Amuleto Da Sorte escrita por Luísa Rios


Capítulo 21
Três de Uma Vez


Notas iniciais do capítulo

Desculpa meeeeeesmo gente. Eu disse q ia postar terça, mas lançou um desafio no jogo lá e eu tive que fazer, eu disse q ia postar ontem, mas fui pra igreja. Me desculpem mesmo, sério. Mas enfim, depois desse longo e tenebroso inverno eu escrevi kkkkk espero que vocês curtam



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Entrei naquela barraca quente e tirei meu casaco. Meu diário caiu. Tempo demais que não escrevo nele. Peguei a caneta e comecei a narrar meu dia, como sempre. Aquilo nem tinha mais tanta graça. Tudo que eu escrevi ali ia dar em alguma coisa na minha vida um dia, alguma coisa grande, mas provavelmente minha morte estava bem próxima. Cato chegou e fechei desesperadamente o diário, colocando debaixo do casao no chão.

-Que isso, tava armando uma bomba? – ele riu.

-Não né, besta.

-Eu sei, tava escrevendo né, pequena? Te conheço. – pisquei pra ele. Ele já veio igua um doido necessitado me beijar. Eu beijei entre risadas.

-Eu amo você. – ele me disse.

-Eu também amo você.

 E foi assim que nós ficamos, entre beijos durante a noite. Só beijos, claro, nós estávamos na arena. Depois de um tempo eu não estava mais aguentando de sono, tive que ir dormir.

-To com sono.

-Vem cá então. – ele me puxou pra um beijo.

-Ain, é sério. – falei com a boca dele atrapalhando.

-Fresca.

-Fresca nada, cansada, só. – ri.

-Então vem. – daí sim ele me abraçou e nós dormimos.

 Acordei com a voz de Cato perto dos meus ouvidos.

-Levanta, pequena. - levantei devagar - Bom dia. – sorri.

-Bom dia.

-Vamos preparar as armas? – ele be deu um beijo – Hoje tem caça aos tributos logo cedo.

-Tudo bem então.

 Nós saímos da barraca e acordamos os garotos. Marvel armou uma fogueira enquanto eu – que era menor – fui pegar as armas na pilha, me desviando das minas. Minhas facas já estavam comigo – a maioria delas – então tive que pegar a espada de Cato, a lança de Marvel e...

-Qual a sua arma, garoto? – gritei.

-Qualquer uma, oras.

 Peguei uma lança menor – aquela que Marvel não achava “decente”. Voltei para perto da fogueira e entreguei as armas pra cada um. Afiei minhas facas umas nas outras enquanto Cato, Marvel e Ian colocavam as suas perto do fogo. Estávamos na mesma por apenas cinco minutos, quando Marvel disse:

-Olha aquilo. – e apontou para um lado da arena. Fumaça. Onde há fumaça há fogo, onde há fogo há tributo. Nem falei nada, só guardei todas as facas e saí. Pude ouvir Cato falando à Ian:

-Não saia daqui, nós vamos ver o que tem lá. – ele concordou.

 Corremos até não podermos mais, e quando finalmente chegamos, aconteceu o que eu não esperava.

-COMO ASSIM NÃO TEM NADA? – Cato gritou. Vi mais um sinal de fumaça. Era uma armadilha, mas onde tem armadilha, tem alguém que a fez.

-Marvel, volte. Eu e Cato vamos ver o que tem lá. – apontei com a cabeça pra perto da fumaça.

 Ele foi embora equanto nós íamos direto para a fogueira, mas nela também não tinha nada. Nenhum sinal de pessoas.

-NÃO ACREDITO, EU NÃO... NINGUÉM CONSEGUE ME ENGANAR, EU SOU... – um barulho de explosão o interrompeu. Vinha de longe, onde estava o acampamento.

-Nós precisamos voltar.

-EU VOU MATAR O IAN. – ele disse e saiu correndo. Digamos que esse “vou matar” não foi ironico. Corri atrás né, eu também tinha que ver o estrago.

 Quando chegamos o lugar estava pura fumaça. Ian chegou pouco depois da gente, suado, ele veio correndo do outro lado da floresta.

-EU DISSE PRA VOCÊ FICAR AQUI! – gritou Cato, pouco antes de girar a cabeça do garoto e dele cair no chão. O canhão soou. Menos um.

-O Marvel. Cadê?

-To aqui, to aqui. – ele saiu do outro lado do acampamento.

-Quem fez isso?

-Cheguei aqui meio minuto antes de vocês. – ele disse. Comecei a ouvir um barulho abafado. Barulho de pedra batendo em árvore.

-EU VOU LÁ VER QUEM VOU MATAR. – disse Cato.

-Não, Cato. Vem cá. Me ajuda a ver se sobrou alguma coisa aqui. – se fosse um bicho na armadilha, Cato explodiria de tanta raiva – Marvel, vá ver o que tem na armadilha.

 Marvel foi. Eu tentei ver se tinha algo no chão, mas a fumaça era demais, eu não podia ver nada. Cato chutava cada pedra, cada utensílio, cada molécula de ar.

-Cato senta aqui. – sentei no chão e bati a mão duas vezes do meu lado.

-Deixa.

-Cato. Senta. Aqui. – ele conseguiu repuxar um sorrisinho e sentou.

-Não fica com raiva ta, vai ficar tudo bem. – dei um beijo nele.

-Nós perdemos toda a comida.

-Nós podemos caçar.

-Os remédios.

-Não vamos precisar deles.

-Clove, nós perdemos tudo.

-Vai ficar tudo... – uma barulho de canhão. Mais um. Dois tributos mortos – Bem.


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Notas finais do capítulo

Sempre agradecendo as reviews, recomendações, leitores novos, sempre gente, vlw mesmo, eu adoro aqui e fico feliz q vcs tbm gostem. Mandem reviews dizendo o q acharam do cap ;)