Ayesha Loveless escrita por Lua


Capítulo 9
Capítulo 8 Culpa da titia Teresinha


Notas iniciais do capítulo

*saltita saltita de felicidade*
Whaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!
~le dançando freneticamente pelo quarto~
Duas recomendações! Duas recomendações! Duas recomendações! *cantando loucamente/freneticamente/boladamente*
Mariana29521... LEMME LUV U! *jogando mustaches por todos os lados*Maria Thereza! Que surpresa você me deu! *entrega panda* Tó! Presentinho! Ele é GORDO! *huga panda*
Sério, vocês são duas DIVAS, MODELS e... e... e...
Whaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!
~le dançando freneticamente pelo quarto~²
Certo, como compensação pelas suas recomendações (me fizeram chorar, sério *-*) aqui está o capítulo fresquinho saindo direto do forno (lê-se : escrevi agora). E vocês ainda ganharam um panda cada! Aproveitem! Eles são gordos!! Ha. E um mustache de brinde!PANDAS! GORDOS! SEMPRE SÃO BALOFOS! *cantando*
Ok, ao que interessa...



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– Pode me dizer o motivo de sua choradeira? - Red disse. Peraí, eu falei Red? Não: Reddon.

Apenas discordei com a cabeça. Não por que não quissesse conta-lo o motivo, apenas por que eu não sabia qual era esse motivo. Eu podia está chorando por muitas coisas, tipo, sei lá... Aquecimento global?

– Olha, sei que não nos damos bem desde... acho que... 8 anos? - Reddon arriscou. Ainda em lagrimas; encarei-o. Ele continuou: - Certo. Tenho o tempo que precisar. - dito isso ele se sentou ao meu lado e começou a me fitar.

– O-o que você tá fazendo? - perguntei rouca estranhando seu fitamento.

– Esperando.

E ele ficou lá. Esperando. Olhando-me. Calado.

Não sei quanto tempo se passou, mas as lagrimas começaram a quetar.

– Você não tinha aula não? - pergunto quanto lembrei-me que tinha voz.

– Você também tinha.

– Eu fui suspensa.

– Eu também. - aquilo me surpreendeu.

Reddon: o pegador, gostosão tingido da escola. Muitas putas aos seu pés. Pinta de bad boy. E o melhor aluno da sala. Queridinho dos professores e nunca tira uma nota menor do que 8,7. Nunca recebeu uma advertencia ou até mesmo um ponto negativo sequer. Ele foi suspenso?!

Encarei-o com os olhos do dobro do tamanho (o que é horrivel, já que meus olhos são enormes... parece olhos de um esquilo que acabou de fumar algo indeterminado. Odeio os meus olhos.) com uma pergunta implicita em meu semblante: "Como tu fizeste essa façanha?".

Reddon riu do meu rosto - vadio, falei que parecia um esquilo chapado! - e então respondeu:

– Foi o Sun que fez. Mas eu deixei ele por a culpa em mim. Ele não merece mais carga.

– O que o Sun fez?

– Por que chorava?

– Eu perguntei primeiro. - encarei-o.

– Na verdade, fui eu. - puto. Minha vontade era de lhe arrancar os dentes ultilizando uma chave de fenda... um por um. Sorri com meu pensamento. Talvez eu merecesse o apelido que Guto me dera: Macabra.

– Fiquei com medo desse sorriso... - Reddon comentou se afastando de mim.

– Tá com medo, manolo? - falei me aproximando dele - Medo da thecana? - nossos rostos estavam relativamente perto no momento e eu juro que ouvi o Reddon engolir em seco. E o vi se arrepiar. - Olha, olha. Estou intimidando o Reddon?

Então ocorre o primeiro desastre (se tem Ayesha no meio, tem desastre. Fato.).

Encontramo-nos na seguinte posição: Ele meio que deitado no chão (seus cotvelos não o deixavam deitar completamente) e eu, com as mãos entre suas pernas, acima dele para poder encara-lo de perto. Então algo frustante acomteceu: uma aranha atravesa uma das minha mãos.

Quero deixar claro que não odeio insetos. Acho eles uns fofos (melhores que as vacas/putas da sala). Mas a maldita aranha me pegara de surpresa.

As perninhas da aranha me fizeram cocegas que me pegou desprevinida, então me deram um susto. Gritei de susto e tirei as duas mãos do chão para balança-las que nem uma louca. Mas, como sou um gênio, esquecera que as mãos me apoiavam e me mantiam a uma distanci segura de Reddon. Obviamente, despenquei sobre ele.

Poderia ter sido um baque forte e Reddon poderia acabar no hospital com as costelas fraturadas com o meu peso (sério, penso e peso como um gorda, só não pareço), mas, para a surpresa de todos, aqueles seus musculos, na minha opnião, exagerados não são efeitos colaterias de meses de tomação de bomba. Ele é realmente forte! (Pasmem! Por que eu pasmei). Sem dificuldade ele com apenas uma mão se apoiou rapidamente no chão e com a outra ele me puxou para perto de si para que eu não caisse de cara na laje. Tudo aconteceu tão rapido, mas na minha mente foi tudo em camera lenta.

Quando o susto passou fiz algo inesperado de minha pessoa.

E logo depois me arrependi.

Abracei-o.

E ele correspondeu, por assim dizer.

Nós nos abraçavams forte e de repente sentira um peso sair de mim. E, ótimo, mais lágrimas.

– Pode parar de chorar. - Reddon disse enquanto nos afastavamos um do outro. Ainda, um de frente do outro, ele passou o polegar em meu rosto para limpar as lagrimas que insistiam em cair.

– Desculpa. - sussurei. Pera. Eu pedi desculpa? Pro Reddon? ALGUÉM ME INTERNE!

– Não peça desculpas. - ele. Segurou. Minha. Mão. Se segura, Ayesha. Ele não merece morrer. Ainda. - Eu que tenho que pedir desculpas. Por tudo que e fiz passar desde que nos conhecemos. Fui um babaca.

– Não foi não. - ele sorriu. - Você é. - afirmei, o que fez ele sorrir.

– É isso que eu gosto em você: é direta e fala o que pensa. - Reddon informou.

– Ah, não. Já não bastou hoje o Daniels e o Franck, aqueles vadios? - torci o nariz. - Diz que você também não vai tentar me beijar?

– Não posso arriscar. Quero ter filhos um dia. - quem diria, ele me conheçe. - E também tô gostando de outra garota.

– Uau. Reddon, o pegador, fora fisgado. Quem é a infeliz? - perguntei.

– Isso não posso dizer. - ele olhou pro chão e sussurrou: - Ainda.

Me peguei por um momento imaginando o Reddon como um amigo. Eca.

Chega de amigos depois do que vivi com Franck e Daniels naquele dia.

E se alguém tentar me beijar de novo, vou ao cartório e mudo meu nome para Kissless. Sério.

E naquele momento era oficial - não era só macumba do meu nome, era também escolha minha: morrerria sosinha, solitária comigo mesma e mais ninguém. Sem meninos! Sem relacionamentos!

Olhei para Reddon que no momento contava sobre seu ultimo jogo de futebol onde ele fez sei lá quantos mil gols. Ok, sem relacionamentos. Mas talvez amizade não seja tão ruim, certo?

Errado.

Ok, eu achava também que era certo (fale a verdade, você achou que era certo, sim!), mas quando informei ao Reddon - "Ah, a propósito, de agora em diante possa ser que te considere... sei lá, quase um colega. Talvez um amigo"– o puto me abraçou. Tipo, beeem forte.

Então aconteceu o segundo desastre.

– Que merda tá acontecendo? - uma Danry indignada perguntou fazendo com que o Reddon me soltasse de supetão.

Merda de choro que veio de repente. Merda de Sun que fez o Reddon ser suspenso e me encontrar. Merda de aranha que passou na minha mão.

Pensando bem os culpados pelo qual a minha amizade com a Danry desmoronou nesse momento só podia ser de três pessoas:

1° - A pessoa que determinou que namorados necessitam se beijar. Quem foi o vadio?! Sério. Se não fosse por ela, o Daniels não teria tentado me beijar. Nem o Franck. Aí eu não perderia a cabeça e não teria xingado a professora de inglês, não teria sido suspensa, expulsa da orientação e acabando em prantos nos corredores da escola. Feliz ó pessoa que falou que namorados se beijam?

2° - A gringa que pariu o Sun. Se ela não tivesse tido aquele filho, Reddon não teria sido suspenso por algo que seu filhinho fez. Então ele não me encontraria chorando; tentaria descobrir o por quê e teria ficado com medo do meu típico sorriso macabro. Logo, eu não iria me aproveitar da situação e zuar com a cara do Reddon. Valeu, americana que deu a luz ao Solzinho!

3° - A titia Teresinha que esqueceu de limpar direito o corredor da escola o qual me sentei aos choros. Sério, se não fosse pela aranha eu não teria caido no Reddon o abraçado sem querer - o fazendo pensar que ele tinha liberdade deme abraçar - e me tornado por um breve momento uma quase amiga ele, o que deixou-o feliz e ele me abraçou novamente. Ó, titia Teresinha, por quê?

– Danry, por favor me escute! - eu gritava apesar da minha rouquisse.

– Nunca mais fale comigo, Ayesha! - Danry sai correndo aos prantos sem deixar eu esplicar aquela situação.

Sabia que minha vida tinha ficado boa demais. Algo tinha que estragar. Sempre algo tem que estragar. Estou começando achar que é macumba (ou sei lá o que) jogada no meu lindo nome.

Sério. Meu pai nunca mais deu suas crises: "Você não devia ter nascido!" e ele até que em alguns dias dizia 'oi'! Minha avó, apesar de sempre proteger aquele tal aluno misterioso, nunca mais jogou nas minhas costas a morte da minha mãe. A Danry e eu nunca mais brigamos com o assunto: 'Você devia deixar de ser tão fria!' - ela - ou 'Reddon é um babaca' - eu. Sun resolveu sumir da minha vida e nunca mais me dirigiu a palavra, o que era ótimo. Os garotos nunca mais me atormentaram por eu ser encalhada.

Nunca mais, virgula. Nunca mais durou tres meses.

Apesar do namoro meia-boca aqueles tempos estavam sendo um dos melhores.

Aí, eu... Quer dizer, a pessoa que disse que namorados precisam se beijar, a gringa que pariu um Sol e a titia Teresinha estragaram tudo.



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Notas finais do capítulo

Beijos, mustaches e pandas a todos!
Bye!!!
Ps: Vocês duas gostaram de seus pandas?