...O que?
- Ele sempre está no Estacionamento do Prédio Yanford ás 18:00h. é o esconderijo atual dele. – O homem mostrou a foto do estacionamento e a rua.
- Bruce... Isso é... Muito útil! – Disse Rachel.
- Eu não sei como agradecer... Valeu mesmo... Eu... – Ele mal podia acreditar que conseguiria achar as informações tão rápido.
- Mas tem um porém. Ele fica acompanhado de cinco capangas armados. São três carros que eles usam e deixam lá, normalmente eles usam vários veículos pra confundir a policia, ou algo do tipo. Em um carro vai o Josh e dois capangas, no segundo carro vai outros dois capangas, e no terceiro vai um sozinho.
- Tem fotos deles? – Perguntou Sean.
- Claro, aqui estão. – Bruce retirou uma pasta com a foto de todos, entre elas o assassino do pai de Sean. Mas algo o aterrorizou. Era a foto do último bandido.
- Esse é... Mas que merda... – O jovem colocou a mão na cabeça, algo havia o surpreendido.
- O que? O que foi? – Perguntou Rachel.
- Esse é o cara que atirou no meu tio... é ele! – Concluiu.
- Atiraram no seu tio?! Quando? – Perguntou Bruce.
- Ontem. Ele está no hospital... Mas enfim.... Não se preocupe.
- Desejo melhoras a ele. Mas mudando de assunto... O que você vai fazer?
- Olha, você tem o número da placa dos carros deles, que estão no estacionamento?
- Ah, sim. Aqui está. – Ele retirou uma pasta da gaveta com as fotos do carro de cada um.
- Olha Bruce... Eu só tenho a lhe agradecer. Se eu puder recompensa-lo...
- Não precisa. O meu tio me salvou uma vez. Acho que ajudando você, estamos quites.
- Valeu. – Sean pegou sua mochila e a colocou nas costas.
- Tchau! – Rachel acenou para Bruce, indo com Sean.

Os dois saíram do galpão, mas parecia que Sean estava com pressa.

- Onde você vai? – Perguntou a garota.
- Não é óbvio? Vou matar todos eles!
- Você tá LOUCO? Você não é um assassino, idiota!
- Eu não sou burro! Eu sei que esses caras são perigosos, mas eu preciso fazer justiça! Ter a minha vingança!
- E você simplesmente vai tentar atirar neles? Olha, primeiro que eu pensei que essa coisa de descobrir os segredos do seu pai não ia ser tão séria! Mas aí você traz uma arma na mochila e nem avisa, você é maluco?
- Não, não sou maluco. Aliás, eu tenho um plano. – Sean começou a andar mais rápido, talvez realmente tivesse algo em mente.
- Eu não estou te reconhecendo. – Disse Rachel.

O rebelde parou e olhou para trás, se aproximou da menina e lhe deu um beijo, agarrando-a.

- Não se preocupa. Eu vou resolver tudo. – O jovem se virou e continuou a andar, deixando a menina lá.

Casa de Sean – 16:30

O adolescente estava na garagem, sentado e sozinho. Segurava uma fotografia de sua família quando nasceu, onde estava ele bebê, o seu tio, o seu pai e sua avó.
- Isso tem que acabar... – Sean se pendurou em um armário e parecia estar procurando alguma coisa. Até que achou a chave do carro de seu tio. Sorriu, descendo do armário e pegando sua mochila, jogando-a no banco de trás e sentando no da frente. Retirou da mochila uma toca cinza escrito ‘Burner’ em letras vermelhas.

Ele colocou a chave, e o carro estava funcionando. Saiu da garagem dirigindo, e pegou a localização do estacionamento e do prédio em um dos papéis que Bruce lhe entregou. Quando deu 17:20, ele conseguiu chegar lá.

- Agora é só entrar lá... De acordo com o Bruce, é um prédio abandonado, então... – Quando estava saindo do carro, se deparou com uma câmera na entrada do estacionamento. Retirou um revolver do bolso, e deu um tiro na câmera. Se aproximou, e começou a escalar o portão do estacionamento, entrando lá com êxito.

Com ele, também haviam alguns escutas e câmeras. Com alguns minutos procurando, finalmente achou os carros da gangue, e estavam todos juntos no mesmo lugar.

- Primeiro... Deixa eu destruir a porcaria desses caras. – Sean apontou a arma e destruiu o vidro de dois dos carros, e dando tiros em dois pneus cada carro. Assim, restou o carro do criminoso ruivo que atirou em seu tio. Sean apenas deu um tiro no vidro da parte da frente do carro, mas não atirou nos pneus. Colocou então os escutas nos carros e uma câmera em um dos pilares do estacionamento. Quando deu 17:40, ele saiu rapidamente, escalando o portão do estacionamento e aguardando a chegada deles no local.

Rua do Estacionamento – 18:05

Após alguns minutos, a gangue finalmente chegou. Eram seis caras, um deles mascarado, este provavelmente era Josh, o chefe do crime. Atrás dele, também se encontrava o ruivo que atirou no tio de Sean, que estava abaixando para não ser visto.

- Desgraçados... Vou matar vocês, trastes!
-

"Este é meu dezembro
Estes são meus sonhos cobertos de neve
Este sou eu fingindo
Isto é tudo o que preciso"


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