Amuleto Da Sorte escrita por Luísa Rios


Capítulo 20
Pouca Sombra Não, Otário


Notas iniciais do capítulo

Esse cap ta mega fods, na moral auhusahsuah Tem amor (vcs n tem noção de como é dificil escrever romance, pqp, acabo de descobrir q sou uma pessoa sem coração kkk) e tem luta /mas n é quase nada, então os românticos q vão gostar kkk



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O pior de tudo – ou talvez não né – foi que eu retribui. Mas que droga de vida é essa? Eu nasci num distrito rico, tava pronta para ganhar os jogos, ter uma bela casa e viver sozinha e feliz até que eu morresse de pura velhice. Mas aí tem o Cato né, essa pedra no meio do meu caminho. E o pior é que eu gostei da merda da pedra, eu devia ter chutado-a, mas não o fiz. E sabe a pior parte? Eu to beijando a droga da pedra na frente de todas as pessoas q eu conheço. E as que eu não conheço também. Merda, to comparando o garoto que eu amo com uma pedra. É, o garoto que eu amo. Já chega dessa de ficar negando, até ele – que é um grande dum orgulhoso – admitiu.

 Ele não parava, parecia eterno. Eu mesma tive que dar um basta.

-Cato... – me afastei poucos centímetros, ainda com os olhos fechados. Ele voltou a me dar beijos – Cato! – repreendi rindo, agora descolando meu corpo completamente do dele.

-Princesa, vem cá... – ele me agarrou e me deu mais beijos. Ouvi um barulho de folhas e galhos quebrando.

-Cato, para. – empurrei-o.

-O que foi? – os barulhos estavam cada vez mais altos. Era um tributo andando tranquilo pela arena.

-Não ouve? – sussurrei. Ele pareceu perceber. Balançou a cabeça em concordância.

-Se esconda, vamos pega-lo de surpresa. – pisquei.

 Fomos para trás de uma árvore gigantesca. Logo o garoto apareceu. O garoto do 10.

-Vem. – Cato sussurrou, assim saímos da árvore.

-OPA. – gritei, quando o garoto nos avistou. Eu já estava com cinco facas na mão esquerda, a direita preparada com uma para atirar.

-Ai meu Deus. – o garoto falou baixo.

-Se eu fosse você também rezaria, viu? – zombei.

-Que dó de você, carreirista, não sei se sabe, mas também tenho armas. – ele me mostrou uma foice do tamanho do meu braço – o que não é lá muita coisa.

-Só porque escapou na cornucópia, não quer dizer que sabe usar isso aí, ainda mais contra mim. – falei dando risadas forçadas.

-Você não sobrevive sem seu guarda-costas, pirralha. – não devia passar dos 17. Muito pirralha eu...

-Cato, você pode sentar ali, se quiser ver o show, se não, pode voltar pra cornucópia. Logo te acompanho. – ele deu um risinho e se sentou numa pedra. É claro que se acontecesse algo demais, ele iria matar o garoto e eu sairia viva e bem, mas é claro que eu não iria deixar isso acontecer.

-Beleza, eu contra a pouca sombra.

-Orgulhoso demais 10, demais.

 Ele partiu pro ataque. Chegou mais perto e tentou me dar um golpe, desviei e joguei uma faca em seu peito. Ele desviou, mas consegui acertar o braço. Pena que foi o esquerdo.

-Ta mal hein, nanica. – enquanto ele falava, acertei uma faca no meio de sua testa. Fui até ele, ainda vivo, e disse:

-Tarde demais, otário. – o gongo soou.

-Vamos pra cornucópia, minha baixinha. – falou Cato, levantando-se. Saí em sua frente, então quando menos esperei ele me agarrou pelas costas e meu deu um beijo na bochecha.

-Vamos logo. – falei e corri enquanto ele me perseguia.

 Quando chegamos na cornucópia, vi o garoto e Marvel conversando tranquilamente.

-Marvel e Ian, podem me fazer um favor?

-Você está pedindo? Ai meu Deus, você ta bem estranha. – disse Marvel.

-Você matou alguém? Ouvi um canhão. – Ian perguntou.

-Ah, deve ser por isso que ela está tão feliz.

-Enfim... – falei – Sim, eu matei. O garoto do dez. E Marvel e Ian, podem colocar algumas armadilhas perto da floresta? Eu e Cato trouxemos um coelho e três esquilos, só uma recompensa.

-Tudo bem, pode deixar que eu faço sozinho. Armo muito bem, as minhas conseguem imobilizar até tributos grandes e fortes. – disse Ian.

-Muito bem, então pode começar. Volte logo, vamos ter um jantar farto hoje, o jogo já está terminando, não podemos desperdiçar tanta comida. – falei.

 Ian foi para a floresta montar as armadilhas. Eu, Marvel e Cato ficamos vigiando a torre de mantimentos, montando a fogueira e preparando o jantar.

 Quando ele voltou já era noite.

-Quantas armadilhas montou, Ian? – Cato perguntou.

-Umas sete ou oito. Encobrem principalmente o lado de lá, que fica atrás da cornucópia. Quando a armadilha é acionada, coloquei para fazer um barulho aqui perto de nós, assim saberemos quando ir até lá, e matar alguém.

-Como fez isso?

-O barulho? Tecnologia do três muito avançada sabe? A armadilha solta uma corda amarrada numa pedra grande, que fica batendo na árvore. Acredite, faz muito barulho. – ele riu.

 Sentamos ao redor da fogueira e começamos a comer.

-O que quis dizer com “o jogo já está terminando”? – perguntou Marvel.

-Não percebe? Eu matei o décimo sexto tributo. Agora só faltam oito.

-Isso significa entrevista com a família.

-Posso até ver meus pais. – falei – “Nossa filha treina desde pequena, claro que vai ganhar”. – zombei.

-Meus pais morreram a tanto tempo, nem sinto falta na verdade, moro com meus tios desde uns cinco anos, eles devem responder orgulhosos de mim. – falou Marvel.

-Meus pais trabalham tanto, não sei se vão poder responder a entrevista. – disse Ian dando risinhos.

 Cato permaneceu quieto. Ele vivia sozinho com o irmão mais novo. Sua mãe morreu de doença e seu pai sumiu a muitos anos.

-Acho que vou dormir. – fui até minha tenda. – Os garotos armaram três tendas resistentes enquanto eu e Cato caçávamos.

-Ah, falando nisso, acho melhor vocês dormirem na mesma. – disse Marvel olhando pra mim e para Cato, dando um sorriso malicioso.

-Por mim tudo bem. – tentei mostrar indiferença.

-Por mim também. – Cato não se deu a esse trabalho, olhou pra mim e piscou – Logo vou dormir também. – sorri.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham curtido. Quem quiser mandar sugestão pro nome do cap, melhor hein uahsuahs Mandem reviews dizendo o que acharam ;)