I Wont Let You Go escrita por Jessie Austen


Capítulo 11
Breath Of Life


Notas iniciais do capítulo

"Eu estava buscando um sopro de vida
Um pequeno toque de luz celestial
Mas todos os corais da minha mente dizem não
Para conseguir um sonho de vida novamente
Uma pequena visão do início do fim
Mas todos os corais da minha mente dizem não
E preciso de mais um toque
Outra prova, um prazer celestial
E acredito, acredito tanto nisso
E preciso de mais um toque
Outra prova, um prazer divino
E acredito, acredito tanto nisso
Estou do lado de quem,
De que lado estou?
Estou do lado de quem,
De que lado estou?
E a febre começa a se alastrar,
Do meu coração até minhas pernas,
Mas o quarto está tão silencioso
E apesar de estar enlouquecendo,
O coro era tão sublime
E o quarto está silencioso demais
Eu estava buscando um sopro de vida
Um pequeno toque de luz celestial
Mas todos os corais da minha mente cantam não
Para conseguir um sonho de vida novamente
Uma pequena visão do início do fim
Mas todos os corais da minha mente cantam não
É um caminho difícil e surgiu do papel
E sempre digo que
Deveríamos estar juntos
Posso ver o olhar, porque está canção terminará
E se você for embora, eu não tardarei
(Tardarei, tardarei, tardarei)
E comecei a ouvi-lo novamente
Mas, dessa vez, não era o fim
Mas o quarto está tão silencioso, oh
E o meu coração é uma planície vazia
Para o diabo dançar novamente
Mas o quarto está silencioso demais
Eu estava buscando um sopro de vida
Um pequeno toque de luz celestial
Mas todos os corais da minha mente cantam não."
[Florence And The Machine ♥]



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No percurso de volta ao palácio, Loki se encontrou novamente com aquela gigante de gelo que havia sido tão diferente dos outros.

- Mya...certo?

- Meu príncipe... – respondeu ela, vindo em sua direção.

- Como vai?

- Bem...

- E o bebê?

- Bem. Devo ganhá-lo nos próximos dias. Obrigada por perguntar.

- Desculpe por minha intromissão, mas onde você vive? O que você faz?

- Eu vivo distante do centro, meu príncipe. Venho aqui apenas buscar alimento.

- Você vive com alguém? Família?

- Meu pai faleceu a alguns anos senhor. Vivo sozinha...até agora. – ela disse acariciando sua enorme barriga.

Loki sorriu. Ele tinha que aprender muito sobre aquela raça, sobre ele próprio.

- Mya, eu quero que você venha morar no palácio – Loki declarou decidido.

- Meu príncipe, o que eu ouço é verdade? Seria uma honra...

- Sim. Eu preciso às vezes de alguma ajuda e você foi muito boa comigo. Lá, poderá ter seu bebê com segurança e tranquilidade.

Mya só conseguia agradecer e sorrir.

- Não precisa agradecer, Mya. Você me ajudará muito.

- Sim, meu príncipe.

- Bom, se necessário, podemos ir até onde você vive...você guarda algo de importante onde mora?

- Não...

- Certo. Bom, hoje será a minha coroação...estou muito nervoso, precisarei de sua ajuda.

- Será um prazer, senhor.

- Bom, podemos ir então...

- O senhor estava chorando, meu príncipe? – ela questionou de maneira completamente espontânea.

- Oh. Não se preocupe...

- Uma coisa que eu aprendi, meu príncipe, é ter esperança. Tudo é tão novo e diferente...mas dará certo. Nós vamos apoiá-lo no que for preciso.

Loki então se lembrou da responsabilidade que assumiria. De um jeito torto, irônico e desajeitado, ele se tornaria rei. Achou engraçado lembrar da época em que só esse anseio passava por sua cabeça, consumindo-o. Tudo isso parecia ter acontecido numa outra vida.

Ele tinha plena consciência de seu papel, de sua função, suas obrigações. E mesmo em meio à tanta dor, ao sentimento que o tomava de vazio, de perda, Loki sentiu honrado em poder ajudar uma raça, a sua raça que até então havia sido tão marginalizada, tão negligenciada.

Naquele dia então, Loki tomou posse do reino de Jotunheim numa cerimônia rápida e simples.

Apesar de já conseguir todo o peso e pressão, a única coisa que ele conseguiu pensar em seu  quarto antes de adormecer, eram nas palavras de Thor.

“...Viver de lembranças...eu não quero. As coisas que eu anseio...eu luto por elas, não desisto. Mas sabe, isso cansa. E eu me sinto derrotado. Acho que é necessário admitir quando se perde uma luta. Eu admito. Você quer distância? Eu vou ficar o mais longe possível.”


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