One Step Closer To Your Love escrita por Piper


Capítulo 9
Capítulo 9 - Pedindo ajuda


Notas iniciais do capítulo

POR FAVOR DESCULPEM-ME!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Bem, não sei se agradeci pelas duas últimas lindas recomendações que recebi, mas eu agradeço de verdade. isso é muito importante pra mim! O capítulo não ficou grande, mas é isso ai, espero que gostem!!



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Quando Rose estava chegando às masmorras viu o loiro andando com as mãos nos bolsos e o olhar baixo, como se estivesse chateado com alguma coisa, isso fez com que Rose sentisse um aperto no coração que ela tratou de ignorar.

– Scorpius, quero falar com você! – Rose disse alto se aproximando do loiro que parou quando ouviu o chamado.

– O que quer Rose? – Scorpius perguntou sem levantar a cabeça e sem nem ao menos olha-la.

– Eu, bem... Você saiu do nada e Scorpius olha para mim! – Assim que Rose fez o pedido se arrependeu ao ver os olhos de Scorpius a encarando com frieza.

– Satisfeita?

– Na verdade não, por que saiu daquele jeito? Eu sei que o que o Lysander disse foi... – Mas Rose não terminou ao ver a cara de desgosto de Scorpius. – O que foi?

– A conversa seria mais produtiva se você não tocasse no nome dele.

– A conversa seria mais produtiva se você parasse de me tratar assim, o Lysander nada tem com isso.

– A claro que você iria defendê-lo, não foi o que acabou de fazer? Sinceramente Rose, não quero conversar agora. – E antes que a ruiva pudesse fazer qualquer coisa, Scorpius entrou pela porta secreta em uma das paredes nas masmorras que dava para a sua sala comunal.

Rose ainda ficou um tempo parada olhando em choque para parede onde o sonserino havia desaparecido depois de um tempo voltou para a enfermaria onde só Alvo se encontrava.

– Lia, foi buscar o jantar!

– Puff, perdi total o apetite. – Rose se jogou na cadeira ao lado da cama do primo.

– E pelo visto a paciência também. Encontrou o Scorpius? – Alvo disse rindo enquanto afagava a os cabelos da prima que relaxou a cabeça do lado do dele no travesseiro.

– Encontrei, mas preferia não ter encontrado.

– Pelo visto a conversa não foi das melhores, o que houve?

– O que houve que ele é irritante e idiota! Eu fui lá falar com ele e primeiro aquele loiro aguado nem quis olhar na minha cara e depois ficou todo lá frio porque eu falei do Lysander. Qual é o problema dele? Eu realmente pensei que... Não importa o que eu pensei afinal. – Rose disse escondendo o rosto no travesseiro do primo que gargalhava sem nenhum pudor ou vergonha o que a fez dar leves tapas no seu ombro.

– Hey, eu sou um enfermo, sem agressão! Ah Rô, não posso falar que você está errada por ficar chateada, quer dizer brava por ele ter te tratado de forma fria, mas o lado dele também conta. – Alvo deu de ombros enquanto a prima arregalava os olhos de pura surpresa pelo aparente descaso.

– Que lado dele Alvo? Ele não tem lado nenhum!

– Claro que tem Rose, você não reparou que ele agiu por... Quer saber? Vocês que se entendam não sou Cecília para gostar de me meter em relacionamento alheio. – Alvo balançou a cabeça negativamente enquanto a prima estreitava os olhos. – Seu olhar não me assusta Rosezinha, estou acostumado com ele.

– Primeiro não comece a falar sobre algo se você não pretende terminar, segundo a Lia arrancava sua língua por chamá-la de enxerida e terceiro eu não estou em um relacionamento com o Malfoy. – Rose finalizou cruzando os braços e fez um leve biquinho por pura birra.

– Malfoy? Voltamos às formalidades é? – Cecília entrou na enfermaria com uma bandeja farta de comida e uma jarra de suco de abóbora enquanto Rose soltava um sonoro e insatisfeito “puff”.

– Chuto tpm e você? – Alvo perguntou maroto enquanto sorria para a morena que deixou a comida na mesinha que tinha do lado da cama do mesmo.

– Chuto falta de beijar na boca do Mafoy. – Lia falou rindo e se escondendo atrás de Alvo quando a ruiva levantou em um pulo.

– O q-q-que? Eu não quero beijar ninguém, não quero beijar o Malfoy! – Rose foi em direção à mesa pegando um bolinho da bandeja para disfarçar o quão vermelha devia ter ficado com o que a amiga falou.

– Não foi o que pareceu em Hogsmeade, que foi? Apenas estou falando que para quem não quer beijar ninguém e nem beijar o Malfoy estava gostando muito do... Rose, sem jogar nada em mim! – Cecília ria depois que havia desviado de um bolinho que a ruiva havia jogado, mas jogando outro logo em seguida na amiga e uma “guerra de comida” começou em plena enfermaria até a Madame Pomfrey expulsar as outras duas aos gritos depois claro de fazer as meninas limparem tudo enquanto Alvo apenas ria da cara das mesmas. Depois de arrumarem tudo as meninas foram direto para o dormitório tomar um banho e dormir, após a raiva ter passado a única coisa que ela sentia era mágoa e apesar de todos a chamarem de cabeça dura ela iria atrás do Malfoy tentar resolver as coisas, mesmo que a “relação” deles não fizesse sentindo nenhum para a mesma e assim ela adormeceu.

Logo que o dia amanheceu Alvo já estava inquieto para sair da enfermaria e Madame Pomfrey não aguentando mais tanta agitação autorizou que o menino saísse se o mesmo prometesse ficar três dias pelo ou menos sem treino e tomasse uma poção para dor antes de dormir, ao chegar ao salão comunal da Grifinória encontrou a prima e a amiga descendo as escadas do dormitório feminino.

– Hey Al, deixaram você sair ou você fugiu? – Rose perguntou enquanto dava um beijo na bochecha do primo tendo o gesto seguido por Cecília.

– Um pouco dos dois, enfim vou subir tomar um banho e volto para tomarmos café juntos, vocês me esperam?

As meninas nem tiveram chance de responder enquanto Alvo subia os degraus de dois em dois a única coisa que restou para elas foi se jogar no sofá enquanto o esperavam se aprontar. Não demorou muito os três desceram juntos para o salão principal e sentaram-se a mesa da Grifinória Rose procurou por Scorpius na mesa da Sonserina, ele já estava lá olhando para o seu prato quase intocável, Rose continuou o olhando na esperança de que o mesmo olhasse na sua direção.

– Por favor, eu não quero um Romeu e Julieta aqui sabia? – Cecília tirou Rose dos seus devaneios enquanto olhava para o loiro.

– Um Malfoy e uma Weasley são quase um Romeu e Julieta, não é? – Alvo perguntou enquanto cutucava Rose que não mostrava expressão nenhuma além de um longo suspiro e voltar a comer em silêncio, apesar dos outros dois não entenderem o comportamento da ruiva acharam melhor não tocar naquele assunto por enquanto. Assim que todos acabaram de comer se levantaram e foram para as masmorras esperar a aula de poções começar, Rose avistou Scorpius andando mais a frente sozinho e correu até ele deixando os amigos para trás.

– Bom dia Scorpius. – Rose falou olhando para baixo adquirindo um ligeiro tom avermelhado.

– Bom dia Rose, você pode falar olhando para mim eu não sou nenhum tipo de medusa, sabia? – Apesar da tentativa de piada ainda era possível notar a frieza com a qual ele falava.

– É eu sei. Scorpius, você ontem que nem queria olhar na minha cara e ficou agindo estranho e ainda está assim, o que tá havendo?

– Não houve nada, tá tudo bem, na verdade tá tudo ótimo!

– Não é o que parece.

– Isso já não é problema meu por mim tá tudo ok, a gente se esbarra por ai Rose. – E antes mesmo que a ruiva pudesse falar qualquer coisa ele saiu andando como se nem ao menos ela estivesse ali conversando com ele. Quando Scorpius disse aquelas palavras e saiu andando daquela forma como se fosse superior a tudo e a todos foi como um balde d’água fria em Rose, não que a própria estivesse entendendo muito bem o comportamento do sonserino porque ela não estava, sentia-se como se estivesse perdendo o fator x da história e que só ela não estava entendendo aquela situação toda que se encontrava desde que aceitará ir ao passeio de Hogsmeade na companhia de Scorpius e depois daquele “a gente se esbarra por ai”, ela definitivamente não sabia o que se passava na cabeça dele.

– O que houve? – Cecília perguntou quando se aproximou juntamente com Alvo a uma ruiva estática.

– Seria estranho demais eu falar que levei um toco?

– Por quê? O que ele disse? – Alvo perguntou enquanto Cecília fazia uma careta de desgosto para a amiga.

– Basicamente em uma tradução grosseira “eu não tô nem ai para você”.

– Merlin, o que você disse para o garoto?

– E porque raios o que eu disse me faz culpada disso? Só perguntei o que foi aquilo ontem.

– Olha Rô, não é como se você tivesse mesmo tentando não é? Digo você não deu nenhum tipo de abertura e... – Alvo tentou falar alguma coisa porque Lia parecia que queria pular em cima da amiga cada vez que a mesma abria a boca.

– Abertura para o que? Merlin, o que raios ele quer? E o que vocês estão falando?

– Rose, é exatamente por esses tipos de pergunta que ele deve ter cansado de tentar fazer você ver que ele não é só mais um Malfoy. – Cecília disse parecendo cansada e extremamente irritada com a amiga.

– Ninguém vai me responder claramente né?

– Não quando você já sabe a resposta e só tem medo dela. – Alvo disse e puxou Cecília pela mão, deixando uma Rose ainda mais abalada para trás.

Aquilo foi como um grande tapa na cara da ruiva, mas também um motivador, a mãe sempre disse que quando se tratava dos próprios sentimentos a filha era igualzinha ao pai e só esperava que a mesma não demorasse sete anos para se confessar apaixonada por alguém, foi exatamente pensando nisso que quando se sentou na carteira antes da aula começar escreveu um pequeno bilhete a mãe.

“Não quero esperar sete anos, porque sei que ele não estará daqui sete anos me esperando como você pelo papai, me ajuda mamãe. Com amor, Rose.”


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