Separados Por Uma Vida escrita por Tony


Capítulo 7
Capítulo 7 - Inesperado


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora! Mas aqui está! ^^ Comentários? Por favor!



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Depois de visitarmos os pais dela – que foi coisa rápida – fomos embora.

Helena estava estranha, não falava nada.

-Lena... – Olhei para ela – Você está bem?

-Não - E ela desmaiou.

Entrei em pânico dirigi o mais rápido que pude pro hospital burlando todas as leis, era uma emergência eu não iria parar, me senti em uma missão do GTA , mas era uma missão seria se eu falhasse custaria a vida de Helena e Leona, parei o carro dando um cavalo de pau – o que o fez parar em frente a porta de entrada do hospital – nem eu sei como fiz aquilo. Sai do carro e deixei as porta aberta o que causou muitas buzinas, corri até o outro lado do mesmo, abri a porta peguei Helena no colo – e novamente deixei a porta aberta – Não havia tempo! Corri até dentro do hospital, vi uma maca e coloquei Helena deitada nela, logo um médico chegou e perguntou o que aconteceu o expliquei meio por cima, isso não era importante agora, ele me mandou ficar na sala de espera e aguardar alguma noticia, sai do hospital e fui trancar o carro após isso voltei ao hospital aguardar noticias.

Rezei não sei por quanto tempo, segundos, minutos, horas, eu não sabia, acabei chorando junto, eu estava apavorado, e ninguém me dava noticias aquilo estava me matando, até que o médico chegou com noticias.

-Você quem trouxe a menina grávida? – A voz dele era desanimada, como a de uma pessoa que iria dar uma noticia que não seria nada agradável, gelei.

-Sim... q-q-que aconteceu? – Eu gaguejava a noticia com certeza não seria boa, já assisti Doutor House muitas vezes, e conhecia aquele filme.

-Sinto muito... Mas o bebe não sobreviveu... A mãe vai receber alta amanhã... Ele se retirou.

Aí sim eu despenquei a chorar eu não parava mais, Leona não! Por quê? Só sei que virei à noite chorando até que adormeci na sala de espera. Acordei no outro dia mais conformado, já que chorar não valia à pena, pois Leona não voltaria mais, mas pelo menos Helena estava bem... Eu estava imerso em pensamentos quando Helena aparece do nada eu fiquei confuso, ela havia acabado de perder Leona e estava com uma expressão de raiva, não havia nenhuma marca de choro á noite nem nada, ela estava... Fria.

-Vamos! – Ela retrucou.

-Vamos... – Concordei meio sonolento, e levantei de vagar, e então ela pegou em minha mão e me puxou. – Ai calma Helena! Porque tanta pressa? – Me assustei ela estava fora de si.

-Tenho uma coisa para fazer urgentemente – Não entendi... Mas tudo bem... Helena estava estranha nem abalada ela parecia, o que aconteceu?!

Levei Helena para casa de seus pais como ela pediu, fizemos o trajeto todo em silencio, chegando lá nos despedimos e eu segui embora... Fiquei me perguntando o que de tão importante ela tinha de resolver... Cheguei em casa contei tudo a minha mãe, ela ficou triste, muito triste mesmo, eu fiquei trancado no meu quarto durante a semana inteira.

1 Semana depois

Eu continuava de ‘molho’ como minha mãe falou, até que meu celular tocou, nem olhei quem era, atendi.

-Alô? – Falei meio sonolento.                           

-Oi Leo! Quanto tempo, véi vamos sair hoje? Sua mãe me disse que você ta de ‘molho’ aí a semana inteira... Poxa cara eu sei o que aconteceu, mas a vida continua! – Era fácil para ele falar, mas tudo bem... E ele pegou o jeito da minha mãe de falar. – Marquei com todo mundo naquele barzinho de sempre, vamos? Por favor, vai! – Do jeito que eu conhecia Diego, provavelmente ele iria estar fazendo a cara de dó. – Você sumiu na escola Leo, após a formatura você não apareceu mais, depois fiquei sabendo que você entrou em côma, por favor, né não vai fazer essa desfeita pra gente!

-Não sei... Acho melhor não... - Não era um dia que eu estava bem.

-Você vai sim! Precisa sair um pouco se distrair, nunca mais te vi! Não vamos discutir isso, naquele barzinho de sempre as 21h00min PM – E ele desligou... Diego como sempre sendo o chato, mas ele estava certo eu precisava me distrair afinal, depois de tudo acho que uma distração não seria ruim, certo?

Levantei da cama, e fui ao banheiro tomei um banho rápido já que era 20h00min PM eu precisava me arrumar ainda... Após o banho escovei os dentes sai do banheiro e abri o guarda-roupa procurando algo, escolhi uma camisa de gola V preta uma calça jeans, all star, e um casaco preto... Olhei-me no espelho baguncei o cabelo, e sai, desci as escadas e olhei no relógio da sala 20h45min PM eu estava em tempo ainda.

-Mãe, vou sair com Diego! Não volto tarde! – Gritei avisando.

-Ta, mas não volte tarde! – Ela gritou da cozinha.

Peguei a chave do carro da mesinha de centro da sala, e sai. Parecia que não chegava nunca naquele barzinho.

Chegando lá cumprimentei meus amigos com um aperto de mão, e fomos nos sentar, Diego pediu uma torre de chope, tanta coisa tinha acontecido que eu tinha esquecido que já era maior de idade, afinal passei meu aniversario em coma.

Conversando tanto rimos a toa mexemos com algumas meninas do lado, sai lá fora com Diego.

-Você ta fumando? – Perguntei incrédulo.

-Sim, faz tempo em! Quer experimentar? – Ele me ofereceu o cigarro.

-Ta... – Fiquei com o pé atrás, mas uma vez só não me transformaria em um viciado, peguei o cigarro inalei aquela fumaça e isso me tranqüilizou, soltei aquela fumaça logo após de inalar e devolvi o cigarro a Diego.

Virei para trás e vi uma mulher parecida com Helena com uma roupa vulgar de mais, foquei naquela mulher, um homem chegou perto dela e a beijou acho que eles nem se conheciam, provavelmente uma prostituta.

-Já volto – Avisei Diego.

Fui me aproximando da mulher não precisei muito para ver que era realmente Helena, me assustei olhei com mais atenção, e percebi que o “homem” era nada mais, nada menos do que o Bruno.
-Helena! –Gritei alto o suficiente para atrapalhar o “clima” do “casal”.
Ela me olhou assustada me lembrei de todas as palavras que ela tinha me dito até então, e percebi que ela não passava de uma vagabunda.
Corri até eles, quando cheguei lá, Bruno estava desnorteado, pior que cego em tiroteio, só sei que a raiva tomou conta de mim. O máximo que consegui fazer foi virar um soco na cara de Bruno, e se não fosse com ele... Nem imagino se eu teria me segurado para cima de Helena.
Bruno era pior que uma menininha, mal lhe virei o soco ele já foi ao chão.

-Não acredito que você fez isso! –Ela correu para ajudar o Bruno.

-Ah, sim, eu estou errado né? A gente não tem nada... – Eu estava sendo sarcástico de mais.

-Temos sim, somos noivos! Desculpe-me Leo, você sabe que te amo! –Agora ela estava ajoelhada aos meus pés.

-Não me faça rir Helena! Você ainda acha isso?! Sinto muito... Acabou, Game-Over pra você... –Retirei a aliança de meu dedo e joguei para ela.

-M-m-mas... – Ela gaguejava

-Mas nada! Chega! Não sou tão idiota assim... Sinto muito.

Depois disso virei as costas para ela e retornei ao bar com Diego.


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