Inoue, O Que É Tpm? Clima de amor escrita por Jenix


Capítulo 16
A língua do amor


Notas iniciais do capítulo

Gostaram da nova capa? Nao troquei o nome pra Crisalida, mas add um subtitulo para fic que mudou um pouco o seu rumo.
Sim, eu sei que demorei, mas já havia avisado que isso aconteceria.
Desde já aviso que no texto vc encontrará palavras dos reviews do cap. anterior de Sara Kurosaki, Abarai Debby (eu morri de rir com os vossos comentários, tive que incruí-los na fic). E me inspirei também na fic da minha xará Jeni-Kuchiki, vc vai ate encontrar o nome da sua fic no texto (Mas que amigos) momento da prooaganda rsrs - agradecimentos especiais para aquela que foi minha aliada para nesse capítulo. Me deu um monte de ideia. Muito obrigada MIKO. Espero que lhe agrade o capítulo.
A todos os demais. Aproveitem a leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/247742/chapter/16

Não foram necessários mais três horas de banho. Acalmou-se super-rápido e não teve dúvida alguma sobre o que acontecera para a sua amada agir daquela forma estava tudo bem e não ia se abalar por isso...

Ah vá! Até parece.

Claro, isso tudo seria verdade se o nome do personagem não fosse Kurosaki... Ichigo Kurosaki.

Sabe a sensação de chegar ao topo da escada e sem mais nem menos um felá-da-puta puxa-la fazendo ir de cara ao chão? Pois bem, eu estou pior! E isso não se faz com um garoto com o corpo em... Digamos em desenvolvimento – olhou para o amiguinho já adormecido – o que deu naquela maluca? Quer dizer, eu não exagerei nem nada do tipo. Tá bom que nem conversamos sobre “nós” e nada, mas cara, ela ‘tava pedindo porque tipo, que papo era aquele de “eu quero soverte agora! Eu sou bem gulosa?” o que eu devia pensar? Fiz como todo garoto saudável: pensei com a cabeça... Com a cabeça de baixo!

–Rukia Kuchiki hoje eu te mato!

Encontrava-se sentado em sua cama fazia algum tempo apenas com a toalha cobrindo a parte inferior do corpo deixando o tronco a mostra. Estava sentado de cabeça baixada mirando o chão. Naquele momento não sentia outra coisa a não ser frustação – Por quê? Era a única indagação. Não precisava de complementos. A sua cabeça só matutava o porquê de tudo aquilo. Por que, por que, por quê... Não se deu ao trabalho de secar os cabelos e por conta disso as gotas desciam despreocupadamente. Precipitavam-se nas pontas e iam de encontro ao piso. Outras tomavam um caminho mais saudoso e escorriam acariciando a bela pele do rosto.

Tivera ele feito alguma coisa de errado? Já se tornara um hábito desagradável ser um idiota toda vez. Talvez ela já estivesse cansada disso.

Depois da fúria que o tomou devido ao vácuo provocado pela sua querida amada e, agora, mais do que nunca, nanica dos infernos. Já não via mais uma razão pela as ações daquela shinigami. Talvez estivesse fazendo tudo errado, mas o que seria? Não era para ser perfeito? Então porque estou me sentindo tão mal? Talvez, talvez tivesse sido melhor ela não ter voltado.

Jogou o corpo para trás com tudo como se uma corrente invisível o estivesse puxando. Muitas coisas estranhas aconteciam naquele lugar, mas não era esse o caso. O corpo simplesmente sentiu o peso das palavras. Arrependera-se imediatamente pela ultima afirmação. Como ousara dizer tal coisa se seu único pensamento nos últimos meses foi: Ela.

O olhar ficou perdido por um tempo e com o antebraço cobriu os olhos. Pensando bem não havia grandes motivos para alguém como ela querer algo com alguém como ele. No final das contas, a baixinha já era uma mulher. O que esperar de um garoto? Um garoto estupido insensível e idiota...


(...)


Ru-ki-a... SUA...

BURRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!

Como você pode recusar o morango sensual? Burra! Baka! Imbecil! Boçal! Acéfala!

Era o que ela gritava mentalmente. Desta vez não era um debate entre ela e sua consciência. Era um debate entre ela e ela. O que era altamente estranho já que se estava debatendo com alguém dentro dela tinha que ser sua consciência, mas se tratando de Rukia Kuchiki, talvez fosse o caso de existir dois juízos de valores. O que a própria já não achava tão improvável. - afinal das contas, por que eu dei para ouvir a minha consciência agora? E logo naquela hora? Uma manhã de escolhas reprováveis. – Rukia andava perdida em pensamentos pelas ruas da cidade sem notar por onde estava indo, na verdade, nem sabia quanto tempo estava a caminhar. O tempo andava diferente quando estava tentado por os pensamentos em ordem. - Primeiro ela decidi dar uma de pervertida ‘pro lado de um pedaço de mau caminho – quero soverte agora, sou gulosa... Pensando bem eu tive a minha parcela de culpa para essa situação. Droga, mas ele não precisava ter levado tão a sério. E agora? Como é que vou encará-lo? Sem contar que sai para tomar o bendito soverte sem ele. Ah essa foi à segunda escolha errada do dia. Não podia ter saído sem conversar com ele antes. Ai caramba, é para entrar em depressão. Sem reparar por onde andava Rukia acaba esbarrando em alguém.


(...)


–Inoue-san, v-você está ocupada? – tirou forças para falar depois de presenciar a CENA do milênio. Por que raios Rangiku estava de toalhas e... e segurando os seios da Inoue? – era de se admirar a força de vontade de Uryuu Ishdida, já que seu colega Keigo já estava desmaiado devido a forte hemorragia nasal.

–Ishida-kun! – gritou fechando-lhe a porta na cara. Por uns momentos podia-se ouvir certos ruídos dentro do apartamento e quando eles cessaram a porta é aberta novamente. Orihime abre com o rosto extremamente corado, mas permite que ele entre e Rangiku já se encontrava vestida ou quase já que as roupas pareciam-lhe querer fugir do corpo. Qualquer outro podia agir de forma indelicada naquela situação. Era plenamente justificável, mas não era do estilo de Uryuu fazer com que damas – sim, incluindo Matsumoto com certo esforço, mas... Passassem por constrangimentos.

–Viemos apenas para te acompanhar para escola. Você vai?

–Sim sim. Nós vamos.

–Entendo, vejo que o povo da Sereitei está agindo. Encontrei-me com Renji mais cedo. (servindo de escravo pessoal daquele garotinho da loja do Urahara) – ele estava com um tipo diferente. Acho que é um dos tenentes.

–Isso mesmo. Shuuhei Hisagi. Tenente do nono esquadrão. Ele estava com o Abarai? Que bom que os dois estão se dando bem!

Uryuu não quis estragar a alegria da loura (N/A Repito-me pela ultima vez, Ran é loura na minha fic porque acho que combina com ela). Mas os dois tenentes estavam numa competição infantil pra não dize idiota de quem conseguia comer mais comida. Tudo patrocinado pelo garotinho que por alguma razão não consigo lembrar o nome...

–ATCHUM!

–Saúde Jinta.

–Obrigada, Ururu. Alguém deve está falando de mim...

Realmente foi uma cena triste, principalmente em se tratando de vices capitães. Depois que nenhum dos dois conseguia engolir mais nada começaram a autoproclamar a vitória e como não aceitaram isso no outro caíram na tapa...

–Ishida-kun, obrigada pela gentileza, mas não irei à aula hoje. Irei me reunir com o Kisuke-sam.

–Entendo.

–Entende nada. Você também vai. Mas antes, temos que despachar esse nanico ai.


(...)


–Parece que todos estão acomodados em Karakura capitão.

–Ótimo, Nemu. E os relatórios do Huecomundo?

–Os capitães responsáveis rumaram pela manhã e já devem está chegando. Usaram um dos buracos de minhoca do Kisuke.

–Não entendo porque pedir ajuda aquele homem desprezível. Mas deixemos isso de lado. Estou muito interessado nessa tal condição vermelha.

–Mais relatórios devem chegar ainda esta tarde, capitão.

–Nemu, nessas horas eu me arrependo de ter te criado. Seria interessante ter uma espécie que passasse por esta situação tão próxima.

–Sinto muito capitão, perdoe-me por não poder menstruar.

(...)


Nem bem se passaram cinco minutos desde que esbarrou na pessoa enquanto estava perdida em pensamentos e já estava ela com a cabeça recostada no seu colo debulhando-se me lágrimas.

–Então foi isso que aconteceu?

–Foi sim. Diz, diz eu sou burra não sou? – e começou mais uma vez com seu rio de lágrimas.

Quem visse acharia uma cena normal de uma mãe mimando a sua filha. O tamanho de Rukia deixava isso mais fácil e pagar de Bebê na rua não era tão constrangedor.

Mas ela não conseguiu se segurar. Tirou a mão que afanava os cabelos da pequena e começou a rir. Rir escandalosamente chamando mais atenção do que as lágrimas de Rukia, que se sentiu incomodada afinal, ela não estava com cabeça para ser objeto de piadas. Mas embora fosse a ex-líder do esquadrão de assassinos Yourichi nunca foi muito sútil.

–Me desculpe Kuchiki, mas realmente você foi um idiota.

–Eu sei.

–Onde já se viu uma mulher na sua idade provocar um garoto (pera, ela sabe a idade da Kia?)

–Eu sei.

–Pior do que isso. Provocar e sair correndo quando as coisas estavam ficando boas.

–Eu sei caramba. Já sei.

–Não não sabe. E ainda dizem que a consciência ajuda as pessoas. Eu nunca segui a minha.

–Percebesse... – essa parte saiu mais irônica do que pretendia.

–Coitadinho do morango, já estava todo animadinho e agora tenha que fazer mais uma sessão de 3h no banheiro... E sabe-se lá se agora a sessão é só para tomar banho... – Rukia corou. Entendeu muito bem o que ela quis dizer. Lembrou-se de sentir a animação do seu baka preferido mais cedo. E já ia começar a chorar novamente se não fosse a intervenção e desta vez, séria de Yoruichi.

–Chega! Você gosta dele ou não?

–E-eu gosto.

–Então qual o problema?

–Mas está errado e nem somos nada ainda...

–Como assim não são nada ainda? Não sabia que você era dessas Kuchiki.

Rukia não soube o que ela quis dizer.

–Eu não pensei que você fosse do tipo que ligasse para títulos. O problema não deveria ser o que vocês são ou não para os outros e sim o que vocês são um para o outro.

–Eu não estou pensando nos outros.

–Não mesmo? Então me responda. Mudarei a minha pergunta. Você o ama?

–Eu-eu-e... – respirou fundo e lembrou-se das coisas que passaram. Lembrou-se do aperto no coração quando se viram, lembrou-se da tristeza da separação e lembrou-se de mais cedo e o quanto se sentiu bem com o cheiro dele, com o toque mais ousado dele. E embora tivesse vergonha de admitir adorou a mordida na orelha. Ela já tinha a resposta e a de olhos dourados percebeu no ato.

–Bom o que você deve fazer eu não posso fazer por você. Se bem que seria bem divertido com aquele pedaço de mau camin... – nem ousou terminar a frase porque Rukia a fuzilava com os olhos. Parecia uma Leoa defendendo seu pedaço de carne.- Okay, já entendi. Vá Kuchiki. Na verdade nem sei o que você ainda está fazendo aqui.

A baixinha não pensou duas vezes e sumiu das vistas de Yourichi.

–Ai ai eu deveria seguir meus próprios conselhos... – Byackuya eu vou adorar ver a sua cara quando você descobrir...


(...)


–Karin que bom que se juntou a nós. Agora o treino ficará mais divertido.

–Não tinha muita coisa para fazer em casa.

–Vamos treinar então?

–O campeonato se aproxima.

–precisamos de mais jogadores.

–Eu sou boa com a bola.

–A gente Sabe Karin, mas um time precisa de onze.

–Eu sei. Temos que ver isso.

–hei Karin-chan, porque você não chama o Toushirou-kun outra vez?

–Hm? Bem até que não seria má ideia hehe..

De repente passa por eles um pequeno vulto levantando poeira.

–Mas o que foi isso?

–Parecia um mini furacão.

–Eu conheço essa presença. Rukia-chan? Mas o que Ichi-nii aprontou agora?


(...)


Subiu as escadas na maior velocidade que podia e sua sorte foi que a porta do ruivo estava aberta, pois caso contrário teria dado de cara nela. Eu disse sorte? Talvez, se o piso ainda não estivesse molhado a morena acabou escorregando e caindo em cima do ruivo. Hum pensando bem realmente foi MUITA sorte.

Ficando mais vermelha que pimenta dedo de moça em 3 2 1...

Era compreensível. Ele ainda estava de toalha com o tronco exposto e agora ela estava em cima dele sentido a pela fria diferente do calor de mais cedo. Provavelmente sua atitude tinha sido um balde de gelo nele. Mas senti-lo assim não era nada fácil. Por onde começar? Por onde começar? Sem tempo de responder. Foi envolvida num forte abraço. Era apertado e tinha sofreguidão. Ainda estava de olhos fechados, mas ele sabia que era ela.

–Rukia me desculpe. – a voz saiu tremula e partida. – eu fui um idiota. – a morena ficou sem reação. Estava errada aquela cena. Era para ser diferente. Não era ele quem tinha que se desculpar. Naquela hora, pela primeira vez, admitiria que também era uma idiota. Que ele sempre fora gentil em não mostrar as falhas dela. – sentiu seu coração acelerar quando o abraço foi-se afrouxando. Estaria ele desistindo de tentar? Ela o conhecia muito bem. Naquele momento julgou melhor dar espaço a morena. Não arriscaria perder a sua amizade. Mas não era isso. Já tinha enchido o saco o jogo de somos SOMENTE amigos e dessa vez ela faria o certo. Deu uma pequena mordida no centro do seu tronco e, em seguida levantou o olhar para encontrar os olhos confusos dele.

Era muita interrogação naqueles olhos cor âmbar e se sentiu chateada por ele ainda ter dúvidas sobre os seus sentimentos.

–Ichigo. – falou muito séria. – Ele já esperava mais uma bronca dela. – Dessa vez ergueu o corpo todo e para a surpresa dele entreabriu os membros inferiores abraçando-o com as pernas. Com não muito esforço fez com que ele levanta-se ficando sentado. Como a posição em que estavam antes dela fugir (Déjàvi?) pôs as suas mãos no seu rosto segurando firmemente fazendo com que ele a encarasse. – Preste bastante atenção, Ichigo-Baka-Kurosaki

Aishiteru. – ele arregalou os olhos. Não podia acreditar naquelas palavras. Foi a primeira vez que dissera. Nem no primeiro beijo foi dito. Algo que ficou implícito, mas agora se sabia que fazia muita diferença dizer, já não restava dúvidas.

–R-Rukia o que você disse?

–Bakaaaa!!! Eu não disse para você prestar atenção? Aishiteru, Daisuki, I love you, Je t’aime, Ich Liebe dich, eu-te-amo. Em quantas línguas você precisa que eu fale?

–Só uma! – aproveitou-se da proximidade e agarrou pela cintura. Sabia que dessa vez ela não fugiria. A língua que precisava era aquela que estava dentro da sua boca. - Rukia tem certeza disso?

–Agora você é minha consciência? – riu com a comparação. - Ichigo você não dis...

–Eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo... Era isso o que ia perguntar?

–Não, era outra coisa... Mas também é bom saber disso.

–Mentirosa...

–Ichigo?

–Sim?

–Agora você vai dar todo o soverte que eu quero?

–Só sabor morango. Seu favorito que eu sei.





Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Mais uma vez,obrigada Miko. Vc foi ótima. Já sei a quem recorrer quado o branco que me vier a cabeça. Beijos no coração flor.
Espero que tenham gostado.
Ps levem em consideração que eu estou na época de provas do curso DIREITO e tenho aulas sábados e domingos das 8h as 17:30h
Beijos ♥
Tentarei nao demorar.