Entramos na minha casa e eu tranquei a porta.

-Senta. – Eu falei pro Guilherme apontando para o sofá. Ele obedeceu. Eu corri até a cozinha (morrendo de medo é claro), peguei várias velas e um kit de primeiros socorros que a Rebecca guardava lá (Eu não sei por que ela guarda isso na cozinha, e não no banheiro, mas… ) . Voltei para a sala e o Guilherme estava no sofá. Acendi as velas e abri o kit de primeiros socorros.

-Aquele maluco te machucou? – Ele perguntou.

-Não. Você chegou bem a tempo. Meu herói. – Eu disse dando um beijinho na bochecha dele, e ele sorriu. Eu fui limpar o sangue do rosto dele, mas ele me impediu.

-Nananinanão. – Ele perguntou me olhando.

-Seu nariz tá sangrando, só vou limpar. – Ele soltou a minha mão, e eu passei a gaze no rosto dele. –Tá doendo?

-Não. – Ele respondeu dando ombros. Ele limpou uma lagrima que insistia em descer pelo meu rosto e me puxou para junto dele. Eu deitei minha cabeça no peito dele.

-Eu acho que o Nicolas era aquele vulto que eu vi. – Eu disse quase num sussurro.

-Pode ser. – Ele disse. –Cê tá bem mesmo? –Ele falou e eu virei o rosto para ele no mesmo momento que ele virou para me olhar. Nossos olhares se cruzaram, ele me puxou para um beijo, suave e provocante. Minha mão foi por dentro da blusa dele, a eu arranhei de leva suas costas. Suas mãos desceram da minha cintura, para a minha bunda. Tirei a blusa dele, a jogando no chão, em algum lugar. Ele colocou a mão por dentro da minha blusa, abrindo o fecho do meu sutiã.  Levantei sem desfazer o beijo, e o puxei em direção do meu quarto, entrando e batendo a porta atrás de nós. Ele me jogou na minha cama e eu acabei rindo. O puxei para mim, entrelaçando as pernas na cintura dele. Ele tirou a minha blusa a jogando para um canto. Bem… chega de detalhes, vocês já entenderam o que aconteceu e eu não vou ficar contando os detalhes da minha vida sexual pra vocês.

Bom, só vou dizer que foi uma das melhores noites da minha vida. (Sem mais detalhes pra vocês.)