Ayesha Loveless escrita por Lua


Capítulo 17
Capítulo 16 Estupro, party hard!


Notas iniciais do capítulo

EU POSTEI O CAPÍTULO CEDO NIGGAAAAAAAASSS Oh Yeah
Beijem minha bunda, pois isso é raro u.u
Obrigada a Laladhu, Danny Swan Cullen, Bruna e Sarah Mean ♥♥♥♥♥
Vocês me provaram que a fanfic não esta completamente abandonada, e vocês me deixaram filiz :)
Confesso que esse capítulo tá morronmeno, mas o próximo vai melhorar, prometo
Bom, vamos ao capítulo



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– Cara, eu nunca invadi uma festa antes. - comentou Jarely encarando a si mesma no espelho a sua frente, passando um batom vermelho vivo em seus lábios, balançando seus cabelos negros ao ritmo de Paradise City, Guns'n'Roses.

– Então vamos aprender juntas. - respondi, ainda só de sutiã, com a cabeça enfiada dentro de meu guarda-roupa. - Caralho, cadê minha blusa?

Fazia 4 dias que meu pai estava na Itália, enganando alguns italianos para ganhar mais dinheiro e fingindo que não tem uma filha problemática que se estivesse com ele, certamente iria derrubar o hotel o qual ele estava hospedado. Já minha avó, tinha acabado de chegar em República Tcheca, onde todos meus familiares falavam de mim como se eu fosse um demônio enviado pelo Satã para acabar com a vida da doce Zuzana, oh, pobre Zuzana que fora ter um demônio assassino como filha. Pois é, Zuzana é minha mãe.

Jarely estava em minha casa desde o fim das aulas para o recesso. Simplesmente, assim que o último sinal de sexta-feira bateu, e logo depois de Marisa ter distribuído os convites da sua festa de 16 anos (menos para mim e para Jarely, obvio), Jarely avisou que iria pra minha casa, já tirando uma enorme mala do armário. Sua única explicação foi:

– Minha mãe. - não pedi detalhes.

Sobre a tal festa de 16 da Marisa: eu tava pouco me fudendo pra festa, mas quem não se conformou em termos sidos as excluidas da festa foi Jarely.

– Porra, até o grande pedaço de cu que é o Reddon foi convidado e nós, com nossa beleza, simpatia e graça, não fomos? - ela subiu numa carteira, chamando atenção de toda a turma que conversava sobre que roupa usaria ou que trouxa comeria na tal festa e gritou: - VÃO TODOS SE FUDER!

Eu tentei explicar para ela que geralmente eu era a única não era convidada para as festas para me atingir. E acrescentei que amava isso, pois assim ficaria longe das putaria e dos sertanejos e funks da vida que faz com que você tenha vontade de arrancar seus olhos para usar como protetores de ouvido. E ficaria longe das pessoas que me odiavam, que obviamente tinham o sentimento correspondido. Já não bastava ficar no lado das pessoas que odeio de segunda a sexta?

Mas aí a Jarely disse que o legal das festas era exatamente flagrar as cenas pornô alheias e aproveitar a multidão e botar para fuder com as vidas das pessoas que você odeia. Claro, se esse fosse um caso que não fosse uma "festa de verdade".

Mas um mundo onde as festas toquem rock e as pessoas, invés de usar saias para mostrar o útero, usem coturnos, um mundo quase perfeito, não é o mundo de Ayesha Loveless.

Okay, por mais que festas tenham subido um pouco mais no meu conceito, não via motivo para querer estar em uma, mas mesmo assim, me lembro de sugerir a Jarely:

– Bora invadir então?

*

Estávamos eu e Jarely no estacionamento da casa de festas, observando de uma distância segura o fluxo de pessoas que entrava no salão, que era cercado por uma grade alta. Entrava tanta gente que tinha certeza que ela convidara a cidade inteira. Se fosse verdade, Jarely não iria gostar disso.

– Droga, tem que mostrar o convite para entrar. - praguejou Jarely olhando um cara-armário vestido de preto, que parava todos que passavam pelo portão. - Opções?

– A: derrubar aquele grandalhão ali e entrar correndo. - Jarely torceu o nariz. - B: Imobilizar dois convidados e roubar seus convites.

– Arriscado. - ela discordou, começando a fuçar sua bolsa preta como se ela tivesse trago a resposta dentro da bolsa preta que carregava.
Observei a grade que rodeava o local.

– Okay, tenho um plano, me siga. - eu disse.

Começamos a rodear a grade, até chegarmos numa parte onde não tinha nenhum carro próximo. Era a parte de trás da casa, onde tinha meio que um depósito ao céu aberto. Comecei a escalar a grade. Quando eu estava quase no topo, olhei para baixo e senti que o macarrão que tinha comido naquela tarde voltaria para dar um oizinho.

– Tira sua bunda gorda da minha cara, Loveless. - Jarely bate em minha nádega esquerda, me fazendo continuar o trajeto.

Cheguei no topo, e quando estava virando de costas para descer a grade calmamente, Jarely me empurra, me fazendo cair de costas no chão.

– Ai.

Ela pousa divamente no meu lado, enquanto eu ainda no chão conferia se não tinha quebrado nada. Jarely me ajudou a me levantar e mostrava minha língua para ela, com uma cara emburrada, que a fez rir mais ainda.

– Qual é a próxima parte do plano? - ela perguntou.

Indiquei uma janela com a cabeça e ela logo entendeu. Jarely tentou abri-la, mas estava trancada.

– Se estivesse aberta, é claro. - disse, a fazendo revirar os olhos.

Ela caminhou até um monte de coisas amontoadas ali e começou a remexer.

– Bingo. - ela falou, tirando um martelo dali. Caminhou até a janela e ficou martelando a parte de metal, amassando-a, mas não útil.

– Ah, faça-me um favor. - peguei o martelo, e com uma batida, quebrei um vidro. Enfiei minha mão pelo buraco e abri a tranca que estava no lado de dentro, abrindo a janela. - Vamos. - e pulei.

Entramos em um quarto que tinha nada além de uma cama sem qualquer lençol. Que legal, a casa de festas oferecia um puteiro, muito útil.

Saímos do quarto, encarando um corredor. Seguimos esse corredor até a música ficar insuportável e chegamos a pista de dança. Jarely me avisou que iria no DJ, tirar o barulho insuportável que chamam de funk e pediu para eu ir atrás dos meninos. Comecei a andar sem rumo pela festa, até, de repente, a música silenciar, acompanhado de um sonoro AAAAAHHHHH! da multidão. Depois de uns segundos, Skrillex começou a tocar, fazendo a festa continuar normalmente.

– Me concederia essa dança? - Sun, que brotara no meu lado, sussurrou no meu ouvido.

Mostrei meu lindo dedo do meio para ele e voltei a caminhar pela festa. Ou pelo menos, eu tentei, por que ele me puxara pelo braço, enroscando meus braços ao redor de sua cabeça e me segurando na cintura, impossibilitando qualquer plano de fuga de minha parte. Fazíamos um tipo de 2 pra lá, 2 pra cá. Sim, éramos os únicos dançando uma música eletrônica como se fosse lenta.

– Você não foi convidada para a festa. Como entrou aqui, Loveless? - Sun sussurrou em meu ouvido, me fazendo arrepiar.

Antes que eu pudesse pensar em uma resposta digna de Ayesha, notei um rosto conhecido - Potter - que era guiado por uma menina. Fiquei curiosa, e me soltei de Sun. Comecei a segui-los. Depois de um tempo percebi que a menina que guiava o Potter era Sophie e que eles estavam indo em direção ao corredor por onde eu e Jarely invadimos. Pera, onde tinha o quarto com a... ai, meu Deus.

Observei Sophie levar Potter para dentro do quarto, fechando a porta com sua risadinha esganiçada. Comecei a chegar mais perto da porta, tentando enxergar qualquer coisa que acontecia ali dentro pela porta.

Senti uma mão no meu ombro, e por impulso, virei acertando um murro no queixo de quem quer que estivesse atrás de novo.

– Oi de novo. - Sun disse, passando a mão no queixo dolorido. - É bom te ver também, Loveless. - ele estava me seguindo?

– Ah, é só você. - e voltei minha atenção para a porta.

– Espiando os outros, coi- - eu coloquei minha mão em sua boca, e falei com os olhos para ele calar a boca.

Chegamos mais perto da porta e a abrimos o suficiente para ambos vermos a cena que se passava ali. Sophie se encontrava apenas com seu sutiã rosa e a saia-que-não-é-saia-e-sim-calcinha em seu corpo. Ela tentava beijar um Potter com a camisa aberta, mas ele constantemente virava o rosto, tentando fechar a camisa que Sophie insistia em deixar aberta.

Notei que Sun tirava um celular de sua calça e começara a gravar tudo.

– Vamos... Vai ser bom. Faço tudo, até boquete. - ouvimos sair da boca de Sophie.

Devo dizer que meu queixo tocava o chão.

– Eu não quero transar com você, Sophie. - Potter lutava.

– Mas descobri que até a Marisa já perdeu a virgindade.

– Por que não pega alguém que te queira? - ele gritou, tentando sair, mas Sophie segurava seus pulsos com uma força descomunal.

– E deixar que um garoto de verdade descubra que sou virgem? Nunca. - ela derrubou ele na cama e começou a abaixar as calças dele.

– Ma-mas... - Potter chutava-a, e ela tirou uma corda de Nárnia.

Sun fechou a porta, e me obrigou a sair dali, mas não antes de ouvimos um grito gutural seguido de um "Mas eu namoro o Franck!!".

Cara.

A gente foi para fora. Eu tremia enquanto Sun me abraçava.

*

Estava eu, Jarely, Sun, Reddon e Daniels no meu quarto. Eu tentara descrever o que vira, mas não conseguia. Eu realmente o deixei ser estuprado assim? Vendo minha dificuldade de falar qualquer coisa, Sun pegou o celular e mostrou o vídeo para eles. Assim que ouvi a voz de desespero de Potter, tampei os ouvidos e fiquei em posição vital, olhos fechados.

– Calma, a culpa não foi sua. - Sun, que me abraçava, sussurrou em meu ouvido.

Sai do abraço dele e respondi, com os olhos cheios de fúria:

– Somos dois covardes. A culpa foi nossa sim. E nunca vou te perdoar por isso. - pausei e olhei pro teto. - Nem a mim.

Sun ficara sem palavras.

– A Sophie é mais vadia que pensava. Caralho... - Jarely estava de olhos arregalados.

– Vamos falar pra polícia? - Dan perguntou.

– Não sei, acho que isso deveria ser com o Potter. - Reddon respondeu.

– Tá, já cansei disso tudo. Saiam daqui. Pica a mula. - expulsei todos da minha casa, ficando apenas eu e Jarely na cozinha.

Ficamos nos encarando por uns minutos e então eu disse:

– Tô com fome.


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Notas finais do capítulo

Sim esse final é uma droga.
Sim, fiz a Sophie virar uma estupradora muhahaha
Espero que tenham gostado.
Leitores fantasmas, apareçam e me façam feliz!!!! o/
Até a próxima mi amores ♥♥♥♥