Maybe Who Knows escrita por Cici


Capítulo 11
Insegurança


Notas iniciais do capítulo

Mais um. Deixem Reviews.
Cici



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Era de manhã (Maldita mania da Rebecca) e eu fui ao médico. A Beccs tava comigo.

-Os exames ficaram prontos, mas não conseguem dizer com 100% de certeza o nível. A gente tem que fazer uma cirurgia exploratória pra poder ter certeza. – Ele falou.

-Cirurgia? – Eu falei entrando em pânico.  – Tipo me abrir, sangue, anestesia e tudo mais? – Ele concordou com a cabeça. – NÃO. EU NÃO QUERO. – Falei que nem uma criança.

-Ninah, você precisa disso. Para de ser chata, você vai estar apagada. –Becca falou.

-Eu tenho medo. – Eu falei com voz de choro.Ela me olhou feio –Ok, eu faço, mas eu ainda to com medo.

-Você tem que fazer alguns exames de rotina mas eu acho que segunda feira já dá pra fazer a cirurgia. – Eu me encolhi na cadeira.

-Não aguento mais fazer exame. – Eu falei feito criança. – E eu nem vou ter uma semana pra me preparar psicologicamente pra isso.

-Vai dar tudo certo Ninah. –Falou a Becca me abraçando.

Depois do médico o Guilherme me ligou. Ele estava sendo um fofo comigo. Eu conhecia ele a pouco tempo, mas mesmo assim ele estava me ajudando tanto, parecia que eu conhecia ele a anos.

-Se tá bem? – Ele perguntou ouvindo minha voz chorosa do outro lado da linha? – Já vi que não. Que tal cinema pra distrair? – Ele perguntou

-Pode ser. Te encontro no shopping. – Eu falei. Rebecca foi malhar e me deixou no shopping.

-Eu não quero ver nenhum filme de drama, ou romance, ou que seja triste. – Eu falei.

-Por que você estava mal? – Ele perguntou?

-Por que eu vou ter que fazer uma cirurgia, e eu tenho medo. Mas eu não quero falar disso. – Eu falei irritada.

-Ok, então. – Ele não mencionou mais esse assunto. Escolhemos um filme de comédia que parecia ser bem bobinho. Acabou sendo muito engraçado. Saímos do filme rindo muito.

-E aquela cena que o cara tava olhando o bolinho. –Ele falou rindo e eu gargalhei. Fomos descendo as escadas para a praça de alimentação.

-E aquela cena do papagaio. – Eu falei. – Aquela foi perfei… – Eu parei olhando pra uma mesa. Na mesa estava sentado ninguém mais ninguém menos que o Nicolas. Mas o problema não foi ver ele e sim ver ele de mãos dadas abraçadinho com uma garota. Eu estava de olhos arregalados. Eu não estava acreditando no que eu estava vendo.

-O que foi Ninah? – Guilherme me perguntou, me encarando. –NINAH, FALA COMIGO. – Falou ele preocupado. O Nicolas olhou pra trás quando ele ouviu o nome e me viu parada, e fez uma cara de culpa.

-Não sei. – Eu respondi. Guilherme me abraçou. O Nicolas ficou olhando com cara de raiva. A menina que estava com ele não gostou do jeito que ele me olhou. 

-Você quer ir embora? – Ele perguntou.

-Não sei. – eu respondi, segurando o choro.

-Ok, a gente toma um sorvete e sai. Minha irmã diz que sorvete é terapêutico. – Ele comprou um sorvete pra mim e um pra ele e sentamos perto da mesa do Nicolas que ainda nos encarava com raiva. Ele falava bobagens e eu acabei rindo.

-Por que você ficou assim? – Ele perguntou do nada.

-Por que aquele garoto ali quase se pegando com aquela loira falsa é o meu ex. – Eu falei apontando para aonde o Nicolas estava sentando.

-Entendi. 

-Me dá uma carona para casa? – Eu perguntei.

Eu estava irritada com o Nicolas por mais que eu detestasse assumir isso. Eu sei que eu terminei com ele, mas ele não precisava ficar se pegando com outra garota no meio do shopping

-Ele é um idiota. - Eu falei batendo o pé. Guilherme estava encostado na moto dele. -Ele é um babaca, eu odeio ele. 

-Acho que isso era ciúmes. - Ele falou.

-NÃO É CIUMES. É ÓDIO. ELE TERMINOU COMIGO, ELE ME CHAMOU DE PESO, ELE TÁ LÁ SE JOGANDO EM CIMA DA MENINA E … - e do nada, Guilherme me beijou.

Ele pediu passagem com a língua e eu cedi suas mãos desceram para a minha cintura. O beijo era calmo e suave, perfeito. Ele se afastou de mim, e eu o estava em choque. Ele sentou na moto colocando o capacete.

-Você merece cara melhor do que ele. - Ele disse colocando o capacete e dando partida na moto.

Ele foi embora e eu fiquei lá, parada na porta de casa. Levei a mão até a boca e sorri.


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Notas finais do capítulo

Amo esse cap



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