Procuro Um Namorado! escrita por StardustWink


Capítulo 3
Tentativa 3: Passado, presente, futuro.


Notas iniciais do capítulo

Yooooo~ Sentiram minha falta? Ando estudando para meus testes, então tenho tido menos tempo para escrever ovo' Eeeeenfim, chegamos ao fim das introduções principais da trama, e finalmente o plot começará a andar~ Espero que gostem do cap!



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A primeira coisa que Gajeel notou quando entrou pela porta foi o aroma leve de chá vindo da cozinha.

Não era tanta surpresa; Juvia sempre aparecia para visitas durante a semana. Era assim desde que ela conseguira o tal trabalho, há pouco mais de um ano. Pelo menos sempre tinha algo para comer quando ele voltava.

Tinham começado a dividir um apartamento desde o primeiro ano do colegial, quando ele chegou à cidade. Como o colégio em que fora aceito recebia muitas pessoas de outras regiões, havia sempre apartamentos disponíveis para se compartilhar por perto.

Depois de um ano ou dois convivendo juntos, ela decidiu mudar de apartamento - disse algo como “Não quero que o Gray pense algo errado!”, e passou a morar na porta ao lado.

Porém, ainda possuía a chave da porta da frente e, portanto, sempre aparecia em momentos inesperados.

Ela podia ter a mania de costurar bonecos estranhos - que ela insistia em chamar de tegu tegu bozo ou algo assim - , colocar rendinhas estúpidas e outras coisas femininas pela casa até mesmo depois de sair de lá e não parar de comentar sobre o maldito stripper que conhecera na escola, mas até que não era uma amiga tão ruim.

E é claro que ele não admitiria isso a ela. Pelo menos não em voz alta.

Saindo de seus devaneios, espiou pela porta da cozinha, vendo um bule e um pacotinho de biscoitos meio cheio, mas nada de Juvia. Seguiu então pelo corredor, batendo de leve na porta de onde era para ser o quarto dela.

Quando não houve resposta, decidiu abrir a porta. Vazio.

Estranho, onde aquela mulher da chuva poderia estar?

Continuando seu trajeto, passou pela porta do banheiro fechada e chegou à última do corredor, onde ficava seu quarto. Vendo que estava entreaberta, Gajeel espiou pela fresta que dava para o quarto.

O que viu foi algo tão aterrorizante que nem em seus pesadelos poderia estar presente.

A silhueta curva de sua amiga estava sentada em frente à escrivaninha, uma xícara pequenina com um pires e biscoitinhos postos de maneira organizada ao seu lado. Suas ondas azuis prendiam-se num coque frouxo, e ela lia algo na tela do computador.

Mas o assustador não era isso.

Em seu colo, Lily dormia calmamente. E, enquanto acariciava-o, a mulher da chuva possuía uma feição tão diabólica no rosto ao passar os olhos pela tela que mandou arrepios à sua espinha.

Para qualquer um que entrasse no quarto, estaria presenciando a cena de um chefe da máfia italiana prestes a usar sua carta na manga...

No caso de Juvia, bisbilhotar seu histórico da internet.

E todos os habitantes do planeta Terra sabem que bisbilhotar o histórico da internet é o pior crime que poderia se cometer na vida depois de dizer que alguém tem chiclete para uma sala repleta de alunos com tédio e necessitando de glicose.

Gajeel tinha aprendido aquilo da pior maneira possível.

– Maldito Dragneel... - Murmurou, entrando no aposento. Não queria lembrar o dia que quase fora morto por colegas viciados em doce. Se aproximou da bióloga, que finalmente notara sua presença.

– Ah, Gajeel! - Ela parecia feliz ao vê-lo, e tinha os olhos brilhando. - Você não acredita no que aconteceu hoje! O Gray e eu-

– Não quero saber! - Ele dispensou-a sem mais nem menos. - Por que diabos você está vendo o histórico do MEU computador, mulher? - Ela não sabia o que era privacidade não?

– Vendo se entrou no Magnolia, claro! - Ela respondeu com um sorriso cúmplice. - Juvia sabe que você não é muito bom de admitir coisas, então tratou de fisgar logo a garota que você se interessou ontem~

–... Oi? - O moreno murmurou, confuso. Ela soltou uma risadinha.

– Não seja bobo! Essa scriptfairy até que é uma ótima pessoa. - Ela mostrou outra aba do navegador em que uma sala de chat estava aberta. - Estamos conversando à quase uma hora já. Ela tem-

VOCÊ FEZ O QUÊ? - Agora ele estava com raiva. Mandou o melhor olhar mortal que conseguira, mas sabia que Juvia não ficava mais assustada com aquilo.

– Ora, vamos! Você não se lembra do que eu te disse quando te inscrevi no Magnolia? - Ela arfou, levantando um dedo indicador. - Sua vida amorosa é inexistente! Como sua melhor amiga, tenho o dever de consertar isso!

– E quem disse que eu preciso de uma vida amorosa? - Resmungou, fitando a mulher.

– Mas é claro que precisa! - A bióloga fez cara feia. - Amor é algo inigualável! É o seu tesouro mais precioso, o prêmio tão desejado após dias e dias de esforço e lágrimas e a dúvida de ser correspondido ou não! É maravilhoso, Gajeel!

– Você não acha que está definindo o seu próprio amor ao invés do meu? - Ele apontou. A moça congelou por um segundo, corando.

– C-claro que não! Você vai ver, algum dia desses ainda vai concordar comigo nisso! - Voltou-se para frente da tela e comeu um biscoito. - Ah, olha! Ela respondeu.

– Dá para parar de fazer isso?! - Chegando mais perto, ele aproximou o rosto da tela espiando pelos ombros da amiga. Viu algumas falas da conversa, assim como a última resposta.

scriptfairy diz:

Mas a maior surpresa mesmo foi ver que você gosta da Phantom! É uma banda muito boa, mas podia ser mais conhecida...

Não acha?

– Ela conhece a Phantom? - Arqueou uma sobrancelha. Juvia sorriu, reconhecendo o rosto interessado que ele tinha.

– Por que não fala um pouco com ela? - Ofereceu, saindo da cadeira com Lily no colo e deixando-o no chão. Após isso, recolheu seu pires. - Juvia vai pegar mais biscoitos.

O outro bufou como resposta, o que a fez sorrir mais. Quando saiu da porta encostando-a levemente, o homem pegou o gato preto antes no chão e sentou-se na cadeira, ainda aborrecido.

– Mulher estúpida. Nunca vai parar de falar em terceira pessoa não? - Foi o que murmurou. Acariciou Lily em seu colo distraidamente, dirigindo-se à tela do computador.

Tinha de resolver esse mal entendido, acabar logo com essa conversa e apagar sua conta ridícula daquele site mais ridículo ainda.

Só que o sentimento de nostalgia ainda estava lá. Nostalgia somada à outra coisa... Aquela disposição em fazer algo estúpido de que você certamente se arrependerá depois, mas que mesmo assim arrisca.

Como se chamava aquilo mesmo? Coragem?

Nah, estava mais para falta de consciência.

E, assim, digitou algumas coisas e mandou um “enviar.” O felino em seu colo observou a tela, ficando com tédio e pulando de cima de seu dono para o chão.

metalfist♥cats diz:

sou amigo de um dos membros

era da banda, mas saí

Pronto, algo simples e desinteressante. Agora aquela garota largaria de seu pé de vez.

scriptfairy diz:

e-eeeeeeeeeeh?!

Sério mesmo???

Nossa! Qual deles você conhece? Me diga tudo! Quando começou a falar com ele? Na faculdade?

...Ou não. Bufando, ele digitou outra vez.

metalfist♥cats diz:

não quero ter que contar a história toda, então

pra resumir: eu já fui da banda.


Releu a resposta novamente, e a mandou. A mulher da chuva, reclinada ao lado da porta, deu outro sorrisinho. Viu o gatinho preto passando pela porta e pegou-o antes que pudesse fugir.

– Ah, Lily! Já que Gajeel está tãaao ocupado com sua nova pretendente, Juvia vai te contar tudo o que aconteceu com ela e com o Gray hoje! - E assim a bióloga saiu pelo corredor, o animal em seus braços já percebendo que não teria um descanso por algum tempo.

–-- x ---

Mirajane olhou-se no espelho pela décima vez, retocando o rímel e abrindo um sorriso largo: Perfeito. O vestido tomara que caia rosa justo realçava suas curvas, e a maquiagem e acessórios a deixavam mais bonita que o normal.

Percorreu os olhos pelo lugar: um camarim de cores pastéis com diversas roupas em cabides próximos, uma mesa repleta de cosméticos e algumas flores enviadas por fãs... A beldade fitou tudo novamente, ajeitando suas mechas brancas.

A vida de uma modelo era perfeita. Você tinha roupas, pessoas que te adoravam, pretendentes, dinheiro, fama... Por que mesmo ela tinha sido contra essa ideia no começo mesmo?

Como se eu não soubesse.

Suspirou. Sua mente levou-a de volta ao passado. Aos conversíveis em alta velocidade, ao o som ensurdecedor de rock vindo do rádio, ao vento gelado da noite batendo no seu rosto...

Aquilo não era mais sua vida. Tinha há tempos deixado para trás os perigos de sua adolescência conturbada que de rebeldia não faltou. Então... Por que esse sentimento de tristeza ainda a abatia de vez em quando?

– Sou uma pessoa nova agora. Não preciso mais disso! - Ela falou para si mesma, fechando os punhos.

– Falou alguma coisa?

– E-eh? - Virou-se, dando de cara com sua secretária particular. Era uma mulher um pouco rude, mas, conhecendo-a melhor, mostrava-se boa pessoa. Seu nome era Evergreen. - Ah, Ever! Não, não falei nada.

A outra a fitou desconfiada, mas desistiu em seguida. Ajeitou um fio solto que teimava em ficar na frente de seus olhos e abriu uma agendinha preta que tinha nas mãos.

– Vamos ver... Hoje você tem uma seção de fotos, almoço com o assessor da Sorcerer para marcar de fazer um book novo, e a Heart Kreux quer que você modele para a nova coleção deles...

Ever?– A beldade chamou sua atenção, com os olhos brilhando de expectativa. A mulher encarou-a por um momento, e depois desistiu.

– E eu consegui desmarcar o encontro de amanhã à noite. Você vai poder sair mais cedo.

Weee!– Ela comemorou, dando pulinhos de alegria. A secretária suspirou, tirando os óculos e mandando-a um olhar tenebroso.

– Só não se atrase no dia seguinte, entendido? Tem que estar aqui às 7.

– Ok! - Mirajane sorriu, batendo palminhas. Poderia fazer seu jantar! Chamaria a Lucy, talvez a Cana, e faria uma ótima festa de recepção para sua-

Uma batida na porta interrompeu-as, e um garoto de aparência nova colocou a cabeça para dentro.

– Senhorita Strauss, já está pronta?

– Estou sim! - Ela confirmou, dando uma última olhada no espelho grande da sala. Apanhou o batom e saiu pela sala, seguida de Ever e o ajudante. Enquanto ouvia as instruções, falava com as maquiadoras e levava bronca da sua secretária, passou por um homem.

Não, nunca o vira na vida. Mira sabia que ninguém de seu antigo grupo jamais escolheria um emprego assim como futuro, mas... O cabelo. O cabelo loiro e espetado a lembrara de alguém em especial.

As idas a shows pela madrugada. Os passeios até a praia, noites explorando estradas vazias e a presença dele, tudo parecia ficar na sua mente e não querer sair mais. Suspirou outra vez.

Ela era agora Mirajane Strauss. A modelo famosa, desejada por muitos, comportada e com um futuro perfeito pela frente. Seu passado como Demônio Strauss não voltaria nunca, assim como todas essas memórias que a atormentavam.

Assim como Laxus Dreyar. E ela tinha de aceitar isso.

–--x---

O apartamento de Levy não era longe da biblioteca. Ficava a apenas uma quadra de distância, num prédio de uns sete andares com apartamentos razoáveis. Era muito bem cuidado, com móveis bonitinhos e decorações modestas. O que não faltava lá, porém, eram livros.

No momento, estava em seu quarto. Tinha um pedaço de sanduíche num prato em frente ao laptop, e meio copo de chá gelado ao seu lado.

Em sua cama, um vestido estendido que ainda tinha de guardar, além de outras roupas e um sapato novo. Pelo menos conseguira manter algum dinheiro. Era até um recorde, tendo uma amiga como a sua...

No momento, porém, sua mente não vagava por suas economias nem pelo que pudesse fazer no seu único dia de folga, domingo. A pequena bibliotecária estava com os olhos grudados na tela do computador, não acreditando no que via.

Ela conhecera um antigo membro da Phantom. Um que conhecia todos os membros de sal banda favorita! Não pôde conter o sorriso que tomou conta de seu rosto.

Sem gastar nenhum segundo a mais, digitou alguma coisa pelo teclado e clicou enviar.

scriptfairy diz:

Você era da Phantom??? Nossa! Então você conhece todos eles? Como a banda se formou?

E por que você saiu dela?


Esperou a resposta. Tinha a leve impressão de que a escrita do cara com quem estava falando era um pouco diferente da que ele tinha usado antes, mas tirou esse pensamento da cabeça. Não devia ser isso.

Levy piscou, percebendo que ele respondera.

metalfist♥cats diz:

conheci todos eles quando tocavam num bar perto do meu prédio

na verdade... foi uma amiga minha que me apresentou, ela namorava um dos membros

scriptfairy diz:

Namorava um dos membros???? Quem???

metalfist♥cats diz:

não é mais da banda não, ele cantava mal pra cacete

acho que até aquele cara da música idiota de praticamente só um refrão canta melhor que ele.


Ela riu um pouco, digitando em seguida.

scriptfairy diz:

Não é um pouco rude falar isso, não? É namorado da sua amiga...

metalfist♥cats diz:

não é mais, eles terminaram há um tempo já

ela desde então gosta de um garoto idiota lá da minha antiga sala de escola que parecia odiar todas as suas blusas para ficar tirando a roupa por aí

Só que ele não sabe o nome dela até hoje

Isso tinha soado um pouco familiar...

A azulada tomou um gole de suco, sua autoestima subindo novamente com a história trágica da amiga do tal estranho. E ela pensando que tinha a pior vida amorosa de todas...

scriptfairy diz:

...err... Eu sinto pena da sua amiga. Ela não parece ter muita sorte no amor...

metalfist♥cats diz:

não tenha

foi ela que me colocou nesse site maldito, provavelmente para tentar ver se pelo menos a vida amorosa dos outros ela faz direito.

scriptfairy diz:

Ela escolheu o seu nick também?


Obviamente, fora por provocação, certo? Nenhum cara colocaria uma declaração daquele porte à felinos em geral justo no seu apelido de um site de relacionamentos. Mas, ela tinha de admitir, era uma boa pegadinha.

metalfist♥cats diz:

Não, pelo menos isso eu consegui mudar.

...Ou não. Ela estava realmente impressionada com esse garoto.

scriptfairy diz:

Entendi. O perfil foi você que escreveu também?

metalfist♥cats diz:

nah, fiquei sem paciência para mudar

mas não tem nada errado não, pelo menos isso ela fez direito

Ah, falando nisso.

Ela que estava falando com você antes. Desculpa aí


– Espera um minutinho aí... - Murmurou, relendo a resposta. Seus dedos moveram-se instintivamente.

scriptfairy diz:

Espera aí! Então ela que começou a conversa?

metalfist♥cats diz:

é


Algo remexeu no seu estômago, uma sensação ruim. Então... Essa pessoa não queria ter falado com ela primeiro? Fora obrigado...? Suspirando, digitou uma pergunta. Claro, quem iria querer falar com ela num site idiota...

scriptfairy diz:

Bom... desculpa, então. Não vou ficar magoada se quiser encerrar a conversa aqui...

metalfist♥cats diz:

Não precisa!


Ela leu a frase, e a sensação ruim transformou-se em borboletas no estômago. Ele demorou um pouco para digitar mais.

metalfist♥cats diz:

você não é tão ruim de se falar não

pensei que só teriam pessoas desesperadas por aqui, e não é todo o dia que eu encontro alguém que conheça o Phantom

eles só tocam no bar do Blue Pegasus, não é tanto para serem conhecidos

falando nisso, de onde conheceu a banda?

scriptfairy diz:

Hehe! Eu tinha uma amiga que trabalhava lá, e ouvi um dos shows um dia quando fui visitá-la.

Foi amor à primeira vista! ♥

E tem razão, eu também achava que só pessoas desesperadas entravam nesse site. Para falar a verdade, nem fui eu que me inscrevi aqui, também. Foi minha amiga.


metalfist♥cats diz:

deixa eu adivinhar

ela tem uma vida amorosa tão horrível que decidiu se concentrar na sua?

Levy riu mais, imaginando a cara que Lucy faria se lesse isso. Seria até uma ótima vingança, poderia enviar a conversa para ela mais tarde...

scriptfairy diz:

Não, não!

Pelo contrário, ela até sai com muitas pessoas. Só que é densa o suficiente para não perceber que gosta do melhor amigo, e eu tenho que aturá-la tentando me arranjar alguém enquanto nem a própria vida ela resolve...

Isso irrita!

metalfist♥cats diz:

parece que temos duas amigas estúpidas

scriptfairy diz:

Estúpidas E densas!

Mas você vai ver, ainda arrumarei uma maneira dela perceber sua queda catastrófica! Conte com minhas palavras, senhor metal.

metalfist♥cats diz:

metal?

scriptfairy diz:

Melhor apelido que consegui arranjar. Não gostou?

metalfist♥cats diz:

não é isso

até que ficou legal.

boa sorte com sua tarefa impossível, fairy


A bibliotecária agora tinha o prato vazio, mas a conversa não a deixava sair de perto do computador.

Tinha encontrado alguém legal, e ainda mais num site idiota para pessoas mais ainda! Qual era mesmo a probabilidade de uma coisa dessas acontecer? Menos infinito?

Pensando sobre isso, lembrou-se de uma coisa.

Olhou o relógio da tela do computador, e gelou. Droga! Esquecera totalmente que ainda tinha que comprar algumas coisinhas para o almoço de amanhã. Não queria ter que sair cedo para o mercado no seu único dia de folga...

Encarou a tela novamente, suspirando. Teria de sair agora se quisesse pegar o mercadinho de sua esquina aberto.

scriptfairy diz:

Bom, senhor metal, terei de sair agora.

Você... Quer continuar conversando amanhã? Ainda tenho muitas perguntas à fazer sobre a Phantom.


E sobre você, pensou em adicionar se não fosse tão medrosa. A resposta demorou um pouco, mas veio.

metalfist♥cats diz:

tudo bem então

até amanhã, fairy

acho que entrarei aqui de tarde... umas 6

scriptfairy diz:

6 está ótimo!

Até mais então!

xoxoxoxo


E, com isso, a conversa estava encerrada. A garota passou os olhos pela tela novamente, relendo tudo com atenção. Perguntas borbulhavam em sua cabeça sobre o estranho.

Se ele conhecia a Phantom, quer dizer que morava na cidade? Gostava tanto assim de gatos para colocar aquilo no nick? Quem era a tal amiga? Onde tinha estudado? Era bonito? Lia muitos livros?

No meio desse turbilhão de pensamentos, deixou passar uma realização boba. Ela tinha um amigo que tinha mania de tirar a blusa, e era bem próximo dela até. Havia estudado com ele no colegial...

Deixou de perceber que, talvez, já tivesse conhecido aquele garoto misterioso.

Desligando o aparelho, ela pegou algum dinheiro e suas chaves, partindo para a porta. Sua animação estava de volta à força total, e Levy nunca pensara que quisesse tanto que o dia acabasse logo.

Murmurando uma melodia sem letra, fechou a porta de seu pequeno apartamento. Não tinha dúvidas; encontrara a pessoa perfeita.

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Notas finais do capítulo

E aqui está! Espero que a parte em modo de chat não tenha ficado chata.>w< Incluí aí o headcanon de que a Levy digita sem nenhum erro de grafia ou pontuação mesmo em chats, enquanto o Gajeel não se incomoda com maiúsculas e só acentua coisas de vez em quando owo
Bom, espero que tenham gostado! No próximo capítulo teremos mais conversas, mais confusões e mais encontros! Até lá~
E....deixem reviews, please? ;v;