Nossa Dança escrita por sta_gaby


Capítulo 20
A novela mexicana, by José e Marina.


Notas iniciais do capítulo

Espero q gostem do misto de pensamentos...By Ed e Bells...



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Pov Edward...

    Já havia passado um tempao que a Bella não chegava. Olhei no relógio e era 22hs. Nada de Isabella Swan chegando. Estava impaciente. O celular dela ou tava desligado ou fora de área por que ela não atendia. E olha que desde que cheguei em casa com o pessoal tô ligando. Já estou ficando preocupado com ela. Será que aconteceu alguma coisa? Ouvi batidas na porta do quarto. Pela voz era...

Eu: Pode entrar Alice.
    Ela entrou no quarto junto com a Leah e com a Rose. Todas preocupadas.

Alice: Edward, nenhum sinal dela. Eu já estou ficando preocupada.
Rose: Nós, também.
    As olhei quase chorando. Elas deveriam estar tão preocupado quanto eu.

Leah: Por que não fomos na sala dela a procurar? Por que?
    Elas começaram a uma falar com a outra e isso me deixava cada vez mais preocupado. Sentei na cama tentando ao máximo ignorar as coisas que elas estavam falando. Pouco tempo depois, o Emett entrou no quarto junto com o Jacob e logo depois deles quem entrou foram a Esme, Charlie e o Jasper com o telefone no ouvido. As garotas ficaram quietas ao ver que o Jazz falava com alguém. Não só elas como todos. Olhei no relógio. Era 23h30. Estava tão preocupado que não tinha idéia do horário. O pior foi que quando realmente percebi que já estava mais tarde do que antes, me desesperei mais ainda. O Jacob e a minha mãe, Esme, perceberam o meu estado de preocupação.

Esme: Acalme-se, filho. Não aconteceu nada demais com ela.
    Não? Então por que ela está demorando tanto? O que mais me doía era que, logo agora que ela estava me tratando bem e começou a falar direito comigo. Merda! Por que ela não liga pra um dos celulares desta casa? Por que não chega? Acabei me estressando. Peguei um casaco e meu celular. Saí do quarto com todos me olhando.
    Quando já estava no final da escada, Esme me gritou.

Esme: Edward, onde você vai?
    Olhei para o quarto. Não queria que minha mãe ficasse preocupado mas também não queria ficar assim preocupado e sem fazer nada.

Eu: Vou procurar a Bella mas não demoro.
    Ela sorriu e me mandou um beijo no ar. Desci a escada mas ouvi um barulho atrás de mim. Olhei para trás e vi três garotas e três garotos me seguindo, ou seja, Emett e Rose, Alice e Jasper, Jacob e Leah. Eles passaram pela porta e só os acompanhei com os olhos.

Jacob: Vamos?
    Vai entender. É legal ver que a Alice, Rose e até mesmo a Leah eram ótimas amigas pra Bella mas vacilaram legal e não esperá-la. Já o Emett, Jasper e o Jacob. Não estava entendendo mas quem sou eu para impedí-los. Decidimos nos dividir e cada grupo iria num carro. Na verdade, não concordei com eles pois iria sozinho procurar a Bella quando chegassemos no colégio. Fui junto com a Rosalie no carro dela com o Emett. A Alice, o Jacob e a Leah foram com o Jasper no carro dele. Demos partidas do carro e lá fomos para o colégio.


Bella Pov...


    Olhei pro lado e um velho gordo e xexelento estava segurando meu braço e com alguma coisa escostada na minha nuca. Não dava pra ver ao certo o que era devido ao desespero começando a aparecer e chegando em excesso.

???: PORRA, PASSA TUDO AGORA! TOU MANDANDO, GAROTA.
    O que eu poderia fazer se era só isso que faltava acontecer comigo no dia? Enchi meus pulmões de ar e com todo meu esforço.

Eu: SOCOOOOORROOOOOOOOOO, UM ESTRUPADOOOOOOOORRR...SOCOOOOORROOOOOOOOOOOOOOOoooo...
    Fiquei gritando e tentando me soltar da mão dele. Ele olhou a volta apavorado mas depois de ficar gritando sem ninguém aparecer para me ajudar por uns 10minutos, ele começou a rir.

Ladrão: Desisti pirralha. Isso é um roubo, passa tudo e olha que você está com sorte. Pode passar só o que estiver dentro da mochila e ficar com esse lixo pra você.
    Ele falou olhando pra minha mochila. Ah, idiota. Ela até que não está tão feia. Foi aí que comecei a ouvir uns passos bem baixos. Essa é minha oportunidade. Puxei ar e gritei outra vez.

Eu: SOCOOOOORROOOOOOOOOO, UM ESTRUPADOOOOOOOORRR...SOCOOOOORROOOOOOOOOOOOOOOoooo...
    E assim outra vez me enganei, era um rato enooooooooorme passando. Ele riu mais uma vez e...

???: Larga essa garota agora.
    Olhei para quem estava me salvando e era um...Traveco? Ui, amiga...Me ajuda! O ladrão olhou para quem tinha acabado de falar e já estava tremendo na base.

Ladrão: Quem é você?
    Ele olhou para o traveco mas a cara dos tais foi o melhor.

Traveco: José?
Ladrão: Marina?
    A cara de espanto de ambos foi tudo. Gargalhei alto e sendo assim, libertada da mão do ladrão. (Acho que tô vendo muito filme!). Dei pequenos passos para trás na intenção de fugir mas a briga que agora começava, estava boa demais pra perder.

Traveco: POR QUE, JOSÉ? VOCÊ SABE QUE EU BANCO A NOSSA FAMÍLIA.
Ladrão: Marina, meu amor. Eu estava precisando de dinheiro para comprar leite pro Joãozinho.
    E assim foi  o começo da briga e olha que o negócio ficou bom. Cheguei a sentar no chão e parei pra ver a confusão.

Ed Pov...


    Fazia pouco tempo que tínhamos chegado no colégio e dança. As meninas tinham decidido procurar a Bells e mandaram que nós, ficássemos as esperando na entrada do colégio. Mesmo que não tivesse passado tanto tempo, a preocupação já esgotava o espaço na minha cabeça e quanto mais segundo passava mais eu estava preocupado.
    Olhei na direção da porta de entrada que dava pra todo o colégio e lá estavam saindo as garotas, sem a Bella. Fiquei mais preocupado ainda.
    Elas se aproximaram já dizendo tudo com as expressões totalmente preocupadas.

Bella Pov...

Passados 25minutos...

    Sequei as lágrimas que estavam rolando dos meus olhos e respirei fundo.

Marina: Nunca mais faça algo sem me avisar, amor.
José: Ok, minha jujubinha. Se não fosse por você.
    E assim rolou o beijo que fechou com chave de ouro a mini novela mexicana. Comecei a bater palmas e rir emocionada. É por isso que eu falo. Todos podem fazer a escolha que quiserem e se não nos importarmos, nada afetará agente. E olha que a discussão foi um coisa tão tosca e linda ao mesmo tempo. Fiquei de pé e eles me olharam confusos.

Marina: Qual o motivo das lágrimas e dos aplausos?
Eu: Essa foi a história mais pequena e linda que já tive a chance de gravar na memória.
    Falei secando as lágrimas mas aí lembrei que agora, o ladrão é marido do traveco. Imagine agora, como vou me livrar sozinha de dois marmanjos? Eu é que não sei.

José: Acalme-se, não iremos te machucar. Me desculpe pelo ocorrido, estamos passando por necessidades e esse foi o motivo do que quase fiz.
    Respirei fundo. Oh, que ótimo. Ainda bem que nada ser feito a minha pessoa. Já estava calma mas as lágrimas voltaram a jorrar de meus olhos. Como estou tão sentimental!

Eu: Quem é Joãozinho? Eu posso vê-lo??
    Eles se entreolharam e depois me encararam pasmos.

Marina: É nosso filho mas...Qual o motivo de sua vontade de ver meu filho?
    É lógico que é pela necessidade que estão passando...Dããããaa...Por que seria?

Eu: Eu gostaria de vê-lo mas não faria nada a ele. Nunca faria algum mal a uma criança.
    O tal de José abraçou a "Marina" que se pôs a chorar no ombro do ladrão (José).

José: Você pode sim se nos prometer não falar nada de todo o ocorrido a qualquer membro da polícia, justiça ou sei lá o que.
    Concordei e lá fomos. O caminho foi curto mas deu para eles me contarem a história do casamento deles. Oh, história linda! Eles também me perguntaram um pouco do que havia acontecido comigo por causa  dos machucados. Comecei toda história e lá estávamos indo em direção a casa deles.

Eu: Então, esse foi o motivo da briga. A burra da Jessica ficou com um ciúme estúpido do garoto que não é nada dela e nem meu. E estou pensando seriamente em me vingar.
    Os olhei ao se aproximar do portão que eles haviam parado.

José: Eu acho que você deve contar o mais rápido possível aos seus pais para resolverem sobre a briga e com relação a vingança, não acho certo. Assim você começaria outra confusão e tudo ficaria pior, se já não está.
    Olhei para a "Marina" que bufava impaciente.

Marina: Eu já acho que você deve se vingar, sim. Ele começou e deve arcar com algumas conseqüências. Já com relação ao tal de Edward, briga por ele se você realmente gosta dele.
    Bom...Na verdade, a cada minuto que passa, estou ficando mais apaixonada por ele. Então não diria que estou gostando. Acho que a essa altura do campeonato, já estou perto do sentimento amor, se já não estou amando-o. Então, neste momento, Marina abriu a porta e o que viu foi tão...

POV Edward

Eu: O QUE?
    Meu corpo tombou no chão com a notícia que havia recebido.

Eu: Co-co-como? Ela não pode ter...Não!
    Eu sabia que era muito sentimental da minha parte mas saber que a Bella já tinha saído do colégio a horas só me mostrava que alguma coisa havia acontecido com ela. A Leah veio na minha direção e me abraçou.

Leah: Sabemos o quanto deve estar preocupado com a Bella mas já está tarde demais para ficarmos a procurando por um canto que mal sabemos.
    Não, não é tarde demais. Não vou deixá-la por aí sozinha enquanto eu estou aqui quase tendo um enfarte pelo seu sumiço.
    Leah me abraçou.

Leah: Não aconteceu nada com a Bella, acredite nisso, Edward.
Eu: Não, não dá pra acreditar nisso. Logo quando ela estava falando comigo de novo.
    Abaixei minha cabeça lembrando de todos os momentos que passei com ela. Todos. Meus olhos passaram por toda entrada mas quando olhei para prto da parede da entrada na parte da rua, minha atenção ficou presa como se fosse uma pista.
    Fui até lá e peguei do chão um objeto brilhoso para olhar melhor. Era o cartão de identificação da Bells para entrar no colégio e uma coisa que me deixou muito estressado. Um celular que eu já até sabia de quem era. Percebi que as meninas e que os garotos vieram na minha direção.

Alice: O que é isso?
Rosalie: É o CID (Cartão de Identificação de Dança) da Bella?
    Afirmei com a cabeça admirando a foto dela e então voltei a realidade ao olhar pro celular. Ele estava em vagas memórias que passaram pela minha cabeça e reparei que em todas ele estava na mão...Não pode ser.

Leah: De quem é este celular?
    Só passei um olho e já descobri de quem era. As meninas me olhavam curiosas e os garotos já deveriam ter uma idéia de que foi essa pessoa que aprontou.

Eu: Esse celular é da Jessica.

POV Bella...

    O que vi foi tão lindo. Eles moravam num orfanato dando de comer para várias crianças. E não eram só eles os moradores. Havia também várias enfermeiras, médicos, professores que estavam brincando com algumas crianças acordadas. Aquilo tudo era incrível. Marina me conduziu até um corredor que tinha várias portas onde eu passei por todas e vi 4 crianças dormindo em cada quarto que eram perfeitamente decorados.
    Olhei para o José a para a Marina que estavam ao meu lado. Quase chorei ao ver tudo aquilo.

José: Sabe todo aquele assalto e a Marina te salvando? Foi um teatro. Eu não tive a intenção de roubá-la.
    Ficou pasma. Então por que ele me "roubou"?

Marina: Deixe-me explicar. Eu e o José realmente somos um casal mas mostramos nossa história ao anoitecer. Quando vemos pessoas que parecem ser uma ótima ajuda, as comovemos com nossa história mas muitas vezes vamos parar na delegacia e essas coisas.
    Os olhei surpresa.

Eu: Mas vocês fazem aquilo tudo com que intenção?
    A Marina me olhou como se já estivesse na cara a resposta mas essa eu não peguei.

José: Esperamos ver a reação da pessoa. A nossa intenção não é conseguir dinheiro com isso e sim, que as pessoas enxerguem o quanto nosso mundo precisa de ajuda e começa por aí.
    Ele disse apotando para um grupo de crianças que estavam brincando com um professor num quartinho. As crianças estavam magras demais e era visível que estavam fraquinhas, desidratadas e desnutridas devido a falta de um lar, falta de ajuda.

Marina: Você viu o ponto de tudo que aconteceu. A importância era que as pessoas ficassem comovidas assim como você está.
    Realmente, estava comovida. Essa era a coisa mais perfeita e boa que já fizeram. O ato mais...Nem tenho palavras para descrever.
    Olhei para frente e uma garotinha estava vindo na minha direção, sorrindo. A garota era linda, me lembrava a Violet. Ai que saudade daquela pequena, e também do irmão dela.
    Ri internamente.

Ela: Tia, qual é o seu nome?
    A garotinha falou ficando na minha frente.
    Me abaixei para ficar da sua altura.

Eu: Meu nome é Isabella mas pode me chamar de Bella, e o seu nome? Qual é, pequena?
    A pequena me olhou sorrindo. Foi tão tranquilizante ver seu sorriso. Essas crianças pareciam felizes apesar de não terem família.

Ela: Meu nome é Alicia. O seu nome é muito bonito, Bella.

Passados 20minutos...

Eu: Espera só um instante, Marina.
Marina: Ela já dormiu?
    Olhei para a Ali e confirmei para a Marina.

Eu: Tá sim mas...Ah...Como eles são lindos mas que cansam...Eu tenho que me acostumar com  o ritmo deles.
    Ri. A Marina e o José me olharam confusos. Esqueci que tinha decidido mas não tinha avisado.

Eu: Não é nada só que...

POV Ed...

    A reação das garotas foi tão...Só aí que fui ligar os fatos. Bella some, perde o CID dela e o encontro com o celular de Jessica. Só pode ser.

Eu: Foi ela!
    A Alice começou a chorar, a Leah socou uma parede e chutava o ar enquanto a Rosalie tentava se manter calma. Eu hein. Elas são estranhas mais são legais, e amigas da Bella.

Alice: Merda, merda, merda.
Leah: Aquela...
Rosalie: Eu não vou me estressar. Cabelos brancos, rugas...Longe de mim!
    Eu ri delas. Pelo menos uma esperança a essa confusão. Agora, voltando a realidade. Se a Jessica fez alguma coisa com a Bella, o que é totalmente provável, ela deve saber onde a Bella está.

Eu: Vão para casa, eu vou achar a Bells.
    Eles me olharam surpresos com a minha determinação. Er...Só assim pra mim agir.

Leah: Nós vamos com você.
Eu: Não, eu vou sozinho. EU!
    Os garotos me olharam rindo. Qual é a graça? Não entendi.

Jasper: Você não entendeu, não é?
    Afirmei com a cabeça.

Emett: Mano, você tá mesmo gostando dela, não é?
    Outra vez afirmei com a cabeça e levei um tapa da Alice.

Alice: Mas a magoou muito.
    Outro tapa da Rose.

Rose: Tratou ela como um lixo.
    Neguei com a cabeça. Que eu me lembre, ela também me tratou como lixo mas eu não tratei do mesmo jeito.

Leah: Idiota, tá esperando o que? Vai procurar ela!
    Fiquei sem entender e continuei na mesma até que todos fizessem sinal para mim ir procurar a Bella. E eu fui. Rumo a casa da Jessica. Lá teria notícias.

 POV Bella...

Eu: Não é nada só que...Eu adoraria ajudá-los.
    Eles me olharam quase emocionados, supresos, confusos. Foi um misto de emoções.

Marina: Oh, minha querida. Sabia que você é uma ótima pessoa mas você não é obrigada a fazer nada. O que pra ser feito já foi feito, você viu o lado bom da história.
Eu: Que isso, eu não estou fazendo por obrigação. Eu realmente quero ajudar.
    Olhei para eles como se gritasse e pulasse, fizesse pirraça pra ganhar um sim.

José: Vamos fazer assim. Você pode voltar aqui sempre e pode nos ajudar com a alegria das crianças, muitas vão adorar conhecê-la e vão adorar brincar com você.
    Bom, isso já é o bastante. Sorri ao perceber que poderei voltar. Mas agora já está tarde.

Eu: Marina e José, vou ter que ir agora.
    Marina pegou um cartão e me deu.

Marina: Toma, aí está o endereço daqui pra você não se perder e os telefones.
    Agradeci sorrindo e abracei a Marina. Era uma ótima pessoa. Cumprimentei o José e acenei para os funcionários. Saí dali querendo ficar.
    Com a minha mochila nas costas e uma rua enorme para andar até chegar em casa, senti a presença de alguém. "Ai, será possível!".
    Eu joguei chiclete na cruz, atirei uma madeira no Papa e bati numa freira, só pode.
    Ouvi alguém fazer "Psiu!" mas eu não atendi. O medo falava mais alto que a curiosidade.
    Apressei meus passos e agora, o que eu estava ouvindo era o barulho de um carro.
    Olhei para trás rapidamente e percebi que o carro se aproximava mais e mais.
    "Não pode ser. Agora vou ser sequestrada?" Olhei para trás e o carro tinha sumido. Voltei a andar mas aí levei um susto. O carro estava do meu lado direito acompanhando meus passos. De repente o vidro começou a baixar e dava pra ver que era um motorista homem que estava dirigindo.
    Parei de andar e olhei descaradamente para o carro.


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Notas finais do capítulo

E aí? gostaram?? Respondam a enquete no capítulo anterior...plix...bjx...inteh...