Maybe Who Knows escrita por Cici
-Nicolas? – Eu perguntei, tentando me soltar, e ele me segurou mais forte. – Me larga seu maluco, tá machucando.
-Que isso Nininhah. – Ele disse.
-Nicolas me solta. Que bafo horrível é esse. Você tá bêbado? – Eu perguntei e ele riu.
-CLARO QUE NÃO. EU só bebi um pouco. – Ele disse, mas eu podia sentir o bafo dele de longe.
-Um pouco, sei. Me larga seu merda. Tira essas patas nojentas de cima de mim. – Ele segurou minha outra mão, sem deixar eu me soltar. – ME SOLTA SEU BABACA. – Eu disse, tentando soltar minhas mãos. Ele aproximou o rosto de meu e eu afastei o meu.
-Para com isso Nininhah, eu sei que você tá morrendo de saudades de mim. – Ele disse segurado as minhas mãos com uma das mãos dele e o meu rosto com a outra. Ele era bem mais forte do que eu.
-Você, você estava aqui ontem? Você é o vulto que eu vi aqui? –Perguntei assustada.
-Ontem, não, eu acho que eu tava no bar.Não lembro. – Ele disse meio cambaleando.
-ME LARGA. SOCORRO, ALGUÉM AJUDA, POR FAVOR. – Eu gritei, e ele tampou minha boca com uma mão.
-Que isso Nininhah. – Ele disse, aproximando o rosto dele do meu. Ele tentou beijar a minha boca, mas eu virei o rosto. Ele segurou meu rosto com força. Eu comecei a chorar de pânico. Seus lábios encostaram nos meus e eu mordi a língua dele.
-VACA. – Ele disse com raiva, me segurando com mais força. Uma luz forte apareceu do fim da rua. Nós dois olhamos para o lado, eu soluçava. Eu vi a moto do Guilherme vindo na direção da minha casa.
-GILHERME SOCORROOOO. ME AJUDA. – Eu gritei o mais alto que eu pude. Ele largou a moto, correndo na direção de onde tinha vindo o meu grito. O Nicolas me segurou com mais força.
-ME LARGA SEU MERDA. – Eu berrei. O Guilherme agarrou o Nicolas pela camisa o jogando longe. Eu estava chorando mais ainda.
-Você tá bem? – Ele perguntou me abraçando.
-TIRA AS MÃOS DELA SEU OTÁRIO. – Gritou o Nicolas levantando. Ele partiu para cima do Guilherme, dando um soco no rosto dele. Eu gritei desesperada. Ele devolveu o soco, dando outro no estomago. O Nicolas se contorceu.
-Se você chegar perto da minha namorada de novo, você vai apanhar mais um pouco. – Ele disse.
-Guilherme, seu nariz. – Eu falei, ainda soluçando. O nariz dele estava sangrando.
– Vem, vamos lá pra dentro. – Ele disse me levando pela mão, deixando o Nicolas jogado no chão.
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