Ayesha Loveless escrita por Lua


Capítulo 16
Capítulo 15 Bolas, bolas, bolas


Notas iniciais do capítulo

Hey, povo *u*
Voltei para a alegria de vocês.
Eu até que gostei desse capítulo hehehe
Gente,tô inspirada, pra sorte de vocês.. Mas estou em semana de provas, para nossa tristeza.
Mas já tenho o próximo capítulo escrito Uhhhuuuul o/
Ah, me persigam no twitter: @itsloveless
Sim, meu twitter é Loveless uhahahaha

Boa leitura :3



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Cara, como eu odeio a mãe da Danry.

Faltava uma semana para se iniciarem as férias de Julho. Faltava uma semana para minha avó ir para sua cidade natal e meu pai ir enganar alguns italianos. Faltava uma hora pro vôo da Danry.

A mãe da Danry arrumou um emprego de 2 anos na Alemanha, arrastando minha puta (com todo o carinho) para longe de mim. Vinhamos passando uma boa época de Reddon e suas vadias como éramos adoravelmente conhecidos devido a Sophie. Por algum motivo Reddon, Danry e eu começamos a ficar bem mais próximos. E por algum motivo, Sun (agora sem o seu quase clone vermelho) se enturmou ainda mais com as Sophies pela escola afora. Reddon perdera o título de queridinho de todos os professores, graças a minha linda companhia e sua fama de "destruidor de pepecas" (segundo ele, não eu) graças a - advinha?- minha divesa que agora o cercava. Danry ficou mais fechada comigo em relação a Reddon (pois é, ela não se esqueceu dele) que, sim, AINDA GOSTA DE MIM - imagine eu definhando em desespero nesse momento, obrigada.

Dei uma abraço bem apertado nela e sussurei-lhe no ouvido:

– Coma muitos gringos por mim.

Ela soltou uma risada cínica e respondeu que tentaria. Sorriu tristemente e se dirigiu ao ser de cabelos falsamente ruivos ao meu lado.

– São os gringos que vão te comer. - Reddon falava em meio as lágrimas... Gay.

Danry deu um tapa na cara dele, mas antes que ela pudesse dar um enorme discurso feminista, Reddon surpreende a todos e taca um selinho em Danry.

– Não sei quando vou te ver de novo. - e força um sorriso.

Danry sorriu um pouco mais verdadeiro essa vez e com um abraço em Sun, ela embarca deixando-me sozinha. Olho para direita e para esquerda. Para Reddon e Sun. Okay, talvez não tão sozinha.

Fomos pro carro e iniciamos o trajeto até minha casa, torcendo para que nenhuma polícia nos parasse e visse que um ser de 16 anos (com carteira de motorista internacional) estava dirigindo o carro.

*

– Vamos ficar com Daniels e os meninos - convida Reddon quando percebeu meu desconforto ao tocar do sinal avisando o início do intervalo. Só eu e ele, sem Danry. Assenti e seguimos um trajeto que a séculos não seguia. Então percebi o quanto eu sentia falta dos meus nerdzinhos.

– DAAAAAAAAAAANIELS!!! - gritei pulando no colo dele - Quanto tempo, meu amor. - pisquei diversas vezes exageradamente. Todos a minha volta (Guto, Nicholas e Reddon) riram da cara vermelha do Dan.

– Também sentimos sua falta, Loveless. - diz Nicholas me surpreendendo.

– Trouxe um novo recrutado pro lado negro da força - disse saindo de cima de Daniels e apontando para Reddon com minna cabeça. - Hey, cadê o tarado do Potter e o Franck?

– Começaram a andar com o lado colorido da força, como você fala, já a algum tempo. - avisou Guto. Então eles tinham começado a andar com os popularzinhos? Que droga.

O recreio passou rápido e quando eu estava seriamente pensando em me suicidar naquela aula de Matemática II, alguém bate na porta. Era minha avó acompanhada de uma aluna de cabelo médio e negro, franja na altura da sombrancelha e o que mais me chamou atenção: um par de coturnos vermelhos velhos, sujos e surrados. Lindos!

– Nova aluna - disse minha avó simplesmente, empurrando a menina para dentro com brutalidade. - Jarely Deville.

– Pelo nome já percebi que é uma diabinha. - comenta a professora, indicando com a cabeça para que Jarely entrasse.

– Julgar pelo nome é sacanagem, professora. - disse com um sobrancelha levantada, apoiando meus pés nos joelhos de Reddon que sentara na minha frente.

– Digo o mesmo. - a tal de de Deville diz arrastando a mochila roxa encardida pelo chão como se respirar o mesmo ar que a gente fosse um sacrifício.

– Cala a boca, Loveless. - a professora víbora pronuncia meu nome como veneno.

– Uma feliz coincidência - dou de ombros. Jarely ouvindo isso, levantou o rosto até mim e pousou os olhos no meu coturno apoiado na perna do Reddon.

– Por que foi transferida de turma em um último horário? - perguntou Marisa, uma das putas-vacas do celeiro de Sun.

– Ameacei a professora de inglês com uma faca que se usa para descascar batata. - disse Jarely sorrindo inocentemente olhando para a professora de matemática a nossa frente, enquanto se sentava na cadeira

– Faca usada exclusivamente para descascar? Perfeito para arrancar a pele. - comento. - Tortura das boas.

– Que ótimo, mais uma psicopata para nossa sala. - comenta Sophie. Pego a borracha da garota que sentava a minha direita e mirei em Sophie. Atingiu exatamente a sua bochecha

– Dar aula numa turma onde a Ayesha está já era difícil....

– Me sinto lisonjeada - respondi para a professora exatamente quando sinal bate. Todos começaram a arrumar as coisas para ir embora. Como Jarely já estava com tudo guardado, ela foi a primeira a se levantar.

– Fico feliz em saber que não estarei sozinha para atormentar vidas inuteis alheias. - me disse Jarely ao passar por mim. - Bonito coturno, Não-amada.

– Bonito coturno, Diabinha.

Ela sorriu e foi embora.

– Pronto, acabamos de presenciar a cerimônia de casamento mais estranha de todas - concluiu Reddon olhando meu sorriso maroto.

*

– Que os peitos da Sophie murchem como dois balões. - disse Jarely.

– Amém. - falamos em coro.

– Que engorde até sua bunda virá uma TV grande e velha. - disse Dan.

– Que ela escorregue em uma bosta e caia de cara em uma outra bosta. - disse Guto.

– Que ela perca a virgindade com uma serra elétrica. - eu disse.

– Que ela morra com um guarda chuva fincado na garganta. - disse Nicholas.

A cada frase jogada com ódio por alguém da roda, concordávamos com um sonoro "amém". Estávamos em círculo, Jarely, Daniels, Nicholas, Reddon e eu, rodeando um pentagrama mal desenhado com giz na quadra, com um "morte às putas" escrito no meio. Era aula de educação física, e como fomos os únicos não escolhidos para o torneio de queimada, ficamos no canto no tédio. Até a diabozinha ter nos dado aquela linda ideia.

– Que antes de tudo isso acontecer, que a Sophie pague um boquete para mim. - Reddon disse, ficando completamente no vácuo. Ninguém falou amém, apenas o encarávamos como que perguntássemos a nós mesmos:"quem vai surrar esse puto desesperado?". Ai Jarely resolveu se manifestar:

– Que o destruidor de pepecas de Reddon seja atrofiado. - cantou de forma angelical.

– Amém! - todos os outros gritaram com o máximo de folego.

– Ou, macumbeiros! - gritou a Sophie com uma bola de volêi em mãos. - podem calar a boca por um instante?

– Sacomé, né? Minha religião não permite terminar uma cerimonia sem um sacrifício. - sorri Jarely.

– Não se preocupe. Acabamos de achar nossa cabra. - mostro Sophie com a cabeça. Ela vinha em nossa direção nervosa, levantara a bola e arremessou. Me atingiu bem na fuça. Todos haviam parado de jogar e riam de minha cara vermelha pela bolada. E pela raiva. Peguei a bola e joguei, mas não alcançou nem metade do caminho até Sophie. Acho que todos concordam que não nasci para esportes.

Enquanto todos riam da minha fraqueza, Sun chegava com uma bola menor em pés.

– Tente de novo. Bola de futsal agora. - Sun disse com um sorriso e chutou a bola para mim.

Dominei a bola com o pé direito. Observei a cara de triunfo da Sophie. Eu até queria dar uma bola lição nela, mas, não, era muito alto. Olhei para Sun, de pernas ligeiramente afastadas. "Opa". Dei um passo para trás e chutei a bola que passara raspando pela coxa da Sophie.

– Arrá! Não acer- - Sophie que falava, fora interrompida por um grito de dor que me enchera de satisfação. Ela virou-se e encontrou um Sun derrubado no chão, com as mãos entre as pernas e contorcendo de dor.

– GOOOOOOOOOOOL!! - gritaram Reddon, Jarely, Guto e mais dois garotos que estavam atrás de Sun.

– Meus filhos... - disse Sun sofregamente. - ...morreram.

– Fiz um favor a eles. - respondi.

– O que está acontecendo aqui? - nossa professora de educação física tinha chegado. Depois de ter entendido mais ou menos o que havia rolado, ela pediu para Jarely lavar o pentagrama da quadra e me mandou levar certo Sol agora castrado para a enfermaria.

– Como se a enfermaria reconstruísse bolas amassadas. - disse Reddon, fazendo algumas pessoas rirem.

– Simbora, Solzinho. - puxo o ser gemendo ainda no chão pela gola e o conduzo para a enfermaria. - Não é possível que tenha doído esse tanto.

– É por que você não tem bolas. - respondeu Sun quando o fiz sentar na maca.

– De certo modo eu tenho. - pensei por um instante. - Só que as minhas ficam encima, saca?

Ele riu e deitou na maca. A enfermeira me perguntara o que tinha acontecido com ele. Ele respondera que eu matara seus filhos. Eu pedi para ele parar de resmungar e a enfermeira deu uma risadinha e disse que ia ver o que poderia fazer e já voltava.

– Pensa no lado positivo. - disse quando a mulher foi embora.

– Qual? - ele perguntou, olhando pro teto.

Pensei um tempo e respondi.

– Você pode trepar com suas vadias livremente, sem risco de gravidez? - ele me encarou com uma sobrancelha arqueada. - Se não estiver brochado permanentemente, né? Tem isso.

Ele bufou e encarou o teto novamente.

A enfermeira chegara com um saquinho de gelo e entregou pro Sun, que enfiara sem hesitar dentro da calça, soltando um suspiro de alívio. Avisei que ia voltar para a aula, mas ele me parara com uma pergunta meio estranha.

– Você vê problema em adotar uma criança?

Nunca tinha pensado nesse assunto antes. Parei ao lado de uma mesa com algumas caixas de comprimidos, me apoiando nela, pensando.

– Por que essa pergunta?

– Para garantir, né? Vai que você realmente tenha matado nossos futuros filhos? - ele sorriu pra mim maliciosamente.

Ele disse "nossos". Como se algum dia eu fosse criar um bando de catarrentos demoníacos. Ainda mais com ele.

Sorri sarcasticamente, peguei o vidro de remédio mais pesado que achei naquela mesa, e atirei em sua direção, quebrando o vidrinho em seu braço esquerdo.

– Puta que pariu. Você me cortou, Loveless! - gritou Sun encarando o sangue que escorria pelo seu braço.

– Aproveita que já está na enfermaria. - respondi já no lado de fora, batendo a porta com toda a minha força.


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Notas finais do capítulo

É isso, quê que acharam? Me fala vai
Odiou? Me diga!
Adorou? Me diga!
Gosta de panquecas? Me diga!
COMENTA VAI

Ah, vou postar o próximo capítulo quando eu terminar minhas provas (dia 4 de abril, mais ou menos) *u*
A não ser que vocês comentem me animando ai eu posto antes mesmo.
Sim, estou subordinando vocês para ganhar reviews.
Mas nem sei se esse foi um bom suborno, enfim...
Bejin, frores, até