Maybe Who Knows escrita por Cici


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

A Becca me lembra tanto a minha amiga Paula, por que será?



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Eu acordei com um susto. O telefone estava tocando. Olhei para o relógio e eram 8:30 da manhã. Só uma pessoa me liga a essa hora.

-O que é Rebecca? – Eu falei meio irritada por ela ter me acordado.

-Ih, acordou de mal humor. Como sabia que era eu? – Ela perguntou dando uma risadinha.

-Só você me liga a essa hora. Eu não acordei de mal humor, só dormi mal. – Disse levantando e indo até o banheiro. – Nossa, minha cara tá horrenda.

-Nem quero imaginar. – Ela disse e eu dei uma risadinha sarcástica.

-Como estão as coisas ai na casa da sua tia? – Eu perguntei, procurando a escova de cabelo.

-Tudo bem. Ela tá te mandando um beijo. Dormiu mal por que? VOCÊ PASSOU MAL? – Ela perguntou elevando o tom de voz.

-Não Rebecca. Eu to bem. – Eu falei. Expliquei para ela a história do vulto.

-Que medo. – Ela disse e eu acabei rindo.

-Becca eu vou desligar, ver se eu volto a dormir. – Eu disse bocejando.

-Ok linda. Beijos pra tu. – Ela disse desligando.  Voltei para minha cama macia e quentinha, e acabei pegando no sono de novo.

Quando eu acordei eram 14:23. Pois é, dormi de mais. Tomei um banho daqueles de 30 minutos, sai relaxada. Mandei uma mensagem pro Guilherme perguntando se ele queria tomar sorvete. (Entendam, eu tenho uma paixão muito grande por sorvete, então, sorvete será mencionado bastante nessa história.) Em dois minutos já tinha uma resposta. Troquei de roupa, colocando uma calça jeans e uma blusa com um moletom por cima. (Friooooooo).

Encontrei ele sentado numa mesa do lado de fora da sorveteria, mexendo no celular. Sentei na frente dele. Ele levantou os olhos.

-Quer me ajudar a matar o Vincent? – Ele perguntou com um sorriso maligno. Eu arregalei os olhos.

-O que ele fez? – Eu perguntei. Ele virou o celular. 24 chamadas perdidas. Eu ri.

-A Rebecca já ligou 32 vezes em uma hora. – Ele deu uma risada, jogando a cabeça pra trás.

-Acho que ela e o Vince se dariam bem. – Ele falou. -

-Também acho. Só que a Beccs é teimosa de mais, não quer. – Eu disse.

-Viu, até nisso os dois combinam. – Ficamos conversando, tomando sorvete e tudo mais.

-Dormi tão mal ontem. – Eu comentei, roubando um pouco do sorvete do Guilherme.

-Por que? – Ele perguntou.

-Eu fiquei com aquela sensação de que tem alguém te olhando, e quando eu fui fechar a porta, eu podia jurar que tinha alguém lá. – Eu disse, com um calafrio passando pela minha espinha.

-Que medo. – Ele disse e eu ri.

-A Rebecca disse a mesma coisa. – Acabamos de tomar o sorvete e fomos para o parque. Ficamos sentados num bando. Ele passou o braço pelo meu ombro me abraçando. Era bom ficar assim , junto com ele. Bateu um vento frio e eu me encolhi. Ele tirou o casaco dele, colocando sobre os meus ombros.

-Que cavalheiro. – Eu disse rindo.

-Minha mãe soube me educar direitinho. – Ele disse rindo junto comigo. Nossos olhares se cruzaram e nossos rostos se aproximaram, e nossos lábios se encostaram. O beijo do Guilherme estava com gosto do sorvete que ele tinha tomado (comentário desnecessário). A mão do Arthur que estava na minha cintura desceu um pouco e eu cheguei pra trás terminado o beijo.

-Olha onde põe essa mão. – Ele riu.

-Desculpa, não ira se repetir. 


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