Revenge escrita por Shiroyuki, teffy-chan


Capítulo 21
Capítulo XXI


Notas iniciais do capítulo

Shiiroyuki~ deeeath~o//
Atençãaao~ queridos leitores!!
Para quem ainda não viu~ Teffy-senpai escreveu um Especial de Natal para Revenge - e, especialmente, por causa disso, não teve post semana passada... para quem ainda não leu, aqui vai o link:
http://fanfiction.com.br/historia/309124/Revenge_Especial_De_Natal/
A história está óootima~ e quem ler, onegai, deixa um reviewzinho *u*
Agora, aqui vai o posto SUPER HIPER CHEIO DE EMOÇÕES FORTES! Preparem-se...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/248873/chapter/21

Depois que Tadase e Anna retornaram ao acampamento, Yaya os viu ao longe e começou a tecer uma rede interminável de comentários maldosos por causa do tempo que eles ficaram afastados. Isso, até ela ver o sangue que escorria pelo rosto da inglesa, e todos correrem preocupados até ela.

Tadase explicou rapidamente sobre o encontro com os batsu-tamas, e indicou para que lado eles foram. Ikuto, Miguel e Kukai avançaram por aquela direção rapidamente, na esperança de ainda conseguir alcançá-los. Nagihiko ainda estava às voltas com a comida, e não pode ajuda-los, mas Stéffanie trouxe um kit de primeiros socorros para Tadase dar um jeito naquele machucado. Yaya não parava de dar ataques, ora de medo por causa dos batsu-tamas, ora de entusiasmo por causa da cena entre o Rei e a Ás estrangeira, embora Anna insistisse em dizer que estava tudo bem, confundindo os gritinhos de Yaya com preocupação.

— Acho que não foi tão fundo, só um arranhão… - Tadase comentou, limpando o corte e colocando um band-aid na testa da garota – Agora vai ficar tudo bem.

— Ah, que cheiro bom… i’m hungry~- ela comentou distraidamente, sem nem lembrar mais do ferimento, enquanto sentia a mão gentil de Tadase acariciando sua cabeça. Ele pareceu perceber o que fazia, e afastou a mão, ao perceber que já afagava os cabelos da garota a muito mais tempo do que deveria.

— Está quase pronto, Lewis-san – Nagihiko comentou alegremente, mostrando as suas panelas que fumegavam no fogo improvisado.

Yo fiz Curry! – Stéffanie disse, com orgulho sobrepujando a voz.

— Correção: Nós fizemos! – Nagihiko disse, mexendo na panela.

— Certo, usted ayudou… um pouco… - ela virou os olhos, conformada.

— Ah, o cheiro está realmente great! You two… trabalham bem juntos, really! – Anna exclamou, fazendo um gesto amplo com as mãos.

Stéffanie bufou, e disfarçou virando o rosto enrubescido para a tarefa que fazia, e Nagihiko apenas riu da reação da garota. Pouco tempo depois, os garotos retornaram da floresta, cansados e sem resultados, e se jogaram por ali mesmo, nos troncos que foram colocados ao redor da fogueira por Ikuto e Kukai.

— Nós não vimos nenhum batsu-tama por lá, eles devem ter se escondido! – Kukai contou.

— E eu sujei meu uniforme… - Miguel comentou irritado, olhando para as suas calças cheias de terra.

— Vocês não deveriam estar de uniforme! – Nagihiko, que havia vindo com suas roupas casuais para o acampamento, disse. – Aproveitem enquanto a comida ainda não está pronta e troquem logo de roupa.

Ikuto ia começar a tirar a camisa ali mesmo (mesmo que ele já estivesse usando roupas comuns), se não tivesse sido impedido a tempo por Kukai. Yaya, Stéffanie e Anna se encaminharam para a barraca que iam dividir, para se trocar, enquanto Kukai se trocava dentro do carro, e Miguel usava a outra barraca, revezando depois com Tadase.

Os garotos vestiram bermudas e camisetas bem simples, exceto por Nagihiko, que usava calças dobradas na altura da canela, e Miguel, que colocou um colete de capuz por cima da camiseta, e uma gravata frouxa. Tadase ainda trazia uma camisa laranja de mangas curtas por cima da camiseta. Bastante tempo depois, as garotas finalmente saíram da barraca. Yaya foi a primeira, saltitante em seu calção bufante cor-de-rosa e a blusa estampada com morangos, com as fitas no cabelo combinando. Stéffanie saiu logo depois, amarrando seus cabelos em uma trança, para facilitar cuidar deles ao ar livre. Estava com um vestido lilás que ia até acima dos joelhos, rodado e com muitos babados. Anna foi a última, e quase caiu, enroscando os pés na entrada da barraca. Estava com uma saia rodada e com rendas, uma blusa escura, e meias listradas que iam até o meio das coxas. Havia amarrado os cabelos em dois rabinhos para o alto, deixando o resto dos cabelos negros solto.

— E-essa é a primeira vez que vemos aquelas duas em roupas normais, nee? – Nagihiko comentou com que estivesse mais perto, que no caso era Tadase, enquanto as garotas se aproximavam.

— A-a-acho que sim… - Tadase respondeu, incapaz de articular uma frase com clareza. Estava boquiaberto, e um tanto avoado. Só conseguia olhar para Anna, que corria alegremente na sua direção.

— Ela ficou bem… bonita… - Nagihiko disse mais para si mesmo, sem tirar os olhos de Stéffanie, que parecia aborrecida, mas estava na verdade um pouco preocupada com o que podiam achar da sua roupa, embora não quisesse demonstrar.

— Então vai lá e diz isso pra ela! – Ikuto, que havia se aproximado sorrateiramente, empurrou Nagihiko na direção da espanhola e os dois se chocaram, afastando-se imediatamente, aturdidos.

— Ah… Hmm, acho que você… - Nagihiko começou sem jeito, mas foi interrompido bruscamente por Kukai, que sem noção nenhuma do que estava acontecendo ao seu redor, empurrou Nagi.

— E aí, o almoço sai ou não sai?

— Ah, Kukai, seu baka! – Yaya suspirou, inconformada.

— Waa~ I wonder… quando que those two vão se dar bem…? – Anna suspirou sonhadoramente, e Yaya concordou. Se até alguém como a inglesinha já estava percebendo algo, então a coisa estava mesmo muito séria.

— Não se preocupe, minha jovem! – Yaya deu uns tapinhas que pretendiam ser amigáveis na cabeça da garota – A Yaya-sama tem um plano!

Como Anna não era de se preocupar muito com as coisas, logo esqueceu a risada sugestiva e perigosa que Yaya deixou escapar, e foi se concentrar em outra coisa, como por exemplo, no fato de Tadase ainda estar com os olhos pregados nela esse tempo todo. Ela corou furiosamente, tropeçando nos próprios pés e se atrapalhando toda só de seus olhos terem se encontrado por um momento.

— Você devia tentar ao menos disfarçar – Miguel cutucou Tadase nas costelas, seguido de uma risadinha maldosa de Grace.

— E-eu não sei do que v-você está…

— Vamos logo almoçar!!! – Nagi anunciou subitamente, abrindo a panela para mostrar o seu maravilhoso molho de curry já pronto. Stéffanie posicionou outra panela grande de arroz na mesa dobrável que fora montada logo ao lado, e todos foram mais do que imediatamente se servir, sentando nos lugares disponíveis, que eram os troncos ao redor da fogueira, e o assoalho da Kombi, que estava com suas portas abertas.

A comida estava realmente ótima, e depois dos elogios e dos comentários sobre o quanto Stéffanie e Nagihiko trabalhavam bem juntos (“C-claro que no! C-c-como se yo pudesse hacer algo com este aburrido!!”), ninguém falou mais nada por vários minutos, apenas apreciando aquela maravilhosa refeição ao ar livre.

Quando finalmente já estavam saciados, Kukai abriu o botão da calça, suspirando por ter comido muito mais do que deveria, e Ikuto escorregou pelo tronco onde estava sentado até deitar a cabeça nele. Todos pareciam estar envoltos em alguma áurea suspirante de torpor, e não conseguiam pensar em nada além de dormir.

— Não! Não podemos relaxar assim tão facilmente. Nós temos que fazer algo a respeito dos batsu-tamas! – Tadase alertou, ao ver que todos tinham se acomodado.

— Ah, para, Tadase! Deixa a gente descansar um pouco! – Yaya reclamou.

— Não podemos! Nós viemos para cá para caçar batsu-tamas, não para comer curry… embora ele estivesse realmente muito bom… etto, isso não vem ao caso! Nós temos que nos esforçar!

— Vamos esperar mais um pouco! – Ikuto balançou as mãos, despreocupado – Temos tempo… Você se preocupa demais, Reizinho, vai acabar ficando velho muito cedo.

— M-mas… - Tadase viu que ninguém parecia disposto a uma caçada, e não soube como argumentar.

The Prince Charming está certo! – Anna se impôs com dificuldade, interrompendo o gaguejar de Tadase, com as bochechas corando como maçãs maduras, mas ainda se esforçando para ser ouvida – I mean… nós viemos até aqui… para caçar X-eggs and rescue the children’s heart! E-então…

— Ah, certo – Ikuto suspirou erguendo o corpo de muita má vontade – A Princesinha Megane talvez tenha razão…

— Tudo bem, nós viemos para isso mesmo, né? Não podemos fraquejar! – Kukai levantou-se, espreguiçando-se amplamente e fazendo alongamentos.

— Como vai ser, Líder? – Nagihiko também pareceu se empolgar, encarando Tadase com um sorriso – Diga, o que vamos fazer?

— Ah, etto… - Tadase surpreendeu-se por um momento com aquela atenção repentina, mas logo se recuperou, encarando a todos seriamente – Eu pensei que deveríamos nos dividir em equipes de patrulha, e enquanto alguns grupos procuram pela floresta, os outros ficam no acampamento, revezando-se. Assim, quando os ovos forem encontrados, a equipe contata os outros e nós pensaremos num jeito de capturá-los juntos!

Es una gran idea! – Stéffanie comemorou – E entonces, como faremos la división?

— Acho que poderíamos manter as duplas anteriores – Nagi respondeu por Tadase – Yaya e Kukai, Tadase e Anna, Ikuto poderá fazer dupla com Miguel e… eu e você – ele sorriu para Stéffanie, que virou o rosto como se ele tivesse proferido uma grande ofensa.

— Está decidido!! Quem vai começar? – Yaya, que até aquele momento era quem estava com mais preguiça, pareceu se encher de entusiasmo subitamente, pulando com os braços para o alto.

Anna ia se candidatar, mas Tadase a deteve antes.

— Lewis-san está ferida, eu acho que deveria descansar por agora – ele disse.

Don’t worry, não está mais doendo! – ela replicou, mas não foi ouvida.

— Então vamos nós, Yaya! – Kukai falou, conduzindo a ás para o lado da floresta – Mas como vamos chamar se encontrarmos alguma coisa? Aqui não tem sinal de celular…

— Nós podemos usar os Shugo Charas para avisar – Miguel sugeriu.

— Então está resolvido! Vamos nós também, Micchan!! – Ikuto agarrou o garoto pelo braço, indo pelo lado oposto ao qual Yaya e Kukai seguiram.

Assim que os dois grupos sumiram por margens opostas da floresta, os que restarem começaram a encontrar algo para fazer. Era incrível como tudo ficava pacífico e silencioso sem Yaya por perto!




Nagi e Stéffanie terminaram de guardar as coisas usadas para o almoço, mas não havia realmente muita coisa, de modo que eles ficaram a esmo, andando de um lado para o outro, até finalmente sentarem nos troncos, sem nada a dizer. Stéffanie puxou um livro de sabe-se lá aonde, e começou a lê-lo. Nagihiko começou a jogar jogo da velha com Rythm e Setsuna, com um pauzinho na terra. Anna, depois de agradecer atrapalhadamente à preocupação de Tadase com ela, pegou o bloco de desenhos que havia trazido, e começou a rabiscar algo, acompanhada fielmente por Peach. Tadase sentou ao seu lado, observando atentamente o que ela estava fazendo, e é claro que a proximidade não passou despercebida, embora Anna se sentisse incrivelmente bem – apesar de nervosa – com ele por perto.

— Etto… Lewis-san… - Tadase chamou timidamente, depois de muitos minutos ensaiando falar algo.

Yes?

— Muito… muito obrigado… - ele disse, fitando-a com o canto dos olhos – Por antes… você me ajudou.

— E-eu… Just thought… que eles deveriam fazer o que Prince Charming diz… - ela sorriu para ele, embaraçada, deixando cair o lápis das mãos, que Tadase se apressou em juntar.

Os dois iniciaram uma conversa sobre o desenho de Anna, e foram se empolgando e se entretendo um com o outro, de forma que a existência dos Shugo Charas e dos outros dois guardiões se tornou completamente despercebida. Nagihiko tentou chamar a atenção de Stéffanie de alguma forma, mas ela aprecia tão absorta na leitura que ele logo desistiu, e ficou apenas a observando. Temari percebeu o olhar perdido do dono, e arrastou Rythm e Setsuna, que faziam barulho demais, para o outro lado, onde Kiseki planejava a construção de um castelo, forçando Peach a desenhar todas as ideias que ele tinha.

Já era quase fim de tarde quando os dois grupos enfim retornaram, quase ao mesmo tempo. Miguel parecia exausto, e se jogou no chão no exato lugar em que parou, sem forças para se erguer. Kukai, pelo contrário, parecia estar com as energias renovadas, e até mesmo veio trazendo Yaya nas costas durante o final do percurso. Ikuto não falou com ninguém, e entrou do seu carro para tirar um merecido cochilo.

— Então, o que vocês fizeram de divertido aqui? – Yaya bradou, descendo das costas de Kukai.

— Uma emocionante partida de jogo da velha. Quer ver nosso pódio? – Nagihiko mostrou o local na terra que estava todo riscado.

— Ai, que chatice! – a ruivinha colocou a língua para fora.

— Eu fiz a lot of desenhos! – Anna mostrou orgulhosa uma pilha de folhas.

— Ah, isso é legal… Nós só andamos, andamos e andamos por aí e não encontramos nadinha de nada! – Yaya reclamou, servindo-se de um pouco de suco que estava na caixa térmica.

— Nós pensamos ter ouvido algum barulho de Batsu-tamas, uma hora – Miguel contou – Mas quando chegamos perto, eram só pássaros.

— Vocês não acham que a gente deveria arrumar alguma coisa pra fazer? Não tem TV, nem Internet aqui… e já é quase noite, não dá pra procurar mais nada – Kukai dizia, enquanto alimentava o fogo que estava quase se extinguindo, fazendo as labaredas se erguerem novamente.

— Eu trouxe Uno! – Nagihiko disse animadamente.

— Não!!! – Yaya se opôs antes de qualquer um se manifestar – A Yaya tem uma ideia melhor! Esperem aí! – ela pegou uma garrafa de água vazia que parecia estar estrategicamente colocada, e sorriu inocentemente – Vamos jogar o Jogo do Desafio! Todos conhecem as regras nee?

Pero… tienes certeza de que es seguro? – Stéffanie começou, não querendo de maneira alguma jogar aquilo.

— Claro, vai ser divertido, você vai ver!! – ela bradou confiantemente, indicando que todos deveriam se sentar em um semicírculo ao redor da fogueira, e colocando a garrafa ao lado. Anna pegou na mala de Yaya os marshmallows, e Nagihiko trouxe algumas salsichas pequenas, e eles começaram a assá-los na fogueira, em galhos longos.

— Aqui, nós giramos uma vez para o desafiador, e uma para o desafiado. – Yaya explicou, enchendo a boca com os marshmallows antes mesmo de assá-los. – Eei, Ikuto-nyan não vai vir?? – ela chamou, e antes mesmo de concluir a frase, o garoto já estava se espreguiçando bem ao seu lado, sentando no chão – Então… vamos começar!!

— Ah, não, espera! Você tem certeza? – Miguel indagou, temeroso.

— Claro que tenho! Eu sempre tenho certeza! – Yaya exclamou, resoluta.

As estrelas já despontavam no horizonte, quando ela finalmente girou a garrafa uma vez, e ela parou em Anna. Ela pareceu se animar, embora não tivesse ideia do que deveria fazer, e girou novamente a garrafa. Ela parou em Miguel, que sorriu para ela, ingenuamente.

— Oh, Micchan! Now… Eu tenho que desafiar you a fazer something? – Ela indagou, colocando de lado o galho onde ela não havia conseguido espetar a salsicha até agora. Recebendo confirmação, pôs-se a pensar – Ahn… deixe-me ver… this… or those… - colocou o dedo no queixo, fitando o céu pensativamente – Ah! Have a idea! Será que.. can I? – Ela olhou para Tadase, em dúvida. Ele não sabia como ajudá-la, mas, sem pensar duas vezes, ela se inclinou e cochichou no ouvido dele o plano que havia formado – C-can I… do this? Or… devo pensar em outra coisa…? – disse, depois de contar a ele o que pretendia, com um semblante ingênuo.

— E-etto… - Tadase estava corado, e um pouquinho surpreso, mas soube contornar bem a situação, apesar de ter ouvido ao longe o som da máquina fotográfica de Yaya trabalhando febrilmente. – Acho que sim… quero dizer, pode ser um pouco engraçado, então…

All right! – ela se ergueu, preparando-se para anunciar solenemente o seu desafio – Micchan, I challenge you… a vestir girl’s dresses pela noite inteira!

— C-como? – Miguel ficou pálido e boquiaberto, sem nem saber como reagir. Stéffanie quase deixou escapar um gritinho entusiasmado em coro com Yaya, se segurando a tempo de evita-lo, mas Kukai, e Ikuto não conseguiram refrear as gargalhadas que se seguiram. Nagi sorriu amarelo, sem achar tanta graça assim.

— Roupas de menina, a Yaya entendeu! – ela gritou, pulando no seu lugar – Você tem que vestir roupa de menina!!

— M-mas eu não posso…

— Para de se fazer e vem logo! – Yaya puxou o garoto para a barraca das garotas, como se o desafio fosse dela – Nós ainda temos muuuuitos desafios a cumprir, então não enrola!

Eles sumiram pela barraca, e as únicas coisas que se podia ouvir eram os gritos desesperados de Miguel, o que fez Anna repensar sua atitude, e se perguntar se aquilo era mesmo o certo a fazer. Claro que, ao ver Miguel novamente, as dúvidas dela caíram por terra.

Ele apareceu usando um vestido de Stéffanie, visto que os de Anna eram demasiado pequenos. Era todo branco e volumoso, com um casaco rosa e delicado por cima, e tinha fitas e babados na barra. Estava também com uma tiara rosa, com laço de fita ao lado, nos cabelos curtos, e Yaya aproveitou para pegar uma maquiagem saída sabe-se lá de onde e passar no rosto dele, deixando-o com cílios longos e lábios cintilantes. Yaya o empurrava para frente, tirando milhares de fotos por segundo, de todos os ângulos possíveis, forçando-o a andar quando a sua única vontade era claramente fugir floresta adentro sem deixar rastros.

Kukai e Ikuto, mais uma vez, caíram na gargalhada sem nem disfarçar. Nagihiko o fitou com um olhar solidário, como se pedisse desculpas, ou sentisse tanto quanto ele por aquilo ter acontecido. Stéffanie parabenizou Miguel, dizendo que ele ficou bem assim, embora não fosse bem um elogio que um garoto gostaria de receber em tal situação.

Wooow, this is amazing!!!!! Really cute! Oh, Micchan, você ficou tão…. Aah! I’m happy por ter escolhido isso! – Anna articulou, juntando as mãos em sinal de contentamento.

Miguel não conseguiu dizer nada, e apenas se jogou no tronco onde estava antes, desejando somente que essa noite acabasse e ele pudesse apagar de uma vez por todas esse vexame. Claro que seu desejo jamais se cumpriria, afinal, e logo Grace se aproximou, rodeando o dono com olhos brilhantes de animação.

— Oh, Miguelzinho! Você ficou tão bem!! Eu sabia que vir para o Japão faria mudanças em você, sabia sim! – ela cantarolou, voando ao redor da cabeça de Miguel, que estava quase tão escarlate quanto os cabelos da pequenina, e com um veia saltando da testa – Vamos lá, você deveria aproveitar melhor essa roupa! Chara Change!

E quando ela disse isso, imediatamente a posição de Miguel mudou. Ele se aprumou, com um sorriso lascivo se formando nos lábios brilhantes. Piscou um olho, levantando-se, dando alguns giros no ar, e cumprimentando a todos.

— Ah, suas roupas são tão lindas, Stéffanie! Eu juro que não sabia qual delas escolher! E você, Anna~ aah, que desafio mais divertido esse que você propôs, eu estou a-do-ran-do!

Oh, that’s good! Pensei que ficaria angry comigo por isso…

— Que nada!

— Waaa~ Micchan! – Yaya chamou, saltitando até o garoto – Você ficaria mais fofo como uma garota megane!! Aqui, Anna-tan, empresta os óculos – ela tirou os óculos da garota sem nenhuma cerimônia, e colocou no rosto de Miguel – Waaaa~ Kawaaaii!!!

— Obrigaaado! – Micchan respondeu com o mesmo entusiasmo, aproximando-se para comer algumas das salsichas.

— I can’t see… - Anna girou perdida por alguns segundos no escuro, até encontrar o lugar onde antes se sentava. Havia algo disforme e brilhante logo a sua frente, e tentando identificar o borrão, ela tateou com a ponta dos dedos. Era macio e quente, e pareceu se mover quando ela o tocou…

— Lewis-san… e-esse sou eu… - ela ouviu o borrão dizer, com a voz de Tadase, e com o susto, quase caiu para trás. Sentindo o rosto queimar, ela sentou ao lado da mancha loira e embaçada que era Tadase, tentando esquecer o embaraço.

— Heii, Kuuuukai! – Miguel gritou, e sentou bem ao lado do jogador, quase se apoiando no ombro dele – Eu fiquei lindo assim, não fiquei?

— C-c-claro – ele disse sem muita convicção – … ahn… não vai girar isso daqui não? – Kukai tentou se desvencilhar de Miguel, deslizando para o lado e girando a garrafa.

Ela girou, girou e girou, parando então em Stéffanie. Ela sorriu triunfante, girando a garrafa novamente, que então parou em Yaya. Seu sorriso se alargou. Era isso o que ela esperava, uma chance de fazer aquela ruivinha enxerida e espevitada tomar um pouco do próprio remédio, e passar vergonha na frente de todos, como ela sempre fazia com os outros. Olhou para a garota que a fitava com ar de interesse, e em sua mente, milhares de coisas constrangedoras que poderia ser utilizadas passavam. Por fim, ela decidiu pela menos extremista, e foi com um semblante vitorioso, que proclamou:

— Yaya! Yo desafio usted à… – sorriu de canto – sentarse no colo de… Kukai! Sí! Ficar en colo de Kukai por toda la noche!

— Como? – Yaya parecia incrédula, e isso agradou a Rainha.

— Ei, isso seria um desafio para mim também, não vale! – Kukai se defendeu, com o rosto escarlate.

— É, se envolve outras pessoas não vale! – Yaya protestou, concordando com o garoto, tão embaraçada quanto ele, o que era uma raridade.

— A partir de ahora vale y sin objeciones. Vamos, anda! – Stéffanie bateu palmas impaciente, e Yaya se levantou de supetão.

— Yaya vai sim! Yaya é um bebê afinal de contas, e bebês precisam de colo! – ela bradou confiante, andando a passos duros até Kukai, que estava no chão, e sentando nas pernas dele sem nenhuma cerimônia. Ela queria demonstrar que não se importava, mas seu rosto estava corado, e ela não conseguia olhar ninguém nos olhos. A julgar pela expressão perturbada de Kukai, ele deveria estar em uma situação delicada também. – V-viu? A Yaya fez! A-agora anda logo e continua esse jogo!

Foi Stéffanie quem girou a garrafa dessa vez, e ela rodopiou até parar em Miguel. Ele sorriu assim como Grace, e girou novamente, sem perder tempo. Parou em Ikuto.

— Ah! Maravilha! – ele comemorou – Vamos ver, gatinho… o que você vai fazer… - colocou a mão no queixo pensativamente, mas Ikuto não parecia nem um pouco preocupado com o que quer que estivesse para vir, mesmo que aquele olhar em Miguel fosse no mínimo atemorizante – Oh, sim! Tem algo que eu reeeeealmente quero ver você fazer! Ikuto, faça um… streap-tease! Ah, sim, isso mesmo!!! Esse é o meu desafio!

— Sério? – Ikuto arqueou uma sobrancelha, e então se ergueu – Eu vou então…

Sem nenhum pudor, Ikuto começou a erguer a camiseta, movimentando o corpo esguio enquanto fazia isso. Miguel soltou um grito agudo, e então começou a cantarolar o tema da Pantera Cor-de-rosa, num tom de voz provocante e alterado. Nagihiko revirou os olhos, desistindo de qualquer normalidade naquele grupo. Enquanto Ikuto dançava, Kukai se apressou em tapar os olhos de Yaya, que ainda estava em seu colo, mesmo que ela protestasse. Stéffanie virou o rosto corado para o lado, mas dava algumas espiadas a cada segundo, disfarçadamente, o que Nagihiko, incomodado, notou rapidamente.

— Waa~ Eu não consigo enxergar nothing sem my glasses! – Anna disse para Tadase – What’s happening? O que está acontecendo, Prince Charming?

— Nada. É melhor que você não veja, Lewis-san – Tadase, que também desviara os olhos, respondeu, preocupado.

Quando Ikuto finalmente terminou de tirar a camiseta, Nagihiko interveio — Agora já chega! Você pretende mesmo ir até o fim?

— Aaaah, não seja chato, Nagi! Eu quero ver o reeeeesto! – Miguel protestou, inclinando-se para ver através do valete, que havia se posicionado bem à sua frente.

— Eu não me importo – Ikuto começou a falar novamente, mas foi interrompido, dessa vez por Tadase.

— Vamos continuar logo esse jogo! Pode se sentar, Nii-chan! – o rei disse resoluto, e Ikuto voltou ao seu lugar, sem colocar a camisa de volta.

Após todos se acomodarem, Yaya girou a garrafa novamente. Cada vez que ela se movia, Kukai fazia caretas engraçadas, perturbado. Desta vez, a garrafa parou em Nagihiko. Sem muita animação, ele girou novamente, e apontou para Tadase.

— Certo, certo… o que eu deveria fazer mandar nosso Rei fazer… - Nagihiko pensou, lembrando de todos os anos de servidão leal no Royal Garden, e de todas as ordens absurdas de Tadase no Chara Change. O loirinho engoliu em seco, amedrontado – Ah, já sei! Hotori Tadase-kun, você deve… dançar! – sorriu – Escolha um par e dance alguma coisa para nós.

— D-dançar? Com um par? – Tadase repetiu, corando – Como assim?

— Ah, peraí! – Ikuto agitou-se, e então puxou algo de dentro da Kombi. Era o seu violino – Eu cuido da trilha sonora. Agora convide alguém, otouto! – ele piscou um olho para Tadase, que corou ainda mais.

— Ahn… etto… e-então, se eu não tenho escolha… - Tadase vacilou, e erguendo-se, ele se voltou para Anna que estava tranquilamente se afogando em marshmallows até aquele momento – Lewis-san, você gostaria de dançar comigo? – ele se inclinou e estendeu uma das mãos a ela, que apenas piscou, incrédula.

What? Ah, b-bu-but… I don’t know dançar… e-eu vou errar, and… and.. – ela se atrapalhou, deixando cair a comida no chão.

— Daijoubu, eu conduzo você – Tadase segurou a mão dela entre a sua e a ajudou a se erguer. Yaya já estava com sua câmera a postos, e Stéffanie parabenizou Nagihiko discretamente, por ter tido aquela ideia.

Calmamente, Ikuto começou a tocar uma suave e alegre valsa, que se espalhou por todo o acampamento. Tadase, com o rosto em chamas, pigarreou e pediu licença, colocando uma das mãos na base das costas de Anna e segurando com a outra a sua mão. Ela o fitou, perdida, sem saber o que fazer e pensando seriamente em desistir, mas ele notou sua hesitação e puxão a mão livre dela para seu ombro, voltando a segurá-la logo depois. Ela segurou a camisa dele com força, sentindo que perderia o equilibro se não tivesse um ponto de apoio, e constrangidos, os dois começaram a girar lentamente. Seguindo a melodia do violino de Ikuto, Tadase se moveu, conduzindo Anna gentilmente ao redor da fogueira. Ela pisou no pé dele algumas vezes, antes de acertar o passo e os dois giraram indefinidamente por entre as pessoas, esquecendo-se de onde estavam e da observação insistente de todos.

Era realmente uma sorte que Tadase já tivesse dançado valsa antes, no casamento de uma prima, ou do contrário ele e Anna acabariam apenas se atrapalhando um com o outro e tudo acabaria em um desastre. A inglesa se impressionou com a habilidade tímida do garoto, e ainda mais com o fato de, não importando quantas vezes ela pisasse no pé dele, ou quase caísse por ter se enroscado em algo no chão, ele continuava sorrindo calidamente para ela, como se isso não tivesse importância, ou como se não notasse nada. Seu rosto formigava e queimava, e ela não conseguia levantar os olhos para ele, mas quando o fez, quase perdeu o fôlego. Seu coração batia tão forte e alto que nem mesmo a melodia ela conseguia ouvir mais. Ele era tão bonito… e dançava como um verdadeiro príncipe! Ou era isso o que ela pensava, já que pela visão de um especialista – como Nagihiko, por exemplo, aquilo estava longe de ser uma dança perfeita.

Quando a música de Ikuto enfim parou, e todos ao redor bateram palmas, Tadase precisou de alguns segundos para entender que a dança deveria acabar. Anna também pareceu se surpreender com o fim da música, pois nos braços de Tadase, ela perdeu a noção de tempo, e era como se tivesse passado a vida inteira girando, com o rosto de Tadase iluminado pela luz quente da fogueira olhando para ela, e somente para ela.

Os dois se separaram, hesitantes, e com passos cambaleantes, Anna retornou ao seu lugar. Ainda ouviu qualquer comentário de Yaya e de Stéffanie, e alguns gritos de Miguel, mas sua cabeça ainda estava anestesiada, e não tinha capacidade para traduzir nada do japonês nesse momento. Tadase não parecia capaz de dizer qualquer coisa.

Viu então a garrafa sendo girada, e acordou, retornando ao presente. A garrafa apontava para Yaya, mas como ela ainda estava no colo de Kukai, podia também ser para ele. Claro que ela aproveitou a chance e girou a garrafa novamente, antes que qualquer um questionasse seu direito ao desafio. E a garrafa estrategicamente, parou em Stéffanie, que sentiu um calafrio só de pensar no que a garota podia preparar para se vingar do seu desafio anterior.

— Onee-chan, Onee-chan… O que será que eu devo fazer para recompensar pelo que você fez, heeinn? – Yaya sorriu inocentemente, mas era óbvio para qualquer um a áurea de vingança que ela emanava. – Na verdade, eu tenho uma ideia ótima! – ela disse, tão rápido que ficou evidente que ela tinha isso planejado desde que propôs esse jogo. Rapidamente, levantou-se e entrou na barraca, voltando de lá com um pacote de alguma comida. Sentou novamente no colo de Kukai, aparentemente já acostumada a ficar ali, e estendeu o pacote para Stéffanie, que não entendeu – Isso aqui é um doce, e se chama Pocky! – Yaya disse, tirando um de dentro do pacote e comendo – É de chocolate. A Yaya quer que você jogue Pocky Game. Com o Nagi!!!

Nagihiko engasgou violentamente, e Anna soltou um entusiasmado e agudo gritinho, sem conseguir se conter. O resto da plateia encarava Yaya atônito, sem saber como reagir, exatamente como a desafiada.

Qué? Yo no entiendo! – Stéffanie pegou o pacote e o olhou de cima a baixo, como se esperasse que houvesse instruções do tal “pocky game” na embalagem.

— Hu hu hu hu~ Muito simples, minha prezada Rainha Espanhola – Yaya se ergueu, soberbamente, e rodeou Stéffanie e Nagihiko, que parecia mais ocupado em disfarçar e ignorar, talvez pensando em algum plano de fuga de última hora. – Está vendo esse palito doce? Você vai colocar ele aqui! – ela colocou o pocky na boca de Stéffanie, impedindo-a de fazer qualquer objeção. – E agora… o Nagi vai morder aqui – ela apontou para o outro lado – E vocês dois mordem até o final… o primeiro que desistir perde, e se o palito quebrar, é empate. Simples assim.

Yo no aceito estes termos! Esto no es cierto! – a espanhola reclamou, segurando o pocky entre os dentes e encarando Yaya com o canto dos olhos.

— Como você mesma disse, “a partir de agora vale, e sem objeções”! – ela bradou, confiante, e deu um tapa incrivelmente forte no ombro de Nagihiko, trazendo-o de volta à realidade – E agora, Nagi, é pra hoje! Anda logo e beij…. morde o pocky!

— No! Usted no pode… - Stéffanie ia recomeçar, mas foi surpreendida com o gesto brusco de Nagihiko, abocanhando o outro lado do palito. Ele segurou a garota pelos ombros com força, forçando-a a olhar para ele, e a encarou com furor. Era como se dissesse “e então, você vai perder para mim?”. Stéffanie retribuiu o olhar à altura, sentindo-se inflar. Algo queimava dentro dela, e ela só conseguia identificar isso como irritação, competitividade, ou sede de vitória, embora não se parecesse nem um pouco com nenhum dos três.

Reunindo coragem sabe-se lá de onde, ela avançou alguns milímetros no doce, mal sentindo seu gosto. E então travou. A coragem que apareceu repentinamente desapareceu na mesma velocidade. Ela tremia inteiramente, e as mãos de Nagihiko em seus ombros pareciam espalhar por todo o seu corpo um calor confortável e perturbador ao mesmo tempo. Sentindo o rosto em brasas, ela fechou lentamente os olhos, sabendo que Nagihiko se aproximava, avançando mais um pouco no pocky. Ele também havia fechado os olhos, e guiava-se apenas pelo seu instinto, deslizando a mão do ombro para a cintura de Stéffanie e trazendo-a para mais perto, apertando-a contra si.

O doce tinha apenas mais alguns poucos milímetros que os separava, e seus narizes já estavam se tocando. Stéffanie soltou um meio resmungo aleatório, que poderia ser tanto um protesto quanto uma exclamação. Yaya apertava o botão da sua máquina fotográfica febrilmente, quase a desmontando, e Anna puxara de volta os seus óculos de Miguel, apenas para ver aquilo, embora tivesse escondido o rosto corado com as mãos, e espiasse pela fresta dos dedos.

Nagihiko subiu a outra mão até o rosto de Stéffanie, acariciando as mechas de cabelo que escapavam da trança que ela havia feito, e a espanhola segurou com força a sua camiseta, de uma maneira que parecia estar empurrando-o para longe, ou então, querendo trazê-lo para mais perto.

O pocky sumiu. Nagihiko sentiu os lábios de Stéffanie tocando os seus levemente, e então avançou contra eles, apertando a garota em seu abraço e trazendo-a contra si. Inexperiente, ele invadiu os lábios de Stéffanie com a língua, e a ouviu arfar, surpresa. Ela sentiu como se estivesse sendo anestesiada. O seu coração falhou uma batida, ameaçando parar por completo, e então voltou a bater como um louco, alto, rápido, martelando contra sua caixa torácica. Ela apertou a mão na camisa de Nagihiko, até os nós dos dedos ficarem brancos, tentando controlar todas as emoções conflitantes. Ele apertou ainda mais o abraço, colando seus corpos, e aprofundando mais ainda o beijo. Até que a necessidade de respirar se fez presente, e Stéffanie, completamente tonta, empurrou Nagihiko para longe, escondendo os lábios recém-beijados com ambas as mãos.

Seu semblante era de puro choque, e ela não se atreveu a formular nenhuma frase coerente. Nagihiko tentou murmurar um pedido de desculpas, mas a algazarra de Yaya torando fotos, Miguel gritando ensandecido, Anna tendo um surto de chara change e querendo desenhar aquela cena à todo custo e Tadase tentando segurá-la, era mais alta e se sobrepôs.

Com as pernas bambas mal obedecendo ao seu comando, Stéffanie conseguiu se levantar, e tomou o rumo contrário. Saiu correndo para o lado do lago que havia ali perto, tão rápido quanto podia. O acampamento ficou em completo silêncio subitamente ao ver aquela cena, e era possível ouvir o ruído dos grilos cantando.

— Ah… a Yaya não achou que a Onee-chan ia ficar desse jeito… – a ás balbuciou, sentindo uma pontinha de culpa.

— E-eu devo ir atrás dela? – Nagihiko disse, completamente perdido, virando-se para Ikuto numa tentativa desesperada de conseguir alguma ajuda.

— Não faço ideia. Eu vou é dormir – ele disse despreocupadamente, bocejando, e entrou na Kombi que seria a sua cama nesta noite.

O restante do grupo se dispersou, preparando-se para dormir, todos completamente sem jeito após aquilo. Miguel retornou do chara change, sem nem mesmo cair na depressão que sucedia seus chara changes, depois de tudo o que acontecera. Anna se adiantou, querendo ir atrás de Stéffanie para ajuda-la, mas Tadase a impediu, dizendo que ela acabaria se perdendo no escuro se fosse sozinha até lá, e então Miguel a tranquilizou, dizendo que iria buscar Stéffanie e a traria de volta.

Tadase entrou em uma barraca e Kukai em outra. Yaya arrastou Anna para a barraca das garotas. Nagihiko hesitou por alguns momentos, desejando seguir Miguel e ir até Stéffanie, mas o seu lado feminino, desenvolvido ao longo dos anos, indicou que seria melhor deixa-la absorver a situação sozinha, e conversar com ela no dia seguinte, quando estivesse mais calma.

Resolvendo seguir o conselho de Nadeshiko, Nagihiko se retirou para a barraca que dividiria com Tadase, e resolveu que o melhor seria dormir e pensar no que fazer no dia seguinte. Mas estava tão claro quanto água que ele, em nenhuma hipótese, conseguiria dormir nesta noite.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

INGLÊS
im hungry - estou com fome
great - ótimo
You two - vocês dois
really - de verdade
I wonder - eu me pergunto
those - aqueles
I mean - eu quero dizer...
rescue the children's heart - salvar o coração das crianças
Dont worry - não se preocupe
Just thought - só pensei
a lot of - um monte de
something - alguma coisa
have a idea - tive uma ideia
Can I do this - posso fazer isso
I challenge you - eu desafio você
girls dresses - vestidos de garota
Wooow, this is amazing!!!!! Really cute! - Wow, isso é incrível! Realmente fofo!
Oh, thats good - isso é bom
angry - zangado
I can't see - não consigo enxergar
nothing - nada
my glasses - meus óculos
Whats happening - o que está acontecendo?
i don't know - eu não sei
ESPANHOL
usted ayudou - você ajudou
aburrido - chato
Es una gran idea - é uma grande ideia
entonces - então
toda la noche - toda a noite
ahora vale y sin objeciones - agora vale, e sem objeções
Qué? Yo no entiendo - que? eu não entendo
--------------------------------------------------------------------------------------
Eaiii~ o que acharam, heeiiin *U* ?Finalmente, avanços palpaveis, heiin~ mas isso não vai se resolver tão fácil, afinal~ aah o próximo é com a senpaai!
Deixem reviewss!!! Escrever reviews~EMAGRECE!
Mais uma vez, não deixem de ler o especial de Natal! E aqui, eu me despeço o//



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Revenge" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.