Fate escrita por NandaC


Capítulo 19
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Perdão pela demora, mas vai ser em parte assim daqui pra frente por causa do Vestibulinho que vou fazer no qual eu preciso passar! Mas juro que não vou abandonar vocês nem a história, porque amo os dois, e não me apontem armas ok?
Eu nunca vou parar com essa história e nunca vou desistir dela, só preciso de um pouquinho de paciencia! Beijinhos!



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CAPITULO 20

             [...]subiu na moto e enxugou os olhos com as costas da mão, acelerou e sumiu dali.

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            – ...eu me resumo à você agora. –Ichigo terminou de falar e abriu os olhos, o tempo todo ele visualisara Rukia ali na sua frente, e quando a luz atingiu seus olhos se deceopcionou, ele suspirou e ouviu a ruiva falar:

            – Que lindo.

            Ichigo perdeu toda a reação quando a maluca lhe enfiou um beijo garganta abaixo, se não fosse forçado, ele nunca aceitaria, ela era forte e o segurou na nuca, puchando o fortemente para si, mas o que é Orihime perto de dois braços de Ichigo, ele a empurrou imediatamente e então ouviu algo metálico cair com força no chão, o som vinha da sua porta. Ele correu até lá e vislumbrou duas assadeiras no chao, e seu conteúdo estragado e espalhado pelo chão, tinha algo ali que te dava uma dica de a quem pertencia. Na verdade, duas coisas, a forminha de papel que envolvia os bolinhos agora estragados tinha o desenho de vários corações e coelhinhos, além do alto som do motor da Harley que parecia acelerar até sufocar e sumir ao longe.

            Ele não podia respirar, muito menos acreditar no que estava acontecendo, Rukia estava para ali, os observando havia alguns momentos, ela vira. Vira aquela vadia ouvir todas as palavras que apenas os ouvidos da morena deveriam ouvir e tomar os lábios que apenas ela devia beijar. Andou furiosamente até o interior da casa e encontrou Orihime parada no mesmo lugar lambendo os lábios, estendeu a mão, a fúria se erradiava por todo seu corpo, ele iria matá-la se pudesse. Com a intenção de dar-lhe um tapa espalmou a mão firme, olhou nos olhos dela um segundo antes e parou, a centímetros da maçã fofa de seu rosto, ele queria ouvir o estalo, sentir a mão arder no contato e ver a marca de sua mão no rosto dela. Mas não se rebaixaria, a segurou pelo braço e a arrastou com violência para fora.

            – Some daqui sua vadia, e não ouse sequer aparecer na corporação, porque vão te tirar de lá a chutes!

            Antes de fechar a porta, ele pegou um último bolinho que estava na assadeira e as próprias, um sobrevivente, e ainda a ouviu sussurrar:

            –Até mais. – Houve uma despedida. Uma forte batida na porta. Passos felizes a caminho de casa.

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            A morena entrou correndo em casa, o que Byakuya não pode deixar de notar, ela o ignororu e foi para o quarto, o irmão a seguiu devagar, cedo ou tarde ele teria que fazer aquilo, ele sabia desde o começo. Entrou e viu a irmã jogada na cama, deitada de costas com os olhos repletos de lágrimas, ele se sentou ao lado dela. Não falaria nada, apenas olharia para o rosto destroçado da irmã, nem podia imaginar como estava o coração. O celular dela tocou três vezes seguidas e os dois ignoraram, na quarta Rukia implorou:

            – Faz parar, por favor...

            Byakuya desligou o celular.

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            Ichigo estava desesperado, ligava no celular de Rukia e nada. Talvez ela tivesse o desligado. Estava com medo, medo de ter perdido a morena por causa daquela mulher. Num ultimo caso, chamou a amiga:

            – Por favor, Nell, tem que vir aqui agora! – Disse choramingando.

            – O que foi? O que aconteceu?

            – Vem logo, eu te explico.

            O ruivo se jogou no sofá preocupado, havia uma agonia ali no peito dele que não o deixava em paz, ele podia vizualisar o rosto dela enquanto ele dizia aquelas coisas. Sua tensão era tanta que sentia uma dor nos ombros e pescoço, alem dos dentes trincado e as mãos apertadas. Ouviu a porta abrir, graças a Deus ela morava bem perto. A mulher entrou ofegando e descalça.

            – O que foi Itsugo?! – Ela viu o ruivo todo tenso e correu até ele. – O que foi?!

            – Acabou... Rukia. Ela viu... tudo – As palavras não faziam sentido para a amiga, que num último recurso lhe estapeou a face esquerda.

            – O que...?! Porque fez isso?! – Soltou irado massageando o rosto.

            – Você saiu do estado de choque, funcionou. Agora, lucidamente, me diga o que aconteceu.

            – A maluca da Inoue apareceu aqui e ficou me chantageando, ai eu simplesmente disse o que queria dizer pra Rukia, só que pra ela, não faz sentido né? Eu sou idiota! A minha pequena ouviu tudo e acabou interpretando errado, até porque a maluca me beijou. O que tem de errado com ela? O que tem de errado comigo?! Porque eu fiz isso? Eu devia ter expulsado ela, batido nela, jogado ela de um prédio, tanto faz! Eu só queria poder voltar no tempo e fazer com que nada disso tivesse acontecido! – Ele rosnou no fim e foi até a cozinha, Nell estava estática, viu ele voltar com um bolinho na mão. – Foi o que sobrou da surpresa de hoje...

            Nell o via devorar o bolinho com lágrimas nos olhos, o que faria agora? Pela primeira vez não sabia como ajudar o seu amigo de tanto tempo. Colocou a mão sobre o ombro dele, apenas para o ver chorar mais um pouco.

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            Grimmjow e Toushirou entraram no quarto da morena, ela estava calmamente olhando a lua pela janela, tinha as palpebras um pouco inchadas e os olhos vermelhos, mas nada que fosse desesperador.

– O que vieram fazer aqui? – A morena perguntou aos dois.

– Oi também, Rukia. – Os dois responderam enquanto a abraçavam.

            Não passou mais de um minuto para que eles decidissem se soltar, os amigos estavam ali com ela, ela poderia finalmente se sentir melhor, ou não.

            – Eu sabia desde o começo que aquele idiota ia---

            – Cala a boca Grimmjow! – Toushirou lhe desferiu um soco no maxilar – Você não pode dizer essas coisas!

            – Posso falar o que eu quiser sim, ouviu ‘gatinho’ – disse a última parte de um jeito sedutor.

            – Gatinho? – Rukia riu.

            – É o novo apelidinho dele, pelo menos é o que a namoradinha dele diz. – Grimmjow deu de ombros e Toushirou se encolheu um pouco.

            – Agora, falando sério... O que vieram fazer aqui? Pelo que eu saiba meu irmão ainda não encomendou o assassinato... – Os amigos riram e concordaram.

            – Viemos te fazer sorrir um pouco. – Rukia não deu muita credibilidade a frase – Nem que tenhamos que te entupir de sakê, ou vodka. Você vai dançar em cima da mesa hoje, Kia. Vá se arrumar.

            Rukia sinceramente não achava uma boa idéia, não gostava da ideia, principalmente porque ela ia sim terminar dançando em cima da mesa se os dois não a segurassem, pelo menos seria melhor do que acabar chorando em cima da mesa. Foi tomar um banho e os dois amigos foram a esperar na sala. Encontraram-se com Byakuya no sofá.

            – Se ela sorrir, podem deixá-la dançar em cima da mesa. – Os três riram.


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Notas finais do capítulo

Obrigado a todos pela leitura e pelos reviews! Não vou citar nomes agora que tenho que dar uma olhada na prova do ano passado e estudar pra caramba! Mas continua agradecendo afinal já passamos dos 100 reviews! Sim passamos, plural, porque vocês fazem essa história tanto quanto eu! OBRIGADO e ate o proximo
Kissus'