I Wont Let You Go escrita por Jessie Austen


Capítulo 17
Never Say Never


Notas iniciais do capítulo

"Há algumas coisas sobre as quais não falamos
Melhor continuarmos sem
E simplesmente segurar o sorriso
Caindo dentro e fora do amor
Envergonhado e orgulhoso
Juntos todo tempo
Você nunca pode dizer nunca
Ainda não sabemos quando
Mas de novo e de novo
Mais jovens do que éramos antes
Não me deixe ir,
Não me deixe ir,
Não me deixe ir,
Não me deixe ir,
Não me deixe ir,
Não me deixe ir
Imagine que você é a rainha de tudo
Na medida em que os olhos podem ver
Sob seu comando
Eu serei o seu guardião
Quando tudo está desmoronando
Vou segurar firme a sua mão
Você nunca pode dizer nunca
Ainda não sabemos quando
De novo, de novo e de novo
Mais jovens do que éramos antes
Não me deixe ir
Não me deixe ir
Não me deixe ir
Não me deixe ir
Não me deixe ir
Não me deixe ir
Nós estamos nos separando
E chegando juntos novamente e novamente
Nós estamos distanciando um do outro
Mas nós nos mantemos juntos
Nos mantemos juntos, juntos de novo
Não me deixe ir
Não me deixe ir
Não me deixe ir
Não me deixe ir
Não me deixe ir
Não me deixe ir..."
[The Fray]



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...Mais Laufey & Odin!=)


O jovem Odin andava pelo imenso salão localizado no palácio principal dos Gigantes.Tantos rostos...asgardianos ou jotuns, nenhum amigo.

"Esse baile é uma bobagem. Nós nunca seremos parceiros..." pensava quando decidiu tomar um ar ao lado de fora.

Caminhou por alguns minutos e subiu até perceber estar próximo de um precipício.

Cresceu sabendo que ali era um reino de criaturas más, sem sentimentos, mas não era bem isso que ele via.

Tantas mentiras haviam contado para ele.

- Olá. - ouviu uma voz grave atrás dele. 

Virando-se viu um jovem belo gigante encarando-o com seus olhos imensamente vermelhos.

- Ei..olá.

- Você deve ser Odin, príncipe de Asgard...- disse se aproximando lentamente.

- Sim, prazer. - respondeu com uma reverência - E você...

- Laufey. Príncipe de Jotunheim.

- Oh, ouvi falar sobre você. E devo dizer que é diferente do que me falaram...bem diferente, na verdade.

- E o que falaram de mim? - questionou o jovem com sorriso.

- Bom, que você era igual aos soldados jotuns...você sabe: imensos, com aparência de gelo.

- Oh sim. Entendo. 

- Desculpe a minha curiosidade, mas o que o torna diferente?

- Existem muitas coisas que os outros oito reinos desconhecem sobre nós...ou apenas fazem questão de ignorar. Há um processo para chegar nesse estado de gelo...essa aparência é típica de nossos soldados. Nós temos como característica a transformação, a magia. É algo fácil para nós...somos mutáveis. Bom, a nossa aparência inicial é como a minha...mas ela muda conforme a vida que levamos. Jotunheim é feito praticamente 100% de gelo, os soldados vivem uma vida reclusa...sem família, distantes...logo, eles se transformam numa pedreira de gelo ambulante. - ele explicou sorrindo.

- Isso é fascinante.

- Obrigado. É uma forma de se ver...temos também a habilidade de nos afastar completamente de nossos sentimentos. Veja bem, é como se fosse um interruptor..."desligar"...talvez seja isso que nos torne mal vistos, já que tendo essa habilidade, nós conseguimos fazer qualquer tipo de coisa sem um pingo de culpa. 

- Seria ótimo poder desligar meus sentimentos às vezes. Vocês são sortudos...

- Não acho. Eu gosto de sentir...tudo. Eu gosto das experiências...elas nos fazem aprender, sempre.

- Mas você não deve ter sofrido. Quero dizer, somos príncipes..somos privilegiados...

- Sim, de fato. Não sou o gigante mais experiente. Mas eu só desligaria meus sentimentos se eu sofresse muito - refletiu Laufey.

- Pois eu espero sinceramente que você não sofra, nunca. Você é bacana.

- Obrigado, Odin de Asgard. Você também é uma ótima surpresa. E ouso dizer que também é muito diferente do que me falaram...

- Ah, é mesmo? E o que lhe falaram sobre mim?

- Que você era como seu pai...mas não. Há uma gentileza no seu olhar...eu gosto. Espero que ela nunca se perca.

Odin sorriu e o gigante sorriu de volta. 

- Pois eu espero sinceramente Laufey, que toda essa baboseira de guerra termine quando estivermos no poder. E se depender de mim, eu sempre serei gentil com você....com seu povo. - declarou o asgardiano o cumprimentando com as mãos.

- Eu prometo a mesma coisa. - respondeu ele devolvendo o cumprimento.

Os dois então se sentaram próximo um do outro e ficaram um tempo em silêncio. Existem momentos na vida que simplesmente não podem ser expressados com palavras. Ambos procuravam as palavras, o modo certo para conversarem. Se sentiam incrivelmente atraídos um pelo outro sem ao menos entender exatamente o que isso significa.

Odin então retomando a conversa, comentou.

- Vocês possuem habilidade de magia? De mutação, certo?

- Sim. Mas é um pouco mais complicado que isso. Temos que ter algo como base...animais, exceto aves...temos que ter um exemplo. 

- Você poderia ficar com aparência asgardiana, por exemplo? Comigo aqui perto?

- Acho que posso tentar...você quer ver?

- Adoraria.

O jotun então fechou seus olhos e com um pouco de concentração, ele aos poucos foi se transformando em um asgardiano. Uma versão sua, com pele bem pálida e cabelos castanhos muito escuros e lisos. Abrindo seus olhos, Odin se espantou em ver dois olhos muito verdes o encarando. Eram lindos.

- UAU! - foi o que conseguiu dizer.

- Gostaria de me ver...pena não ter um espelho aqui por perto.

- Você...uau. Você está incrível. Quero dizer, você tem uma ótima aparência, mas se você fosse asgardiano, ia fazer muito sucesso com as mulheres.

Laufey sorriu um pouco sem graça enquanto voltava ao normal e respondeu:

- De qualquer maneira não demoraria muito, pois essa imitação que fazemos de outros seres não dura tanto. 

- Ah, é? Mesmo se um gigante vivesse com outros asgardianos?

- Acredito que aos poucos essa modificação iria acontecer...mas é algo inconsciente, acredito eu. Só vivesse muitos anos juntos, não sei...desde de bebê, talvez. 

- Mas ele poderia voltar a ser gigante quando quisesse?

- Sim, quando quisesse. Além das magias e tudo mais...

- Vocês são extremamente poderosos. Muito interessante. 

- É sim...mas e você, Odin? Você deve fazer muito sucesso com as asgardianas, aposto. - questionou o gigante um pouco sem jeito.

- Oh. Eu não tenho muita experiência nesse quesito. Gosto tanto de treinar, lutar...cavalgar, não penso nisso. Outro dia conheci uma jovem, chamada Frigga...ela é excelente. Gosto do jeito dela falar...meus pais disseram que ela seria uma ótima rainha, mas não sei. Gosto dela como amiga, só isso.

- Compreendo. Bom, acho que tenho que ir agora...

- Oh, claro...vamos juntos. - disse ele se levantando também.

- Obrigado pela conversa. Você deixou minha noite interessante, Odin. - sorriu ele enquanto faziam o caminho de volta.

- Eu posso dizer com toda certeza a mesma coisa. Espero que possamos nos encontrar mais vezes...

- É sério?

- Claro! Por que não? Eu adoraria ver suas outras habilidades de mutação...

Laufey sorriu. Um asgardiano. O belo e jovem príncipe de Asgard querendo ser seu amigo.

- Eu adoraria, Odin. É bom nos darmos bem, porque você me fez confessar os nossos maiores segredos...- disse rindo.

- Seu segredo esta a salvo comigo!

Os dois então retornaram para o baile e se divertiram juntos até o final.


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Notas finais do capítulo

...final de semana tem mais!
:D



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