One Step Closer To Your Love escrita por Piper


Capítulo 10
Capítulo 10 - Decisões


Notas iniciais do capítulo

Então, depois de meses sem capítulo de quase desistir da fanfic, estou de volta! Espero que gostem do capítulo e para quem quiser me seguir no twitter é @iGrintastic, é isso ai bjs



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Uma semana, exatamente uma semana havia se passado desde que Rose tinha escrito a carta pedindo ajuda da mãe e a resposta havia sido um simples “Faça com que ele saiba como você se sente, espero conhece-lo no natal, cuide-se mamãe ama você” a resposta não ajudava muito afinal como iria fazer para ele perceber o que sentia? Assim como fazia uma semana desde que enviará a carta havia uma semana que as poucas palavras que trocava com Scorpius eram algo como “Bom dia, como vai?” “Bem e você?”, “Também”, “Boa noite” e só, a cada dia Rose sentia-se pior e passava o tempo todo como se algo estivesse faltando, ela sabia que estava com saudade de como o loiro conseguia a fazer sorrir, em só como a presença dele bastava para deixa-la alegre, finalmente tinha se dado conta de como a presença dele fazia bem, até Lily que nada sabia sobre o “romance” além dos poucos boatos que a prima havia saído com o sonserino falava que a mais velha parecia cabisbaixa.

– Precisamos fazer alguma coisa! – Disse Cecília em sobressalto assustando Alvo que estava deitado com a cabeça no colo da menina.

– Merlin, fazer o que?

– Olhe para Rô, suspirando pelos cantos, estudando pelos cantos, suspirando pelos CANTOS, essa menina é só cantos e não estou falando no sentindo de cantar, NÃO, porque ela só sabe suspirar. – Cecília disse tudo em um fôlego só o que fez o moreno segurar uma risada.

– Ok, concordo que ela esteja assim, mas não vou fazer nada a respeito, não me olhe assim e fique quieta sim? Ela já é bem grandinha para saber o que fazer e temos treino agora Merlin sabe como estou prestes a chutar Scor para fora daquele campo, eu sei que o próximo jogo é da Sonserina, mas nós perdemos, abrimos o campeonato perdendo! – Alvo bufou em saiu do salão comunal deixando uma Cecília aborrecida para trás.

Alvo sabendo que a prima com certeza esquecer-se-ia do treino devido onde a sua cabeça estava foi à procura da mesma, depois de procurar quase no castelo inteiro e desistir e se encaminhar para o campo de quadribol a encontrou andando de um lado para o outro e falando como se estivesse discutindo com alguém, mas ela estava sozinha.

– Falando sozinha? – Alvo chegou por trás da prima para lhe pregar um susto.

– Alvo! Não faça mais isso! – Estapeou o braço do primo e depois deu um suspiro aliviado. – Ainda bem que era você, eu é... Estava... Sabe como é né...

– O treino?

– Isso o treino! Quer dizer, NÃO! Treino? Puff, por que você acha que eu ficaria aqui do lado de fora do campo de quadribol no treino da Sonserina, que coisa mais sem sentido e o que eu estou fazendo aqui tem muito sentindo e você vai saber é que... – Mas antes que Rose pudesse falar qualquer palavra a mais o primo já havia caído na gargalhada, tão alta e forte que teve que se dobrar de tanto que ria Rose só sabia dar pequenas risadinhas constrangidas.

– Rô, nós temos treino depois da Sonserina, como você bem sabe e por isso está aqui certo? – Alvo disse enquanto tentava recuperar o fôlego.

– CERTO! – Rose abriu um sorriso iluminado e olhou para o céu como se agradecesse alguma força superior pela a feliz coincidência.

– Ok, vou fingir que é isso e não porque um certo loiro que você não fala direito e que o leve clima de...Aham, romance esfriou devido a comentários mal pensados.

– Vou fingir que não ouvi nada além do “ok”. – Rose deu um sorriso amarelo enquanto ia sendo puxada para dentro do campo.

– Não, não podemos olhar! – Rose mantinha os pés firmes no chão.

– Rose, tenha santa paciência! O jogo é contra a Corvinal, não contra a Grifinória e o capitão é o Scor.

– Tanto faz quem é o capitão, ainda assim estamos falando da Sonserina!

– Tanto faz, tem certeza? E eu sinceramente pensei que você soubesse que as pessoas são muito além do que suas casas definem.

– Eu sei, eu sei droga! Desculpa Al, me desculpa, não sei por que estou agindo assim, eu só... Desculpa.

– Você sabe que não é pra mim que você quer pedir desculpas e sabe muito bem porque está agindo assim. Conserte as coisas. – Alvo a abraçou pelo ombro de forma confortadora.

– Vou tentar.

– Vai conseguir, você é uma Weasley, agora vamos entrar lá sentar nas arquibancadas e esperar o treino das serpentes acabar.

Alvo e Rose seguiram abraçados até as arquibancadas onde permaneceram até o loiro dar por encerrado o treino, os jogadores largaram se na grama ofegantes, o treino havia sido bastante pesado. Scorpius então avistou o amigo e foi ao seu encontro.

– E ai Al? – Deu um soco de leve no ombro do amigo, então olhou para a ruiva ao lado que estava corada e com um sorriso tímido nos lábios. – Tudo bem Rose?

– Bem, hmm treino cansativo esse hein, não sabia que pegava pesado desse jeito Scorpius, preciso assistir mais treinos.

– Na verdade não pode, porque o próximo jogo é contra a Grifinória e você minha cara é uma leoa então está proibida de pisar nesse campo.

– Com medo?

– Apenas sou precavido.

– Estou vendo. – Rose riu então percebeu que Alvo havia se afastado e ela não havia notado. – Hm, Scorpius, eu posso conversar com você?

– Pensei que estivéssemos conversando.

– Sobre nossa última conversa.- Rose disse temerosa enquanto a compreensão surgiu em Scorpius que passou a mão pelos cabelos, mas não da forma charmosa a qual a ruiva suspirava em segredo, não, foi de forma completamente tensa.

– É, sobre isso eu prefiro que não Rose, não por agora.

– Agora? Já tem quase duas semanas e eu não acho que duas semanas sejam consideradas “agora”. – Apesar de tentar não demonstrar tristeza, era bem nítido na voz da mesma.

– Eu só não quero nada que me frustre antes do jogo.

– Eu frustro você?

– Sim, por sempre fazer exatamente o que eu não espero e nas últimas vezes o que eu não desejei também. – Scorpius deu as costas para mesma e entrou no vestiário para mudar o uniforme.

Rose ainda ficou lá sentada na arquibancada pensando nas palavras do loiro, antes que o seu treino começasse. Após errar várias táticas e levar esporros de Alvo e quase brigar com o mesmo foi liberada do treino 10 minutos antes já que não estava ajudando em nada e sim atrapalhando, pensou em diversos lugares que poderia ir e o único que lhe trazer paz seria a biblioteca, no meio de tantos livros conseguiria pensar melhor. Logo que chegou escolheu um livro aleatório e sentou-se em uma das últimas mesas, afastada dos demais alunos que ali faziam o dever.

– Está tudo bem? – Lorcan perguntou enquanto sentava ao lado da ruiva no final da biblioteca que estava mais vazia do que de costume.

– Estou bem.

– Resposta automática não cola comigo Rô, o que houve? – O loiro se aproximou e sentou ao lado da amiga, que ao olhar nos olhos do amigo não aguentou e falou tudo que estava escondendo e negando a se mesma.

– Sabe quando você pré-defini uma pessoa sem conhecê-la a fundo e depois que você conhece só um pouquinho dela, todas as barreiras que você criou desabam porque você não estava preparada para conhecer uma pessoa que parece ser exatamente aquilo que você precisa e você simplesmente não sabe como lidar com isso! – Rose disse tudo em um fôlego só, deixando Lorcan por poucos segundos atordoado e logo depois abrir um singelo sorriso. – E eu disse muito a palavra “você”.

– Creio que esteja falando do Malfoy não é? – Rose pensou em negar, mas quando viu a cara do amigo não conseguiu então apenas balançou a cabeça e olhou para baixo totalmente envergonhada.

– Vamos lá pimentinha, você não é do tipo que abaixa a cabeça, vocês se implicavam de forma normal, ok que às vezes e digo isso na maioria era desnecessário, mas e dai? De um tempo pra cá eu percebi que tem rolado certa tensão entre vocês.

– Você soube que fomos juntos ao passeio de Hogsmeade, certo? – Quando Lorcan concordou a ruiva prosseguiu. – Então nos beijamos nesse passeio, e depois mais talvez duas vezes, mas não falávamos mais nada é claro que nosso relacionamento melhorou, mas nunca chegamos a tocar no assunto e talvez tenha sido esse nosso erro.

– Você quer ter algo com ele? Sempre soube que meu irmão nunca teve chance.

–Eu... Eu não sei.

– Se você não soubesse mesmo não estaria dessa forma por ele, você nunca foi uma pessoa de “eu não sei” e “talvez”, você nunca foi dois pesos e duas medidas Rose.

– É, você tem razão eu nunca fui esse tipo de pessoa, eu quero ficar com ele, muito.

– Mas você tem medo?

– Tem como não ter?

– De qualquer forma isso não deveria te impedir e afinal de contas o que você ainda está fazendo sentada aqui mesmo? – Lorcan perguntou já se levantando e dando uma piscadinha para a ruiva que um segundo depois já saia apressada da biblioteca.


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