iGoodbye - Never say this. escrita por Dellavechia


Capítulo 8
iLonging


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, bem vinda Bruu Benckett. 6 leitores fantasmas, e 2 favoritos por pessoas que nunca comentaram. Realmente fico feliz por conseguir agradar fantasmas. Boa Leitura.



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Pov Geral.

Terminado o trabalho na casa da sua melhor amiga, a chef de cozinha seguiu até o trabalho para organizar as papepladas do restaurante. Gibby comandava todos os funcionários no andar de baixo, enquanto a loira atolava a cabeça em mais e mais contas. Cansada de tantos cálculos, desejou ter seu nerd ali. Adiantou alguns papéis porém os mais importantes que tinham que ter uma atenção especial a loira deixou pra depois, não estava com paciência para aquilo.

Em cima de sua mesa havia o jornal diário e começou a lê-lo, procurou a página de anúncios e deparou-se com um apartamento situado na área nobre de Seattle, apesar de alugarem apenas por mês, e Sam não pretendia ficar todo esse tempo fora, a loira procurou o telefone do anunciante e alugou o apartamento. Ao decorrer de mais duas páginas a loira encontrou uma carta direcionada a ela. Era a mesma carta que ela havia recebido anteriormente, estava engalhada nas folhas do jornal, continha o mesmo horário, e mesmo local, a única diferença era a cor da tinta do pincel. Ignorou a carta como a outra e seguiu até o apartamento onde seu locatário a esperava.

Do outro lado da cidade, um moreno situava-se em frente á um espelho, terminando de pentear seu topete quando sua mãe, segundo ela, aparece com uma gravata "desinfectada". O moreno tenta colocá-la enquanto sua mãe o enche de palavras que simplesmente são ignoradas por ele.

Marissa: Ela não presta, filhinho. - Disse a velha mulher.

Freddie: Mãe, desde quando eu pedi sua opinião ? - Perguntou o moreno.

Marissa: Ela não serve para ser mãe dos meus netos, mal sabe cuidar de si própria. - Disse a senhora Benson.

Freddie: CHEGA MÃE! A SAM É A MULHER QUE EU AMO, QUE EU QUERO PARA SER A MÃE DOS MEU FILHOS, E NÃO VAI SER A SENHORA QUE VAI MUDAR ISSO. EU A AMO, SE FOSSE NECESSÁRIO DARIA A MINHA VIDA POR ELA. - Freddie exaltou-se.

Marissa: Você não vê, meu filho. Essa loira diabólica só quer dar um golpe em você. - Afirmou.

Freddie: Cansei, mãe. Se a Sam quisesse ter filhos, eu garanto que eu seria o homem mais feliz do mundo por ter um filho com ela. Ela é perfeita pra mim do jeito que ela é. - Disse o moreno - Agora tenho que ir trabalhar. - O moreno pega seu paletó e seguiu até a sua loja principal onde teria uma reunião com seus fornecedores e funcionários.
***

Enquanto Sam dirigia até o apartamento para poder pegar suas cheaves e fechar o negócio, recebeu uma ligação. Como estava dirigindo, ignorou a primeira ligação, já que era um número desconhecido. Após estar parada em um sinal, novamente a loira recebe uma ligação como o mesmo número e resolveu atender.

Sam: Alô ?

" - Se meteu onde não foi chamada. Você foi avisada, Samantha Puckett. "

Em questões de segundos o telefone foi desligado, Sam tentou retornar, mais o número só dava na caixa postal. A voz que disse aquilo concerteza estava sendo modificada por algum tipo de aparelho. Achou aquilo estranho, muito estranho, porém seguiu caminho até o apartamento.

Subiu até o décimo segundo andar do edíficio de luxo, e entrou no apartamento 1201, onde ali estava o propietário do apartamento com alguns funcionários, terminando de fazer uma limpeza geral. Sam comprimentou a todos e com certeza sua primeira pergunta foi perguntar se permitiam cachorros no prédio, porém o propietário do local disse que não.

Apesar de estar triste com a notícia, resolveu continuar negócio assim mesmo, sabia que Buckett nunca se acostumaria a morar em um apartamento, e também tinha certeza que Marissa não teria coragem de tocar um dedo nele. Assinou o contrato, agradeceu pela limpeza e finalmente ao final de um longo dia poderia descansar.

Tomou um longo banho, onde passou a maioria do tempo pensando. Vestiu aquela velha calça roxa com desenhos, que delineava suas curvas, e pegou uma camiseta branca em sua bolsa mal organizada. Não estava coragem pra organizá-la, então resolveu apenas colocá-la dentro do guarda-roupa. Deitou sobre a cama e virou-se para o lado, sentiu a falta do seu nerd, dos seus braços que a protegiam enquanto dormia. Do seu hálito dando um beijo de boa noite. E pensando nele, levada pelo cansaço, dormiu.

***
Freddie chegou em casa já exausto de mais um dia de trabalho. O moreno ainda estava no carro enquanto sentiu a falta da sua loira. Pretendia ligar para ela, porém ainda estava chatiado com o que ela havia feito. Tudo questão de orgulho, e com essa palvara lembrou do dia em que Sam deixou para trás todo o seu orgulho e o beijou. Resolveu ligar para a sua loira, um sorriso de orelha a orelha brotou em seu rosto só de imaginar ouvir a voz de Sam.

Ligou três vezes, porém concluiu que naquele horário a loira deveria estar dormindo, ou simplesmente estava o ignorando por ter colocado sua mãe dentro de casa sem sua opinião. Desceu do carro, onde foi recepcionado pelo seu cachorro. Buck era a única coisa naquele momento que lembrava sua loira, e com isso ficou feliz. Brincou com o cão até a entrada da casa. O sensor de presença abriu as portas de vidro, e como já era tarde dirigiu-se até o lado da porta onde tinha uma entrada/saída de cães.

Foi até o cozinha onde sua mãe havia deixado sua comida já pronta, porém não estava com fome, já havia comido algumas porcarias na rua. Subiu até o primeiro andar e dirigiu-se até o seu quarto sendo seguido de Buckett. Tomou um banho rápido e foi até seu guarda-roupa procurar um short folgado e o vestiu. Deitou-se na cama onde Buck também estava, decidiu que hoje o cão poderia dormir com ele. Alisou um pouco o pêlo do cão, enquanto pensava na sua loira, sentiu a falta dela pela milésima vez ao dia. Queria poder sentir seu cheiro, sua curvas, olhar na imensidão daqueles olhos azuis que o hipnotizavam. Pensando nela, dormiu.

" Todos nós temos que um dia sacrificar por alguém. " - Jancio.


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Notas finais do capítulo

Capítulo dedicado ao Jancio, e as senhorita Sam e Bittencourt.