Fate escrita por NandaC


Capítulo 18
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Desculpa se demorei, eu acho que foi rapidinho! Mas também, que emoção, Aguardem!! Até lá embaixo!



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CAPITULO 19

            Comparado ao fim de semana o tempo passou bem rápido. Foram 5 dias de muita comemoração na corporação e muita chateação na escola, sem contar os das outras duas semanas. Os lados estava bem desequilibrados mas quando os dois se juntavam era uma paz plena que reinava. Ás vezes essa união era no Audi, a caminho da escola, na Harley, por uma estrada qualquer, a essa altura ela funcionava com perfeição novamente, na casa de Rukia ou na de Ichigo.

            Apesar de tudo estar indo muito bem quando juntos, separados não podia estar pior. A ex noiva de Ichigo, Inoue Orihime não saia do pé do ruivo nem por um decreto, ordem judicial ou profecia, irritante. Ela não se cansava de pedir outra chance. Vadia, essa palavra a descrevia para Ichigo, aquela mulher que cultivara um sentimento profundo nele, mas que todas as noites ficava com outros homens na mesma cama onde fizera juras de amor para ele, se ela tinha alguma esperança de que ele a concederia outra chance além de vadia seria burra, muito burra.

Rukia não estava tão mal assim, pelo menos era melhor do que a situação de Ichigo, Renji apenas queria que a ‘posse’ perdida nunca tivesse saído de suas mãos, dizia à todos que ela ainda voltaria chorando pros braços dele, além de querer matar Ichigo toda vez que o via e de pegar Rukia no colo e sair correndo com ela dali. Não o fazia porque sabia que ela o bateria tanto, mas tanto que ele ficaria um bom tempo no hospital, ele vivia dizendo à ela: “Fique tranquila, não vou fazer nada. Vou esperar você voltar sozinha pra mim, é o que vai acontecer.” A garota o ignorava, sempre.

E, óbviamente, com aquele probleminha de nunca dizer nada isso seguia sem o mínimo conhecimento de um para o outro. Para que falar desses problemas quando se podia só esperar ele passar? Eu e você, leitor, sabemos: eles são ridiculamente idiotas nesse aspecto.

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            Ichigo tomava tranquilamente o café da manhã e analisava o ‘anel’ no dedo, ainda não tinha substituído ele, ordens daquela baixinha. As visitas dela, ou dele eram constantes, mas não significava que a necessidade de um para o outro era totalmente suprida. O celular tocou, ele bocejou e se esticou para pegá-lo:

            – Oi... – Ele disse sonolento.

            – Oi Ichi. – A voz de Rukia soou o acordando totalmente.

            – Ah, oi pequena. O que foi?

            – Vai sair de casa? – soltou entusiasmada.

            – Pretendia ir ao---

            – Não vai mais! Pode ir outro dia, mas hoje fique em casa e não saia! Por favor.

            – Ahn... O que você está aprontando? – Não recebeu resposta – Ok, fico em casa.

            – Isso! Beijo! Até mais. – sorriu como quem apronta e desligou.

            Ichigo apenas pode imaginar um leque de situações a que Rukia poderia se referir e imaginar qual delas era a mais provável, estavam bem, estavam ótimos, a presença dela o fazia sentir bem, ele não tinha mais brigado com o irmão dela, estavam no mínimo se aturando e Rukia tinha se tornado seu anjo, sua luz, sua razão de viver.

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            Rukia batia uma massa numa tigela branca enquanto o irmão tirava o celular do pequeno espaço entre o ombro e o pescoço. Ela agradeceu e despejou a massa em pequenas forminhas de papel na assadeira. Cupcakes. Era domingo e nesse dia fariam 3 semanas de namoro, era oficial: eles se amavam. Rukia nem pensava no que poderiam fazer hoje, claro, além de comer cupcakes ela também estava com vontade de comer um morango, um específico. Sorriu consigo mesma ao pensar na possibilidade, o irmão a chamou: “Pervertida!” ela fez uma carinha descontente, mas depois sorriu. Colocou as assadeira no forno e se encostou ao balcão da cozinha fitando o nada enquanto o irmão empilhava as coisas na pia.

            – A louça é sua... Sabe, quem teve a ideia tem que limpar a bagunça. – Viu a moreninha bufar.

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            Já eram uma e meia da tarde e Ichigo estava um tanto ansioso, o que aquela baixinha ia aprontar agora era uma enorme suspresa. Tinha terminado de lavar a louça, a empregada não vinha aos domingos, e agora se sentava no sofá para esperar mais um pouco. Ouviu de imediato a campainha tocar e foi agitado até a porta, se decepcionou, e se irritou , ao ver quem estava ali diante de si. Inoue Orihime trajava um shortinho preto e uma blusinha azul.

            – Oi Kurosaki-kun. Posso entrar? – Disse com um sorriso.

            – Não. – Ele fechava a porta indelicadamente quando ela segurou.

            – Se me deixar entrar e me esclarecer algumas coisas, eu paro de te encher o saco. Sei que não te agrado muito. Vamos lá Ku-ro-sa-ki-kun – Soltou a última parte com uma voz sedutora, que obviamente não funcionou.

            – Não.

            – Ótimo, então vou ficar aqui até que você me deixe entrar e conversar comigo, não importa se você vai receber visitas, se vai sair, se tem que salvar o mundo, eu vou ficar no seu pé! – Ichigo a puchou violentamente pelo braço para dentro da casa.

            – Entra logo – sussurrou depois – Desgraça...

            A mulher, não se sabe porque motivos, ficou mais à vontade do que deveria, entrou e andou até o balcão da cozinha, formando uma linha reta em relação à porta entreaberta, da rua se podia ver o que acontecia ali. A ruiva chamou Ichigo para mais perto, ele se aproximou dois passos parando em frente à ela.

            – Eu ainda amo você, querido. Sei que eu errei com você, mas foi antes de perceber que sempre foi você que eu quis. Volte para mim.

            – Agora você vem e me diz isso. Devo ter atirado bomba na cruz pra te merecer.

            – Não fale assim, querido.

            – Não me chame de querido! Olha, eu te amava, muito. Aí você faz merda, me deixa e eu fico deprimido, pra quando finalmente eu acho alguém que me merece você vem pedir perdão. Vá encher o saco de outro, talvez daquele cara que estava na sua cama daquela vez, o tal de Ulquiorra. Me deixa!

            – Então já tem outra? Achei que eu fosse insubstituível. Vejo que estava errada. O que pretende dizer à ela?

            – Não é da sua conta.

            – Então eu espero ela chegar para saber. – Disse o irritando mais.

            – Se eu contar... Você jura que desaparece da minha vida?

            – Claro, só preciso ouvir algumas palavrinhas pra ver se fui mesmo esquecida. Eu juro, juro mesmo, que te deixo em paz. – Ichigo suspirou, era só repetir o que pensava toda noite, só isso, mais nada, e ele estaria livre. “Vamos lá.” Pensou antes de respirar fundo.

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            Rukia tinha algumas assadeiras nos braços, empilhadas uma sobre a outra, o equilibrio era perfeito. Viu a porta entreaberta e decidiu dar uma olhada, talvez ele tivesse visitas, ou estivesse em outro lugar. Apoiou as assadeiras no quadril as segurando com uma mão apenas e colocou a outra na porta, um tanto escondida, não queria estragar a suspresa. Viu o ruivo parado em frente a bancada da cozinha, parecia ter alguém com ele, ouviu uns múrmurios e apurou os ouvidos, podia ouvir a voz rouca dele bem baixinha: “Sabe...” ele suspirou entre as palavras, como quem pensa, é só isso e tudo resolvido, ela não entendia os suspiros “você entrou na minha vida de um jeito estranho, foi uma surpresa, uma preocupação, uma dor de cabeça. Mas um tempo depois eu percebi que você não era mais um problema, mas sim a solução para todos os outros. Antes de você aparecer meu coração estava inundado no cinza de um céu e nas águas que quase nunca paravam de despencar dele, então veio você, um raio de luz, fez a chuva parar e me tirou da lama em que eu me afundava. Mesmo que com todas as dúvidas, os desentendimentos, as brigas você se tornou tudo pra mim, eu me resumo à você agora.” Ele terminou e soltou mais um suspiro, Rukia estava com um pouco de medo, seu estômago estava embrulhado e ela sentia um pouco de tontura, se inclinou mais para frente e viu uma ruiva escultural em frente à ele.

            – Que lindo. – a ruiva disse e de surpresa se pendurou no pescoço dele dando-lhe um beijo forte, talvez fosse a intensidade do momento, Ichigo não se mecheu além de por as mãos nos ombros da mulher como se fosse afastá-la.

            Rukia não viu o resto, ela se encostou na porta, de costas, colocou uma mão no peito, ele batia tão forte que doía, suas pernas não aguentavam o corpo esguio. Num impulso, com o resto de razão que tinha jogou as assadeiras no chão fazendo um barulho alto, se lançou numa corrida até a moto que estava um tanto longe para que ele não a ouvisse chegar, subiu na moto e enxugou os olhos com as costas da mão, acelerou e sumiu dali.


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Notas finais do capítulo

UUI! E agora, ham? Será possível que Rukia acredite que Ichigo dizia tudo aquilo para a peituda? Ichigo irá atrás de sua amada? E Inoue? Teria ela planejado isso tudo? Ou o destino trabalhava agora para separá-los? Não percam no próximo capitulo de Fate. Tan dan dan daaan!
Tenso, né? Bom, espero que tenham gostado e também chegar aos 100 reviews! então comentem aê leitores amados! Até mais, e morram de curiosidade! MUHUHUHAHAHAHA!!
desculpe pela agitação...]