iGoodbye - Never say this. escrita por Dellavechia


Capítulo 9
iBuckett




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Point of View - Geral

Um dia parcialmente nublado em Seattle, gotas de chuva batiam suavemente sobre a janela do quarto de Freddie. Apesar de estar cansado o moreno esticou-se, resolvendo levantar. Procurou Buck pelo seu quarto, mas o cão não estava lá. Levantou, caminhando até as cortinas da janela, separando-as para que pudesse vizualizar aquela bela visão. Bocejou enquanto admirava a tentativa do sol de transparecer-se ao meio de tantas nuvens. Andou até o banheiro onde tomou um rápido banho e vestiu-se com uma camiseta branca, e um short jeans confortável.

Point of View - Freddie.

Hoje, literalmente é um belo dia. Apesar de acordar sem as mordidas da minha loira, os barulho das gotas da chuva é realmente confortante. O dia aparentemente iria ser corrido; duas reuniões, contratar um novo técnico e assinar um contrato com a Pear Store. A semana definitivamente passou rápido, claro que eu não estava feliz com a chegada repentina da minha mãe, na verdade eu não fiz nenhum esforço para esconder isso, mas eu não podia e não posso simplesmente jogá-la para fora de casa.

Como já havia dado algumas andiatadas no dia anterior, poderia chegar um pouco mais tarde, desci até o térreo procurando por Buck, e o chamei mas ele simplesmente não respondeu. Achei estranho, porém continuei a procurar. Tentei aplicar o truque de Sam com ele para que ele fizesse algo que ela queira. Peguei o bacon na geladeira - os únicos que minha mãe ainda não havia jogado no lixo - e caminhei até o lado de fora da casa. Minha mãe estava regando algumas plantas no lado da frente da casa, mas nenhum sinal de Buckett.

Freddie: Mãe, viu o Buckett por aqui ? - Perguntei.

Marissa: Não Freddinho, porquê ? - Minha mãe respondeu.

Freddie: Já volto.

Isso já estava ficando muito estranho, ele nunca fez uma brincadeira dessas. Arrodiei até o lado de traz da casa, talvez ele poderia estar em sua piscina. Olhei para os cantos e viu o pastor alemão, deitado. Aquela não era a personalidade do cão. Corri até Buck, e ele não esboçou nenhuma reação. Levantei-o rapidamente, carregando-o até o carro. Tentei abrir a porta e graças aos céus estava aberta. Coloqueio no banco de trás e corri rapidamente até o quarto procurando as malditas chaves do carro, gritei chamando minha mãe.

Freddie: MÃE, MÃE ! - Gritei, e quase no mesmo instante escutei o barulho de um objeto, que pelo som parecia ser um vidro quebrando-se.

Marissa: FREDDINHO ?! O que houve ? - Disse minha mãe correndo na minha direção.

Freddie: Liga pra Sam agora, e manda ela ligar pra mim. - Falei apressadamente e sem dar mais explicações corri até o carro, dando a ré rapidamente. Apertei o acelerador até o fim, em busca de velocidade. Não me importei com a quantidade de sinais vermelhos que havia ultrapassado até chegar a clínica veterinária. Rapidamente me deparei com o local e abri a porta do passageiro.

Freddie: Você vai ficar bem, amigão. - Peguei-o, fechando a porta com o pé, e o levei até a entrada da clínica onde rapidamente fui atendido pela recepcionista que me guiou até a sala de cirurgia. Tentei permanecer na sala e saber sobre o estado de Buck, mas a recepcionista me empurrou para fora da sala.

Se alguma coisa acontecesse com ele, Sam nunca iria me perdoar, pensei. Nesse momento lembrei: Sam. Corri até o carro para pegar o celular, 3 chamadas perdidas. Saí do carro trancando-o e voltando até a clínica ligando para Sam, mas ela não atendia. Meu coração estava á mil pensando na possibilidade de Sam estar matando minha mãe, mas fui interrompido pelo sonoro barulho de uma freada de pneu. Rapidamente um baque na porta da frente e uma figura loira surge na minha frente.

Sam: C...a-a...dê o Buck ? - Ela falou ragendo os dentes raivosa, mas também com um tom engasgado como se tivesse prestes a chorar.

Freddie: Ele está na sala de cirurgia. - Eu disse calmamente. Ela apenas tirou sua jaqueta e se sentou em umas das poltronas ao lado da sala.

Sam: Se sua mãe tiver tocado um dedo nele, eu juro, você é um órfão [...] - Interrompi.

Freddie: Sam! Ela não fez nada com ele. Eu acordei e não o encontrei pela casa, então fui procurar pelo quintal. Ele estava deitado ao lado da piscina, não esboçava nenhuma reação porém ainda respirava, só que... - Suspirei - Eu... - Sam me interrompeu, olhando diretamente pra mim.

Sam: Tudo bem, isso não é culpa sua. - Simplesmente esqueci o mundo olhando naqueles belos olhos azuis. - Agora vai, eu sei que você está lotado de trabalho.

Freddie: Não me importo, o que é importante agora é o Buckett. - Afirmei.

Sam: Nerd, eu fico com ele. Qualquer coisa eu te aviso. - Realmente eu não estava nenhum pouco preocupado com o trabalho, eu só queria o Buckett fora de perigo. Eu sabia que Sam naquele momento queria ficar só e se fingir de forte pra seu própio ego. Já estava bom de drama por hoje, eu não queria mais discussões. Então decidi por acatar sua decisão.

Freddie: Tudo bem, mas quando eu voltar você vai pra casa e eu fico. Vai precisar que eu resolva algo no restaurante ? - Perguntei.

Sam: O de sempre. - Afirmou com um pequeno sorrisso de lado.

Freddie: Pedir para Brad assumir ? - Ela apenas balançou a cabeça positivamente dando outro sorrisso de lado, e cara, como eu amo esse sorrisso. - Até mais. - Eu me agachei para beijá-la, mas ela apenas virou o rosto, tudo bem, que seja na bochecha. - Até, princessa Puckett.

Sam: Até, nerd. - Ela despediu-se.

                                      ***

Point of View - Geral.

" - Samantha Puckett ? "– Perguntou um velho homem com um avental hospitalar. Sua aparência era cansada, mas ao mesmo tempo confortante. A loira rapidamente levantou-se do assento onde estava e foi em direção ao doutor.

Sam: Sim, sou eu. - A loira levantou a mão para corresponder o aperto de mão do médico veterinário. - O que aconteceu com o Buckett ? - Disse a loira em um tom preocupado.

" - Primeiramente, calma. O estado do seu cão é bastante delicado, ele sofreu envenenamento por parte de alguma substância líquida letal, e a chamada " bola ", os pedaços de vidro que continham, perfuraram todo o canal até a chegada do estômago, porém devido a sua raça e por estar em uma boa saúde, ele vai ser recuperar facilmente."

Sam: O senhor teria como especificar qual tipo de bola ? - Novamente a raiva subiu a sua cabeça, e uma veia na lateral do seu pescoço ficou saliente devido a força que a loira mantinha sua mandíbula.

" - Possivelmente poderíamos descobrir após a cirurgia de retirada dos vidros. Apesar de ser uma micro-cirurgia, o processo é bastante delicado, e o risco de uma hemorragia é grande. Mas, no momento essa é a única opção que temos [...] " - A loira interrompeu o médico.

Sam: Faça o possível e o impossível para que ele volte ao normal.

" - Tudo bem. Antes do ínicio da operação, a senhorita deverá falar com a recepcionista e concordar com todos os riscos trazidas por ela. "

Sam: Tudo bem, posso vê-lo ?

" - Claro, siga-me. "– A loira seguiu o médico até a sala onde Buckett se encontrava. Buck estava sedado e ligado á vários aparelhos que controlavam sua respiração e batimentos cardíacos. Sam se pôs ao seu lado, colocando sua mão sobre a pata do cão.

Sam: Você vai ficar bem, campeão. Eu juro que quem fez isso com você vai pagar, e caro. - A loira deu uma ultima acariciada no topo da cabeça do cão, e saiu do consultório.


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