O Enigma do Faraó Parte I escrita por Lieh


Capítulo 19
XIX -"Está na hora de por um fim!"




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O silêncio havia tomado conta de todos ali... Era duro demais para ser verdade.... Para acreditarem que Crânio havia... 

- Agora chega! O que vocês querem seus pirralhos intrometidos?

Ali diante deles estava o verdadeiro Guardião, com a mesma voz fria e arrogante de sempre.

- Nós é que perguntamos. O que você quer com o Crânio? – Dani foi a que tomou a palavra.

- Ora, ora, ora, como sempre impaciente, não é Dani? Tão intrometida quanto o irmão. È vejo que é de família, pois Rafael também era um “ganso” de primeira!

Todos os Karas se assustaram. Quer dizer que o culpado dessa história toda era alguém que conhecia Crânio, Dani e era íntimo de Rafael?

- Eu sabia. Está óbvio. - concluiu a irmã de Crânio – Mostre o rosto, Pablo Montéz!

O encapuzado começou a rir, debochando de Dani.

- Não se faça de idiota, eu sempre suspeitei de você. Calu me contou que viu a sua espada guardada lá em cima. E quando você roubou as peças... Aquelas acrobacias, manobras.... Coisas que só você pode fazer, porque é um samurai!

- Você tem uma ótima dedução, garota. Mas eu acho que não é bem assim....

- Eu acho que não!

O Guardião gelou. Sentiu a ponta de uma lâmina roçar-lhe as costas passando suavemente. Virou-se e deu de cara com um garoto de rosto rosado e olhos negros bem apertados. Naqueles olhos, o Guardião enxergou ódio.

- Está na hora de por um fim nessa história!

- Olha só, quem não morreu....

- Acabou, Pablo. Você não tem para onde fugir. – começou Miguel - Calu ligue para o Andrade agora!

De repente apareceu uma sombra em meio aquela claridade da aurora. A sombra de um homem.

- Por favor, ainda não....

Era o verdadeiro Pablo Montéz.

 

Andrade já preparava todos os policiais para invadirem o museu. Doutor Pacheco achou aquela atitude um pouco precipitada.

- Tem certeza detetive? E se for um engano? Mas aqueles jovens correm muito perigo!

- Eu sei, mas confio neles....

Na verdade, Andrade estava muito nervoso, temendo que alguma coisa tivesse acontecido com os seus meninos.

“Eles sabem o que fazem”

 

 

A solução para todo aquele mistério havia chegado. Nunca em tanto tempo em que Os Karas sem metem em aventuras, encrencas, tenha tido um “gran finale” tão doloroso, mas ao mesmo tempo desafiador. Desafiador porque todos eles lutaram para chegar ali, estavam há horas sem dormir, cansados, com fome, sono.... Mas isso não os fez desistir. Nunca. Quem é um Kara de verdade nunca desiste. Por mais difícil que seja a situação, por mais que aquele caso estivesse sem pé e nem cabeça. Sem lógica, sem um ponto de partida. Os Karas nunca desistem!

Aqueles instantes todos os nossos seis heróis estavam fixos. Fixos no homem que havia chegado. Eles sabiam quem era. E as peças daquele quebra-cabeça, como disse Crânio, estavam se encaixando em seus devidos lugares.

- Agora não. Há muito que esclarecer.

- Pablo, o que faz aqui? – perguntou Magri – como nos achou?

- Isso não importa agora...

- Claro que não – começou o gênio dos Karas virando-se para o Guardião – Se você não é o Pablo, então quem é você?? Mostre o rosto seu covarde!!

O Guardião encarou Crânio. Como se tentasse ler os seus pensamentos.

- Como é impaciente, moleque! Vejo que o gênio da família, não é tão inteligente assim! Que lamentável! – falava sarcasticamente – Sabe garoto, eu sempre invejei Rafael, pois ele tinha a quem contar suas histórias lorotas, mesmo não tendo filhos. Ele me contava muito de você, e da sua irmã, e o quanto vocês eram importantes para ele. E isso me beneficiou, para obter a ajuda de Pablo.

- Cale-se seu verme! – exclamou Pablo. – Eu amaldiçoou o dia em que te encontrei.

- Quer dizer que você é cúmplice dele, Pablo? – perguntou Dani – È isso? São cúmplices?

- Não, Dani, Crânio não é isso o que estão pensando!!

- Você era o melhor amigo dele. Meu tio confiava em você... CONFIAVA!!! – Crânio já estava gritando a beira das lágrimas.

- Isso mesmo, menino, Pablo me ajudou.... Como por exemplo... Matando Rafael!

 


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