Revenge escrita por Shiroyuki, teffy-chan


Capítulo 34
Capítulo XXXIV




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— Quando eu contar três… - Ikuto liderou. Kukai e Nagihiko assentiram, prendendo as risadas – Um… dois… TRÊS!!!

Assim que a voz do mais velho soou, eles jogaram ao mesmo tempo baldes de água para o alto. A água pareceu parar no ar por um momento, como se estivesse em câmera lenta, e então atingiu em cheio os seus alvos, Utau, Miguel, e Stéffanie, que tomavam Sol em esteiras na areia. Anna, Tadase, Rima e Kairi, que estavam debaixo dos guarda-sóis, se assustaram, mas não conseguiram conter as risadas que vieram logo depois.

— Ikuto, seu idiota!!! – Utau foi a primeira a gritar, erguendo-se em um salto, com o corpo pingando. Miguel apenas tirou do rosto os óculos de Sol molhados, e começou ajeitar o cabelo com os dedos, sem vontade o suficiente para discutir com aquelas mentes simples dos garotos.

Yo sabía que tenía que ser de este desocupado!!! – Stéffanie apontou para Nagihiko, e começando a correr furiosamente na direção dele, parecia uma fera em plena caçada, com a intenção assassina transbordando dos seus olhos.

— Foi ideia do Ikuto!! – Nagihiko gritou ao receber o primeiro golpe da espanhola, mas a mente perversa por trás do ataque já havia sumido há tempos.

— Retirada Estratégica!! – Kukai bradou, batendo continência, e correndo na mesma direção em que Ikuto tinha ido. Nagihiko não perdeu mais tempo, e se apressou em acompanhá-lo, deixando rapidamente a garota para trás.

— Hunf… crianças imaturas… - Miguel resmungou, colocando de volta os óculos e voltando a deitar, enquanto Stéffanie gritava palavrões em espanhol para quem quisesse ouvir.




Enquanto isso, longe dali, Shunsuke andava pela beira da praia, falando ao celular. Os óculos de grau haviam sido substituídos pelos de sol, e agora repousavam no bolso da bermuda do garoto. Sem eles, e com a parte superior do dorso exposta, agora ele chamava atenção de muitas garotas… mas não estava nem perto de ligar para qualquer uma delas nesse momento.

—…estou te dizendo, chefe… – ele chamou com sarcasmo, deixando seu sotaque americano ainda mais evidente ao falar dessa maneira – Eu não posso mais tentar conquistar a quatro-olhos…

Por que não? Ela é quatro-olhos, você é quatro-olhos… combina perfeitamente!

Ela gosta do Little Prince… eu não posso simplesmente me colocar no meio deles, caído de paraquedas… Além do mais, eu acho que eles já estão até namorando, só falta os dois saberem disso.

Ah, que bonitinho! Você é tão sensível Matthew Qualquer-coisa-san… Se preocupando com o romance bobo de dois pirralhos… ao mesmo tempo em que arranca e despedaça com as próprias mãos sonhos de criancinhas, ou seja lá o que os trocinhos pretos que voam sejam, eu não entendi a explicação mesmo…

— Até eu tenho alguns princípios. E de qualquer forma, a inglesa só ficou assustada comigo, não tinha a mínima chance de eu conseguir qualquer coisa com ela.

Isso por que você é inútil!

Por que não vem você aqui, e tenta alguma coisa então?? – Shunsuke berrou, irritado, afundando os pés na areia molhada.

É o que eu estou prestes a fazer mesmo!!! Você é um imprestável, Matthew! Não consegue fazer nada direito! E… Ah… tem alguém que quer falar com você… – a voz, tão impetuosa antes, minguou, e o ruído indicava que outra pessoa pegava o telefone. – Bom dia, Matt-kun… Eu quero ajuda-lo, ouça com atenção. Se não consegue conquistar uma garota, veja bem meu caro, por que não faz o contrário? – a voz amistosa escondia intenções, Matthew sabia bem disso.

— Como assim? – Matthew se assustou, quando decifrou a frase de tal forma que a imagem de Miguel logo pulou para sua mente.

Você sabe… fazê-los se odiar. Um grupo com problemas internos não é capaz de contra-atacar. Você só precisa plantar a semente da discórdia.

— Ah, era disso que você falava… - ele respirou, aliviado. – Discórdia… tá bom, vou pensar nisso…

Eu tenho uma ideia para você. Apenas… aguarde um e-mail meu.

— Ok. Good Bye. – ele desligou, guardando o celular e dando meia volta, trocando os óculos de Sol pelos seus fundo-de-garrafa novamente.



Quando Shunsuke voltou para junto dos outros, já estava acontecendo um jogo de cartas debaixo do guarda-sol, com Miguel, Kukai, Tadase, Anna, Utau e Yaya. Rima ainda tomava Sol, e Kairi lia um livro. Stéffanie e Nagihiko estavam mais ao longe, milagrosamente sem brigar. Tudo parecia bem tranquilo, aparentemente. Mas, de alguma forma, a visão de cabeças enterradas ao longe na areia o deixaram perturbado.

— O que aconteceu aqui? – ele perguntou discretamente para Miguel, aproveitando que Utau se gabava de ter ganhado a terceira vez consecutiva, embora Yaya insistisse que era trapaça.

— Ah, bem… - Miguel deixou o jogo de lado para responder, por que era uma longa, longa história – Ikuto, Kukai e Nagihiko resolveram fazer uma brincadeirinha sem graça, tiveram que fugir pelas suas vidas, e só voltaram depois da hora do almoço, e por que estavam com fome. Como era o Nagihiko quem estava com a comida, todo mundo concordou em fazer uma trégua, mas Stéffanie ressuscitou esse assunto, e forçou Nagihiko a ceder o seu último pedaço de sanduíche de carne para ela, como forma de se redimir…

— Eu ainda não entendi… Como isso explica as cabeças na areia?

Miguel suspirou.

— Eu já ia chegar lá. Como Ikuto não parava de tentar afogar as outras garotas, para fazer… bem, o mesmo que o Tadase fez da outra vez - ele cochichou a última parte, lançando um olhar significativo para Anna, sem que ela notasse – Acharam por bem que mantê-lo enterrado e sem movimentos livres seria a melhor alternativa a se seguir. Depois disso, Nagihiko e Kukai também foram enterrados, como forma de punição sugerida. Mas Kukai conseguiu sair. E Nagihiko está cuidando da comida, afinal, então se nos vingarmos demais, ele pode retribuir no seu tempero… é perigoso…

— Certo, isso eu posso compreender… mas e a rosada?

— Amu teve um surto com seu chara change, e ninguém mais aguentava os gritos dela… foi a única forma de mantê-la quieta, por enquanto.

Shunsuke olhou de volta para as duas cabeças. Ikuto meio que dormia, mesmo naquela situação, e Amu tinha um chapéu de palha na cabeça, protegendo-a do sol. Então, ele acabou notando algo que não havia percebido antes.

— Tem um terceiro buraco ali do lado…

— Ah, a Yaya já está na mira. É só ela soltar mais uma gracinha, e vai direto pro Buraco da Vergonha.

— Certo… acho que entendi… - Shunsuke acenou com a cabeça, pensativo.

Talvez… não fosse assim tão difícil conseguir desajustar o grupo perfeitinho de guardiões… Se ele pudesse conversar com seu ovo, só por um minuto, talvez conseguisse a ajuda dele para isso. Tudo o que ele precisava, era de um estopim, para a confusão tomar conta. Olhando furtivamente por cima de Miguel, onde a caixa contendo a gaiolinha repousava inocentemente sobre as sacolas, Shunsuke tinha alguma esperança de que seu Shugo-tama ouvisse seus pensamentos, e ajudasse-o com isso.


Enquanto isso, afastado dali, Nagihiko conseguiu convencer Stéffanie a construir algo na areia com ele.

— … é uma coisa que eu costumava fazer quando era criança… - ele disse, um pouco empolgado demais para uma simples brincadeira na areia.

— Com tu hermana? – Stéffanie supôs.

— É, isso… - Nagihiko concordou rapidamente, e então, mudou de assunto – Nós fazemos um grande bolo de areia aqui, e então, cavamos túneis… até eles se encontrarem no meio. E não podemos deixar o resto desmoronar, entendeu?

Conprendo – ela se apressou em responder, já começando a juntar a areia em montes, para a construção. Não demorou para que uma cúpula alta de areia se formasse, entre os dois, e enfim, Nagihiko sorriu satisfeito com o trabalho.

— Agora, comece a cavar – ele disse, e Stéffanie o fitou como se dissesse “não me dê ordens”.

— Eu acho que você foi muito gentil com a Anna-chan no outro dia… - Nagihiko começou a dizer, como quem não pretende nada, olhando para a sua escavação. Percebeu que Stéffanie perturbara-se, travando enquanto começava a cavar.

Yo no hay feito nada de más. Además, la chica no necesitó de mi ayuda, ela se resolveu por ela misma con lo Rey. – Stéffanie se dedicou em cavar a areia, querendo ignorar aquela palpitação louca em seu peito apenas por Nagihiko ter usado aquele tom de voz covarde que sempre a deixava sem saber o que pensar.

— Mas você não vai negar que ficou preocupada, não é mesmo? E que tentou ajudar…? – ele ainda olhava para a areia, mas já havia parado de cavar. Seu braço já estava dentro do buraco criado, e ele apenas esperava.

Apenas por qué yo disse algunas palavras a ella… no significa qué…– Stéffanie parou de repente, sentindo que havia conseguido chegar ao final do túnel, e a areia restante caíra. Assim que conectou-se com o lado cavado por Nagihiko, ele se apressou em segurar a sua mão, impedindo-a de se afastar. Ela ofegou, surpresa e hesitante.

— Por trás de toda essa hostilidade… você é uma pessoa muito gentil, e que se preocupa com seus amigos, não é, Blanca-san? – Nagihiko murmurou, aproximando-se por cima da cúpula, e entrelaçando os dedos de Stéffanie nos seus. Ela corou furiosamente, parecendo engasgar com todas as palavras que queriam sair ao mesmo tempo.

C-como te atreves…– ela balbuciou enfim, tentando se soltar. Nagihiko apenas se aproximou mais, encarando-a com aqueles orbes dourados, e fazendo-a esquecer instantaneamente de todos os xingamentos que pretendia desferir.


— Heeeeeyyyy~ Tadase-samaaa!!!! – um grito inconfundível ecoou nos ouvidos de todos, e acabou totalmente com o clima entre Stéffanie e Nagihiko.

Ela enfim conseguiu se soltar, destruindo todo o resto da estrutura de areia, e correu de volta para onde os outros estavam, a tempo de vê-los soltar um suspiro de pesar em conjunto, quase como se tivesse sido treinado. Nagihiko a seguiu, nunca desejando tanto ser uma garota, para poder bater naquela Saaya, como agora.

Acenando enquanto corria em câmera lenta, Saaya vinha correndo no seu bíquini vermelho de enchimento, na direção do acampamento dos guardiões, jogando areia nas garotas, de propósito, ao parar de correr. Ninguém olhou para ela, esperando que talvez ela desistisse se fosse ignorada. Os Shugo Charas presentes comentavam entre si sobre aquilo, mas era evidente que ela não conseguia ouvir nenhum deles, ou teria ficado ultrajada com os comentários especialmente ácidos de Iru e de Grace (que haviam em pouco tempo, se tornado melhores amigas).

— Olá, Srta. Croissant – Miguel foi o único a cumprimentá-la, recebendo um olhar de puro desprezo como resposta.

— Ei, Tadase-sama, deixa eles de lado e vamos caminhar de mãos dadas pela areia! – Saaya convidou, como se aquela fosse uma proposta irrecusável.

— Eu não quero ir a lugar nenhum, Yamabuki-san, ainda mais com você. – Tadase ainda não havia se esquecido de que, provavelmente, Saaya era a causadora do afogamento de Anna, e o tom ríspido que ele usou sobressaltou a todos, que não esperavam por isso. Saaya encarou a inglesa como se fosse ela quem tivesse respondido daquela forma, e sentou ao lado de Tadase, agindo como se não tivesse acabado de ser rejeitada.

— Nee, o que vocês estão jogando? Hein? Eu posso jogar também? – ela abraçou Tadase, esfregando-se no braço dele de propósito, cada vez mais próxima. Tadase tentava inutilmente se desvencilhar da garota pegajosa, de uma forma que não precisasse recorrer à violência.

No! Stop it, you! – um grito particularmente agudo se sobressaiu a todas as conversas paralelas. Ao olhar na direção de Anna, notaram a boina que surgira em sua cabeça, mas a expressão que geralmente era alegre no chara change, estava furiosa. Peach, ao seu lado, parecia ter sido impelida a fazer isso por Kiseki, que encarava Saaya com as mãozinhas na cintura. – The Prince Charming don’t want você por perto, é difícil de entender? You are just a character simplório, usado como vilã sem graça, e que não tem um happy ending… is obvious que alguém main character como Prince Charming, nunca estaria com você!! You are annoying all of us! Just go, and don’t come back, you stupid villain!

— Eu não entendi metade do que você disse… - Saaya se ergueu – Mas aposto que não foi nenhum elogio ao meu lindo cabelo, ou à minha pele de porcelana! É melhor se retratar logo! Peça desculpas!!! – ela gritou mais alto, e teria empurrado Anna pelos ombros, se Tadase não a tivesse detido a tempo. Os outros garotos também tinham se levantado, e foi Shunsuke, que estava mais perto, quem a segurou pela cintura, elevando-a do chão.

— Coloca ela no buraco! – Yaya gritou colocando mais lenha na fogueira. Shunsuke riu alto, ajeitando a garota nos ombros enquanto ela se debatia. – De cabeça para baixo!!!

— Você sabe que assim ela morreria sem ar, não sabe, ás? – Kairi indagou, em um tom preocupado, mas foi perfeitamente ignorado.

— Me solta, seu idiota!!! Me põe no chão!!! O meu pai vai saber disso!!! - ela gritava, sendo carregada como um saco de batatas.

— Ei, Shunsuke! – enquanto todos voltavam a ajeitar as coisas que Saaya bagunçara, e Anna retornava do chara change, Miguel correu na direção de Shunsuke. – S-solte ela logo no chão… q-quero dizer, se você enterrá-la aqui, ela vai continuar a incomodar! – Miguel apontou para Ikuto, que dormia na areia, e Amu que estava assistindo a tudo com apreensão.

— Isso, ouça o Manuel…

— Miguel.

— Que seja. Apenas me solta e eu vou embora agora… - ela choramingou, dando-se por vencida. Shunsuke suspirou, e a jogou de volta para o chão. Ainda protestando e ameaçando a todos, Saaya saiu correndo pela mesma direção em que viera. Provavelmente, decidiria alguma outra maneira de incomodá-los mais tarde, afinal.



— Ei, crianças, olhem só o que eu comprei! – Nikaido apareceu de repente segundos depois de Saaya sumir, trazendo nos braços, com muita dificuldade, uma enorme melancia. Ao se aproximar o suficiente, soltou-a na areia, imaginando se sua coluna voltaria a ser a mesma depois disso.

— Yeey!! – Yaya comemorou – Vamos quebrar a melancia!!

Oh, I always wanted quebrar a watermelon, desse jeito, like in animes! – Anna admitiu, com um olhar admirado. Esquecera rapidamente do episódio com Saaya, e nem parecia se lembrar do seu inesperado chara change de antes mais.

— Então, venha, Anna-tan! – Yaya jogou o bastão que Nikaido trouxe junto para ela – É a chance de realizar seu sonho! Mas seria mais divertido se a cabeça da Saaya estivesse enterrada…

— Eu não conhecia esse lado sádico da Yuiki-senpai… - Kairi engoliu em seco, temendo pelo seu futuro. Recebeu um olhar de solidariedade de Kukai, que soava mais como um “seja forte”.

Oh, really? Can I? – Anna exclamou, agitada. Assim que segurou o bastão, correu na direção da melancia. Os outros se aproximaram, para assistir o que seria, certamente, uma cena épica. Yaya tirou os óculos da garota, e substituiu por uma venda. – I can’t see…

— Assim fica mais divertido! – Yaya bradou, começando a girar Anna no mesmo lugar, para que ela perdesse a noção de direção, embora isso não fosse absolutamente necessário. Assim que Yaya a soltou, dando risadas e se afastando, Anna ainda girou mais algumas vezes, com as pernas se trançando na areia.

— Tome cuidado, Lewis-san… - Tadase gritou inutilmente, ao ver a garota tropeçar a cada passo.

No, i’m fine… eu vou conseguir… - ela balbuciou, erguendo o bastão acima da cabeça, e andando na direção do guarda-sol.

— Não, do outro lado! – Utau bradou, pouco antes de quase ser atingida. Anna deu meia volta, tateando com o braço estendido, andando na direção das cabeças enterradas na areia. Ergueu o bastão mais uma vez, pronta para atingir o alvo.

— Nãaaaoo!!! – Amu gritou, debatendo a sua cabeça rosa quase em desespero. Anna se assustou com o grito, deixando cair o bastão, que bateu em ambas as cabeças de Amu e Ikuto, antes de rolar para longe.

Ela não prestou atenção nos gritos de dor dos dois, e saiu tropeçando, enquanto seguia os gritos de Yaya e Utau para tentar localizar sua arma.

— Mais para a direita… não, a outra direita!! Anda mais para a frente… vira um pouquinho… isso… isso!!! Agora só anda para frente.

Inocente, Anna seguiu a indicações, e se apressou naquela direção. Bateu em algo no meio do caminho e sentindo algo segurando-a pela cintura, caiu direto no chão. Ou melhor, em algo macio e cálido, que não parecia areia. Tirou a venda dos olhos, assustada, e não precisou pensar muito para notar que o borrão loiro, que agora estava perto demais, era Tadase.

Levantou-se em um pulo, perdendo o equilíbrio e caindo para trás logo depois. Tadase parecia perdido, entre levantar-se para ajuda-la, ou apenas ficar calado. Escolheu a segunda opção, fitando-a timidamente, com medo de fazer algo impróprio novamente, e assustá-la ainda mais. Anna pediu por seus óculos, parecendo esquecer imediatamente da melancia, e Kukai teve que tomar seu lugar e quebra-la, enquanto Yaya, soltando um muxoxo de decepção, comentava com Utau sobre a lerdeza das pessoas.

Enquanto ria da situação, Shunsuke sentiu seu celular vibrar. Enfim, era o e-mail que o seu superior havia ficado de mandar, com as ordens para o próximo plano. Ao ler o que estava escrito, ele não pode deixar de sorrir de canto. E então, abriu o sorriso ainda mais, até deixa-lo suficientemente alegre e convincente, chamando à todos.

— Olha só! Tem uma floresta aqui perto, nós podemos organizar um evento de Teste de Coragem na praia! – anunciou, chamando a atenção de todos, que estavam mais ocupados em distribuir as fatias para comer.

— Pode ser divertido… - Miguel apoiou Shunsuke, embora não tivesse tanta certeza assim.

— Nós temos que ir!!! Com certeza!!! – Yaya gritou, empolgando-se rapidamente.

— Se estamos na praia, um Teste de Coragem é obrigatório!! – Utau assentiu, também empolgada.

— Eu não quero…! – Amu ia começar a reclamar, mas foi cortada por Rima.

— Cabeças enterradas na areia não tem direito de opinião. – ela disse apenas – E eu… eu quero assustar as pessoas… - ela riu contidamente, apenas imaginado as cenas cômicas que viriam de uma situação como essa.

— T-teste de coragem? – Stéffanie deixou escapar, com a voz falha, relutante a aceitar aquela repentina ideia.

— Se tiver medo, eu deixo você segurar minha mão… - Nagihiko sussurrou para ela, levando um pisão no pé, e um “estúpido” como retribuição à sua generosa oferta.

T-this is like… a Horror’s House, in the parks? – Anna indagou, timidamente. Embora já tivesse vistos animes com cenas em testes de coragem, ainda não queria ter que passar por esse tipo de experiência, se fosse assustador.

— É mais como uma trilha na floresta, Lewis-san – Tadase tentou tranquiliza-la.

— No meio desse bosque tem uma casa abandonada. Tem muitas histórias sobre o lugar, mas nada que seja verdadeiro… talvez, nós possamos ir até lá e dar uma olhada! – Shunsuke sugeriu.

— Vamos fazer uma competição! – Utau bradou – Dividir em grupos, e quem chegar primeiro na casa, ganha!

— Ganha o que?

— Eu não sei… Os outros podem pagar a comida para a dupla, ou algo assim…

— Que tal um encontro?? – Yaya logo se animou – Quem ganhar a competição, ganha um encontro no parque de diversões!

No me parece uma idea ton boa…– Stéffanie franziu os olhos, desconfiada – Usted tem algo en mente, no tem, Yaya?

— Claro que não! Quanta desconfiança!

— Por ora, nós deveríamos apenas voltar ao hotel, trocar de roupa, e tomar banho. E então, depois do jantar, vamos para a tal floresta. – Miguel propôs, sensatamente.

— Isso! Ótima ideia!

Entonces, vamos!

Ah, this can be funny…

— Vamos tirar as duplas no palitinho?

— Não! A Yaya escolhe!

— No, usted no!

Enquanto conversavam, o grupo foi se dispersando, desmanchando o acampamento, e recolhendo todas as coisas. Depois disso, foram andando para longe, de volta pra o hotel.

— Eeeeeeeii!!!! - o grito de Amu ecoou por toda a praia – E nós????






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Notas finais do capítulo

Shiroyuki desu~ Novamente postando no meio da aula, eu acho que faço bastante isso '-' mas enfim, capítulo novo para vocês, espero que gostem... Se alguém achou que depois de finalmente perceber o que sentia o nosso Little King ia se mexer, estão decepcionados, não? Mas como boas enroladoras, isso se manterá assim por algum tempo... ou será que não -v-?


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Próximo capítulo, o teste de coragem, com nossa querida Teffy-chan~ até a próxima, otanoshimini~ ♥



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