Maybe Who Knows escrita por Cici


Capítulo 16
Um estranho no escuro


Notas iniciais do capítulo

Hey, mais um.
Reviews?
Cici



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No dia seguinte eu sai de novo com o Guilherme. Meu, minha rotina tá ficando repetitiva. To reclamando não, eu adoro sair com ele. E como de costume, ele me deixou na porta de casa.

-Ninah. – Eu olhei pra ele. Ele estava apoiado na moto com aquela camisa branca de manga comprida bem colada no corpo. Ele só podia estar de sacanagem, como eu ia resistir a um cara daqueles meu Deus?

-Oi, fala. – Eu disse fazendo ele rir.

-Chega aqui. – Eu dei um passo pra frente e ele me puxou pelo braço pra bem perto dele.  Ele levou sua mão ao meu rosto limpando um pouco da minha maquiagem. Nós estávamos muito próximos de novo, próximos de mais.

-Ninah. – Guilherme falou, olhando para minha boca.

-Fala. – Eu falei meio que em transe.

-Posso te dar um beijo? – Ele perguntou.

-Pode…. Quer dizer, não sei. – Eu disse, sem me afastar.

-Por que não sabe? – Pele perguntou, aproximando o seu rosto do meu ouvido. – Eu sei que você está louca pra me beijar. – Ele sussurrou.

-Eu também sei disso. – Eu disse, e ele deu um beijo no meu pescoço que me fez suspirar. – Eu também sei que você está louco pra me beijar. -  Eu disse baixinho no ouvido dele.

-Mas isso não é novidade pra ninguém. – Ele disse, me segurando pela cintura e me beijando, aquele tipo de beijo que te deixa sem ar. Uma de suas mãos subiu para o meu cabelo e eu passei meus braços pelo seu pescoço. Eu já disse que o beijo do Guilherme é a coisa mais perfeita do mundo? Era doce e apaixonado, mas com uma urgência. Eu confesso que cada dia eu estava mais louca por ele (em segredo é claro).

-Chega. – Eu falei chegando pra trás ofegante.

-Desculpa. – Ele falou olhando para o meu pé.

-Não precisa pedir desculpas. – Eu disse chegando perto, o abraçando e dando um beijinho na bochecha.

-Você sabia que você é muito linda? – Ele disse no meu ouvido.  Eu dei uma risadinha.

-Não acho, mas se você diz. – Eu dei ombros.

-Você é sim. – Ele disse tirando um cacho do meu cabelo do meu rosto. Ele me beijou de novo. – Eu não disse que você ia deixar eu dar em cima de você? – Eu gargalhei.

-Idiota. – Eu disse, dando um tapa no braço dele. – Eu vou entrar. – Eu disse, ainda abraçada com ele.

-Ok.- Ele falou, ainda me abraçando pela cintura. Ficamos assim por mais alguns minutos.

-Eu tenho que entrar mesmo. – Eu falei, me soltando dos braços dele.

-Eu sei. – Ele disse. –Boa noite. Ele subiu na moto, colocando o capacete. Ele acenou e eu acenei de volta. Fiquei olhando até ele virar a esquina e fiquei em pé, parada na rua sorrindo que nem uma idiota. Fui lentamente andando em direção a minha casa.

 Sabe quando você tem aquela maldita sensação de que tem alguém te observando,pois é. Eu parei perto da porta e olhei em volta. Nada, mas a sensação ainda estava lá. Entrei correndo em casa e antes de fechar olhei pra fora.Eu podia jurar que era uma pessoa me olhando, quando eu vi o vulto parado perto dos arbustos que tinham no jardim. Meu coração deu um pulo e eu bati a porta de casa antes de descobrir se realmente tinha alguém ali, trancando-a.

-REBECCAAAAAAAAAAAAA SOCORRO. – Eu sai correndo pela casa a procura dela. No quarto dela tinha um bilhete em cima da cama.

“Nih, fui passar 3 dias na casa da minha tia. Eu já tinha te avisado que eu ia hoje, mas provavelmente você não lembra. Beijos da Becs.” Legal, logo quando eu estava em pânico. Entrei no meu quarto trancando a porta atrás de mim, e fiquei encolhida na cama de baixo das cobertas com o telefone na mão tremendo, até eu pegar no sono.


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