Maybe Who Knows escrita por Cici
Notas iniciais do capítulo
Deixem Reviews.
Cici
Eu passei mais um tempo no bar conversando com o Guilherme. Ele era super simpático e fofo. Eu percebi claramente que ele queria dar em cima de mim, mas ele não o fez nenhuma vez. Gosto de caras que respeitam. Ele fazia faculdade de jornalismo, e ele queria fazer foto-jornalismo.
-Nunca ouvi falar nisso. – Eu falei rindo.
-Pouca gente ouviu. – Ele respondeu rindo também. – É um tipo de fotografia que se tira pra jornais. É o Maximo que eu consigo explicar sem me embolar todo. – Eu cai na risada. – E você?
-Eu faço faculdade de dança. – Eu respondi.
-Dança… legal. –Ele respondeu concordando com a cabeça, e eu ri de novo. Eu acho que eu nunca ri tanto numa conversa. Eu já tinha tomado varias doses de tequila, e estava ficando tarde.
-Você quer uma carona pra casa? – Ele falou com um sorriso simpático.
-Se não for muito problema. – Eu respondi dando ombros. Eu acho que eu já tinha bebido de mais. Nós saímos do bar e ele parou em frente a uma moto, me entregando um capacete. Eu tremi.
-Você nunca andou de moto? – Ele perguntou olhando pra minha cara de pânico.
-Não. – Eu respondi segurando o capacete.
-Pra tudo tem uma primeira vez. – Ele falou subindo na moto e botando o capacete. – Você vem? – Eu tomei coragem. Pus o capacete e subi na moto. – Segura firme. – Ele falou. Passei a mão em volta da cintura dele.
Eu sei, eu sei, não é uma boa idéia subir numa moto de um cara que eu não conheço, mas como eu disse, eu já tinha bebido um pouco de mais, e eu tava nem ai pra isso naquele momento.
Ele acelerou, meus cabelos estavam voando e o vento batia no meu rosto.
-AI MEU DEUS EU VOU CAIR. CARA ISSO É BOM – Eu gritei e o Gilherme riu. –GUILHERME, SOCORRO VAI BATER. – Eu gritei em desespero enquanto ele fazia uma curva.
-Relaxa, eu já faço isso a tempos.
Chegamos na minha casa alguns minutos depois. Eu desci da moto e entreguei o capacete pra ele.
-Nossa, isso foi legal. – Eu falei .Ele riu.
-Então, você ainda não vai deixar eu dar em cima de você não é? – Eu ri.
-Eu suspeitava que você ia perguntar isso. Não. –Ele fez uma careta.
-Não custa nada tentar. –Ele puxou a minha mão e escreveu com uma caneta no meu braço um número. – Qualquer coisa me liga.
-Você podia ter me avisado que ia fazer isso que eu anotava no meu celular. – Eu ri, anotando o meu numero na mão dele.
-Se você quiser sair, conversar, esfriar a cabeça, é só falar comigo. –Ele falou, prendendo o capacete que eu estava usando no banco.
-Tchau. – Eu me despedi, e ele acenou pra mim enquanto ia embora.
Eu entrei em casa e me joguei na cama encarando o número escrito no meu braço.
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