Procuro Um Namorado! escrita por StardustWink


Capítulo 9
Tentativa 9: A calmaria antes da tempestade.


Notas iniciais do capítulo

...Gente, eu posso explicar. Sério, não me matem, eu ainda tenho que escrever o resto da história! ;v; /escondida num canto com um escudo de plástico

Ok, eu realmente fui uma pessoa muito má por deixar vocês sem atualização de PUN por tanto tempo, eu sei. Mas vocês não sabem o quanto eu refiz esse capítulo, nem quantas crises de imaginação eu tive, e, é, tudo isso. Também, acabei de entrar no 3º ano, e meus estudos estão me matando. Hoje eu fiz um simulado gigante e só pude terminar tudo agora, mil perdões. ;v; Mas aaaaaaaaanyway, primeiro de tudo: A FIC TEM QUASE 130 REVIEWS E NÃO ESTAMOS NEM NO CAPÍTULO 10 OMG! Vocês são leitores lindos demais para uma pessoa tão má quanto eu, gosh ;A; E não vou nem dizer quanto eu SURTEI ao ver as duas novas recomendações das lindas da Sol e da Mei, muito obrigada ♥ E sem falar nos que vieram falar comigo no nyah ou no meu tumblr por causa da fic, wow! Eu nunca me senti tão amada na vida!!!!

E vocês todos até votaram para a minha mini enquete! ;v; Muito obrigada mesmo!! Ela ainda tá valendo até eu postar o cap 10, então quem não votou ainda pode, ok? Por esses motivos todos, aqui vai um capítulo cheio de fluff! ...Se vocês viram o título dele, saberão que isso não durará muito tempo. Heh, tô me sentindo o Hiro agora. /leva tiros



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Sexta feira.

Para muitos, o dia mais esperado da semana. Um adeus temporário ao caos dos estudos, um dia de festa, onde o estresse evapora de seu ser e você pode curtir o dia, sair com os amigos, dar um tempo nas suas responsabilidades...

Para Levy, apenas mais um dia separando-a de seu encontro às cegas de domingo.

Tudo bem, ela poderia estar se animando demais para um reles encontro com o homem com quem falava já há alguns dias pelo chat do Magnolia, mas com o tamanho de coincidências que já rodeavam ambos, ela poderia estar lidando com sua alma gêmea!

Imagina só,encontrar a pessoa perfeita por um lugar tão vasto como a internet... Daria um bom livro. A pequena azulada sorriu, obsevando o teto de sua biblioteca.

Um pequeno bip familiar interrompeu seus pensamentos. Seguido de outro e mais outro, ela não gastou nem menos de um segundo para alcançá-lo de sua mesa e clicar na tela para que esta se iluminasse.

– Mira...? - Estranhou ao ver o rosto da amiga na tela. Normalmente ela aparecia lá na biblioteca ao invés de ligar. Apertou na mensagem para poder lê-la.

Oi Levy! Então, eu queria saber se você tem carona para a reunião da turma na casa da Erza amanhã. Se não tiver, quer vir comigo? J Me responda, ok?

Até mais!

PS: Já estou sabendo do “cara perfeito de Magnolia”.

Ah, droga! Com todas as coisas que tinham acontecido recentemente, ela havia se esquecido da reunião!

Pelo menos eu já tenho roupa para ir... A azulada suspirou. Teria de agradecer à Mira por lembrá-la mais tarde. Agora me dar uma carona? Ela sabia que eu poderia muito bem ir com a Lucy, mas...

Desviou os olhos para o pós-escrito ao fim da mensagem, e entendeu tudo no mesmo segundo.

– Ela não muda... - A pequena suspirou. Mirajane era carinhosa, forte e independente, mas seu defeito sempre fora querer ajudar com a vida amorosa de seus amigos.

De tempos em tempos, isso dava certo. Agora, na maioria das vezes...

Lembrou-se do incidente de Elfman e de Ever de dois anos atrás e estremeceu. Depois daquilo, até a própria Mira tinha recuado um pouco em seus planos malévolos de arrumar um par para os amigos.

Talvez ela devesse aceitar a carona. Não deveria ser tão ruim, já que sua amiga modelo nem conhecia o tal sujeito e a casa de seu irmão era bem perto de seu apartamento. E, além disso, ela precisava mesmo de uma carona.

E depois da festa, logo no dia seguinte... Levy abriu um sorriso largo, fechando os olhos. Eu finalmente vou conhecê-lo.

Como seria ele? Não quis perguntar nada sobre aparência durante os dias que conversaram, parte por medo de ter que se descrever (o que era vergonhoso e, além disso, ela ainda era prevenida quanto a essas coisas) e também por adorar o leve mistério que rodeava o usuário de apelido metal e desejar mantê-lo intacto pelos poucos dias que lhe restassem.

Era um dos pensamentos que afloravam em sua mente quando ela afundava a cabeça no travesseiro: das infinitas cores, curvas e linhas que formavam aquele homem misterioso. E, enquanto não chegasse a hora de encontrá-lo, era incrivelmente divertido passar as horas imaginando todas as possibilidades.

Um soar da pequena campainha a puxou do mundo das suposições, e ela ergueu a cabeça para ver seu cliente.

– Ah, bom dia! - Levy falou para a moça que entrou pela porta, já deixando de lado o que antes povoava seus pensamentos.

Seus olhos amendoados desviaram-se uma última vez para o laptop fechado, antes que ela voltasse sua atenção para o trabalho e tentasse esquecer o “grande dia”.

–-- x ---

Gray via-se num impasse. Naqueles de filmes de comédia em que você ria da cara do pobre coitado, falando que “Bem feito, quem disse para você fazer isso?” e chegando a sentir até pena, dependendo da situação.

Bom, ele não sentia vontade de rir de si mesmo agora, nem um tantinho sequer.

Você também não riria se uma garota que já disse que te ama e o cara que gosta dela e não sabe disso - e que por sua vez é o seu meio irmão - estão juntos com você numa mesma mesa da cafeteria te olhando estranho.

– Gray...? Aconteceu alguma coisa? - Ele ergueu os olhos para encontrar-se com os de Juvia, que o fitava com preocupação. Quase que imediatamente, desviou o olhar.

Desde aquele dia, aquele dia completamente maluco, ele não conseguia mais se comportar normalmente perto dela. O que era estranho, pois ele já tinha descoberto os sentimentos dela facilmente antes - por um motivo, a declaração tinha simplesmente o deixado sem escolha do que fazer.

Quer dizer, Juvia o amava, não era uma atração repentina ou queda como as que acontecem durante o colegial. Então ele não podia agir como se nada tivesse acontecido, pois aquilo era rude - e, sinceramente, não sabia se conseguiria ser mais “normal” perto dela- e também não poderia agir diferente senão Lyon notaria e as coisas iriam por água abaixo.

Mas como falar isso para ela? A noção de que uma mulher que o amava estar ali na sua frente o deixava um tanto incerto quanto aos seus atos, mesmo que ele não gostasse dela mais do que como sua chefe.

...Ou não. Ele ainda não tinha descoberto o que exatamente era aquilo estranho no seu peito ainda.

Estou ficando louco. O jovem tentou se endireitar na cadeira, tossiu levemente, e encarou a azulada à sua frente.

– ...Estou bem, sim.

– Ah... - Ela fitou seu prato por alguns segundos, depois o encarando novamente. - Foi por causa da declara-

– Shh! - Com uma avançada para frente digna de ninja, ele colocou uma das mãos sobre a boca dela para que ela não falasse a maldita palavra “declaração” e acabasse com a sua vida.

Lyon encarou ambos, assim como mais algumas pessoas do lugar. Gray corou cinquenta tons de vermelho diferentes e se afastou com outro salto, sentando na cadeira como se nada tivesse acontecido.

– O que você...? - O garoto ao seu lado começou, confuso.

– G-gray, sua roupa está suja... - A bióloga apontou logo em seguida, ruborizada. Ele olhou para baixo e viu que, sim, tinha se sujado com a própria comida ao se esticar para frente.

Ótimo.

– Droga. - Já levemente irritado pelos seus impulsos. Ele não conseguiria ficar ali se continuasse a se envergonhar mais e mais daquele jeito. - Eu já volto.

Sem deixar que nenhum dos integrantes da mesa o interrompesse, o moreno partiu para fora do refeitório o mais depressa possível.

Assim que passou pela porta de funcionários ao canto da cantina, fechou-a rapidamente e recostou-se nela, respirando fundo. O que exatamente estava errado com ele? Não era para ser algo tão estressante, droga!

O que um Fullbuster faria nessa hora...? Ele cruzou os braços, arfando levemente. Mesmo forçando sua mente a buscar uma resposta, não havia nada nos registros de sua cabeça que pudesse o ajudar nessa situação.

– E agora, o que eu faço com isso? - Ele encarou a camisa do aquário, ainda suja. Ele não queria ter que usar aquilo pelo resto do dia. Suspirando, ele tirou-a para olhar melhor o estrago.

Ele devia ter levantado com o pé esquerdo da cama, só podia.

Um empurrão da porta em suas costas o tirou de seus pensamentos - e acabou fazendo-o pular para frente com o susto - e o jovem deu um passo para o lado, tentando encontrar um esconderijo para não ser visto seminu por quem quer que estivesse entrando ali.

Os olhos cor de safira que o procuraram no instante seguinte fizeram-no mudar de ideia.

– Uh, Mr. G- Ela piscou, fechando a porta atrás de si. - Quer dizer, Gray, você está bem? - E parou, encarando o corpo recém-descoberto dele à sua frente um pouco mais que o normal. Seu rosto assumiu um tom rosado. -Por que está sem camisa?

– Uh. - Ele encarou o tecido em suas mãos, a mulher, e abriu um sorriso sem graça. - Eu ia limpar a minha blusa em algum lugar,e acabei tirando, err... - Coçou a cabeça. - Você sabe onde eu posso...?

– Ah! - Ela piscou, e um sorriso determinado se seguiu em suas feições. - Claro! Pode deixar com a Juvia!

E ele foi subitamente puxado por ela pelo tal corredor. Sem saber para onde estava indo, Gray apenas pediu a todos os seres sobrenaturais possíveis que eles não encontrassem com ninguém no caminho.

– Para onde você-? Ele não conseguiu terminar, pois a parada súbita da mulher o fez quase trombar com as costas dela. - Uh, Juvia? Por que paramos?

– Hmm, Juvia acha que era aqui... - Ela encarava uma porta com os olhos semicerrados. Abrindo-a e espiando lá dentro, a azulada abriu um sorriso em seguida. - Ahá! Gray,venha!

E puxou-o para dentro da porta.

Ele estava na dúvida entre pensar que seria assediado ou só se deixar levar quando percebeu que poderia haver outro motivo para a moça levá-lo para dentro de uma porta num corredor vazio, e esse motivo se chamava sua camisa.

– Eles guardam os uniformes aqui. - Ela apontou para algumas caixas. - Pode pegar uma extra se quiser, desde que eles não saibam não tem problema.

– Espera, não é permitido?

– Só se você contar... - Juvia abriu um sorriso cúmplice.

Gray se sentiu um fora da lei no momento e começou a temer pela existência de câmeras escondidas naquela dispensa, mas era melhor do que ficar sem roupas. Ele foi até as caixas no momento seguinte e, depois de um tempo revirando os conteúdos lá de dentro, puxou um saquinho com uma.

– Ok. - Depois que a colocou, virou-se para a mulher que ainda o encarava com um brilho estranho nos olhos. - Obrigado.

– D-de nada! - Ela corou um pouco, e depois sorriu. - Juvia fica feliz por ter te ajudado! Q-quer dizer, eu... Ahn...

O moreno não pode deixar de rir um pouco; achava sua mania de falar em terceira pessoa uma graça. Depois, corou absurdamente e desviou o olhar, se perguntando de onde diabos tinha vindo aquilo.

– B-bom, é melhor voltarmos antes que o Lyon resolva vir aqui nos procurar. - Ele começou, abrindo a porta de leve e ainda não encarando a mulher.

– Gray?

Droga. Ele estava contando os segundos para sair dali e evitar mais constrangimento e ela tinha que chamar seu nome? O moreno permaneceu virado para frente, e engoliu em seco.

–O que foi?

– Você parece nervoso hoje... - Ele pode ouvir o nervosismo em sua voz. - É por minha causa? ...Pelo que eu te disse?

Com isso, ele teve de se virar.

– E-eu não-! , Juvia pulou para trás com a resposta repentina, o que fez com que o mesmo parasse por alguns segundos para se acalmar. - Não foi por isso não.

A mulher o encarou, uma expressão peculiarmente cética em seu rosto. Gray engoliu em seco.

– Juvia não quis que você ficasse assim. - A azulada começou suspirando, resolvendo ignorar a mentira óbvia que ele dissera.

Seu rosto ficou levemente vermelho, e ele pôde ver o pequeno brilho nos olhos dela.

– É que foram tantos anos esperando e guardando essas palavras de você, que Juvia não pode se segurar! - Ela olhou para ele, para baixo, e murmurou a última parte. - Não conseguiu esperar mais...

O moreno arqueou uma sobrancelha, e não conseguiu murmurar uma palavrinha sequer.

– Mas por saber que eu te amo, Gray, eu não quero que você mude por mim. E... Mesmo que eu queira ouvir sua resposta quanto a isso, não quero que você se sinta pressionado nem tente me tratar de um jeito diferente! Juvia não quer te fazer mal...

A azulada deu de ombros, abrindo um sorriso pequeno e sincero. - Só queria que você soubesse.

Porque ela sabia que o amava. Sabia desde muito tempo, desde aquele dia, e mesmo que não tivesse o visto por uns anos, continuava sonhando com ele. Ele conseguiu ver em seu rosto, em seu sorriso, que seu amor tinha durado todo esse tempo - e ficado intacto, resistente a todos os obstáculos de distância.

– ...Você tem sorte por ter tanta certeza do que sente. - Ele suspirou.

– Juvia tem muita sorte, mesmo. - Ela riu. - Gray é uma pessoa maravilhosa de se amar!

– N-não fale coisas assim tão de repente! - Ele corou até as orelhas e se afastou alguns passos.

– Desculpa. - O brilho estranho dos olhos dela lhe deu uma sensação desconfortável que o dizia que não seria a última vez que a mesma faria isso.

– Mas então... - A azulada começou, agora insegura. - Podemos ser amigos?

– Tudo bem. - O outro respondeu, agora sorrindo.

Um silêncio curto se instalou em seguida, bem mais tranquilo. Ele sentiu como se um peso tivesse sido tirado de suas costas ao saber pelo menos alguma coisa se resolvera.

Porém, tinha algo que ainda o incomodava.

– Uh... Juvia?

– Hm? - Olhos cor de safira o encararam.

– Eu não me importo com esse negócio de saber dos seus sentimentos, mas... - O moreno coçou a cabeça. - Pode esconder isso do meu irmão?

– Seu irmão? - Ela inclinou a cabeça para o lado.

– Sabe, o Lyon.

Silêncio.

– ...Vocês são irmãos? - E piscou, com o rosto confuso. Após isso, colocou ambas as mãos no rosto e assumiu uma expressão envergonhada. - C-como eu não sabia disso? Eu trabalho com ele a tanto tempo e...!

O rapaz observou à cena com uma sobrancelha arqueada, e, ao vê-la se desesperar por algo tão simples, teve vontade de rir. Ela fica uma graça desse jeito.

O pensamento se esgueirou pela mente do moreno antes que ele pudesse barrá-lo. Seu rosto assumiu um tom de vermelho e, desviando o olhar para a parede, ele preferiu fingir que aquilo nunca tinha surgido em sua cabeça.

– Sua chefe te disse que éramos irmãos no dia que eu cheguei aqui, não lembra? - Para tirá-la daquela situação, resolveu comentar sobre outra coisa, ignorando as duas vezes que ela saiu correndo para o banheiro naquele dia por motivos óbvios.

– Oh, é mesmo...? - A bióloga saíra do seu surto, mas ainda tinha o rosto vermelho. - Desculpa, é que a Juvia estava ocupada demais olhando você para prestar atenção.

Ele corou, tentou gaguejar algo e por fim ficou quieto. Ela podia ser um pouco menos honesta de vez em quando.

xxx

scriptfairy diz:

E, fora isso, eu ainda deixei os livros que estava segurando caírem e tive que descer para pegar tudo de novo!

Hoje realmente não é o meu dia.

metalfist♥cats diz:

ei, pelo menos você não teve de voltar do trabalho cheia de graxa e receber olhares feios da síndica de quarenta e sete anos do seu prédio,

nem ter que dar uma bronca no seu gato por arranhar o sofá outra vez,

nem expulsar uma mulher da chuva invasora de domicílios enquanto ela tagarela sobre a vida amorosa chata dela e como o cara que ela tá querendo é lindo.

scriptfairy diz:

Ela ainda tem a chave do apartamento?

metalfist♥cats diz:

é.

e também sabe onde eu guardo a chave de emergência,

mas ela arrumaria um jeito de invadir a minha casa para ficar falando da vida dela se não soubesse, então eu já desisti.

ah, e também teve a mulher chata do supermercado que resolveu conversar sobre o dia idiota dela com a mulher do caixa por uma meia hora enquanto eu era o próximo da fila

scriptfairy diz:

Ok, já entendi!!

TALVEZ o seu dia tenha sido pior do que o meu.

O moreno abriu um sorriso discreto ao ver a resposta digitada no chatbox. Imaginou a mulher a quem chamava de fairy sentada em seu quarto (provavelmente organizadíssimo e cheio de livros) fazendo bico como uma criança de seis anos emburrada.

O que ele podia fazer? Irritá-la era divertido. Na verdade, tudo naquela desconhecida era.

Quer dizer, ela era diferente, de um modo que ele não conseguia explicar direito se o perguntassem. Em suas frases, soava como alguém gentil, mas forte; inteligente, mas humilde... Como se houvessem juntado pequenas qualidades para criar alguém que ele nunca tivera a chance de conhecer antes na vida.

Ele nunca revelaria isso a ninguém, mas de vez em quando tentava imaginar como exatamente seria o sorriso dela. Para uma pessoa como fairy, pelo menos, deveria ser o do tipo que alegrava qualquer um que olhasse para ela.

...Mas, claro, era só as vezes que o mesmo pensava sobre isso. Quase nunca. Sério.

Um som de 'bip' vindo do computador o despertou de suas negações internas.

scriptfairy diz:

Mudando de assunto, metal... Eu não pude deixar de perceber que você está usando pontuação!

Você não precisava ter feito isso só porque eu comentei, sério. :)

Ele bufou, e tentou pensar em como seu rosto não ficara vermelho enquanto digitou uma resposta.

metalfist♥cats diz:

vai sonhando, mulher.

eu devo ter visto tanto ponto e vírgula no meu computador por sua causa que comecei a usar também.

Há, sinta culpa por ter feito um pobre rapaz melhorar sua escrita sem realmente querer. Gajeel nunca faria uma coisa dessas por uma garota que nem vira, isso era coisa de gente idiota. E também, seu orgulho nunca o faria admitir isso se fosse esse o caso.

scriptfairy diz:

Claaaaaro.

Mesmo assim, fico feliz por ter te influenciado nessa decisão. ;)

Aquela carinha piscando somada ao prolongamento desnecessário do “a” denunciava um claro significado de vingança por tê-la perturbado. Maldita seja essa mulher que ele nem conheceu ainda e seu talento incrível de chamar sua atenção mesmo que quando enchendo sua paciência.

metalfist♥cats diz:

se continuar com o sarcasmo vai pagar o meu almoço no domingo, fairy.

scriptfairy diz:

E por que eu faria isso, senhor meu-dia-foi-tão-pior-que-o-seu?

Eu sou autossuficiente, mas isso não quer dizer que possa pagar coisas para você.

E, além disso, eu sou uma dama. Você é quem deveria pagar o meu almoço, hunf.

metalfist♥cats diz:

tá,tá, que seja.

scriptfairy diz:

...Falando nisso, como é que nós vamos nos reconhecer no dia?

Quer dizer, não sabemos como é a aparência um do outro, só o local de encontro...

metalfist♥cats diz:

bom, te achar seria bem fácil visto que você é tão baixa

mas se você quiser uma referência, uma roupa específica pode ser útil.

scriptfairy diz:

Fingirei que não li o seu comentário.

Que tal uma faixa? Eu posso usar uma e você outra! E não é comum o suficiente para que muita gente esteja usando no dia!

metalfist♥cats diz:

você quer mesmo que eu saia por aí usando uma faixa?

scripfairy diz:

Pare logo de reclamar e vá achar uma. Estarei usando uma rosa!

Agora, se me der licença, eu vou fazer um chocolate quente e terminar de ler o meu livro. Estou na melhor parte!

Boa noite, metal. ♥

metalfist♥cats diz:

ei!

scriptfairy está offline. Qualquer mensagem enviada será transmitida quando o contato entrar.

– Tsk... - Ele encarou a tela do computador irritado. Quem era ela para achar que poderia mandar nele tão fácil? E agora, onde diabos ele arrumaria algo tão estúpido quanto uma faixa...

Teria de perguntar para Juvia. E, claro, sofreria as consequências de não dizer que iria se encontrar com sua “pseudo namorada virtual”, ou seja lá o que ela tenha usado para se referir à fairy.

Ele olhou para os livros da faculdade postos no fim da escrivaninha bagunçada e suspirou; talvez fazer algo de útil de vez em quando não faria mal.

Porém, antes de levantar para pegar os tais itens, olhou mais uma vez para o chat terminado, mais exatamente para o pequeno coração ao lado da despedida.

Gajeel não colocava corações em nada. Ou talvez em quase nada, mas nunca fazia gestos de afeição como esse para pessoas e muito menos para alguém que acabara de conhecer.

...Mesmo assim, Levy ainda encontraria uma resposta em sua caixa de mensagens no dia seguinte.

Um simples “boa noite, fairy”, escrito com letra maiúscula e ponto final.


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Notas finais do capítulo

Já disse que amo escrever GaLe? ;v;

Bom, o próximo capítulo deve demorar menos, já que *dando spoiler só que não* é o que eu mais quero escrever desde o momento que comecei essa história. Por esse motivo, vamos nos ver em breve... Talvez. Culpem a escola, o ENEM, os simulados do fim de semana, isso tudo aí.

Até mais! ♥