Então fechei o diário e vi meu celular tocando. Corri e o atendi no segundo toque:

"Alô?"

"Adivinha quem acabou de pisar em solo americano para entrar em uma guerra por você?" pela a voz eu já sabia quem era... Klaus.

"Klaus!" exclamei alegremente.

"Estou voltando para você querida. E não vou embora dessa vez."

Eu ri. Me levantei e sai do meu quarto e desci para a sala.

"É bom mesmo." falei. "Todos estão com você?"

"Sim, todos. Eu cumpro com o que eu digo."

Me sentei no sofá encarando o chão. A sala estava vazia.

"Eu sei disso Klaus, melhor do que você." sussurrei.

Ele gargalhou.

"Você faria um favor para mim?" perguntou.

"Depende."

"Venha buscar Elijah, Rebekah, Caroline, Tyler, Jeremy, Kol, Alaric e Bonnie no aeroporto."

"Algum problema?" perguntei preocupada.

"Não, tenho que caçar. Preciso de sangue."

"Não fale isso por celular, policiais e detetives costumam grampear celulares. Não seria bom se um humano ouvisse você falando isso." eu sorri.

"Dane-se os humanos." disse. "Terá algum problema em você vir busca-los?"

"Não, mas Caroline e Tyler me odeiam. Eles podem querer me matar."

Klaus riu.

"Eles não teria essa ousadia. Afinal, você é um gata perigosa."

"Vou busca-los aonde?" perguntei entre risos.

"Em Seattle."

"Tudo bem. Tchau."

"Adeus Isabella Volturi. Em cerca de 5 horas nos vemos novamente."

Desliguei e me deparei com Edward segurando uma folha de papel.

"Algum problema, Edward?" perguntei.

"Eu já... Abri o pedido de divórcio... Daqui a um mês... Poderemos assinar os papéis..." falou com dificuldade. No olhar de Edward naquele momento eu vi que mesmo seu coração não bater ele doía. Ele estava lutando com ele mesmo.

"Ótimo. Preciso assinar alguma coisa?"

"Sim, aqui." disse e indicou me dando a caneta. Eu assinei rapidamente. Quando eu ia sair pela a porta Edward segurou meu braço me impedindo.

"O que você quer?" perguntei irritada.

"Quem é Klaus?" perguntou.

"Não te devo sa..." ele me interrompeu e disse: "Você é minha esposa, eu sou seu marido e quero explicações."

"É um amigo. Me ensinou a lutar e conseguir o que eu quero." quando me virei novamente, ele segurou meu braço.

"Eu quero deixar uma coisa bem clara para você, Sra. Cullen... Eu sou o seu marido e não darei você de mãos beijadas para outra pessoa. EU TE AMO e nada nem ninguém, nem você vai mudar isso." Edward olhava bem no fundo dos meus olhos e por um momento eu me esqueci de tudo e de todos. "Eu vou lutar por você, antes do divórcio e depois do divórcio. Eu não me cansarei nunca. Você é minha mesmo que não queira." Ele soltou meu braço e disse: "Pode ir."

"Você mudou... " falei.

"Você também."

Eu abri a porta e sai. "EU TE AMO e nada nem ninguém, nem você vai mudar isso." Minha mente repetia essa frase muitas vezes.

"BELLA!" me virei e vi Emmett, Kayla, Rosalie, Jasper e Esme e meus filhos brincando com Renesmee e EJ.

"Oi.'' falei. Meus filhos correram ao meu encontro mas pararam no meio do caminho. "Como vão você meus amores?" eu estiquei meus braços mas nenhum calor os encontrou.

"O que aconteceu?" perguntei.

"Mãe, Claire falou que você e o papai vão se divorciar. Isso é verdade?" perguntou EJ.

Eu engoli seco.

"Sim, é verdade." sussurrei tristemente.

Renesmee começou a chorar e EJ me encarou chocado.

"Mas isso não é nada." falei.

"É sim!" gritou Renesmee. Meu coração mesmo parado e frio se apertou. "Nessie, EJ... Tudo vai ficar bem... Eu..."

Edward saiu lá de dentro e veio ao nosso encontro. Ele pegou Renesmee no colo e tentou acalma-la.

"Com quem nos vamos ficar?" perguntou Edward Jacob.

"Comigo." engoli o chora sem lágrimas e tentei ser forte.

"D-de quem foi a ideia do divórcio?" perguntou Renesmee entre lágrimas e soluços.

Respirei fundo e disse:

"Minha."

"Então ficarei com o papai." Eu prefiro morrer do que ouvir isso novamente.

"Eu também." disse EJ se agarrando a perna de Edward.

Aquilo foi como uma facada no meu coração. Edward me olhou com pena, mas eu não preciso de pena. Preciso dos meus filhos.

"Vocês tem ficar juntos para sempre!" disse Renesmee.

"Não podemos."

E então Renesmee voltou a chorar.

"Kayla?"

"Sim,?"

"Cuide deles pra mim. Eu tenho que ir á Seattle." falei tentando não mostrar o quanto aquilo me quebrou, sem sucesso.

E enquanto eu dirigia até Seattle eu desabei e chorei sem lágrimas o caminho todo.