Sons de trovão foram ouvidos como se uma tempestade estivesse por vir mas sabíamos que com certeza era a fúria do soberano dos vampiros destruindo algumas árvores que encontrava pelo caminho.

- Quem será esse tal Aro que o deixou assim?- perguntou Emmet.

-Não faço idéia, mas vamos descobrir assim que ele voltar. –disse.

-Ahhhhhh- um berro de dor foi ouvido do lado sul e lembramos de Jacob. Corremos até lá e a cena que vimos nos paralisou. Jacob estava no chão se debatendo enquanto os soldados tentavam paralizá-lo. Ele estava tendo uma convulsão.

                                                                 

Pov Jasper

Os soldados seguravam os braços de Jacob prendendo-o no chão, só que durante uma convulsão o certo seria deixá-lo de lado  e não de barriga pra cima como ele estava.

- O que está acontecendo aqui?- perguntei empurrando os dois para que saíssem de cima de Jacob. Virei seu corpo para que ficasse de lado e enfiei um dedo em sua garganta para ver se havia algumas obstrução e nada. O que quer que tenha feito ele convulsionar já estava em seu estômago.

- Ele conseguiu soltar as algemas e estava tentando se matar. -disse um dos soldados.

Meus irmãos e eu trocamos um rápido olhar, impossível que Jacob conseguisse soltar as algemas sem ajuda.

- Como ele tentou se matar soldado?- perguntou Emmet já indo em direção a porta fechando a saída.

- F... fo...foi com uma pedra. – gaguejou - E...el...ele pegou da parede...- fala Alec não foi isso? – rapidamente  olhamos para as paredes e chão da cela que por ser da ala sul eram mais limpas que a do norte, eram para aqueles que cometessem pequenos delitos.

- Não estou vendo nenhuma pedra soldados! – disse Edward mas seus olhos estavam cravados em Alec só que muito rápido ele se atirou por uma pequena abertura onde entrava a ventilação pra cela levando consigo alguns tijolos.

- FILHO DA PUTA!- Edward disse e saiu em disparada para fora na busca do imbecil.

Jacob estava com a respiração acelerada  mas não estava mais engasgado parecia que o ar entrava livremente por sua garganta e ele estava tão cansado que não ofereceu resistência quando tirei a blusa de meu uniforme para prender suas mãos.

- E então mocinha...- Emmet disse dando um forte soco na parede  abrindo outro buraco. – Parece que seu amiguinho o abandonou. Agora é com a gente.

-Perdão meus senhores.- o soldado rapidamente caiu aos nossos pés de joelhos com a cabeça bem próxima aos nossos coturnos. Tive que me segurar pra não chutar a cabeça dele ali mesmo. – Eu confesso...eu sai por uns minutos e quando voltei Alec estava segurando o Sr Jacob no chão e disse que ele tinha se soltado e tentado se matar. Por favor tenham clemência, não me matem eu imploro meus príncipes. -Apesar de tudo ele parecia contar a verdade agora.

Precisava falar com meu pai para treinarmos melhor os soldados; esse parecia que ia se borrar de medo.

- E onde você foi para abandonar seu posto imbecil? – questionou Emmet.

- E..eu...eu....- era um borra botas mesmo. Jacob começou a se mexer chamando nossa atenção.

- Precisamos chamar uma das feiticeiras do castelo para libertá-lo o quanto antes. – eu disse.

-Vou ver se a neta de Zafrina pode nos ajudar enquanto a avó dela não chega. -Emmet disse e lançou um olhar ameaçador ao borra botas – E  você...- apontou um dedo no peito do soldado – não se mecha ou eu mesmo arranco suas bolas e dou para aqueles lobinhos fedorentos comerem. – os olhos dele arregalaram de pavor. Falando a verdade ou não com certeza o medroso estava bem encrencado.

Emmet voou  pra fora da cela. Olhei Jacob e minha camisa não iria segurá-lo por muito mais tempo. Me levantei indo até a destruída grade de ar tirando de lá uma das barras de ferro que restaram. Passei em torno dos pulsos de Jacob prendendo como se fosse uma algema. Por hora aquilo serviria. Olhei para o soldado e ele continuava parado com os olhos presos no chão.

- E então soldado, o que teve que fazer de tão importante para abandonar seu posto?- questionei.

- Eu... eu  pensei ter ouvido alguém me chamar. – respondeu com a voz trêmula.

- Todos sabem que quando estão a trabalho não importa que a própria mãe o chame. – expliquei.

- mas....

- MAS O QUÊ SOLDADO?

- Era realmente minha mãe, só que ela foi morta quando eu...quando eu  ainda era criança- disse – foi num dos ataques dos sukings. Por isso eu decidi servir a guarda real para que um dia pudesse participar das missões de caça aos suckings.

- Sua mãe está morta ?- perguntei o obvio – E ouviu ela lhe chamar por esses corredores?- ele afirmou com a cabeça num aceno por demais exaltado.

- Além de borra botas está louco! – esbravejei. Não queria demonstrar para ele mas pelo pouco que sei de magia, isso era um dos feitiços negros de evocação. Se já tínhamos pego Billy quem mais estaria interessado em nos matar? Com certeza Alec foi apenas uma peça usada. E por que matar Jacob. A cada hora ficava tudo mais difícil de se encaixar.

Ouvimos passos apressados no corredor e já fiquei alerta. Logo Emmet pulou pra dentro com Bree nos braços; era uma menina na fase pré-adolescência. Porém como uma feiticeira herdeira  de grande magia tinha as feições tão sombrias quanto da avó.

 Emmet a  colocou no chão.

- Meu príncipe.- fez uma reverência ao me ver.

- Bree, ele foi enfeitiçado.- apontei para Jacob ainda no chão que já estava com os pulsos sangrando enquanto forçava para soltá-los.- Será que pode ajudá-lo?

 Ela fechou os olhos e caminhou até Jacob. Suas mãos passaram por todo o comprimento do corpo dele e nem cinco segundos se passaram quando ela abriu os olhos.  

-Sinto muito. Eu não domino a magia que foi usada nele.- Emmet e eu soltamos um longo suspiro.- O que eu poderia fazer é colocá-lo em transe para dormir, mas não anular o efeito da outra.

- Tudo bem, então faça.- Caramba já não fazia mais ideia de que horas eram e se quer como estavam as meninas.  Se já tinha se alimentado, repousado, queria tanto estar do lado de Alice na sua primeira noite no castelo...sempre sonhei em poder velar o sono dela e ....

- Pronto, acabei!- disse Bree me tirando dos pensamentos.- ele vai dormir por um tempo até que a vovó chegue e o ajude-o.

-Ela vai demorar?

- Não.- disse se levantando - Deve estar chegando; a essa hora o ritual de enlaçamento dos Windsor já deve ter acabado.

Assentimos. Resolvemos sair dali e colocar Jacob num dos aposentos. Antes disso Emmet levou o soldado até uma das celas deixando preso até segunda ordem. Assim que passamos pela ala norte vimos Edward dando ordens a homens da guarda real. Ele estava com as roupas todas rasgadas e descalço, sinal que havia se transformado, carregando um braço amputado nas mãos, provavelmente do tal Alec.

- Edward  o que aconteceu? – perguntei mas ele estava compenetrado dando ordens aos chefes de segurança dos guardas. Emmet que carregava Jacob com um olhar mandou Bree sair e entrou com Jacob numa das celas deixando-o ali. Se aproximou de nós.

 - ...não permitam que ninguém sem ordem expressa de um de nós – sinalizou pra nós três - entre no castelo.  As dez da manhã metade dos homens no pátio para inspeção de segurança. E a tarde os demais. Podem ir.

Ele colocou as mãos no cabelo puxando com força ferrenha.

- O desgraçado fugiu!- disse e a ira emanava de seu corpo.  Bateu com o braço decepado na parede fazendo com que respingos de sangue da carne morta salpicassem na parede.

- COMO VOCÊ DEIXOU QUE ELE FUGISSE?- Emmet segurou seu ombro o empurrando.

- ELE NÃO ESTAVA SOZINHO, PORRA! – assim que entrou na floresta eu o alcancei, lutamos mas algo imenso me atacou me lançando contra uma árvore. – balançou a cabeça com incredualidade – Quase fiquei sem ação ao me deparar com um grande lobo me cercando.

- Calma aí está dizendo que lobos estão aqui na cidade real?- ele não me ouviu.

- Já cai transformado e dei um impulso conseguindo alcançar Alec, só que mais cinco lobos apareceram lançando-se contra mim. Segurei firme o braço de Alec o rodopiando e acertando os lobos. Os golpes foram tão fortes que o corpo de Alec foi arremessado para longe ficando só o braço dele em minhas mãos.

- Como conseguiram entrar?- questionei.

- Não sei e por mais incrível ninguém ouviu os rosnados e nem a luta. Meu pai que estava próximo conseguiu ouvir e veio me ajudar mas quando fui atrás de Alec não havia nem sinal do infeliz.

- A transformação de um vampiro soberano seria ouvida a kms assim como nosso pai se transformou ouvimos as arvores sendo destroçadas e você não estava muito longe daqui.

-É ... mas a mim ninguém ouviu apenas nosso pai  porque estava perto. Se isso chega aos ouvidos dos moradores o caos estará formado por mais que os sukings adentrassem darting era apenas nas fronteiras.

- Para chegar aqui só com ajuda. Mas de quem? Alguem os acobertou.

- É como se...

- Houvesse um escudo camuflando a luta a favor dos lobos.- disse o que Edward estava pensando mas não teve coragem de falar em voz alta.

-ELA NÃO TEM NADA HAVER COM ISSO! – me empurrou contra a parede.

- NÃO ESTOU ACUSANDO ELA! – respondi me soltando – Mesmo que fosse ela, ao que sabemos não age sozinha; Alice e Rosálie teriam que ajudá-la de algum modo.

-ROSALIE NÃO FEZ NADA E QUANDO AQUELA PROTEÇÃO ACONTECEU ELA ESTAVA DESACORDADA! – Emmet disse se exaltando.

- CHEGA !!!!- disse Carlisle entrando no nosso campo de visão. – Lá de fora dá pra ouvir os gritos de vocês. Deu im leve aceno de cabeça e o seguimos ate onde jacob estava. -  O que quer que esteja acontecendo não é culpa delas . – disse. - E muito menos poderão ajudá-la se ficarem brigando agora.

Com certeza ele estava sabendo de alguma coisa que se confirmou quando Zafrina apareceu atrás dele.

- Entendam...- começou ela com a voz nuviosa - existem lugares nesse mundo que forças sombrias controlam...lugares que muitos como vocês meninos, se quer imaginam que existam e que seria melhor se continuasse assim. - Se aproximou de Jacob; segurou a pedra do colar que trazia no pescoço e  ergueu em direção à ele.

- Berekepan katabamba...- disse murmurando – berekepan katabamba, berekepan katabamba, KYKERÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ – gritou assustando a todos nós. Confesso que quando mais novo tinha medo dela.

Jacob começou a tossir abrindo os olhos.

- Jacob como se sente? –perguntou ela tocando sua testa.

-Eu...eu estou bem.- tentou se levantar - Por que estou algemado?- perguntou tentando soltar os braços.

Zafrina franziu a testa dando espaço para nós.

- É uma longa historia cunhado- Edward disse ajudando-o a se sentar.

- Mas isso...- Emmet destorceu o ferro que o prendia – é pra depois.

-Precisamos saber o que está acontecendo pai – disse – Não podemos ficar no escuro desse jeito.

-Iremos conversar sobre isso mais tarde.-caminhou em direção a porta -No momento o que precisam saber é que uma batalha milenar está para acontecer.

- De novo. – disse Zafrina e meu pai deu passagem para que ela saísse.- Meu rei se me permite vou ajeitar algumas coisas e logo mais me reúno a vós.

- Tudo bem Zafrina; – disse – não esqueça, mesmo que Esme lhe force a falar...

-  Não direi nada meu rei.

- Obrigado.

Pov Edward

Assim que meu pai falou de minha mãe, senti um solavanco me empurrando em direção de Isabella, desde que a deixei na entrada principal do castelo não a vi. Como ela estava, se precisava de algo. Estava preso nisso tudo. Meus irmãos pensaram o mesmo e fomos todos em direção a saída.

-Vamos ver como elas estão?- disse Jasper com os olhos vidrados no corredor.

- ESPEREM! – disse Carlisle – Olhem nosso estado.- Olhamos de uns para outros e ficou claro o que nosso pai queria dizer. Estávamos mil vezes pior do que quando chegamos.

Todos estavam ainda mais sujos do sangue de Billy, Jacob com os pulsos machucados se ensangüentados, Jasper sem camisa e meu pai e eu vestidos com trapos. Se elas nos vissem assim iriam levar um baita susto. Minha mãe então ia subir nas tamancas e rodar a saia. Apenas  nos restou assentir amuados.

- Já está de dia e logo sua mãe vai mandar servir o café.- ao dizer isso vimos os raios de sol refletindo nas grossas cortinas. Não tínhamos nos dado conta do tempo passando – Elas estão sob os cuidados de sua mãe e já mandei reforçar a guarda delas. Vamos aproveitar que estamos na zona sul e entrar num dos aposentos de hospedes e tomar um banho. Sempre sua mãe deixa roupas novas para visitantes e depois podemos seguir para o café.

Seguimos para os aposentos, até mesmo Jacob que queria ir logo pra casa ver Leah foi estimulado por meu pai a primeiro tomar um banho para que encontrasse a esposa num bom estado.

******************

Antes que cruzássemos a grande porta do salão de refeições já podíamos ouvir D. Esme. Ela mostrava fotos nossas de quando éramos mais novos. Mais não foi isso que prendeu minha atenção e sim três belíssimas ciganas.

 Todas traziam adornos reluzentes no pescoço e braços. Estavam com vestidos numa tonalidade vermelha, quase um goiaba forte. Eram as vestimentas de noivas segundo nossa tradição. Minha mãe havia acertado em cheio, elas estavam magníficas. Em especial a linda morena de cabelos negros caindo nas costas; seu perfume natural misturado com o docíssimo aroma de seu sangue fizeram meu coração perder uma batida.

Jasper e Alice já pareciam estar em total sintonia e senti uma certa inveja de meu irmão quando ele sem se quer pedir permissão segurou a mão dela dando um beijo mesmo que rápido mais repleto de sentimentos. Sentimentos esses que pelo olhar encabulado que Alice deu era totalmente correspondido.

Isabella me deu um sorriso tímido quando cheguei perto dela e acho que sentiu minha relutância em segurar sua mão para conduzi-la a mesa. Sempre que me aproximava dela sentia que ela não ficava a vontade e por isso tive medo dela me rejeitar de novo. Ela olhou minha mãe que fez um sinal afirmativo com a cabeça e ela, minha Isabella, segurou minha mão e me puxou para a mesa do café.

Lancei um singelo olhar para minha mãe murmurando um obrigado para ela. O que quer que ela tenha feito ou dito para  elas foi um grande avanço.

Puxei a cadeira para que Isabella se sentasse a mesa e me acomodei ao seu lado. Não sei como mas todos já estavam lá sentados e Jacob de pé. Emmet foi logo se servindo e minha mãe o interrompeu.

- Por que não serve Rosalie primeiro,filho?

Olhei para elas e estavam meio que admiradas com a quantidade de comida. Não consigo nem imaginar quanta privação passaram. Minhas mãos fecharam-se enquanto a fúria ameaçava me dominar. Fui distraído quando senti uma quentura emanar de Isabella. A olhei e estava muito vermelha.  Todo o sangue parecia estar concentrado em suas bochechas enquanto ela olhava o pão.

- Quer este?- perguntei pegando o pão e tirando um pedaço para ela. Ela viu que minha mãe usava um talher para comer e olhou os dela. – Pode comer com a mão veja - disse e parti a fatia dela colocando um pedaço em minha boca mastigando.  Enchi um copo com leite e molhei um pedaço do pão dela levando à boca dela.

- Bom... pelo menos já sabemos quem vai ser o casal diabetes; - disse Jacob rindo e então notei que todos olhavam meu gesto com Isabella.- é açúcar demais.- completou.

Isabela engoliu rapidamente o pão e se possível assumiu novos tons de vermelho. Será que ela entendeu o que Jacob falou?

- Será que nem com sua irmã você vai dar trégua?- perguntei limpando meus dedos no lenço.

- Imposível, eu as amo. – sorriu o calhorda.

- Tem certeza que não quer jantar conosco meu filho?- perguntou minha mãe -Tem muita comida aqui.

- É... antes que Emmet acabe com toda ela.- disse Jasper.

- Aaahhhh fala serio, ficamos um tempão sem comida de verdade – disse servindo-se de mais uma generosa porção de carne assada. – Eu vou é me esbaldar.

Todos começaram a rir – Emmet era um glutão mesmo.

Ouvimos de repente um falatório atrás da porta do salão, um pequeno alvoroço. Quem se atreveria a invadir o castelo? E os guardas depois de todas as ordens que dei como permitiram? Não estávamos preparados para uma luta justo agora com elas tão próximas podendo se ferir. Estávamos sem nenhuma arma a vista. Num rompante as portas foram abertas e passando por lá aquela criaturinha implicante.

- Onde ele está? - disse ao abrir a porta de uma só vez. Era Leah; tudo bem que se tornara da família ao se casar com Jacob mais mesmo assim pedi que avisassem se qualquer pessoa viesse aqui. Os guardas logo apareceram atrás dela com um pedido de desculpas nos olhos. Com um breve aceno de mão meu pai os dispensou. Leah conseguia ser muito petulante!

Adentrou possessa no salão vestindo uma calça jeans camiseta e tênis. Ela tinha certa dificuldade em assimilar os costumes e vestimentas ciganas. Mesmo estando casada com um.

- Leah meu amor– disse Jacob com um sorriso no rosto. Acho que ele não viu a cara que ela fazia na direção dele.- Venha, quero lhe apresentar minhas irmãs. - Estendeu o braço que automaticamente foi pego por ela com um pouco mais de força que necessário.

- Como você pôde? Chegou ontem e se quer foi me ver. – perguntou apontando um dedo no rosto de Jacob. Ela estava com a respiração acelerada e ele apenas revirou os olhos.

 Já tínhamos visto essa cena milhares de vezes. Sempre que chegava de alguma missão, Jacob  tinha que ir correndo para casa antes que ela explodisse de ciúmes.

- Leah eu tive problemas. -  disse Jacob calmamente.inclinou um pouco a cabeça como se sinalizasse para ela ei não estamos a sós, vamos conversar em casa.

- PROBLEMAS!?! QUE PROBLEMAS PODEM SER MAIOR QUE IR PARA CASA AO MENOS VER SUA MULHER.- soltou a mão de Jacob e começou a sacudir as duas dela. -NEM PRA DIZER EI HELLOOOO CACHORRA EU TÔ VIVO TCHAU TÔ INDO DE NOVO . Mais não nem isso você fez Jack.

- Escute -  disse num tom baixo - minhas irmãs estão aqui . Nós a encont...

- EU NÃO QUERO SABER DAS SUAS EXPLICAÇÕES! – respondeu Leah que de tão descontrolada, se quer percebeu a mão machucada de Jacob ou uma platéia olhando-os agora.

Já estávamos acostumados com os rompantes de Leah, mais as meninas pareciam nervosas com tudo aquilo.

- Vamos para casa agora!- segurou o braço de Jacob puxando para a porta. Antes deu uma rápida olhada para meus pais. - Me desculpem majestades. – pediu fazendo uma reverência e continuou puxando a mão inchada de Jacob que devia tá doendo muito.

- Leah me solta.- disse Jacob num tom baixo puxando a mão. Ela fingiu que não escutou e continuou o puxando pra fora. Por ser vampira, ela tinha muito mais força que ele; era como se Jacob estivesse preso a uma parede de cimento.

- Leah se acalme. - pedi antes que ela perdesse o controle e acabasse ferindo seriamente Jacob. O que com certeza não iríamos permitir.

 Agora Jasper também se levantava mais na mesma hora Jacob nos lançou um olhar frio que nos fez voltar a sentar na cadeira.

- Me. Solte. AGORA!- gritou e rapidamente Leah o soltou – EU ESTOU COM MINHAS IRMÃS, COM MINHA FAMILIA QUE TAMBÉM É A SUA E EXIJO RESPEITO!

- Mas eu sou sua mulher...- tentou argumentar

- E eu nunca lhe faltei com respeito ou minhas obrigações tanto de marido como companheiro de laço.

- Fiiiiiiiiiuuuuu- Emmet soltou um dos seus assovios  recebendo um olhar severo de nossos pais.

- Agora me solte que eu quero apresentá-la a minhas irmãs como a moça educada que você sabe ser – passou as mãos no cabelo de Leah que a esta hora estavam mais assanhados que os meus - e que eu me casei. – deu um leve selinho na boca dela.

Muito contrariada ela abaixou os olhos mais era claro a relutância e magoa dela ao se aproximar da mesa.

- Rosálie, Alice e Isabella – disse Jacob com um largo sorriso- quero lhes apresentar minha companheira e esposa Leah. Leah essas são minhas irmãs.

As meninas que ainda olhavam com curiosidade a moça escandalosa deram um breve sorriso.

- Prazer – disse Leah entre dentes dando um olhar de desdém para elas.

- Leah os problemas com seu marido nós não vamos interferir mais não vamos permitir que desrespeite nossas companheiras. – disse de modo ríspido.

 – Me desculpem altezas.- respondeu com a voz repleta de sarcasmo fazendo reverencia.

- Vamos embora agora. – dessa vez foi Jacob que a puxou pelo braço a arrastando para fora do castelo.

- Shiiiiiiiiiii, hoje a cobra vai fumar no barraco do Jacob.

- EMMET- dissemos todos juntos fazendo com que ele e as meninas pulassem na cadeira.

- O que eu falei demais? – deu outra garfada na carne – Mas confesso que pensei que ele ia peidar na farofa.

Com essa tivemos que rir. Emmet era impossível!!!