Ciganos Vampiros escrita por Titina Swan Cullen


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

oieeeeeeeeeeee
primeiro agradeço imensamente as reviews lindonas
eu sei que estou um pouco atrasada
me desculpem
tive alguns probleminhas
que depois esclareço.
mais um capitulo
espero que gostem



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17 Anos depois




Pov Ed



– A sua esquerda Jasper – sussurrei. Embora meu irmão estivesse a 200 mts de mim conseguiria ouvir.



Em instantes a flecha disparada atingiu em cheio o último lobo que guardava a casa.





– AGORA! – dei a ordem e cerca de 50 vampiros adentraram o local. Já tínhamos derrubados todos os outros lobos e alguns vampiros que cercavam o pequeno sítio.





Recebemos a três dias atrás informações que levavam a pequena casa de que elas estariam ali. A floresta envolvia uma pequena clareira que vinha sendo protegida por oito lobos e quatro vampiros. Um barraco de madeira ocupava o mínimo espaço e ao seu lado uma pequena fogueira recém apagada ainda lançava fumaça ao ar.




– VASCULHEM TODO O PERIMETRO! – Emmet berrou com a equipe indo para o outro lado. Era visível o nervosismo de nós três. Não em relação a missão já que conseguimos acabar com mais um bando de sukings mas para nós a missão e seu sucesso envolveria achar as prometidas. Estávamos todos apreensivos e mesmo que antes de partimos nessa missão tenhamos nos alimentado umas quatro vezes não foi o suficiente para agüentarmos esses três dias. Nossa sede estava aumentando absurdamente.



– Não tem mais ninguém aqui senhor. – disse Antonni, um de meus subordinados da equipe.

Olhei ao redor e o escuro não nos impedia de ver. Assim que começamos o ataque já sabíamos que não estavam lá; mais uma vez chegamos tarde demais. Apenas nós três , meu pai e dois assessores do governo, alem do informante claro sabiam quando a missão envolvia elas. Nem mesmo nossa equipe no termino, sabia.




Agora podíamos entrar na casa já que a mesmo havia sido revistada. Não que corrêssemos perigo, pelo contrário se sentíssemos que havia perigo ali seríamos os primeiros a entrar na casa, mas pelo bem de nossas prometidas.




Nossa sede por elas de uns cinco meses pra cá se tornou muito forte. Estávamos nos alimentando umas quatro vezes por semana e nosso organismo sempre pedia por mais. Tínhamos falado com Zafrina que nos disse que uma das causas foi porque em uma de nossas ultimas missões termos estado muito próximos à elas.




Meus olhos e de Emmet estavam vermelhos, mas os de jasper já estavam negros. Por algum motivo a sede era maior nele.




– CONTINUEM VASCULHANDO SEUS IDIOTAS!!! - a voz de Jasper saiu já descontrolada. – NÃO É POSSIVEL!l – gritou passando por mim.





–Acalme-se Jasper , – segurei seu braço - isso não vai resolver. – disse firmemente.





– NADA, NADA VAI RESOLVER EDWARD! – se soltou e começou a andar com as mãos na cabeça – Já estamos há 17 anos nessa busca e todas as vezes que chegamos perto elas evaporam, somem. - chutou uma pedra que voou longe. - Elas já devem estar mortas. - sussurrou.



– Elas não morreram. – afirmei.


–NÃO MORRERAM, COMO SABE? – a respiração de Jasper saiu aos arquejos, era obvio que o vampiro o estava dominando.




Nossa equipe que estava a nosso redor começou a se afastar vendo o que acontecia; por termos linhagem real quando transformados as mudanças eram mais intensas que nos outros.




– Jasper você tem que se controlar, - sinalizei para que olhasse ao nosso redor - estamos também com nosso povo aqui.





Seus caninos começavam a crescer e sua face tornava-se sombria. Os músculos começavam a marcar a roupa conforme iam aumentando.





– Controlar...- sussurrou com a voz grossa, como se desse um comando para si mesmo.






– Irmão, nossa essência é humana, somos um povo cigano. - coloquei as mãos em seus ombros olhando em seus olhos. – ser vampiro é apenas uma condição que nos foi imposta. Confie; a encontraremos.





– Elas estão vivas, Elas estão vivas – repetia Jasper como um mantra. Pôs a mão na cabeça fechando os olhos. Aos poucos começou a diminuir os músculos sobressaltados e sua voz foi ficando normal.





Emmet que estava do outro lado do sítio se aproximou e olhou Jasper agachado com a cabeça nas mãos.






– De novo?- sibilou para que Jasper não ouvisse. Apenas assenti com a cabeça.






– E então ?- mudei de assunto – algum novo rastro?






– Nada. Dessa vez ficaram pouquíssimo tempo aqui. Nem o cheiro eu consigo sentir. – respondeu Emmet inflando as narinas.






– Nem eu. Fique aqui que vou ver a casa.




A casa  ali era bem pequena com apenas um cômodo e banheiro. O lugar era precário, tinha apenas alguns colchonetes no chão, sem iluminação e apenas uma mesa de madeira com uma jarra dágua em cima .





Peguei um copo próximo e não tinha nem cheiro somente o fedor dos lobos. A fuga foi tão rápida que  elas não tiveram tempo nem de beber água. Não sabiamos nem se estavam se alimentando direito.




Há 17 anos nossas predestinadas foram seqüestradas. Meu pai chegou a vasculhar não só nosso perímetro como varias partes do mundo, chegando a fazer diversas alianças ate mesmo com países que não lhe agradavam.





Tudo pelo nosso bem. Se algo acontecesse a elas como estávamos com nossos destinos unidos também sofreríamos as conseqüências. Logo que fiz 15 anos me uni ao meu pai em nosso exercito. Alem de defender nosso clã também parti em busca de nossas predestinadas.





Emmet e Jasper em seguida, também se uniram e nos tornamos lideres ou se preferir generais de cada equipe do clã. Posso dizer que não foi por sermos príncipes mais por mérito próprio nosso.





Participamos de treinos exaustivos até mesmo para um vampiro. Mais por sermos príncipes, nosso pai exigia muito além nos treinamentos; dizia que tínhamos que ser o exemplo. E funcionou. Defendíamos nosso clã das invasões, que nos últimos tempos estavam ocorrendo com mais freqüência, dos suckings, outros vampiros que seqüestravam nosso povo.




Mesmo que não tivessem a condição de imortais considerávamos a todos como iguais, um só povo. Ate mesmo na nossa equipe onde todos podiam entrar e fazer os treinamentos. Como agora, onde tínhamos humanos e vampiros juntos nessa missão.





Todos eles estavam preparados com armas letais para enfrentar lobos e vampiros.





Assim como Jasper que era o líder dos arqueiros. Ele era o melhor, por isso era o general e suas flechas tinham a ponta de diamante, um mineral tão forte que perfurava a pele dos vampiros e banhadas em fibra de cicuta, uma erva que matava o lobo e paralisava um vampiro, dando tempo para decepá-los e queimar as partes.





Minha equipe era dos espadartes, modéstia a parte eu era o melhor. Não porque me achava, mas porque ate hoje nessa arma nunca fui derrotado.




Emmet era o chefe dos atiradores; tanto nossas armas como de toda a equipe eram revestidas pelas mesmas substancias que nos permitiam matar e paralisar lobos e vampiros.





Coloquei a mão no bolso e tirei a foto.







Já estava amassada devido a tantas vezes que a dobrei, esbranquiçada com as lagrimas que por cima dela derramei. Aqueles olhos castanhos me fitando. Isabella ainda um bebê. Sorri com a lembrança daquele dia que minha mãe tirou fotos de cada um de nós. Desde então nunca mais as vimos.






– Droga! - chutei a mesa que bateu na parede estraçalhando-se em pedaços. Aquele lugar imundo em que as colocavam. Locais sórdidos e fétidos que serviam de cárceres para elas.




Eu queria cuidar dela, dar os melhores vestidos, as melhores jóias. Assim como eu, meus irmãos também queriam isso para suas predestinadas. Não temíamos por nossas vidas, mas sim pelas delas, como estariam após tanto tempo, será que se lembrariam de nós.





– Edward, temos que ir. Não sabemos se tem outros vindo pra cá. - disse James da porta do casebre. Ele era o meu segundo no comando dos espadartes. Olhei novamente para a foto em minha mão e guardei.






– Reúna a equipe.- ordenei.





Voltei para onde estavam Emmet e Jasper que continuava com a cabeça baixa.




– Como está Jasper?- perguntei assim que me aproximei.






– Me dê uma dose. – pediu Jasper. Olhei para Emmet que balançou a cabeça em sinal negativo.





–Jasper já tomou uma ontem de manhã. – disse Emmet .





– Se tomar outra em tão curto tempo pode acabar morrendo. – falei em tom calmo.






– QUE SE FODA QUE NÃO EDWARD!- explodiu com os braços levantado vindo pra cima de mim. Seus olhos ainda estavam muito negros. – Quer que eu acabe matando um de nossos irmãos ? É isso que quer? - Começou andar em circulos.






Era obvio que se não déssemos uma dose de verbena ele acabaria se transformando e atacando os outros.




– Dê Emmet - disse para Emmet que suspirou derrotado tirando um vidrinho do bolso e entregando a Jasper.





Ele o pegou rapidamente derramando seu conteúdo na boca.





Sua respiração começou a se normalizar e aos poucos dava sinais da substancia em seu organismo. Seus olhos começaram a assumir a coloração dourada.




Como éramos filhos do rei nossa descendência real fazia com que nossa transformação fosse superior a dos outros vampiros, como que 100 vezes mais intensas.





– Quando chegar em casa temos que falar com Zafrina sobre isso. –Emmet disse num tom baixo.




–Já sabemos o porque disso.




– Sim, mais em Jasper está acontecendo muito mais rápido.




Ele tinha razão, nosso organismo deveria cameçar a exigir outro tipo de sangue só próximo dos vinte anos e ainda tinhamos anos pra frente.





- Ok. – suspirei - vamos então.




Corremos de volta para nosso perímetro. Jasper já se sentia melhor e pôde conduzir a equipe dele. Chegamos ao clã ao entardecer do outro dia.





Estávamos nos aproximando quando avistamos a grande praça, todos estavam reunidos com preparativos para a festa de boas vindas.




A grande fogueira soltava labaredas incandescentes no céu que dava sinais do anoitecer. As mulheres estavam com lindos vestidos e adornos, as barraquinhas montadas vendendo não só toda a comida típica como também bordados, redes e belíssimas toalhas de mesa, era o nosso comercio local. Todos misturados tanto ciganos como vampiros. Um só povo, um só clã.





Toda volta de missão era assim. Faziam uma grande festa ao redor da praça com bandeirolas e tudo mais e isso servia também para manter vivos nossos costumes e tradições.




Principalmente porque não levávamos as esposas dos outros vampiros.  Quando a viagem ultrapassava o tempo, os vampiros enlaçados levavam um ou dois vidros com um pouco de sangue delas .





Era uma espécie de, para um humano, uma bolsa de sangue. Claro que não era tão grande como uma, pois o sangue de nossa predestinada era suficiente e apenas uma dose nos mantinha por uma semana.




Não era igual ao sangue no corpo quente da esposa, tirado ali durante o ato de amor, mas serviria para não enfraquecermos durante a batalha.





– Podem dissipar. - falei com minha equipe enquanto Jasper e Emmet davam a mesma ordem as suas.




Assim que chegamos no castelo minha mãe veio nos receber.




– Meus meninos! – Minha mãe exclamou mas ao olhar nosso semblante, entristeceu.- Ahhh por Santa Sara Kali – disse unindo as palmas da mão.





– E então? – Jacob apareceu atrás de nós com um largo sorriso que igual nossa mãe se desfez ao nos olhar.




– Eu já esperava por isso. – susurrou





Jacob foi o único que meu pai conseguiu resgatar daquele dia. Ele não se lembrava de quase nada. Apenas de sua mãe lutando com um lobo enquanto um homem moreno e com o cordão com uma coruja no brasão levava suas irmãs. Este brasão é o símbolo do nosso clã. Era um cigano nosso. Sabíamos que lobos não gostam de humanos comuns, e muito menos trabalhariam juntos num seqüestro.




E um lobo jamais andaria pelo nosso perímetro se não fosse conduzido por um de nosso clã. Ele não seria bem vindo e jamais passaria despercebido. E foi o que ocorreu, nenhum vizinho ouviu nem mesmo uma discussão. Jacob fora encontrado na floresta próxima a sua casa desacordado e desde então meu pai o tem conosco.



Ele preferiu não entrar em nosso exercito mas fica no controle das missões juntamente com meu pai.






Desde então estamos seguindo pistas de outros vizinhos, de outras pessoas e até de outros clãs que em troca de favores têm nos ajudado com informações, só que tudo muito vago. Apenas uma vez chegamos perto o bastante, como se tivessem saído do lugar em poucas horas.





Lembro do cheiro que senti assim que chegamos ao local. Um aroma maravilhoso de morangos silvestres misturado com o inigualável cheiro de sangue, só que este era incrivelmente doce e atrativo. Só em lembrar o cheiro me sinto inebriado. Com certeza era ela.





Meus irmãos também sentiram um aroma só que cada um o de sua predestinada. Isso aconteceu a cinco meses e desde então nossa sede aumentou e apenas uma vez por semana não foi mais suficiente.






– Nós não vamos desistir. - disse pra Jacob que já estava saindo.





–Eu sei que não vão ... e agradeço por isso.






– Não estou me sentindo bem. - disse Jasper passando por nós – Vou tomar um banho e sair. - passou direto por Esme em direção as escadas.






– Jasper. - minha mãe chamou mas assim que ele a olhou, vimos seus olhos começando a escurecer. – Eu te amo. - Foi tudo o que ela disse.






Ela também sofria, embora não quisesse nos mostrar. Temia que se não encontrássemos as prometidas o que podia nos acontecesse.





– Como estão se sentindo?- Esme segurou um braço meu e de Emmet nos conduzindo para a biblioteca.





– Estamos levando um dia de cada vez. – sorri pesaroso.






–Todos estamos decepcionados com o fracasso de mais uma missão. - bufou Emmet se esparramando no sofá.





– Já conversamos com nosso pai; só pode ter algum espião que passa adiante sobre os planos e assim eles conseguem fugir antes.





– Mas quem seria? Depois que falaram isso seu pai já tirou quase todo o conselho do planejamento das missões. – disse Esme pensativa- Só os que ficaram sabendo são vocês ,lideres das equipes, seu pai, Billy, Jacob e o informante,- numerou nos dedos - ninguém mais sabe, nem eu.






– E só passamos para a equipe quando estamos próximos do local o nosso alvo. - Ficamos um tempo em silêncio cada um com seu pensamento mas que levava na mesma direção.






–Também vou subir preciso de um banho – disse Emmet se erguendo do sofá, dando um beijo em nossa mãe ao sair.





–Todos estão cansados, eu sei. – se aproximou de mim passando a mão em meus cabelos - Durma um pouco. Logo começará a festa de boas vindas. – sorriu.






Também me despedi dela e fui em direção ao meu quarto. Todos estávamos decepcionados com o fracasso da missão.





Depois de tomar um longo banho quente fui me deitar.





Minha sede começava a me incomodar. Precisaria me saciar antes de ir para a festa. Olhei a mesinha de cabeceira e em cima dela o porta retrato comigo a carregando.





– Onde você está ciganinha? - disse hipnotizado olhando a foto.





Num lugar distante



Pov narrador


A noite escura era iluminada pelo céu estrelado. Uma densa floresta envolvia a pequena casa. A família estava reunida em volta da fogueira.





O casal e suas filhas viviam assim há 17 anos. Pareciam que nunca tinham um local fixo. Naquele local distante, sem qualquer tipo de comunicação tentavam passar para as meninas tudo sobre sua tradição e costumes de seu povo.





O futuro que sonharam para elas agora era incerto e duvidoso. As pequenas meninas cresceram e transformaram-se em formosas ciganas. Muito belas e encantadoras eram visadas por outros clãs, principalmente por serem prometidas dos príncipes. Seu pai, o rei, líder do maior clã da Terra.





Atingindo-as com certeza atingiriam o clã Darting.



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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam?
gentéim pensei que o Jasper fosse virar o hulk kkkkkkkkkkk
ser vampiro é mara
e coitadinhos a sedfe está fazendo eles sofrerem tanto
snif, snif
tomara que encontrem logo as prometidas
e o que será que vai rolar na festa cigana heim?
e quem será o espião, alguém chuta?
curiosas ? eu também kkkkkkk
mande reviews dizendo o que acharam lindonas e lindões
um bjo enorme no coração de todos
fuuuuuuiiiiii.