Ayesha Loveless escrita por Lua


Capítulo 8
Capítulo 7 Ayesha Kissless


Notas iniciais do capítulo

Véi, tava lendo minha fic e percebi que ela está sendo um pedaço de c*. Então, vou tentar melhorar. Sério. Me perdoem pela fanfic/lata de coco!



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Semanas se passaram. Acho que tres meses. Minha avó sempre mudava de assunto quando eu comentava sobre o tal aluno que a contagiava (eca). O Reddon e seu novo companheiro Solzinho continuavam os mesmos populares com as vacas pastando em seus cangotes constantemente. Franck continuava ignorando o Daniels. Danry ainda não havia me explicado o porque de sua intimidade com o Reddon e eu... Bem, eu namorava o Daniels.

Quer dizer... Mais ou menos.

A gente só trocava "Oi" e acabava por aí. Se falassemos mais, era sobre a merda da escola. E ele continuava roubando selinhos contra a minha vontade. Já tinha roubado oito e continuaria contando! Eu queria acabar com aquela budega, mas sempre sentia pena do maldito, sei lá. Até que chegou um dia maravilhoso do caralho (se é que me entendem).

– Oi, Dan... - não consegui dizer o resto. Ele segurou minha cintura e o puxou para ele. - PORRA! DANIELS, QUE MERDA FOI ISSO? CACETE, ME LARGA! - e nisso eu dei um tapa nele. Daqueles beeem forte. Bem feito. Vadio.

– AI! - ele me soltou e passou a mão no rosto, agora sem o óculos, que com a força do tapa havia caido no chão.

– Quer mais? - me disse soltando de suas mãos e dei um belo de um chute naquele lugar. - Porra. Vai beijar sua avó! Me esquece! - me virei e fui embora pisando sem querer querendo o óculos do vadio. Putz. Pra quê ele foi fazer aquilo? Devia ter dado um basta naquele "namorinho" há meses!

Caminhava em passos pessados e me dirigi até a minha carteira na sala de aula. Danry, percebendo meu estado, foi até mim.

– O que rolou agora? - ela pôs a mão na cintura como se fosse a minha mãe.

Suspirei. Contei o que havia rolado.

E ela ria. Já falei o quanto minha melhor amiga é uma vaca?

– Véi, coitado do Daniels. Ele só queria o direito que os namorados têm.

– Direito a puta que pariu! - Danry se assustou com minha respostas. Odiava dizer muito palavrão. Mas tava de saco cheio. - Ele nunca foi meu namorado de verdade. Quero que ele se dane!

Percebendo que estava numa das minhas crises, ela se retirou e foi conversar com o Reddon. Aí que me toquei que ela não havia me dito necas de catibiriba sobre aquela cena de Reddon + Danry + Solzinho + Metal Otaku Bar de um mês atrás. Ia me levantar para tirar satifações até que um braço me segura.

– O que houve com o Daniels?

– Affs... Quero que ele se fo- - alguém atrapalhou a fala.

– Você não gostava dele. E nem ele de você. Você tem que ficar com alguém que realmente te merece.

– Claro, sei. - ia me virar para ver quem era o ser que falava comigo e proibira o meu caminhar até a Danry. - Afinal, existe muita gente por aí que me adora, né? - falei sarcarstica.

– Eu te adoro. - Franck vermelho me respondeu a miha frente.

Aquilo era o cumulo! Meus dois melhores amigos gostando de mim. Quero que todos se lasquem! Dane-se o mundo. Que merda eu fiz, Deus, para merecer esse castigo?

– Você adora a vovozinha! - disse puxando com força o braço da mão de Franck. Como já disse, perdera completamente a minha pasciência.

Franck se assustou com a minha resposta, mas então me surpreendeu. Puxou minha cintura para perto dele e abaixou um pouco o rosto. Véi, aquele não era o meu dia...

– PORRA, FRANCK! Que merda foi essa? - me afastei. Percebi que todos os olhares da sala estavam sobre mim, mas estava nem aí. Sempre fora a invisivel. Iam me olhar agora, populares? Que algo fique marcado na merda de mente narcizista de vocês! - Agora pareço uma puta pra qualquer um vir e me beijar? Quem quer ser o próximo? - fuzilei com o olhar a mão de Potter se levantando. - Não valeu! Sou nenhuma dessas lindas vaquinhas/putas que ficam no cangote do Sun. Querem desfazer seus desejos sexuais?! -eu gritava para sala toda. - Pois bem. VÀ ATRÀS DA PUTA DA ESQUINA!

Assim que acabei o meu showzinho, todos me observavam calados. Dei o meu dedo do meio para todos e sentei na minha carteira e comecei a ler. Um minuto depois veio aquele zumzumzum de todo mundo cochichando. Eu sabia que tavam todos falando de mim, mas para um dia que nem o rimeiro horário tinha começado, já era demais e tava nem aí pro mundo. Se estivesse rolando um ataque zumbi naquele momento na minha escola, estaria pouco me lichando. Queria que aquela escola esplodisse.

Até que houve silêncio total. Levantei meus olhos do livro que lia. A professora de inglês havia chegado.

– Hello, guys. Today.... - não ouvi a coontinuação. Voltei os olhos pro meu livro e deixei aquela aula em outro mundo.

Então uma régua bateu na minha carteira. Olhei para cima com um semblante "vou matar o vadio!" e encontrei o vadio que esperava a morte. Quero dizer, a vadia da professora.

Ela disse alguma coisa em inglês que não prestei atenção e ficou me encarando esperando a resposta. Olhei em volta. Era o centro das atenções pela segunda vez no dia e nem o primeiro horário havia acabado. Olha que emoção (ironia: ON)!!

– Eu... - comecei a dizer, mas pelo olhar que recebi da professora me lembrei: "Na aula de inglês só se fala em inglês." Nhé. - All right. - respirei e gritei: - FUCK THIS WHAT YOU SHOULD CALL IT. ACTUALLY, BITCH: I DON'T CARE!

E nisso acabei parando na sala da orientadora.

– Ayesha Schulz Loveless! O que você fez naquela sala? - a minha avó tinha um semblante de raiva.

– Nada, vo-. Quer dizer: orientadora Schulz.

– Não se preucupe que eu resolvo com ela. - minha avó disse se encaminhando a professora que estava atrás de mim com o rosto estremamente vermelho de raiva.

– Desejo expulsão! EXPULSÃO! - a professora gritava loucamente enquanto minha avó a encaminhava para fora de sua sala.

– Claro... Vou ver o que posso fazer. - minha avó fechou a porta e se virou para mim. - Você sabe que eu devo te encaminhar para a diretoria, não sabe?

– Sei. Mas você não vai fazer isso, não é? - disse dando de ombros.

– Só me explica o motivo de ter feito isso.

– Tava nervosa, vó, só isso. - eu disse, suspirando. - Hoje com toda a certeza não é o meu dia.

– Certo. Olha você ganhou suspensão pelo resto do dia. - minha avó disse. - Geralmente, ligaria para o responsavel vir pegar o aluno, mas como eu sou a responsavel...

– Você vai ter que me aturar pelo resto do dia. - me joguei no sofá e acabei batendo a cabeça. - Cacete.

– Olha o linguagar... - minha avó reprendeu.

– Como se você ligasse, vó! - revirei os olhos.

– Chega, mocinha! Vá plantar batata no asfalto e volte aqui quando a porra nascer! Puta que pariu! Olha como que fala com a sua avó! - e fui convidada a se retirar da orientação.

Fiquei andando sem rumo pela escola, chutando tudo o que via e com cara amarrada. Revi meu dia mentalmente... é, acho que já tive melhores. E nunca ouvi tanto palavrão sair da minha boca numa unica semana!

Então algo inesperado aconteceu. Senti uma lagrima descer pelo meu rosto, logo depois acompanhada por outra. E mais outra. Depois chegou incontaveis. Sentei encostada numa das paredes em uns dos diversos corredores da escola. Apoiei os braços no meu joelhos e despenquei a cabeça sobre minhas mãos. Meu cabelo - amarrado de lado, como sempre - se soltou de algum modo fazendo com que meu rosto fosse coberto por ele.Segurei meu cabelo fortemente como se quisese arranca-lo e continuava a chorar.

Passou-se minutos e as lágrimas não acabaram. Fechei os olhos, mas as lagrimas insistiam em cair.

– Ayesha, o que houve? - senti a voz falar no meu ouvido direito e uma mão pousar sobre meu ombro.

Virei o rosto e tentei sorrir, sem sucesso.

– Fala, Reddon.


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Notas finais do capítulo

Ui, a Ayesha tá revoltada nesse cap...
Eu ia pedir comentários, mas minha lata de coco não merece nem isso. #AutoraDesoladaECarenteAqui
Beijos, até o próximo capítulo (se houver alguma alma viva que vá ler essa merda)