Inoue, O Que É Tpm? Clima de amor escrita por Jenix


Capítulo 17
Sentido Shena


Notas iniciais do capítulo

Explicando o título do cap. Se alguém ai assistia Shena, ela nunca era pega de surpresa pq tinha um sexto sentido incrível.
PS: vcs vao entender quando terminarem de ler.



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–Só sabor morango. Seu favorito que eu sei...


(...)


Que ela andava pervertida isso era verdade, mas naquele instante os papéis se inverteram. Ou no caso, os dois estavam fora do controle. Só depois de ruborizar com essas palavras que se deu conta na posição que estava. Muito inapropriado para uma garota, somando o fato dele está somente de toalha e o corpo molhado – bem verdade que ela já não sabia distinguir de que “molhado” se tratava. – Não deveria está assim, mas então, porque razão não conseguia sair de cima dele?

Ao invés de se afastar só fazia ficar mais próximos. Não precisava ser um gênio para ligar os pontos. Aquilo definitivamente não ia prestar.



(...)



A grande cratera tinha vestígios de hollows. O lugar estava bem diferente de antes. A cor cinza não era mais predominante e só restaram alguns pontos remetendo à lembrança do deserto, que a sua maneira era calmo. Uma luta feroz aconteceu levando os mais fracos. O que não era incomum no Hueco Mundo, mas a presença daquela energia estranha incomodava os capitães.

Soi Fong desceu até onde o mau cheiro predominava e com a ajuda de uns dos seus subordinados encontraram uma espécie de elmo enferrujado. Não era muita coisa, mas certamente seria do interesse do Kurotsuchi.

–Esse lugar está deprimente. – A líder do esquadrão médico decidiu pronunciar depois de averiguar se ainda havia alguém para salvar, infelizmente não restara ninguém.

–Esta é a minha primeira vez aqui, mas pelos relatórios do 12º esquadrão, isso aqui decaiu bastante. O que será que houve e porque não percebemos nada?

–Não sei dizer, mas tem muita coisa por de trás disso.

–Realmente. Kurostsuchi chegou a aceitar a ajuda do imbécil do Kisuke sem praguejar para que chegássemos aqui.

–Outra coisa que me incomoda. Porque o Senkaimon não conseguiu fazer a ligação com esse lugar? Espero que tudo isso não esteja ligado com o recente problema da Kuchiki.

–Não sei de nada ao certo. Mas aquele palhaço está muito interessado nessa história. Rukia tem sorte de ser irmã de quem é. Mayuri não se atreverá a fazer nada contra a irmãzinha do Byakuya.

–É sim. A Kuchiki tem muita sorte. Quando Byakuya decide defender alguém que lhe é especial ele é muito assustador.

–Vou te contar o que é assustador. Esse seu sorriso.



(...)



O maldito aparelho não parava de bipar enquanto ele estava no seu horário de meditação. Em outras circunstâncias talvez interrompesse seu treinamento, mas como já era a 22º segunda ligação naquele dia decidiu ignorar.

Relaxar, meditar, transcender... E depois resolver os problemas da sua irmãzinha.

–Ei Matsumoto-sam, pra quem é que você tanto liga?

–Não - nada. Pra ninguém em especial.

–Você é tão atenciosa Matsumoto-sam. A pessoa nem é especial e você já ligou 22 duas vezes.

–“Isso tudo? E ele não me atende? Por isso que prefiro o Renji”.

E falando no diabo... Renji e Hisage aparecem.

–Ei vocês duas, o que estão fazendo aqui?

–Renji, você não morre tão cedo!

–Por quê? Estava pensando em mim é?

–Mas é claro qu... – Não teve coragem de terminar a sentença porque Hisage ensaiava o olhar do gatinho pidão do Shurek – Não se ache Abarai! Estava mesmo querendo saber se vocês já se arranjaram. Como podem ver eu ficarei na casa da Orihime.

–Sem problemas. Eu ficarei da Loja do Urahara.

–E você Hisage?

–De algum jeito eu acabei ficando na casa de um colega de vocês, Keigo Asano.

–Asano-kun? – Mas como? – Inoue perguntou incrédula. Até porque Keigo nada Sabia sobre a Soul Society.

–Foi assim.

Hisage, então, contou a história de como salvara Keigo de cair num foço de um elevador desativado enquanto estava distraído lendo um mangá chamado Kiss X Sis. O garoto ficou agradecido e perguntou se tinha alguma coisa que podia fazer por ele.

–Então foi isso. Você disse que precisava de um lugar para morar.

–É. E Depois que ele soube que eu era conhecido do Kurosaki abaixou totalmente a guarda. Ah tenho que avisar a Kuchiki que agora somos primos.

–Primos? – foi à vez de Renji surpreende-se.

–Tive que inventar uma desculpa, porque ele queria saber por que de eu vir á Karakura. Pelo jeito eu estou “tomando” conta a pedido dos meus tios da Rukia.

–De certa forma nos estamos mesmo tomando conta dela.

–Ah Shuhei! Como você foi esperto. Tão astuto de a sua parte pensar nisso tão rápido e ainda salvou o Asano. – Renji jurava poder ver coraçõezinhos nos olhos de Rangiko. Ele não ia permitir.

–Ah isso nem foi para tanto. Todos nós sabemos o quão idiota o Keigo é. Qualquer um poderia enganá-lo.

–Ah é mesmo? – Crespando-se para cima de Renji.

–É sim, por quê? – agora era a vez de Renji Crispar-se para cima de Shuhei.

Os olhos estavam cerrados e os dentes trincados e logo partiriam para briga se não fossem notar que as garotas já estavam bem à frente.

–Ei Matsumoto-sam Espere!

–Matsumoto-sam? Você é o que? Uma dama? – Ei Rangiko me espere – Renji gritava inutilmente para que ela parasse.

–Por Kami! Acho que tentarei ligar outra vez para aquela pessoa... – a loura falou desanimada enquanto Orihime divertia-se com a situação.

–Que bom que vamos à casa do Kurosaki-kun. Estou morrendo de saudades da Kuchiki-san.


(...)


–Papai, olha é a Karin!

–Ah meu raio de luz no meio desses moleques cheirando a hormônios. Que os deuses protejam-na do mal da puberdade.

Desceram até o campo de futebol improvisado às margens do rio onde Karin treinava com os seus colegas de classe.

–Ei, Karin já está terminando? – mal terminou a frase e a irmã de cabelos negros marca um gol. Seca o suar da testa e responde:

–Agora terminei. – Pega uma toalha para livrar-se um pouco do suor e vai de encontro a família. – Já terminaram as compras?

–Sim sim. Fiz tudo muito rápido porque quero ter tempo para fazer um belo jantar para a Kia.

–Nem sei se ela vai querer. A vi passar por aqui muito nervosa. Provavelmente Ichi-nii deve ter aprontado mais uma das suas.

–O quê? Aquele energúmeno do seu irmão aprontou alguma para nossa queria amada Kuchiki-cham? Vamos para casa agora. Vou ensinar uma lição para ele.


Então seguiram Yuzu, Karin, Isshin, Renji, Hisagi, Matsumoto e Orihime, cada qual em uma direção, ao encontro de Ichigo.



(...)


Ele estava por cima dela. Cotovelos direito apoiado de modo que não a machucassem. A respiração descompensada e os olhos se encarando.

–Rukia eu quero isso.

–Eu-eu sei. Acho que eu também quero. Só que isso é tão estranho já que nós, quer dizer, a gente ainda nem é.

–Claro que somos.

–Somos?

–Sim. Talvez só nós não tivéssemos percebido antes, mas acho que já faz um tempo que nós somos namorados.

–às vezes, eu tinha um sentimento estranho em relação a você, Ichigo.

–Repete.

–Eu tinha um sentimento estranho

–Não essa parte. O meu nome.

–Ichi-Ichigo.

Ele desceu o corpo repousando os lábios nos dela. Podia sentir que ela estrava tremendo, mas não ia parar agora. Não justamente agora que eles se acertaram.

Ichigo, era o que ela repetia nos breves momentos que os lábios se descolavam.

–quero que esse momento nunca acabe.

–Não não vai. Nada irá nos atrapalhar. Eu juro.



(...)


Chegaram ao mesmo tempo a casa. As irmãs ficaram contentes pela visita de Inoue e Matsumoto. Ishin sabia que algo sério devia está acontecendo na Cereitei para mandarem três tenentes à Karakura, quatro contando com Rukia.

–Olá. - Yuzu apresentou-se a Hisage, que respondeu apenas com um aceno. Karin percebeu um brilho diferente nos olhos da irmã, mas manteve-se em silêncio.

–Vieram visitar o idiota do meu filho?

–Ishin-sam, gostaria de ver a Rukia. Estou com saudades dela.

–Ah sim podem subir. Ela deve está no quarto.

–Obrigada. – Inoue agradeceu e todos foram entrando para se reunirem a Ichigo. Um a um foram passando pela porta e o ultimo, Hisage, fez uma reverência muito formal ao chefe da família Kurosaki.

–Isso não é necessário.

–é uma honra está em sua presença. – Ishin apenas assentiu.

Subiram as escadas e abriram a porta que estava entreaberta e tiveram uma surpresa.

–MAS O QUÊ? – Renji bufou.

–Eu não acredito nisso. – Matsumoto retrucou.

Orihime apenas entristeceu-se quando suas expectativas não foram satisfeitas. Ela estava com tanta saudade da Rukia que ficou muito deprimida ao notar que eles não estavam no quarto.

–Onde será que eles foram? – Rangiku quis saber.

–Essa agora viu! Viemos aqui atoa? – Hisage falou aborrecido.

–Karin-chan disse que a Rukia estava nervosa. Ela deve ter brigado com o Kurosaki-kun e ele deve ter ido atrás dela. – explicou Orihime.

–Esses dois não tem jeito.

–Bom, então vamos voltar. Ainda temos que resolver algumas coisas com o Urahara.

–É. Vamos Renji. Você também Hisage. Bem Inoue, parece que você terá que esperar para rever a Kuchi.

–Não tem jeito né, Matsumoto-sam.

E assim saíram do quarto. Depois de não se conseguir mais ouvir os passos descendo os degraus os dois que estavam escondidos dentro do armário soltaram a respiração.

–Essa foi por quase. Como você sabia que eles viriam, Ichigo?

–Eu usei meu sentido de Shena! – na verdade, isso sempre acontece nos mangás. Eu previ o pior.

–To vendo que os mangás realmente ensinam, quem diria.

–Não tinha como eu perder essa chance. Eu te disse, não disse? Que nada iria nos atrapalhar. Sem contar que aqui tá bem gostoso.

–Ichigo...

–Rukia... Agora você será minha!

–Baka! Eu-eu sempre fui.



E se amaram ali mesmo, dentro do armário. Consumaram o amor que já sentiam há um tempo, mas o orgulho não permitiu assumir.

–Ichigo – sussurrou no ouvido do ruivo.

–Am?

–Pra certas coisas você de idiota não tem nada...



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Notas finais do capítulo

Não fiz nada muito explicito nessa fic. Afinal ela tem classificação livre.
Espero que meus leitores pervertidos nao tenham se decepcionado.
(beijos)
Deixem seus reviews ok...
Ta muito calor para bater uma fic... (eu mereço)