[Jennifer]

Eu encarei aqueles perfeitos olhos esverdeados que, pode parecer esquisito, sorriam depois da minha frase.
– Eu te amo pra sempre também, princesa. – Disse suave enconstando seus lábios nos meus logo depois disso.
Eu sorri. Outra lágrima escorreu. Eu não conseguia identificar o que tava sentindo, pra ser sincera. Parecia tão surreal! Acabou o pesadelo, Jennifer! Acorda! Ele tá aí, na sua frente, dizendo que te ama... Pra sempre.
Foi como se ele tivesse preenchido um buraco no meu coração; meu coração estava vazio, sem ele... Ele me faz feliz pra caramba.
– Para de chorar, ursinha! – Deslizou o seu dedo na minha bochecha e sorriu.
– Desculpa, insensível! Eu não vejo meu namorado há três meses, só isso. – Me soltei dele e ele riu baixo, provável pra não acordar o Charlie.
– Por isso mesmo! Devia sorrir, e me beijar, e rir, e me beijar, e me beijar, e me beijar também. – Ele disse com um sorriso bobo depois fez bico me puxando pros seus braços de novo. – Eu te amo, muito. Eu precisava de você todos os segundos; desculpa se eu fui muito irritante com as minhas mensagens, ou o papai coruja te mandando até colocar cinto, mas eu só queria te proteger, eu...
– Eu entendo. – Interrompi. – Você só queria proteger o que é seu. – Abri um sorriso e ele um maior.
– Isso. – Abriu um pouco mais o sorriso. – Eu senti tanto a sua falta! Eu dormia abraçando o travesseiro imaginando que era você, eu ficava horas e horas fitando a tela do meu celular com sua foto, enquanto você tava no trabalho e insistia em desligar o telefone pro chato do seu namorado não te atrapalhar, hm? – Eu ri. – Eu, sério, beijava aquela foto de você mandando beijo pra câmera, eu...
Eu o interrompi de novo, mas dessa vez unindo nossos lábios. O Harry fala muuuiito devagar, e os lábios dele vão, tipo, pra frente, de um jeito surreal, como se ele estivesse beijando o ar, e isso, meu Deus, é muito sedutor e irresistível.
Ele desceu sua mão um pouquinho ficando entre minha cintura e bumbum, apertando de leve e deslizando até as costas, por baixo da blusa. Seus lábios iam contra os meus de uma forma meio selvagem, estávamos com saudade um o outro, mas com certeza, morríamos de saudade dos nossos beijos.
Minha mão ia pra sua nuca, subindo pros seus cachos, e quando eu apertava, ele abria um meio sorriso entre o beijo, mas logo cessava com selinhos seguidos.
Nos separamos e sorrimos um pro outro.
– Essa foi a melhor maneira do mundo de me fazer calar a boca. – Me deu um selinho e sorriu. – E eu acho que o Charlie tá tendo um pesadelo... – Agora ele olhou preocupado acima de mim e eu me virei, vendo o Charlie se remexendo.
Me soltei do Harry rapidamente indo em direção a cama e ele me seguiu.
Me sentei e de leve, acariciei os cabelos do Charlie.
– Charlie... – Mexi um pouco e ele acordou assustado. Olhou pra mim, e então vi seus olhinhos se enchendo d'água. Logo ele estava chorando.
– Ei, ei, ei, shhhhhh... – Harry falou sentando do lado dele e ele chorava mais forte.
Harry, num movimento rápido, e pra mim, surpreendente, trouxe o menino pros seus braços.
– Charlie... Foi só um sonho... – Tentei acalmá–lo me aproximando, mas ele só afogou o rosto no peito do Harry que abriu um meio sorriso, e eu achei a coisa mais fofa!
– Hey, Charlie, você para de chorar se o tio Harry te contar um segredo? – Harry perguntou de repente olhando pro Charlie, que o apertava.
O menino rapidamente parou de chorar, olhando pro Harry curioso e eu não consegui segurar uma risada.
– Que segredo? – Charlie perguntou.
– É, que segredo? A tia Jennifer pode saber também? – Perguntei com um sorriso.
– Não! Segredo meu e do tio Harry. – Charlie falou se soltando do Haz e olhando pra mim sério.
Harry riu alto.
– Mas acho que a tia Jennifer pode saber sim... – Harry sussurrou se aproximando do Charlie. – Ela é minha namorada, eu não posso esconder as coisas dela, se não depois... Ela briga comigo... E aí, tio Harry tá fud... Ham... V–Vai ficar mal. – Ele continuou e Charlie olhou pra mim.
– Tá, ela fica. – Falou Charlie revirando os olhos e eu ri. Menininho esperto!
– Então... – Harry se aproximou da gente. – Meu segredo é... – Ele olhou pros lados como se alguém pudesse nos ouvir. – Eu tenho... Poderes mágicos! – Agora ele juntou as sobrancelhas fazendo uma cara sinistra e metida.
– Poderes mágicos?! – Charlie gritou abrindo a boca.
– Sshhhhhh! Fala baixo, ninguém pode saber! – Harry sussurrou.
– Poderes mágicos?! – Charlie agora sussurrou, me fazendo rir e Harry assentiu com a cabeça.
– É mesmo? Que poderes mágicos? – Perguntei erguendo a sobrancelha e Haz me fuzilou com os olhos.
– É! Que poderes mágicos?! – Charlie perguntou animado.
– B–Bom, eu... Há! Eu tenho o poder da risada! – Ele sussurrou de novo.
– Hã? – Perguntou Charlie.
Harry rapidamente começou a fazer cócegas no Charlie que dava risadas escandalosas e contagiantes. Eu comecei a rir dos dois, nunca vi uma cena tão fofa!
– Agora na tia Jennifer! – Harry falou animado e Charlie riu.
– Não, não, não!
– Me ajuda, Charlie! – Harry falou rindo indo em minha direção.
– Mas eu não tenho poderes mágicos... – O menino fez uma carinha triste.
Harry sorriu, pegou a mão do Charlie e fechou os olhos. Em seguida fez uma dancinha retardada, fazendo Charlie e eu rirmos.
– Agora tem! – Sussurrou e piscou.
Eu segurei o riso, mas Charlie abriu um sorriso maior que a cara.
– Eu tenho poderes agora?! – Perguntou sussurrando.
– Tem! Agora, vamos... – Então ele sussurou algo no ouvido do Charlie que abriu um sorriso e olhou pra mim. – Atacar!
Então eles meio que pularam em cima de mim fazendo cócegas na minha barriga e na minha cintura me fazendo rir igual um sei lá o quê.
– Não, não, para! Por... Favor!
– Já tá bom, Charlie! – Harry falou rindo e tirou as mãos de mim fazendo Charlie repetir o gesto.
Eu respirava ofegante.
– Fiz um bom trabalho? – Charlie perguntou e Harry sorriu largo.
– Excelente trabalho! – Falou bagunçando o cabelo do Charlie, que riu.
– Charlie...? – Ashley abriu a porta. – Já acordou?!
– Ele teve um pesadelo... – Harry sussurrou e Ashley entendeu.
– Arh... Vem tomar café, deixa tio Harry e a tia Jennifer conversarem?
– Não! Quero ficar com o tio Harry!
Harry riu.
– Charlie, você sabe jogar futebol? – Harry perguntou e Charlie assentiu. – Se você for tomar café, tio Harry joga com você mais tarde, pode ser?
– Pode! – Charlie abriu um sorriso.
– Então vem, hm? – Ash falou e Charlie foi atrás dela.
Zayn entrou no quarto.
– ZAAAYN! – Gritei e corri pra abraçá–lo.
Ele riu me abraçando.
– Saudades! – Falou sorrindo.
– Também! – Devolvi o sorriso.
– JAYJAAAAAAY! – Um grito e um peso.
Louis pulou em cima de mim, claro.
– LOOOOU!
Nos abraçamos apertado e ele riu.
– VOCÊ CRESCEU!
– Cresci? – Perguntei rindo.
– Não, mas falam isso quando não veem uma pessoa a um tempo.
Eu ri e ouvi a risada do Harry.
– Jennifer?! – Agora foi um irlandês.
– NIALLER! Vem cá me dar um abraço, loiro!
Ele riu e me abraçou.
– Saudade, Jen!
– Também! – Ri. – Cadê o Liam?
– Acho que foi atrás da Mary. – Louis falou.
– Arh...
Senti um braço em volta de mim, me virei e vi o Harry. Sorri, saudades do ciúmes dele.
– Ham, vamos deixar o casal a sós. – Zayn falou empurrando os meninos.
– Até mais tarde! – Niall falou animado e eu ri quando eles fecharam a porta.
Olhei pro Styles que me encarava.
– Amor... Você ia me bater se eu falasse que tô com sono?
– Por que ia te bater? Eu também tô.
Ele riu.
– Vamos dormir um pouquinho?
– Uhum... – Bocejei.
– Você nunca recusa uma soneca né, preguiçosa?
– Eu gosto de camas! – Falei rindo e ele me encarou malicioso – Harry deixa de ser tarado! – Lasquei um tapa no braço dele.
– Desculpa, mas, arh, você que falou!
Revirei os olhos.
– Trouxe pijama?
– Sério?
– Ah é, você é o Harry.
Ele riu e me abraçou.
– Eu senti falta do seu sarcasmo.
Eu ri, virei a cabeça e ele me deu um rápido selinho.
– Senti falta de ser sarcástica com você.
Ele riu.
– Já te falei que você é linda?
– Para, Haz!
Ele riu de novo.
– Você é linda, meu bem.
– Você também.
– Eu sei que eu sou linda, amiga! – Ele fez uma voz bem gay e uma pose mais ainda. Depois de ver minha reação, deu uma gargalhada. – Eu te amo. – Beijou meu nariz e me soltou.
Eu deitei na cama e fiquei olhando pra ele. Ele tirou a blusa mostrando seu perfeito abdômen, depois a calça e jogou em cima de uma cadeira.
– Harry, dobra, a gente tá na casa dos outros.
Ele riu.
– Tudo bem, mamãe, desculpa.
Pegou a roupa e dobrou igual o nariz dele, me fazendo levantar pra ajudar.
– Nem dobrar roupa sabe!
– Sei sim, eu tô com preguiça... – Ele me abraçou por trás, beijou meu pescoço e depois deitou na cama.
Terminei de dobrar e coloquei em cima da cômoda. Tranquei a porta e me virei pra ele, que tava com a sobrancelha erguida.
– Que foi? – Perguntei.
– Por que trancou a porta?
– Porque tem meninas nessa casa, Harry, não só eu.
– Sem graça, pensei que era outra coisa.
– Harry. – O encarei séria sem humor nenhum.
Ele riu.
– Tô brincando, amor. – Ele riu de novo e abriu os braços. – Vem no Hazza!
Fui até a cama e me deitei entrando em seus braços. Ele puxou o cobertor pra nos cobrir e então nos abraçamos forte. Como senti falta disso.

[Mary]

Acordei mais cedo e fui pra praia. Como diz a Ash: ‘’Fazer não sei o que lá. ’’ Na verdade, eu sei do que eu tinha e tenho que fazer: Tenho que colocar a cabeça no lugar, tá cheio de assuntos pendentes aqui dentro. Eu estou acostumado com a desorganização da minha mente, mas não sei por que, hoje, ela está me incomodando. Estou procurando algo, mas ainda não tenho certeza do que é.
Em um movimento súbito peguei algumas pedras, e taquei-as, primeiramente com força, depois enfraqueci o movimento e deixei algumas cair,uma vontade de desistir de tudo tomou conta de mim. Passei a mão nos cabelos, fazendo-os ficar para trás enquanto a blusa de frio que usara com tecido delicado e com proporção insuficiente para tampar o frio caia sobre meus ombros. Olhando para o mar, vi algo colidindo levemente com as ondas. Com a minha percepção, ou a falta dela, demorei um pouco para perceber que era uma pedra, e vinha de outra direção, repentinamente me virei e encontrei meio que instintivamente o que procurara. E sempre procurei, faltava algo na minha vida. Faltava o sentido dela, e eu não sabia. Só encontrava razão na minha família e amigos, não que ainda não seja assim. Mas é como se eu tivesse em um jogo, ganhei a pessoa... Mas, sinto que ela ganhou de mim mais do que eu poderia fornecer. Não sei explicar, eu só sinto. Nunca fui boa no ‘’jogo do amor’’, Não me apaixonei, e ainda machuquei pessoas. ’’Joguei’’ uma ou duas vezes. Desde então achei que nunca iria gostar de alguém de verdade. Eu, na maioria das vezes me engano. Mas muitas das vezes eu adoro estar enganada.
Esquivei-me do seu sorriso perfeito e seu olhar ansioso e cheio de receio enquanto ouvia os seus passos na areia, sentia alguém ‘’amarrar’’ meu coração.

[Liam]

Quando eu vi a minha pequena... Tacando pedras, eu queria chama-la de doida... Mas antes eu queria chama-la de ‘’minha’’. Eu quero mais do que nunca, recuperar o tempo perdido. Eu quero provar pra ela, que eu preciso dela, que nunca vou a deixar, quero a entendê-la apenas com um olhar, eu preciso ser ombro dela, preciso perder o ar com seus beijos inesperados, preciso mostra-la o quanto é linda... Eu preciso que ela precise de mim...
Peguei uma pedra e taquei ao mar, fazendo-a colidir com uma onda. Ela se virou, fazendo seus cabelos perfeitamente voarem até seus ombros e isso me fez abrir um sorriso automático. QUE saudades...

Respirei fundo e me aproximei dela:
– M-Mary...

Ela se virou.
– Liam, eu...
– Não, olha, desculpa! – Interrompi. – Eu não sabia, mesmo, eu só tava estressado na hora, mas eu...
– Eu não tô com raiva de você... – Ela suspirou – Eu só tô precisando pensar um pouco... – Seus olhos se encheram d'água – Você tá vendo?! Tudo, tudo na minha vida dá errado!

Fiquei calado por um instante e ela respirou fundo pra engolir seu choro.
– Você já percebeu que só sabe pensar em seus problemas e nunca age pra resolvê–los? – Ela balançou a cabeça – Maryane, me escuta. – Ela ia falar, mas eu interrompi – É uma conversa séria, precisa ser 'Maryane'. – Ela se calou e eu segurei um sorriso – Olha, eu posso te ajudar... Você só quer resolver as coisas sozinha, e nunca resolve, Mary! Vamos fazer isso juntos!
– Liam, você já tem sua vida pra cuidar, eu cuido da minh...
– VOCÊ é minha vida. E eu vou cuidar de você, você querendo ou não.
Ela soltou um meio sorriso e a lágrima que estava querendo sair, saiu.
– Payne... Meu coração é fraquinho, você sabe...

Eu sorri.
– Mary, olha, desculpa... – Deslizei meu dedo em sua bochecha – É porque quando você está triste, eu automaticamente fico triste, então sorria porque "when you smile, I smile" – Ela riu do versinho que cantei – E.... Eu te amo, Maryane, eu te amo.
Ela sorriu de novo, e que sorriso.
– Seria tão mais lindo se não tivesse falado ‘Maryane’...

– Cala a boca e me beija! – Falei, ri, e ela riu comigo.

– Olha, eu não sei o que aconteceu nessa turnê pra você ficar tão Bad Boy, mas...

Eu a interrompi unindo nossos lábios. Em poucos segundos nossas línguas já haviam se encontrado e ali começava o nosso primeiro beijo depois de tanto tempo... Um beijo completamente apaixonado. Apaixonado não! Não beijo com paixão, beijo com amor.

Eu esqueci, esqueci que estava na praia, esqueci que podiam ter vários paparazzis e os mesmos tirarem trezentas fotos, deixando muitas fãs tristes, mas naquele momento, a MINHA felicidade falou mais alto. E a minha felicidade se resume nela, na Mary.

Lembro na época que terminei com a Danielle... Foi uma fase complicada da minha vida, eu já tinha acostumado com o nosso relacionamento, foram quase dois anos, então pra mim foi um choque. Eu fiquei meio, atordoado, acredito. Eu saía pra várias baladas, ficava com várias garotas, pra mim isso satisfaria minha ‘dor’. E depois dessa minha fase confesso que estúpida, nenhuma garota mais me impressionou. Isso até eu conhecer a Maryane... Naquele dia. Naquele dia que o Harry inventou de fazer um encontro sem interrupções das amigas da Jennifer e nos enfiou nessa. Foi naquele dia que eu conheci a pessoa que hoje é a razão dos meus sorrisos.

Maryane não me mudou. Ela só me fez voltar ao que eu era antes.

Separamo-nos do beijo encostando nossas testas.

– Eu te amo, Liam. – Mary sussurrou ainda de olhos fechados e eu abri um sorriso – Obrigada por ser perfeito. – Ela abriu seus perfeitos olhos e me encarou com um sorriso.

– Não existem pessoas perfeitas, Mary... Você é perfeita.

Ela me encarou confusa.

– Ah, eu sou um animal né? Já sabia. – Ela riu e eu ri junto.

– Não, você não é uma pessoa... Você é um anjo. – Sorri – Meu anjo.

Seus olhos marejaram de novo.

– Awwww, Paaaaaaaaayne!

E ela me abraçou forte, muito, muito forte. Reclamar foi a última coisa que eu fiz, eu só fiquei ali matando saudade da minha princesa, curtindo o momento. Eu amo a Maryane. Como nunca amei ninguém.

[Harry]

Enfiei meu rosto em seu pescoço e a abracei mais forte. Que saudade disso.
– Haz, você tá me sufocando.
– Que bom. – Soltei uma risada e encostei meus lábios em sua nuca.
– Idiota.
Ri de novo.
– Amor... Sabia que você vai ser uma ótima mãe? – Perguntei e beijei sua nuca de novo.
Ela tentou se virar pra mim, mas eu a segurava muito forte, fail. Ri com isso e a soltei. Ela se virou, olhando meio confusa pra mim.
– Que assunto é esse?!
– Não, princesa! – Ri tirando uma mecha de seus olhos. – Com o Charlie, você é toda fofa e bonitinha, eu imagino você e a Darcy...
– Eu e quem?
– Nossa filha, Darcy.
– Darcy? Ela vai se chamar Darcy?
– É! – Ri. – Darcy Jane Styles.

Ela franziu as sobrancelhas.
– Quando você decidiu isso?
– Há um tempo...
– Darcy, Harry?! ‘-‘
– É amor! E eu pensei em nosso filho se chamar Jerry, mistura, Jennifer e Harry.
– Tá bom, você tem um péssimo gosto pra nomes. – Ela falou se virando de novo.
– Darcy é feio? – Lhe abracei de novo.
– Arh... É estranho pra mim, brasileira.
– Duvido que 'Jennifer' é um nome brasileiro.
– E não é, mas minha vó morou nos Estados Unidos por um bom tempo, e ela escolheu meu nome.
– Tá, mas a Darcy vai ser inglesa.
– Ela não vai se chamar Darcy!
– Vai sim! Darcy Jane e Jerry Louis Styles.
– Jerry Louis?! – Ela se virou de novo pra mim me fazendo rir.
– Tá decidido. – Beijei seu nariz. – Agora vira e vamos dormir.
– Eu fico com a criança nove meses dentro de mim, vomito, sinto dor, abro mão de coisas, e VOCÊ escolhe o nome?
– Eu tenho que fazer alguma coisa né, amor? – Ela meteu a mão no meu braço. – Ow!
– Isso não é justo!
– Mas bebê, você vai escolher o nome dos outros 18!
– 18 o quê?
– Filhos! Vamos ter 20.
– Harry, acho que o sono tá te fazendo delirar.
Eu ri.
– Linda. – Encostei nossos lábios. – Sonha comigo, com a Darcy, com o Jerry e os 18 desconhecidos.
– Harry!
– Dá pra você virar porque eu quero te abraçar?!
Ela me encarou séria, mas logo sorriu.
– Bons sonhos, babe. – Me deu um selinho demorado e se virou.

Automaticamente lhe abracei de novo e sei que ela sorriu com isso.
– Jay... – Me ajeitei lhe puxando pra mais perto.
– Hm?
– Você... Você sentiu minha falta?
Ela ficou calada por uns segundos depois eu recebi um tapa forte na perna.
– OOOOWW! JENNIFER?!
– Isso por fazer perguntas idiotas! – Ela falou rindo.
– PRECISAVA?!
Ela riu de novo.
– Olha, – Ela se virou pra mim e uniu nossos lábios me fazendo esquecer qualquer dor que já senti na minha vida. – eu te amo, mais do que qualquer pessoa jamais vai te amar. Sentir sua falta? Harry, quando vai entender que você é praticamente a minha vida? Lembra? Que você é meu céu, e eu sou sua estrela? Você é tudo pra mim, bebê. – Selinho de novo. – Agora dorme, hm? – Ela acariciou meus cachos e sorriu.
Sorri de volta e selei nossos lábios mais uma vez.
– Me põe pra dormir, mamãe? – Perguntei manhoso.
– Só hoje, não se acostuma. – Ela riu se sentando na cama e eu abri um sorriso gigante.
Coloquei meu travesseiro em seu colo e me aconcheguei ali. Ela deslizaaava os dedos em meus cachos como NENHUMA pessoa no mundo consegue, e me fazia viajar nos melhores pensamentos.
– Hmmmm... Isso... é tão... bom...
– Fecha os olhos, anjo.
Fiz o que ela pediu. Ela agora deslizava os dedos em meu rosto e cabelo. Em poucos segundos já tinha apagado.

[...]

Acordei de repente. Olhei pra cima e vi a Jennifer dormindo com a cabeça encostada na cabeceira da cama e o Harry folgado, deitado em cima dela e ocupando a cama inteira.
Levantei rapidamente admirando–a por uns segundos e depois arrumei um travesseiro do lado dela, me levantei, deitei–a lá e me deitei do seu lado.
Fiquei ali por um tempinho sentindo o cheiro dos seus cabelos e depois me levantei pra tomar um banho. Olhei pra ela por uns segundos, sério, eu fiquei enrolando pra ir tomar banho porque eu não queria sair de perto dela, simplesmente. Fui no banheiro e tomei o banho mais rápido que já tomei. Saí e vi ela aí, como eu tinha deixado. Sorri. Cara, que saudades dela, meu Deus.
Fui procurar uma roupa e não achei nenhuma blusa interessante. Olhei pra Jay de novo e vi minha blusa dos Ramones antiga nela. Sorri muito, muito largo, não tinha percebido até agora. Corri pra minha mala pegando a que ela me deu pra ficarmos 'gêmeos', coloquei uma bermuda qualquer e deitei do lado dela de novo. Eu não iria sair de perto dela tão cedo.
Fiquei como um retardado alisando seu rosto com meus dedos e uma hora ou outra lhe dava uns rápidos selinhos. Um momento ela se mexeu e abriu um leve sorriso. Ela sabia que eu tava ali.
– Quer acordar, bebêzinha? – Perguntei manhoso como se tivesse conversando com um bebê mesmo.
Ela mexeu a cabeça negativamente e enfiou o rosto no meu peito me abraçando, o que me fez rir.
– Quantas horas? – Sua voz tava engraçada.
– Sei lá, contanto que eu tô com você, nada, nada importa. – Retribuí o abraço.
Ela riu e se agarrou mais em mim colocando suas pernas em volta das minhas.
– Eu te odeio, Harry... – Ela falou com a voz meu ‘grogue’ e eu ri alto.
– Tô vendo... – Acariciei suas costas – Essas pernas suas são pesadas sabia?
Ela riu, se escorou na cama e me deu um selinho demorado. Depois olhou pra minha blusa e abriu um sorriso maior.
– Vou tomar banho, gêmeo. – Ela brincou com a minha camisa e me deu outro selinho se levantando da cama – Hey, yo, let's go! – Terminou tirando a blusa, jogando na minha cara e entrando no banheiro.
Fiquei ali igual um bobão com o que tinha acabado de acontecer. E sim, a blusa ainda tava na minha cara. Bom, tá, eu já vi a Jay de sutiã, mas ah, sei lá, é a Jay!
Tirei a blusa da minha cara sentindo o cheiro perfeito dela e deitei soltando um suspiro. É ela, cara. É ela. Ela quem eu quero passar o resto da minha vida, se possível.
– WE'LL DO IT AAAALL, EVERYTHIIIING...
Ela começou a cantar. Chasing Cars, Snow Patrol. Ri da afinação dela, até que ela canta bonitinho.
– TENHO UM SHOW GRÁTIS?! – Gritei.
Só ouvi risadas depois disso.

[Ashley]

– Espero que não dirija tão bem como seu novo sogro, só isso. – Meu pai riu cumprimentando o Zayn.
Eu sorri mais largo que num sei o quê. Eu falei com o Zayn que ia visitar o papai, e ele quis ir junto. E ele PEDIU.MEU.PAI.PRA.NAMORAR.COMIGO. No caso, oficializar, né?
– Pode deixar! – Zayn riu sem graça e colocou o braço em volta de mim.
– Obrigada, pai. – Sorri.
– E cadê a Maryane e o ‘frouxo’? – Meu pai zoou fazendo Zayn gargalhar alto.
– Mary sumiu hoje de manhã e o Liam foi atrás dela, eu acho. – Dei de ombros.
– E os 'casados'?
– No maior love lá na sua casa. – Revirei os olhos.
– Aqueles dois vão se casar rapidinho, dá pra ver. – Meu pai riu e eu concordei mentalmente.
– Senhor Josh, acho melhor o senhor descansar um pouco... – Disse Zayn um pouco sem graça.
– É, Zaz tem razão, pai. E você vai receber mais visitas. – Sorri acariciando os poucos cabelos do meu pai.
– Tudo bem, o casal quer ficar junto, eu entendo. – Zayn corou, mas sei que ele concordou – Só quero saber, o Charlie tá com quem?
– Com o Niall. E ele teve um pesadelo hoje, pai, diz o Harry.
– Pesadelo? Charlie começa a chorar igual um sei lá o quê! – Meu pai fez uma expressão preocupada.
– Ele tava rindo quando entrei no quarto, e não queria sair de perto do Harry, o Haz deve ter falado alguma coisa com ele.
– Esse menino é ninja então! – Papis riu.
– Pai, sério, vai descansar.
– Tudo bem. – Ele revirou os olhos e eu ri – Obrigado pela visita filha, e Zayn.
Zayn sorriu cumprimentando meu pai pela última vez e eu beijei sua testa saindo do hospital. Falei algumas coisas com a Emma, e eu e Zaz resolvemos tomar um sorvete pra matar a saudade conversando.

[Louis]

– Mas isso não faz sentido, Bella! – Falei rindo muito alto.
– Lógico que faz! – Ela me acompanhou.
– Mas por quê? Tipo, eu...
Fui interrompido por um Niall babá e um Charlie animado gritando.
– AAAAAAAAH VOU GANHAR! – Gritava o ruivinho com a bola na mão.
– Vem jogar, Tommo! – Niall falou rindo correndo atrás do menino.
Olhei pra Bella, eu não queria sair de perto dela. Ela estava me divertindo como nenhuma garota antes o fez. Talvez... nenhuma pessoa.
– Uh, quero ver se o Tomlinson é tão bom de bola quanto canta! – Bella riu.
– Isso é um desafio Srta. Isabella?
– Aceite como quiser. – Ela deu de ombros.
– Vamos agora. – Me levantei convicto puxando a Isabella pelo braço e a mesma riu.

– Não que o Charlie seja ruim, mas ele tem quatro anos, é meio óbvio você ganhar dele... – Ela disse.

– Mas vou ganhar do Charlie... Do Niall e de você também! – Sorri vitorioso.

– O quê?! Não vou jogar futebol, Tommo!

Sorri pelo apelido.

– Vai sim! Jennifer, Mary e Ash regaçaram com a gente, quero revanche.

– Tá, tenha com elas, não comigo!

– Mas vamos ter hoje! Eu posso te treinar... – Pisquei e ela sorriu.

Posso ser sincero? Eu queria mesmo é passar mais tempo com ela. Não me pergunte por que, nem eu sei.

[Harry]

– Harry, para de falar isso, eu acabei de tomar banho.
– Vamos pra praia, Jennifer? – Provoquei falando pela sétima vez.
Ela me olhou feio e eu ri.
– Vamos, mais tarde.
– Tá. – Beijei seu nariz – E agora?
– E agora... Você tá com fome, gibi? – Ela perguntou mexendo nos meus cabelos.
– Gibi?
Ela riu.

– Já viu quantas tatuagens você fez nessa turnê, Styles?

Comecei a rir, porque tinha entendido o ‘gibi’ e depois lhe respondi:
– Arh... Acho que fiz umas vinte. – Dei de ombros ainda rindo.
Ela balançou a cabeça negativamente e riu.
– Você é doido! Isso dói, e algumas são estranhas.
Eu ri.
– Estranhas nada, cada uma significa um momento com uma ex minha. – Sorri.
Ela fez uma expressão facial engraçada e eu me segurei pra não rir.
– Ah é mesmo? – Ela ergueu a sobrancelha se soltando de mim – Bom saber, Harry.
– Aham! Igual, essas máscaras... – Levantei um pouco a camisa – Me lembram do baile de máscaras que eu fui com uma menina. Essa gaiola, – apontei – é de uma menina que eu dei um pássaro, esse cadeado, – mostrei o pulso – é uma brincadeira que eu ti...
– Eu não quero saber. – Ela me interrompeu séria.
Eu ri alto.
– Tô brincando, ciumenta. – Toquei no seu nariz dando um beijo na sua bochecha e fui fazer um ‘caminho’ pros seus lábios, mas ela recuou.
– Não pareceu brincadeira.
– Jay... Para.
– É verdade. – Ela continuava séria.
– Sério mesmo? – Ri.
– Sério. – Ela se levantou do sofá.
– Onde você vai?
– Pra cozinha. – Ela balançou a cabeça.
– Amor, para! – Falei puxando seu braço.
– Harry, isso não é uma brincadeira engraçada. – Ela se soltou de mim.
– Jay... – Me levantei ficando na sua frente – Eu já te falei que você fica linda com ciúmes? – Selinho – Hm? – Outro selinho – Falei? – Dei mais um.

– Não sei. – Ela se sentou no sofá de novo e eu me sentei do seu lado.

– Desculpa, esposa, eu não pensei que ficaria com raiva! – Falei sincero beijando sua bochecha – O que aconteceu com a ‘sem-coração’ da Jennifer? – Ri e recebi um tapa. – Ow!

– Sem-coração, Harry?

– Agora é a sem-humor, né?

– Eu não sou sem-coração! Eu só não mostrava os meus ciúmes porque não precisava mostrar... Você não me dava motivos.

– E agora eu dou? Eu só consigo te amar mais, Jay, só isso.

Ela abriu um meio sorriso.

– Harry... E-Eu... Não que eu não confie em você, mas eu não sei o que aconteceu nessa turnê, quero dizer, não sei tudo, eu sei lá amor, eu, você... Eu não sei! – Uma lágrima desceu e ela limpou rapidinho.

Eu me assustei, não tava entendendo.

– Q-Quê?! – Ela suspirou fazendo outra lágrima descer – Jay, como assim?

Passei minha mão pelas suas costas lhe abraçando pela cintura e ela deitou a cabeça no meu ombro começando a chorar. Eu comecei a entrar em desespero por dentro, mas me mantive.

Ela ficou por uns minutos assim enquanto eu acariciava seus cabelos, mas já não estava mais agüentando:

– Jennifer... F-Fala comigo, princesa, por favor... – Ela levantou os olhos pra mim, e os mesmos estavam vermelhos. Ela fungou passando a mão no rosto e soluçou. Meus olhos marejaram, sem mentira. – Quer conversar no quarto? Hm? – Rosnei meu nariz no dela e ela assentiu.

Nos levantamos e eu lhe abracei de lado indo pro quarto, eu tava muito, muito preocupado. Nos sentamos na cama e ela limpou seus olhinhos vermelhos.

– Vai, fala... – Me aproximei lhe ajudando a limpar suas lágrimas e segurei suas mãos.

Qualquer um que entrasse no quarto me acharia muito gay, mas minha princesa é mais importante.

– É porque agora que você tá aqui, eu percebi que senti mais sua falta do que eu pensava... – Eu a encarei e comecei a rir. – Harry, não ri! – Ela falou triste.

– Não, amor, desculpa, m-mas... Como assim?! Eu tô aqui!

Ela me abraçou.

– E tem que ficar aqui... – Ela suspirou quando eu retribuí o abraço – Pra sempre, Harry.

– Você quer dizer no Havaí ou com você? – Ela se soltou do abraço e me encarou. Ri de novo. – Desculpa.

– Harry, você viu tantas, tantas meninas, de diferentes lugares, bonitas, simpáticas, legais, sei lá! Algumas até mais velhas, como você gosta, – rolei os olhos – melhores que eu... Eu não ficava com ciúmes até começar a pensar nisso... É muito, muito estúpido, mas eu...

– Você quer casar comigo? – Eu interrompi e ela arregalou os olhos – Daqui a... Ham... Uns 3 anos.

– O-O quê?

– Isso, Jay. Eu já tô cansado desse meu ciúme. E agora você tá com ele, eu quero te mostrar, que eu sou seu, e quero mostrar pro mundo que você é minha. – Ela tava estática, pensei que ia desmaiar porque tava ficando branca. – Um segundo.

Me levantei pegando um pedaço de arame qualquer que tava em cima da cômoda, fiz uma ‘anel’ com ele e sorri da minha invenção. Me virei pra ela e ela continuava parada igual um sei lá o quê. Me ajoelhei na sua frente sorrindo, ela colocou a mão na boca e seus olhos marejaram. Peguei sua mão:

– Essa deve ser a coisa menos romântica que já fiz pra você, mas... O que vale é a intenção. Eu te amo, como nunca amei ninguém na minha vida. Sabe como tenho certeza? Estamos namorando há uns quatro meses, e eu já penso nos nossos netos. Eu quero que você seja minha, e quero ser seu, mais que já sou. Eu te amo, Jennifer, eu te amo, e quero mostrar isso pro mundo inteiro, mas pra isso, você precisa me dar uma resposta positiva... – Uma lágrima desceu dos meus olhos – Você aceita... – Mostrei meu anelzinho de arame – Se casar comigo? Você escolhe a data, não interessa quando, só... Seja minha, pro resto das nossas vidas?

LEIAM AS NOTAS PELO AMOR DA GUARDA COSTEIRA, wtf. MAS LEIAM! TU-DO. E VEJAM O VIDEO QUE FIZ DA FIC E DEIXEM REVIEWS COM SUA PARTE FAVORITA, E LEIA !