One Step Closer To Your Love escrita por Piper


Capítulo 7
Capítulo 7 – Encontros e Desencontros


Notas iniciais do capítulo

Bem, demorei, mas voltei e finalmente estou de férias!!! Desculpem a demora, mas bem o capítulo está ai, bem menor do que eu esperava, mas... É isso ai, beijinhos e boa leitura!!!



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Enquanto Rose e Scorpius aproveitavam o passeio deles por Hogsmeade, Cecília e Alvo caminhavam de braços dados um pouco atrás dos dois seguiram em todas as lojas, algumas entraram outras pararam relativamente perto onde dava para ver quando eles sairiam, e ao olhar dos dois estava tudo indo bem, muito bem, quando Rose e Scorpius entraram nos Três Vassouras foram seguidos mais uma vez pelo casal de amigos que diferente dos outros dois sentaram no meio do salão onde podiam olhar tudo, eles não queriam escutar a conversa dos amigos, só queriam ter certeza de que estava indo tudo bem. Alvo foi buscar as bebidas no balcão enquanto Cecília esperava sentada na mesa.

– Uma cerveja amanteigada para você e uma para mim. – Alvo chegou entregando a bebida a amiga e se sentando a sua frente.

– Obrigada, bem acho que nosso “plano” está dando certo.

– Grande plano esse no qual não fizemos absolutamente nada, o que foi melhor assim.

– Por isso eu disse “plano”, esperto. – Cecília fez o sinal de aspas com as mãos enquanto ria para o amigo que revirava os olhos. – É melhor assim mesmo porque mostra que eles realmente se gostam.

– Eu nunca imaginei isso, quer dizer Scorpius e Rose, eu convivo com a Rô desde que nasci e com Scorpius desde o nosso primeiro ano, como será que não percebi isso até agora?

– Vou te dar a vantagem de que eles também não tinham percebido, na verdade Rose, tenho uma leve desconfiança de que o seu amigo sonserino que está carregando toda essa possibilidade de romance nas costas.

– Você quer dizer que ele está apaixonado por ela e ela não?

– Não, Alvo, ai que Merlin me ajude! O que quero dizer é que Scorpius já admitiu para si mesmo que gosta dela enquanto Rose tem medo. Você entende muito pouco de relacionamentos para quem já se envolveu tanto, nunca se apaixonou? – Cecília perguntou séria porém não conseguiu manter a seriedade em vista que o moreno a sua frente se engasgou e começou a tossir descontroladamente, a sorte foi que Scorpius e Rose estavam tão envolvidos um com outro que nem ao menos perceberam.

– É uma pergunta complicada de se responder. – Alvo estava vermelho devido ao engasgo ou talvez ele só estivesse embaraçado com a situação.

– Oras, por favor, vamos ver as garotas que eu sei hm... Que tal aquela do quarto ano, qual era o nome dela mesmo? Já sei a Daphne?

– Curtição.

– Laila?

– Penumbra da sala de poções. – Respondeu ficando vermelho.

– Que tipo de resposta é essa? – Cecília estava com as sobrancelhas levantadas porque que tipo de pessoa responde que se envolveu com alguém por causa da iluminação?

– Ah você sabe, a festa de natal que a Sra. Blake manteve para um grupo seletivo, bem conversa vem e conversa vai...

– Ok, eu entendi e que tal a Isabel?

– Apenas alguns beijos.

– Alvo!

– O que foi? Você que está me perguntando!

– E você está sendo sincero até demais, você nunca se apaixonou?

– Não quero falar sobre isso.

– Vamos lá Alvinho conte tudo para sua linda amiga.

– E quem seria essa?

– Idiota, seria não, sou eu e trate de me contar agora por quem seu coração já bateu ou bate mais forte. – Cecília se aproximou do moreno apoiando os cotovelos na mesa.

– Foi por uma menina da Corvinal, no terceiro ano, ela fazia transfigurações e feitiços junto comigo. – Alvo se afastou ligeiramente da morena passando as mãos no cabelo nervosamente.

– E o que aconteceu?

– Nada, eu tinha 13 anos, pelo amor de Merlin era um garoto.

– Você continua sendo um garoto até onde eu sei Alvo, deixando a brincadeira de lado e agora não gosta mais dela?

– Eu esqueci, simplesmente esqueci, já até fiquei com ela depois disso e bem, vi que aquilo já tinha passado.

– Já sei quem é! Vocês chegaram a namorar, foi a Diana né?

– Uhum, mas isso é passado. Acho que não temos sorte em relação à Corvinal. – Alvo sorriu solidário enquanto afagava as mãos da amiga que estavam sobre a mesa.

– É realmente não temos, mas estou feliz de estar aqui com você. – Cecília segurou as mãos de Alvo nas suas enquanto sorria para ele, nesse momento a porta do pub se abriu e os gêmeos Scamander seguidos de Allan entraram no bar, assim que eles entraram os olhos dos três se encontrou, Cecília olhava para Allan que olhava para as mãos dela entrelaçadas na de Alvo, e já Alvo? Pobre Alvo intercalava ao olhar para a amiga e para o seu mais novo “rival”, ele sabia que agora estava definitivamente marcado assim.

– Alvo, podemos sair daqui? Por favor? – Cecília desviou os olhos de Allan e sussurrou para Alvo.

– Claro, vamos. – Alvo a puxou pela mão e manteve sua mão na dela, enquanto saia do Três Vassoura passou em frente a Allan que ainda estava parado a porta. Assim que saíram do estabelecimento andaram um pouco até Cecília pedir para parar e se sentaram em um dos bancos que havia espalhados pelo vilarejo.

– Acho que alguém ficou com raiva. – Alvo tentou fazer piada, mas vendo que não adiantou passou os braços ao redor da morena. – Você sabe que ele gosta de você não é?

– Sei, é só, não da para ser assim Al, escondido, explosivo, ciumento, viu a forma como ele te olhou? Olhou para as nossas mãos? Ele não é meu dono!

– Bem, segundo o que ele te disse ele iria fazer da forma que você gostaria...

– E não deveria nos dois gostarmos dessa forma? O pai dele acha que se ele se envolver com alguém vai se esquecer de estudar, não vai conseguir as notas no NIEM’s que precisa, a desculpa que o Allan dava era que não poderia contar que estava namorando bem no ano dos NOM’s porque se algo desse errado, o pai dele me culparia e nunca aceitaria nosso relacionamento, como isso Alvo? Como?

– Nem todos os pais são compreensíveis como o Sr. e a Sra. Potter.

– Para mim é tudo história. Você conhece o pai dele não é?

– Só de festas no Ministério que eu fui com os meus pais, parece um homem bem sério. – Alvo concluiu, sabia que não ia adiantar nada discutir isso com Cecília, ela já estava cansada de palavras.

– Bem de qualquer forma acho que perdemos o rastro do nosso futuro casal. – Cecília suspirou abrindo um pequeno sorriso para o amigo.

– Eu não diria isso, olha eles ali, pera eles estão... MERLIN! – Alvo estava tão espantado quanto à morena ao seu lado. – Eu não posso falar que já não esperava por isso, mas caramba preparar os nervos do tio Rony, com certeza preparar uma baita de uma poção calmante! MERLIN, NINGUÉM PODE FALAR QUE EU AJUDEI NISSO! Serei um Weasley Potter morto!

– ALVO CALE A BOCA!!!!!! Eles perceberam droga... Corre! – Cecília puxou Alvo para trás de uma árvore no momento que Rose e Scorpius olharam segundos antes para onde eles estavam.

– Alvo, pare de ter esses ataques pelo amor de Merlin... São hilários, mas poderia ter feito que eles... - A morena não terminou de falar, pois a sua frente se encontrava uma ruiva com um sorriso travesso com as mãos na cintura e um loiro com o mesmo sorriso um pouco atrás.

– O mesmo sorriso? Já? Ok, acho que posso ficar com medo agora. Misericórdia furacão ruivo! – A morena juntou as mãos e fez um beicinho.

– Quem precisa se controlar agora hein Lia? – Alvo ria abertamente e se aproximava Scorpius dando tapinhas na costa do mesmo. – Scor, você é meu amigo, mas ela é minha prima então sem liberdades ok? OK, feliz que tivemos essa conversa, vamos Lia temos muitas coisas para fazer ainda... - Alvo pegou na mão da morena e a puxava para saírem dali quando a ruiva se posicionou na frente deles.

– Ah vocês não acham que vão sair assim né?

– Na verdade Rose, a gente achou sim. – Cecília sorriu amarelo.

– Já que queriam tanto nos observar por que não se juntam a nós? É bem mais fácil de nos manter a vista. – Scorpius disse enquanto dava tapinhas nas costas de Alvo, como o mesmo havia feito antes. Depois de vários risos e piadas os quatro amigos voltaram para a rua principal do vilarejo, onde acabaram esbarrando em um grupo de alunos da Corvinal. Aconteceu tudo muito rápido, que até mesmo o espectador mais atento perdeu o momento onde um simples encontro se tornou uma confusão sem tamanha, os quatros amigos estavam de um lado e do outro havia mais pelo ou menos cinco garotos da Corvinal, um, diga-se de passagem, se encontrava no meio como para impedir algo de acontecer, quando Lorcan viu o olhar do irmão e do amigo encontrarem com os dos dois casais ali.

– Então ele é a sua “incrível” companhia para o passeio para Hogsmeade? Se eu não te conhecesse diria que ele te ameaçou. – Lysander disse de jeito maldoso para Rose, Scorpius deu um passo na direção do moreno, só que foi impedido por Rose.

– Se incomode com assuntos que dizem respeito a você, porque os meus cuido eu. – Rose disse afiada.

– É Lysander, deixe-a ela está aprendendo com a amiga a fazer as escolhas erradas. – Allan disse severo, mas em seus olhos estavam estampado a magoa que sentia.

– Cara, isso já foi longe demais, ela não está com você? Supera, deixe- a em paz ou faça por merecer estar ao lado dela, mas deixa eu te dar uma dica, desse jeito você não vai conseguir. – Alvo disse pegando a mão de Cecília e tentando passar pelo grupo, porém Allan colocou a mão no peito de Alvo o impedindo de continuar.

– E você que vai me impedir? – Agora os olhos de Allan pareciam duas labaredas, puramente raivosos.

– Isso está além de mim, você deveria deixar de ser cego e fazer a coisa certa pelo ou menos uma vez em relação a Lia.

– Quem você pensa que é para falar qualquer coisa de mim e da Lia? Você não sabe nada sobre nós.

– Ele sabe, sabe sim. – Cecília disse em um sussurro baixo.

– O que? – Allan disse olhando para ela.

– Cara, isso é mesmo necessário? – Scorpius perguntou impedindo Cecília de responder o Allan.

– Vamos embora Allan, isso está ridículo. – Lorcan disse puxando o amigo.

– O que você está fazendo Lorcan? Solte o Allan, ele está certo! – Lysander que estava do outro lado do amigo encarando os outros com desprezo.

– Para um aluno da Corvinal você é um tanto quanto burro não é mesmo? – Scorpius tirou sarro do Lysander, que só não partiu para cima do loiro porque o irmão o segurou se soltando de Allan que foi em direção ao Alvo e praticamente cuspiu as próximas palavras na cara do moreno.

– Já chega. A gente vai se enfrentar no quadribol, meu prazer vai ser ver a Grifinória perder. – Allan disse dando as costas e voltando para dentro do bar.

– E da Sonserina também. – Lysander deu um sorriso maquiavélico e seguiu o amigo.

– Desculpa gente. – Lorcan pediu antes de seguir o irmão e o amigo.

O grupo que observava de longe foi se dispersando, mas todos sabiam que ali naquela rua, onde os dois grupos se enfrentaram uma disputa estava sendo declarada, não só pelos rapazes, mas sim suas casas.

– Bem, que coisa desagradável, não? – Alvo riu sem graça para os amigos que ainda olhavam para o mesmo ponto.

– É bem nem tudo são flores em um passeio em Hogsmeade, o que acha de voltarmos para escola Alvo? – Cecília perguntou e já saiu puxando o moreno, sem nem ao menos esperar os outros.

– Hey, nós também! – Rose chegou a falar, porém a morena nem ao menos olhou para trás. – Que amiga descarada essa que eu tenho.

– Bem, você quer voltar para escola? – Scorpius perguntou sem olhar para ruiva.

– Eu acho melhor...

Scorpius ofereceu o braço para a menina ainda sem olhar para ela, o caminho foi silencioso totalmente diferente do que tinha sido a ida, quando chegaram à escada não pararam subiram até chegarem a frente ao quadro da Mulher Gorda, Rose se voltou para frente do sonserino e quando os olhos se encontraram a mesma corou e passou a olhar para o chão.

– Adorei o passeio Scorpius, muito obrigada pelos presentes e mais importante por me mostrar o cara que existe por trás desse sonserino. – Rose olhou para ele dessa vez, ainda corada, porém sorrindo.

– Eu que agradeço! – Ele sorriu de volta. – Rose, sobre o que aconteceu hoje eu queria falar que...

– Acho que aconteceram coisas demais hoje já, nem tudo precisa ser dito em um dia, não é mesmo? Vamos deixar as coisas assim, vamos deixar acontecer o que tiver que acontecer. – Rapidamente a ruiva se colocou na ponta dos pés e deu um selinho no loiro, antes do mesmo ter qualquer reação ela já havia dito a senha ao quadro e entrado em sua sala comunal. Quando a ruiva entrou no seu dormitório o coração ainda batia acelerado e as bochechas ainda estavam coradas, ela foi em direção a sua cama, guardou os seus presentes e pegava sua toalha e uma muda de roupa no mesmo instante que Cecília saia do banheiro já de pijamas.

– Então como foi o encontro?

– Eu só posso dizer uma coisa, estou encantada em conhecer Scorpius Malfoy. – A ruiva riu e entrou no banheiro para tomar seu banho.



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