The Union Of Dimension escrita por Jenni Fire, Tami


Capítulo 10
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Ta uma porcaria!LoL nos proximos a Jenni arruma tudo.



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Scott Lightwood

Depois daquilo tudo decidi ir para o meu quarto e tentar dormir um pouco, mas não era possível. Eu não conseguia parar de pensar na Livs, quando eu disse que a amava ela pareceu chocada demais, então decidi deixá-la em paz para pensar.

Fui até a janela e fiquei olhando a rua por um bom tempo, um momento depois ouvi uma batida na porta e fui atender. Felizmente era Aidan, ele era um cara legal, eu sabia que ele não ia tentar me atacar ou coisa do tipo.

– Oi, posso falar com você?

– Claro cara, entra aí.

– Então, você pode tentar me explicar tudo o que aconteceu? Fui ao quarto da Livs e ela estava dormindo, então decido vir até você, se estiver tudo bem.

– Tudo bem, sem problema, o que quer saber?

– Bom, eu só quero saber o real motivo de você ter beijado a Lívia, foi coisa do momento ou...?

– Não foi nenhuma coisa do momento.

Contei tudo a ele, sobre os sonhos, sobre a conversa que nós tivemos um pouco antes do beijo, a minha recente visita, e que eu disse que a amava.

– Então você é o garoto que ela via nos sonhos? Que loucura. Mas cara, você realmente acha que vocês foram destinados?

– Sim, qual seria o motivo de sonharmos um com o outro? Temos um tipo de conexão, ou coisa assim.

– Bom, vamos ter que esperar pra ver o que acontece.

– É, vamos esperar pra ver... Mas, mudando esse assunto, como está o trabalho da Demi?

– Está impressionante, só falta ver se funciona. Ela construiu um autômato feminino, um autômato que parece a minha irmã que morreu para salvar a minha vida.

– Sinto muito.

– Tudo bem. Foi até bom, a Demi até colocou o nome da minha irmã nela.

– E qual é o nome dela?

– Tamires. É um nome grego, significa guerreira, o que é tudo a ver com ela. Bom, eu vou ver como está tudo lá embaixo, boa noite.

– Boa noite.

Fiquei deitado na cama pensando sobre o que ele me contou sobre a irmã dele. Ela foi uma heroína sem duvida, se sacrificar para salvar irmão não é uma coisa que qualquer um teria coragem, eu com certeza morreria pela Dani se fosse preciso. Em meio a todos aqueles pensamentos acabei adormecendo.

Alice Zhang Valdez

Stephan e eu passamos quase a noite toda construindo um autômato, fizemos um modelo masculino. só precisávamos testar para ver se ele funcionaria.

– Pronto, só falta ver se funciona.

– Tomara que funcione, esse cara deu trabalho. Mas precisava fazer ele com essa aparência?

– Como assim?

– Você não acha que ele está bonitinho demais?

– O que? – Dei uma risada e olhei para ele – Stephan, qual é o problema?

– Não, nada, eu só falei.

– Ta bom então... Mas, já que você falou, ele é mesmo lindo.

Stephan revirou os olhos com impaciência e olhou pra mim em seguida.

– Vamos ver logo se ele funciona?

– Vamos. Se eu não te conhecesse, falaria que você está com ciúmes.

– Ciúmes? Ta, até parece.

– Ok – Eu disse rindo – Vamos coloca-lo pra funcionar.

Fui para o lado do autômato e o ativei, agora só restava torcer para ele funcionar. Demorou um tempo até que os olhos dele se abriram.

– Isso ai!

– Como será o nome dele?

– Não sei. Alguma ideia? – Perguntei

– Que tal Daniel? Ele tem cara de Daniel.

– Então vai ser Daniel. – Eu disse sorrindo.

Daniel de repente se sentou e ficou de pé logo em seguida.

– Vamos levá-lo para a Demetria, assim poderemos ver o autômato que ela fez.

Depois de alguns testes, falamos para o Spencer que voltaríamos logo e fomos em direção à casa da Danielle.

– Olá – Chamei assim que chegamos.

– Ah, oi! – Disse Demetria correndo até nós.

– E então, o que achou do nosso autômato? O chamamos de Daniel.

– Nossa, impressionante!

– Obrigada – Disse com um sorriso. – E o que você fez, como está?

– Só falta ver se ela funciona.

– Ela? – Perguntou Stephan.

– Sim, ela. Eu fiz um modelo feminino, a chamamos de Tamires, em homenagem à irmã do Aidan que morreu para salvá-lo. Ele disse que o autômato faz ele se lembrar dela.

– Que triste... Podemos vê-la?

– Claro, vamos. Só que o clima aqui está meio pesado, aconteceu um problema.

– Que tipo de problema?

– Sabe o Scott, o primo da Dani? Ele beijou a Livs, a Emily viu e contou pro Ben, o Aidan me contou que houve uma luta entre Ben e Scott e ele e a Dani separaram.

– Nossa, que coisa.

– Pois é, mas vamos ativar a Tami?

– Vamos.

E fomos em direção à sala onde o autômato estava.

– Que incrível! Ela está perfeita. – Eu disse impressionada.

– Obrigada.

Demi foi até a Tami e a ativou, então ela abriu os olhos e se levantou.

– Eu tentei fazer ela como uma pessoa mesmo, com sentimentos e tudo, só não sei se consegui.

Olhei para o autômato que Demi tinha feito e ela estava olhando fixamente para o nosso autômato Daniel, que também olhava fixamente para ela.

– Parece que se interessaram um pelo outro. – Disse Stephan.

– Bobagem. – Eu disse.

– Eu preciso fazer uns testes e então estaremos prontos. – Disse Demetria.

– Quer ajuda? – Perguntei.

– Claro.

Aidan Carter

Demi estava fazendo uns últimos testes na Tami para deixa-la pronta pra batalha e eu estava do lado de fora da casa pensando quando ouvi gritos e vi pessoas correndo. Eu fui ver o que era e avistei ao longe uma multidão se aproximando, mas não estavam tentando se salvar ou lutar, estavam atacando todos que viam pela frente. Então eu vi que não eram pessoas: o ataque de autômatos tinha começado.

Corri para dentro para avisar a todos o que estava acontecendo.

– Gente peguem as armas, rápido!

– O que foi? O que houve? Que gritos são esses Aidan? – Disse Demetria parecendo assustada.

– Os autômatos, eles estão vindo e estão atacando todos que veem pela frente.

– Ah não! Rápido, vamos chamar os outros!

Então, eu fui chamando todos, falando para pegarem armas e irem para a sala o mais rápido possível.

Em cerca de 10 minutos, estavam todos lá armados e assustados,
menos Scott que parecia tranquilo com a situação. Eu ainda vou saber como ele faz isso, todos deixaram o clima que estava de lado por um instante para focar na batalha que se aproximava, Demetria chegou dizendo que os autômatos estavam prontos para a luta e então saímos.

A rua estava um caos, crianças correndo e os caçadores das sombras tentando lutar com os autômatos. Em meio a tudo aquilo, avistamos o resto do nosso grupo vindo em nossa direção, também estavam todos armados, assim que eles chegaram até nós, corremos para começar a lutar.

Tami e Daniel seguiram correndo na frente em direção aos outros autômatos, e todos nós fomos ajudar.

Só dava pra ver explosões e autômatos atacando as pessoas, com certeza algumas já estavam mortas. Avistei os nossos autômatos atacando os outros logo em frente, já haviam acabado com grande parte deles.

Eu estava me perguntando de onde eles saíram, tinha alguém por trás disso e eu queria saber quem.

– São muitos, mas não bons o bastante. – Disse Scott chegando ao meu lado. Ele estava com a sua lâmina de serafim na mão e tinha um olhar selvagem.

– O que?

– Olha, já dizimamos a metade, Dani e eu destruímos mais de 20, você viu a Lívia? Eu não a vi em momento nenhum.

– Não, não vi, ela deve estar do outro lado.

Acho que ele percebeu o meu olhar, porque ele disse rapidamente:

– Estão todos aqui. Ela pode estar machucada.

– Isso é verdade.

E ele correu em meio à multidão.

Lívia Azevedo

Eu corri para o outro lado, onde tinha um grupo de autômatos, mas eu fui sozinha, e esse foi o meu grande erro. Eu tentei lutar com eles, mas um deles de derrubou e eu não conseguia levantar, minha perna estava doendo muito. Quando olhei pra cima, um dos autômatos estava praticamente em cima de mim e eu pensei que aquele era o meu fim... Se não fosse pelo Scott, que o destruiu antes que ele me matasse.

– Você está bem? – Ele perguntou parecendo preocupado.

– Minha perna. – Eu disse e gemi de dor.

Ele colocou a mãe sobre ela e examinou por um instante.

– Quebrada.

– Ah não, só o que me faltava.

– Eu vou tirar você daqui.

E me pegou no colo, me carregou até um beco perto dali e me colocou sentada cuidadosamente no chão.

– Como... Como está a batalha?

– Da ultima vez que eu vi, uma boa parte deles foi destruída.

– Você tem que ir e ajudar os outros, eu vou ficar bem.

– Eu não vou te deixar aqui, ok?

– Scott...

– Olha, eu amo mesmo você, eu não vou te deixar aqui de jeito nenhum. Eu vou ficar aqui e vou destruir qualquer autômato que tentar chegar perto.

– Como você teve a coragem de fazer isso de novo?

– Fazer o que?

– Dizer que me ama. Isso só piora as coisas.

– Depois conversamos sobre isso, não é uma boa hora pra esse tipo de conversa. Concorda?

– Sim, mas...

– Então, vamos conversar sobre isso depois, eu estou preocupado com a sua perna.

– Vai ficar tudo bem, não é a primeira vez que eu quebro a perna, um filho de Apolo sempre me ajuda.

Os autômatos haviam desaparecido e vimos um garoto loiro bem armado andando furiosamente em direção aos nossos amigos. Ele estava muito tranquilo com o ataque.

Benjamim Caldwell

Com a ajuda dos autômatos que Demi, Alice e Stephan fizeram destruímos os outros. Com muita dificuldade, mas conseguimos. Todos nós estávamos quebrados com a batalha, todos estavam ali menos Livs e Scott, onde será que eles estavam? Será que aconteceu alguma coisa com ela?

– Quem é aquele cara? – Perguntou Andrew se referindo a um garoto loiro que estava vindo em nossa direção.

– Eu não sei, mas parece que ele não está muito feliz.

– Olha os braços dele. Ele é um caçador das sombras, ele deve passar direto por nós. – Disse Sunny.

Mas não foi isso que ele fez. ele pegou uma adaga em seu cinto e arremessou em nossa direção, mas felizmente não acertou nenhum de nós.

– Cara, qual é o seu problema?

– Os meus autômatos não conseguiram acabar com vocês, então eu mesmo matarei um a um. – Disse o garoto loiro.

– Você foi o responsável por tudo isso? Por quê? Você tem noção de quantas pessoas morreram por sua causa?

– Sim, mas eu não ligo, elas não tinham que se intrometer.

– Por que você fez isso? – Demi perguntou.

– Eu fiquei sabendo da profecia e eu não posso deixar vocês impedirem que Gaia retorne.

– Você é louco. Se Gaia retornar ela vai destruir o mundo.

– E eu estou disposto a me juntar a ela pra isso.

E então veio correndo pra cima de nós com um olhar assassino e com uma lâmina de serafim. Ele era rápido demais, nenhum de nós o alcançava, ele estava disposto a arremessar a lâmina em direção à cabeça de Aidan, mas Tami e Daniel o seguraram pelos braços e o jogaram longe como se fosse de papel. Ele bateu na parede de uma casa, mas, ninguém sabe como, ele se levantou e partiu pra cima da Tami. Antes que ele conseguisse chegar a um metro de distancia dela, Daniel se colocou na frente dela e o empurrou, mas ele não caiu, ele saiu correndo em direção a uma casa que parecia abandonada e todos fomos correndo atrás dele pelas escadas. Ele entrou em um quarto com uma estrela na mão e traçou um símbolo na parede, isso fez um portal se abrir, ele se jogou dentro do portal e, antes que pudéssemos fazer qualquer coisa, ele se fechou.

– Que droga! – Disse Elliot socando a parede.

– Calma Elliot. – Disse Dana. – Esse cara é o menor dos problemas.

– Onde está o Scott? – perguntou Danielle.

– E a Livs? – Perguntou Demi.

– Acho melhor irmos procura-los. – Aidan disse.

Saímos procurando por eles em todo canto e, depois de muito tempo, os encontramos em um beco, sentados no chão.

– Finalmente! Eu achei que alguma coisa ruim tinha acontecido. – Disse Danielle.

– Aconteceu, ela quebrou a perna. – Disse Scott

– Deixa comigo. – Aidan chegou perto dela, colocou as mãos sobre a perna quebrada e fez uma prece a Apolo. De repente a perna dela voltou ao seu estado normal.

– Obrigada, Aidan. – Ela disse se levantando com um sorriso.

– Não há de que.

Lívia Azevedo

Cada grupo voltou para as casas onde estávamos hospedados, Ben não falou comigo no caminho nem perguntou se eu estava bem, mas eu estava muito cansada para ficar triste com isso. Fui para o quarto e adormeci imediatamente.

Quando acordei, percebi que havia amanhecido então tomei um banho demorado, escovei os dentes e desci as escadas, o estranho era que não tinha ninguém em casa.

– Ah, boa tarde bela adormecida.

Virei-me e Scott estava logo um pouco atrás de mim.

– Oi, é... Onde estão os outros?

– Acabaram de sair, foram levar os autômatos para os magos poderem ver como eles funcionam ou alguma coisa assim. Você estava dormindo igual uma pedra então não quiseram te acordar.

– Todos eles?

– Sim.

– Ah, ta.

– Bom, eu vou subir, se precisar de alguma coisa é só gritar.

Então ele se virou para as escadas.

– Scott.

– O que?

– Obrigada.

– Pelo que?

– Por ontem, por você ter me protegido quando eu quebrei a perna.

– Não há de que. – Ele disse com um sorriso.

Olhei para ele e sorri de volta.

– Posso te mostrar uma coisa? – Ele perguntou.

– Claro.

– Vem comigo.

Então eu o segui pela rua pensando no que ele queria me mostrar. Chegamos a um lugar um pouco longe da cidade e andamos por aproximadamente 20 minutos até que ele parou e se virou.

– Estamos quase chegando, feche olhos.

Fechei meus olhos e senti uma mão segurando a minha, me guiando pelo lugar.

– Cuidado onde pisa, eu não quero que você quebre a perna de novo.

– Falta muito?

– Não, já chegamos. Abra os olhos.

Abri meus olhos e fiquei maravilhada com o que vi. Estávamos em um lugar onde só dava pra ver a cidade de longe, não tinha pessoas, nem casas, nem nada, só um campo cheio de árvores, flores, vento soprando nos cabelos e nós dois.

– Uau.

– Sabia que você iria gostar, foi aqui que eu sonhei com você pela primeira vez e eu gosto de vir aqui quando eu quero sumir um pouco a civilização.

– Eu me lembro do primeiro sonho, foi aqui mesmo. – Eu disse meio sem jeito.

– Eu estava pensando sobre ontem, que deveríamos conversar.

– Sim, devemos. Olha Scott eu amo o Ben, mas eu não posso negar que sinto algo forte por você.

– Forte? Quão forte?

– Muito forte. E isso me deixa confusa, eu não sei o que fazer. Algumas vezes eu penso em ficar com você, mas outras vezes eu penso em ficar com o Ben, eu já estou ficando maluca. Quando o Ben me beijou pela primeira vez, eu me senti tão feliz e como se estivesse em uma queda livre, foi uma sensação boa. Mas, quando você me beijou, eu me senti tão segura e destemida.

– Queda livre?

– Eu sei, é bobo.

– Quer saber como eu me senti quando eu te beijei?

– Claro, me conta.

– Bom, no começo foi como um beijo com qualquer garota, mas tinha algo especial, que me fazia segurar você, como uma força que vinha de dentro de mim, eu não queria te deixar escapar. Eu nunca me senti desse jeito antes.

Enquanto ele falava, eu pensava nele e no Ben, em como eles eram diferentes. Os dois eram incríveis, durante um bom tempo eu não gostava do Ben e não tínhamos conversado muito, e com isso tudo ele estava me evitando, e eu acabei me aproximando mais do Scott. Será que é mesmo possível sermos destinados um ao outro? Eu estava tão perdida nos meus pensamentos que nem percebi que ele já tinha terminado de falar e estava me olhando.

– O que foi?

– Você, parece que está em outro mundo. Mas continuando, eu sei que você o ama mesmo e eu posso te deixar em paz se quiser.

– Então, você está desistindo de mim?

– Eu te amo, sempre vou amar, mas parece que é o melhor a se fazer, o que você sente por ele não é o mesmo que você sente por mim.

Aquela ideia de me deixar em paz para ficar com o Ben era boa, mas alguma coisa dentro de mim me dizia para não o deixar fazer isso.

Eu estava achando errado não querer aceitar que o Scott me deixasse em paz, eu sentia algo extremamente forte por ele, isso eu não podia negar. Eu sabia que não era nem um pouco certo o que eu estava prestes a fazer, mas eu precisava ter certeza.

– Scott, eu... Eu não quero isso, eu ainda não tenho certeza se posso dizer que amo você, mas meus sentimentos por você são tão fortes...

Ele ficou me encarando surpreso depois que eu disse isso. Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, eu o puxei para perto e o beijei.



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Notas finais do capítulo

Não disse que tava uma porcaria?
Eu tava sem inspiração :c
Gostaram de alguma coisa?



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