Ayesha Loveless escrita por Lua


Capítulo 13
Capítulo 12 Pijama... Para onde você foi me levar?


Notas iniciais do capítulo

Então, se você nunca vai abandonar essa fic, pelo menos comente "EU!" e eu fico feliz em conhecer vocês que ainda não me abandonaram.
Saibam que apesar da demora, o capítulo sempre sai. SEMPRE.
Esse capítulo é o maior que fiz e ainda seria maior, por isso resolvi partir no meio. Quando terminar o próximo já posto.O título original seria: " Detenção, mamutes, beijos, declarações... Valeu, pijama!", mas o Nyah! não permitiu o meu título por ser grande. Blé. Enfim,o título teria que mudar mesmo já que a parte declarações foi para a continuação no próximo cap.
Espero que gostem desse capítulo. Eu morri de rir escrevendo algumas partes *le escritora louca*



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Nada como começar a segunda-feira pós-suspensão com uma detenção. Sério, melhorou a minha vidacom varias descorbertas construtivas do tipo: o Reddon pode sim ser mais do que dar calor em criancinhas inocentes, mas ele pode BEIJAR criancinhas inocentes; o quanto eu odeio criancinhas inocentes; e como elefantes não devem nunca, eu disse NUNCA, casar com um macaco.

Assim que o sinal tocou pela segunda vez, sai correndo do carro da minha avó gritando:

– Professora... Comer... Meu pancreas... Não... Atrasar!! - apesar da minha altíssima capacidade de formar frases, achei que minha avó tinha copreendido e disparei pelos corredores.

Como resposta recebi um grito esganiçado de uma senhora já avó de cabelos vermelhos, botas de bico fino pretas, surda pela altura do fone tocando Kiss, correndo loucamente atrás de mim que chamo de avó:

– Comporte-se ou te mato! Oh My Fucking God, VOCÊ ESQUECEU DE... - não pude ouvir o resto da frase, já estava a duas salas de distancia da minha.

Corria meio lenta, sabia que era sedentária mas não tão assim, não parecia que eu corria meio descabelada e sonolenta pelos corredores - já que eu tinha acordado atrasada, por ter passado a noite pensando no acontecimento estranho na estrada, ops, digo, o quanto amo gente que toca guitarra , não, quer dizer, num mundo onde suicidio cerebral, pera, no como o Sol é bonito de perto e... CALA A BOCA, AYESHA!

Tinha alguma coisa faltando... O quê? Além de não ouvir o baque do meu coturno no chão frio, como sempre, parecia mais que eu estava correndo num mundo feito de algodão doce. Estava com muito vento nas pernas e tudo era silencioso.

Algodão doce. Vento nas pernas. Silêncioso.

– ISSO NÃO TÁ ACONTECENDO COMIGO! - gritei parando para olhar meu estado.

– Ayesha Loveless, o que é isso? Cade seu uniforme?! - escutei a professora Ingrid Bor (que chamo de Boringrid, já que a aula dela era bastante - mais que bastante - chata). Pelo jeito fui reparar que eu ainda estava de pijama e pantufas de panda quando já entrava em sala. - Chega após a chamada, atrapalha a aula com seus gritos e ainda está fora dos padrões da escola. Já não basta um suspensão?

Escutei umas risadinhas femininas no canto direito da sala. Encarei as "populares" desmioladas com a minha melhor cara de "se rir de novo de mim, sua vadia, vou achar o paraiso das bananas gigantes, enfiar tudo no seu orifício anal e atrair chinpanzés famintos, sem comer por dois meses, para sua linda bunda arrombada por bananas" o que vez a Sophie e suas "seguidoras" se encolherem. Veio uma coisa boa da confusão da aula de inglês: todos tinham medo de mim. Muhahahahahá!

– Posso me sentar, Boringrid? - perguntei sorrindo satisfeita com o medo que botei naquelas vacas urbanas olhando para a professora.

– Antes pegue isso. - a professora me entregou um pedaço de papel com raiva estampada nos olhos. Se ela pudesse, ela me mataria. MAS ELA NÃO PODE! Obrigada Organização Secreta dos Professores Chatos que os proíbem de matar alunos indefesos e bonzinhos como eu.

– O que é isso? - perguntei dessinterresada sem nem olhar pro papel que tentei colocarno bolso da calça. Aí lembrei. - Merda de babydoll. - tirei a mão do meu shorts de pano preto e simplesmente enfiei na minha pantufa de panda do pé direito que chamo de Clóvis.

– 7 horas de detenção. - respondeu a Boringrid.

– Vou chegar em casa umas 8 da noite!! - bati o Clóvis no chão indignada.

– Além de ter um sutiã de pandas, você tem pantufa de panda, Loveless? Que coisa fofa! Nem parece uma menina que quebra regras num passeio escolar e ferra o coleguinha. - um doce sem açucar para quem acertar quem falou isso. Chutou que foi o Sun? Parabéns, acabou de ganhar uma bala sem açucar e sem glutén, sem corante e sem nada. É bala de ar, aproveite!

– E você tem cara de quem não é um serial killer. Pois é, as aparencias enganam. - falei, me dirigindo para minha cadeira no fundo.

– Certo, podemos retornar a aula que a Loveless interrompeu? - a professora perguntou, ignorada.

– Tinha short menor não? Falta só mostrar o seu útero! - comentou Sophie depois do susto do meu olhar passado.

– Tá com medo de perder atenção de todos os garotos da sala para a minha bunda? Me poupe, Sophie. Chame a atençao que quiser, só não fale do meu pijama quando você foi para a festa da Nicole ontem de calcinha fio-dental.

– Aquilo era um short!! - protestou ela, se levantando e suspendendo o corpo para a minha direção.

– E isso aqui é o que? - apontei pro meu babydoll. - Aprende uma coisa. Existe diferenças entre short de dormir, que é para ninguém ver, já que estava em casa, e short de festa de puta. - suspendi meu tronco para a frente assim como aquela que me desafiava, ficando com a bunda arrebitada.

– Você está me chamando de puta? Olha quem fala! A que todo mundo da sala chama de puta. Melhor, toda a escola. Nada como desfilar sem camisa pela escola, não é? E eu que quero chamar a atenção? - eu vou bater nessa menina. Nunca beijei na vida. Fui obrigada a ir sem blusa para a escola pela diretora. Estava de pijama simplesmente por que acordei em cima da hora, só peguei minha mochila e entrei no carro. Nem me toquei que não tinha colocado uma roupa descente. E ela que já tinha beijado quase a escola toda e dado para quase a sala toda?

– Melhor tomar cuidado. Inveja faz o seus lindo seios cair. Não pode fazer isso com seu ganha pão. - escutei a maioria da sala rindo do meu comentário, abafando os gritos da professora. - Mas nem entendo de quê você tá com inveja. Sou a única da sala que não tem corpo!

– Você tem mais bunda que eu! - aquilo era para ser uma ofensa? A Sophie estava mesmo com um voz chorosa como se fosse crime ser mais "gostosa" que ela? Cara, o PEITO dela é do tamanho da minha bunda!

– Quer uma dica? Come 4 potes de Pringgles por dia. - sorri sarcastica. - É assim que eu ENGORDO!

– Podem parar? Parem de falar sobre seus corpos em meio a gritos numa sala de aula!Sophie, 4 horas de detenção. Agora eu posso terminar de dar minha... - TRIIM. Isso foi o sinal avisando que estava na hora da segunda aula começar. Ingrid saiu bufando da sala.

– Tá bom. Loveless. Já me deixou de detenção. Além de chamar a atenção para sua bunda, ainda tem que enfiar na cara do garoto? - o que? Eu não tinha entendido necas de pitombas no seu ultimo comentário, mas como a Sophie nunca foi inteligente mesmo, respondi a primeira coisa que veio a minha cabeça.

– Vem pelada para a escola que você ganha mais lucro. Pode conseguir mais clientes. - e fui me sentar.

– Nem com a Sophie completamente pelada vai ser melhor que a visão que tive agora... - ouvi uma voz rouca, que me irritava muito, dizer na minha frente.

Então entendi o que a Sophie quiz dizer: "Além de chamar a atenção para sua bunda, ainda tem que enfiar na cara do garoto?" Exatamente no lugar que eu parei para gritar com a vaca urbana, com a frente virada para a vaca urbana, esqueci que certo lugar ficaria exatamente na linha de visão da carteira às minhas costas. A carteira do Reddon.

Ou eu morria pela vergonha infinita vezes três que sentia, ou eu matava o Reddon pela vergonha infinita vezes três que ele me fez sentir. Acho que escolho a segunda opção. Peguei o estojo do peso de uma pedra da minha mochila e joguei na cabeça a minha frente. A cabeça do filho duma égua que fica cuspindo metidos de cabelos vermelhos no mundo. Sério, gente chata assim não são paridas, sao cuspidas.

– Sua... - as palavras q ele pronunciou foram censuradas. Se eu colocasse tudo do que ele me chamou naquela hora, a faixa etária subiria. E muito.

– Opa! Isso é jeito de se falar em sala de aula, menino? - para compensar o mal começo do meu dia, Deus mandou uma linda professora de redação para colocar o puto-olhador-de-bundas-alheias de detencão. Revanche!

– Tá sangrando! - exclamou o senhor óbvio com a mão esquerda com um líquido vermelho e quente que brotava de seu nuca estendida para uma professora que já anotava algo no papel "irmão" daquele que eu e a Sophie recebemos uma aula antes. Estojo, serei eternamente grata pelo sangue que você fez derramar. Beijo-me-liga.

– É culpa desta desmiolada, de pijamas, que fica com a bunda a mostra. Ela jogou um estojo em mim. Fiz nada.

– Logo você, uns dos melhores da sala. Vai pegar 5 horas de detenção. E se reclamar, pega mais. - ele tinha se lascado. Pegou logo a professora mais malvada do mundo (por isso que eu a amo). Pegou até mais tempo de detenção que a Sophie que tinha apenas gritado o quanto minha bunda é maior que a dela. Mas, ele e seu orgulho de nerd preferido dos professores ferido não aprendem que com aquela professora, 5h horas é muito pouco.

– O que?! 5 horas?! Você tem algum problema mental? Você devia está me levando pra enfermaria, ja que estou san-gran-do. Não me dando horas de detenção.

– 7 horas de detenção. Experimenta reclamar mais. Sun, leve esse mal educado para a enfermaria. - então aconteceu o que eu estava pedindo a Deus para que não acontecesse. - E você, Loveless, vai vestir uma roupa. Não aceito indecências na minha sala de aula.

***

Ja estava vestida conforme os padrões da escola (tudo que não fosse blusa surrada do Nirvana, shorts confortáveis e demonatrativos e pantufas de panda) e, depois de agradecer minha avó por ter me feito perder uma aula de matemática inteira só para esperá-la chegar com a minha roupa, e de ser expulsa já que toda segunda-feira o tal 'menino misterioso' ía fazer uma seção no recreio, e era secreto (ainda acho que ela queria era dar umas cantadas no moleque que "a encanta", mas não queria outro livro no meio da minha fuça por te-la chamado de pedófila) fui a procura da Danry, pois eu até que era excluída e talz, mas era bom eu ter alguém excluída comigo.

Ela conversava abertamente com o Reddon assim que cheguei no nosso antigo ponto para passar o recreio, onde imaginei que ela estaria. Nosso ponto quer dizer: meu e da Danry. Reddon, não. Aquela mesa tinha uma história. Foi lá que eu bati a cabeça do Carlos, quando ainda éramos menores, por ter puxado a orelha da Danry. Nada como começar uma linda amizade defendendo alguém batendo cérebros de criancinhas -você sendo uma criancinha - alheias na quina da mesa de pingue-pongue até o cérebro da criatura sair pelo ouvido.

– O que esse ser ignóbil está fazendo aqui? - apontei para o rato de cabelo vermelho a minha frente.

– Conversando comigo. É cega por acaso? - Danry respondeu. Eu criei uma monstra. Nunca pensei que me arrependeria de te-la ensinado a parar de ser fofa com todos, até com quem não precisava. Feitiço foi contra o feiticeiro.

Suspirei vencida.

– Tá bom. Reddon, você pode ver. Finja que nunca viu essa cena na sua vida. Se comentar com alguém eu como o seu coração de jantar, ok? - ele

concordou com a cabeça de forma despreocupada como se ter o coração comido por menininhas problemáticas decendentes de thecos fosse normal.

– Ótimo. - me voltei para a Danry. Me ajoelhei, ajuntei minhas mãos como se eu estivesse orando e supliquei: - Por favor, por favor. Volte a ser minha amiga. Nem sei o que fiz, na verdade, pra pararmos de nos falar. Eu preciso xingar a Sophie com alguém!! Não me deixe xingar a Sophie sozinha! - quase chorei neste momento tão sentimentalista.

Mas a vaca da Danry começou a rir descontroladamente. Eu abrindo meu coração e libertando o meu desejo de xingar a Sophie com alguém e ela ri de mim? Mas não deu nem tempo de ficar chateada, pois ela, do nada, me abraçou.

– Eu pensava que eu ia morrer sem ver você implorar por qualquer coisa. - susurrou antes de me largar e começar a rir.

Me sentei entre os dois, subindo na mesa de concreto.

– Pra você perceber o quanto que eu estou na lama.

Por incrível que pareça, seguimos o resto do recreio, eu, Danry e Reddon, conversando, sem eu precisar bater ou mesmo ofender o Reddon. Estranho...

***

Fui para a sala anotada no papel que eu precisei procurar no Clóvis que ainda estava na sala da minha avó.

– Ta indo pra onde? Não vai para casa comigo? - havia perguntado minha avó assim que achei o papel em meu panda.

– Sala 78. Detenção me chama.

– Bem que achei estranho que neste ano você ainda não tinha ido pra lá.

– Puxa, vó. É isto que você acha da sua netinha querida? - fiz-me de coitada.

– Vá de ônibus até sair da cidade. Quando chegar naquela estrada da cruz, me liga que eu te busco. - e ela simplesmente saiu deixando sua neta a mercê de uma lacraia.

Bem, eu pensava que eu ficaria sobre os olhos esbugalhados de uma lacraia. Na sala 78 tinha apenas o Reddon com um band-aid na nuca e uma Sophie emburrada. Cadê a lacraia que ficava observando a gente na detenção? Era uma mulher nojenta, alta, corcunda e magra, que eu denominava de lacraia porque ela parecia uma. Ela não tirava os olhos da gente. Se piscassemos, ela nos repreendia e voltava a comer seu sanduíche fedorento de atum sem tirar as órbitas da nossa direção. É, a detenção naqueles tempos (ano passado) era difícil.

Me sentei na última cadeira no canto direito da sala. O único lugar da sala onde não pegava sol e poderia escutar minha música, terminar meu dever de casa e dormir sem ser notada.

Peguei meus cadernos e me concentrei no meu dever de casa. Sentia falta da detenção. Era lá que eu aprendia alguma coisa. A detenção era minha verdadeira sala de aula. Isso era normal?

Percebi que o Reddon seguiu meu exemplo e pegou algum caderno e o livro de geografia. Já a Sophie, continuou emburrada olhando para suas unhas pintadas de rosa.

Havia chegado em algum cálculo complicado, e já cansada de fazer aquela questão pela vigésima vez, levanto os olhos e percebo que o Reddon ja tinha terminado seu dever e explicava o mesmo para a Sophie, que se esfregava em um Reddon que explicitamente estava gostando daquela esfregacão toda.

É, o mundo está perdido.

Deixei o meu volume no máximo e voltei a fazer aquele dever pela vigésima segunda vez, mas não consegui pois a pouca luz que eu recebia foi obstruída por alguma coisa bem grande. Correção: uma mulher bem grande.

Bem, se não fosse o vestido florido, eu duvidaria que aquilo era uma mulher. Ou uma pessoa. Ela devia ter o peso de um elefante bebê obeso, a boca bicuda e alongada, o nariz parecendo o fucinho de um macaco (macaco tem fucinho? Ah, dá para entender), os caninos eram retorcidos de forma que se projetava da boca e ela tinha cabelo (ou seria pelo?) grosso e marrom por to-do o corpo. Cruze um macaco com um elefante, vai dar a senhora que estava na minha frente. Será que foi assim que os mamutes surgiram? (Se sim, entendi por que foram estintos, ugh.) Manny, você fugiu da Era do Gelo e veio mevisitar na detenção?!

A tal Sra. Manny mexia a boca que eu não compreendia. Talvez estava admirada demais com o fato de como ela conseguia parecer um mamute, ou como um macaco conseguiria ter relações com um elefante (se você imaginou isso, vai ficar no mínimo por 4 meses tendo pesadelos... Sério). Ou talvez era o fone alto que tocava Guns'n'Roses em meus timpanos. Ou os três juntos.

Olhou para mim raivosa e repetiu a mesma série de movimentos com a tromba que devia ser a boca.

– O que?! - perguntei.

Com raiva, a mamute-macaco-elefante arrancou os fones quase levando minhas orelhas juntas e reclamou (pasmem, que eu pasmei) finíssima:

– Esse fone está muito alto, mocinha. Pode acabar ficando surda assim, viu?

– Acredite, é mais facil eu ficar surda ouvindo a sua voz do que a voz do Axl Rose. - respondi pegando meus fones de ouvido de volta.

Canrracuda - mamutes chateados não são agradáveis aos olhos, você sente vontade de enfiar agulhas neles -, ela anda até o quadro, escreve seu nome e confere o relógio avisando que já se passara uma hora.

Ótimo, só mais seis.

E do nada ouvi um barulho que me faz dar um salto repentino, tão alto que jurei quase bater a cabeça no teto, fazendo a Sra. Rosa (isso é nome que se dê a um mamute?) e a Sophie gritarem em uma só voz.

– Os aliens vão atacar e pegarem a Sra. Manny pois acabaram confundindo ela como a sua rainha metade macaco metade elefante!! FUJAM PARA AS COLINAS! - gritei assim que ouvi o barulho de novo, já me levantando da carteira.

– Cumé que é? - Reddon questiona, olhando pra mim como se eu estivesse agindo como uma maluca. E então a barriga da Sra. Rosa gritou, digo, roncou. - Ah, isso.

– Essa metralhadora com fundo sonoro de um alerta-tempestade foi sua barriga? - perguntei para a professora na minha frente, agora que já estava perto da porta para fugir de um possível ataque alienígena.

Fui ignorada por uma Manny versão "vestido florido" que saiu e trancou a porta, não antes de falar "Estou com fome, vou comer. Cansei de olhar vocês, princialmente você." ui, ela apontou para mim. "Vou sair e volto em 3 horas.Vou trancar a porta para previnir que essa louca não faça alguma besteira."

Com a porta já trancada, ela olha para o casalzinho atrás de mim com compaixão e grita:

– Sinto pena de vocês! - essa bicha apontou o dedo para mim, me chamou de louca e ainda tem pena dos dois desmiolados como se EU fosse uma ameaça? Desculpa, aliens. Vão ter que procurar outra rainha metade macaco metade elefante, por que essa, já está na minha lista "Se Candidatou a Ser um Defunto".

Sentei na primeira cadeira que achei - ao lado do Reddon - e bufei raivosa.

– Finalmente estamos apenas nós dois...- disse Sophie com sua tipica cara de "me come".

Forcei uma tosse para ver se eles se tocavam que além do "nós dois" tinha eu. Bem ali. No lado. E, não, obrigada, não quero ver um especial ao vivo de RedTube.

– Ah. Tem essa, né? - Sophie me olhou com cara de raiva. Desculpa, estou ocupada sentindo nojo da sua cara de "me come', posso te ignorar alguma outra hora?

– Não se preocupe, que "essa" não vai ficar bisbilhotando sexo alheio. Culpe a mamute por trancar a sala. - virei o rosto e ouvi eles dando risadinhas, antes que eles pudessem começar qualquer coisa indecente, falei, ainda com os olhos em sentido contrario, não podia arriscar meus globos oculares serem pulverizados pelo silicone de uma Sophie excitada: - Sejam descentes. Se alguém tirar roupa nessa sala, eu grito!

– Tá, tá... Tanto faz. - disse Reddon com voz de desgosto. Era impressão minha, ou finalmente os "pandas" (quem lembrou da minha história humilhante com o Sun na escursão, diga oi. Oi!) da Sophie não deixou um menino animadinho?

E eles começaram. Eca.

Evitei ao máximo virar o rosto, mas então, quandodeixei o marcador o meu livro cair no chão, assim que o peguei, sem querer eu vi: Ela se mechendo descontrolavelmente. Ele apalpando-a. Ela com a cara na boca dele. Ele MASTIGANDO o rosto dela. Perai, isso agora é canibalismo? Não achava que o "me come" era no sentido literal.

Aquela cena chocante me lembrou de uma coisa que, a lerda e má amiga aqui, devia ter percebido a muito tempo...

– Reddon, seu puto pulador de cerca!! Você não está com a Danry?!


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Notas finais do capítulo

O QUE ACHARAM DESSE CAPÌTLULO?
A CONTINUAÇÂO È AINDA MELHOR!!!

~~~Spoilerzando legal aqui:
Por acaso tem alguém aí que é do Team Reddon? (confesso que quase virei no capítulo 8, mas aí lembrei que eu sou a escritora)~~~

Enfim...
Até a próxima que todos nós esperamos ser beeeeem mais próxima do que os outros, hehehe



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