Bad Girls escrita por Mellissa Evans


Capítulo 8
Chapter Seven: Má Reputação.


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap..
espero q gostem!
Bjos



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POV ROSALIE



Eu não to nem aí sobre a minha reputação
Você está vivendo no passado, está é a nova geração
Uma garota pode fazer o que ela quer fazer e isso
É o que vou fazer
E eu não to nem aí pra minha má reputação.



Os rapazes aplaudiam e assobiavam, entusiasmados. As garotas reviravam conforme os nossos quadris iam se mexendo e, os nerds ficaram vermelhos de tanta vergonha. Damon, Stefan e Tyler finalmente apareceram na festa – estavam pertos do ponche, como já era de se esperar – e os Cullens, bem...

E eu não to nem aí pra minha reputação
Nunca disse que eu queria melhorar minha condição social
E eu apenas estou fazendo bem
Quando estou me divertindo
E eu não tenho que agradar ninguém
E eu não to nem aí
Sobre minha má reputação



Esses aí não tiravam os olhos de nós. Eu estava ciente disso e aproveitava o máximo possível.

– O que fazemos agora? – perguntou Bells, aos sussurros enquanto nós ficávamos de costas para eles.

Sorri de forma frívola.

– Eles querem. Eles terão – dei-lhe uma piscadinha e então me virei, sem pensar duas ou mais vezes fui em direção a Emmett que me comia com os olhos.

Bella e Alice fizeram a mesma coisa; cada qual com sua respectiva vítima. Chegávamos desfilando até onde eles estavam e, depois nos esfregávamos sem pudor algum nos mesmos, excitando-os com nossa dançinha indecente. Logo nós voltamos para o palco com um sorrisinho malicioso e os chamamos com o dedo médio – detalhe esse que passara despercebido por eles – assim que eles vieram até nós...
Reprimimos o impulso de gargalhar.

– Vingança! – eu e minhas irmãs exclamamos, para logo Alice corrigir:

– Justiça.

Rimos completamente embriagadas de felicidade. Eles estavam completamente fora de si e isso era muito, muito bom. 



Onde você machuca, onde você dorme
E você dorme onde mente
Agora você está em águas profundas e
Agora você vai chorar.

Olhei fixamente para Emmett; de forma penetrante, intensa e que não o deixava desviar os olhos. Era quase, como se ele estivesse hipnotizado. Eu sorri – de um jeito tão falso, que pareceu verdadeiro – e, ainda sem tirar os olhos dele, desci do palco. Puxei-o pela gola da blusa e mordi seu lábio inferior, fazendo-o soltar um suspiro alto. Suas bochechas haviam corado e eu estava me deleitando com tamanha ingenuidade. Soltei uma risadinha maliciosa em seu ouvido e depois me afastei.

Ele ficou a olhar-me por um bom tempo, sem saber que reação esboçar. Balancei meus cabelos e, em seguida colei nossos corpos.

– Você está me deixando louco, Rosalie! – sussurrou ele, com a voz rouca. Revirei meus olhos.

– Pena que eu não posso dizer o mesmo – retruquei, em meio a gargalhadas. Ele olhou-me, confuso e então, antes que eu pudesse dar-lhe as costas disse uma das melhores coisas que eu pude escutar na noite:

– Você será minha de uma forma ou de outra. Encontre-me no ginásio – dito isso, sumira do meu campo de vista.

Otário! Mal sabe ele o que o aguarda. Reprimi a vontade de rir e, pela última vez daquela noite, subi no palco.

 – Mas para onde você vai? – perguntou Bells – Não pode nos deixar aqui... Os Cullens... – eu a interrompi, impaciente.

– Eu vou completar a primeira fase da vingança. Não esperem pela minha volta – elas olharam-me desconfiadas e alegres. Sorri para as mesmas e, então, desapareci por entre a multidão.

[...]

Confesso que fiquei ainda mais animada quando Emmett dissera para me encontrar no ginásio... O motivo? É que lá – ou aqui – é que fica a piscina. Isso me dera uma ideia um tanto quanto ousada.

E, já que estou de corpete, por que não aproveitar o espetáculo e improvisar uma hein?

– Pensei que não viria – uma voz rouca, máscula e familiar soara atrás de mim. Mordi meu lábio inferior, gostando da brincadeirinha sem noção.

Me virei para encara-lo e coloquei meus braços em volta do seu pescoço.

– E perder a oportunidade de vê-lo nu, novamente? – indaguei maliciosa. Ele sorriu.

– Não entendi... 




Eu sou sua ce ce ce ce ce cereja explosiva
Olá mundo, sou sua garota selvagem
Eu sou sua ce ce ce ce ce cereja explosiva



– Não foi para isso que você me chamou Emm? – mordi o lóbulo de sua orelha, causando-lhe arrepios – Para brincarmos de médico? – e em seguida, pus-me a rir de forma um tanto quanto atrevida.

– Sim – admitiu – Não esperava que fosse assim, tão direta. Achei que gostaria de jogar um jogo antes – exclamou, enlaçando minha cintura.

Olhei demoradamente para seu rosto, que infelizmente, continuara perfeito apesar dos anos. Emmett sempre fora o tipo de cara que eu considerava perfeito; decidido, rebelde, charmoso e possessivo. É uma pena que, suas maiores qualidades possam a vir se tornar os seus piores defeitos.··.



Houve um garoto que rasgou meu coração em dois
Eu tive que colocá-lo a oito palmos de profundidade



– Você tem razão – exclamei, afastando-me dele e tirando suas mãos de mim – Eu quero jogar um jogo – falei, não conseguindo reprimir o impulso de sorrir. Primeiro eu tirei as meias que tanto me incomodavam e pinicavam e, em seguida, com um dedo na boca, provoquei – O que foi Emmett? É muita areia para o seu fusquinha enferrujado? – ri sarcástica

Ele começou a desabotoar a camisa e, em seguida, retirara o cinto da calça. Perfeito! Tudo está andando conforme o planejado e, se Emmett for realmente o idiota que eu tenho certeza de que ele é, vai acabar dançando conforme o ritmo da musica.

– Não me provoque garota! Você não sabe do que eu sou capaz... – ameaçou, caminhando em minha direção com as calças frouxas. Retirei minhas sandálias e joguei-as longe.

– Mas posso descobrir – repliquei, afastando-me conforme ele vinha se aproximando – Que tal um acordo? – propus, fazendo-o arquear a sobrancelha – Se você conseguir me pegar. Eu deixo tu fazer o que quiseres comigo... – sorrimos com a ideia – Agora – pigarreei, parando e cruzando os braços – Se você não conseguir. Fará o que eu quiser! Está bem? – perguntei, embora soubesse a resposta.

Ele assentiu, exclamando:

– Tudo bem, mas, já vou avisando; irei te amar loucamente até o fim da noite! – eu ri. Como um ser humano consegue ser tão, tão imbecil? 

Eu não respondi, apenas assenti com a cabeça.··.



Amor da idade da pedra soa estranho também
Vamos lá, baby, deixe aproximar-me de você
Noites ruins não causam depressões adolescentes.



Não demorou muito para que nosso joguinho começasse. Mergulhei e, comecei a nadar rapidamente. Ele logo ficou para trás e eu ria a medida, em que seu desespero aumentava. Ele ficou me procurando durante um bom tempo.

Confesso que eu estava divertindo-me com a situação. Ele havia retirado quase todas as peças, mas, ainda sim faltava a cueca.

– Rosalie? – ele apareceu na superfície após alguns minutos debaixo d’água.

– Você quebrou uma regra! – exclamei – Trapaceiro.

Ele franziu o cenho.

– Qual delas?

Sorri e, sentei-me na beira da piscina.

– Uma muito, muito importante! – em seguida eu ri – Está com cueca. Eu te quero nu, Emmett! Completamente nu – sorri maliciosa.

Dito e feito! O paspalho tirou a última peça de roupa que falta e jogou-a em cima das suas demais roupas. ···.



Deixe-me começar com as partes boas
Pode querer cruzar suas pernas
Eu tenho inveja, eu tenho ganância, qualquer coisa que você precise
E eu não tô a fim de ter que implorar.



Levantei-me e fui em direção a onde suas roupas se encontravam. Peguei-as e sai correndo do local, antes que Emmett pudesse vir atrás de mim e, que eu pudesse sair do ginásio, pude ouvi-lo;

– Rosalie! Rosalie!

Me virei para o encarar pela última vez na noite.

– O jogo começou. Otário!

Fim do Capítulo.


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Notas finais do capítulo

Uma vez Bad... Bad para sempre. ♥