(PVO- Ágata- século 10-)

Alguns dias haviam se passado e minha tia ainda não havia achado uma solução.

Já era meia noite (00h00min) quando fui falar com Klaus.

-Nik?_eu chamei.

-Sim? _ele perguntou olhando para mim.

-Eu estou cansada de ficar dentro de casa acho que nós dois poderíamos sair, já que é noite!_eu disse.

-Também acho...  _ele disse pensativo.

-Vamos aonde?_ele perguntou.

-Não sei, apenas vamos sair um pouco!_eu disse.

-Já sei!_ele disse me puxando pela mão.

Havia algumas pessoas terminando seus trabalhos na rua do vilarejo, mas não eram muitas.

Caminhamos mata adentro, até chegarmos a nosso destino.

- Onde estamos indo Klaus?_eu perguntei parando no meio do caminho e soltando sua mão.

-Apenas confie em mim, vem eu te protejo!_ele disse puxando minha mão.

Alguns minutos se passaram enquanto caminhávamos para o lugar misterioso de Niklaus.

-Chegamos!_ele disse.

-Isso?_eu perguntei olhando para o campo vazio.

-É, eu venho aqui quando eu fico triste!_ele disse pensativo.

-Está triste Niklaus?_eu perguntei caminhando até a frente dele, e olhando em seus olhos.

-Não... Eu estou com você!_ele disse olhando para os pés.

-Niklaus se eu não conhece-se você diria que está me cantando!_eu disse rindo.

-Tudo bem...!_ele disse com um olhar triste.

- Venha vamos correr um pouco!_eu disse puxando sua mão.

Começamos a correr até que eu percebi que estávamos correndo muito, muito rápido, em uma velocidade sobrenatural.

- AHHHHHHH! _eu gritei de alegria sentindo o vento em meus cabelos, até que eu parei de correr para sentir a leve brisa em minha pele. Logo Klaus parou em meu lado para apreciar a brisa de olhos fechados como eu.

-Isso é bom..._ele disse.

-Muito bom!_eu disse sorrindo e abrindo os olhos, andei um pouco para frente até que senti Klaus me puxar para deitar na grama ao seu lado.

-É lindo Klaus... _eu disse olhando para o céu estrelado.

-Eu sei, é por isso que eu gosto tanto desse lugar!_ele disse olhando para mim.

-Para com isso seu bobo!_eu disse me levantando e puxando-o.

-Vamos já vai amanhecer!_eu disse e eu e ele corremos em uma velocidade sobrenatural.

(PVO-Niklaus – Século 10)

-Ágata..._eu gritei e ela parou no meio da mata.

-O que foi Klaus?_ela perguntou parando de correr e vindo em minha direção.

- eu não quero voltar para casa agora!_eu disse e ela me olhou confusa.

-Como assim Niklaus temos que voltar!_ela disse quase irritada.

-Sim vamos voltar, mas não agora eu quero ficar mais um pouco La olhando as estrelas!_eu disse com carinha de cachorro abandonado.

-Tudo bem, mas só um pouco depois voltamos o mais rápido que conseguirmos!_ela disse de braços cruzados e começou a correr em direção ao campo vazio.

Nos deitamos na grama para olhar as estrelas em silêncio, mas logo uma lembrança de quando eu e Ágata éramos pequenos tomou minha mente.

(Flashback ON)

- Promete que não conta para ninguém Ágata?_eu perguntei para ela.

-Você está me pedindo para ser sua cúmplice?_ela me encarou com seus olhos verdes escuros.

- Não, só estou pedindo a sua ajuda!_eu disse.

-Tudo bem vou ser sua cúmplice nisso!_ela disse e me abraçou.

-Eu te amo Ágata!_eu disse.

-Eu te amo Niklaus!_ela me respondeu fechando os olhos para voltar a dormir.

(Flashback OFF )

- Cúmplice!_eu disse em meio de meus pensamentos, e ela me olhou confusa.

-Do que você me chamou!_ela disse se levantando e me olhando com uma cara brincalhona.

- De cúmplice!_eu disse me levantando e ela me deu um soco no ombro rindo.

-Traidor!_ela disse rindo e saindo correndo e eu a segui em uma velocidade sobrenatural.

-Ágata..._eu gritei no meio da mata.

-Aqui!_ela disse atrás de mim tapando meus olhos com as mãos, eu me virei ficando de frente para ela, ela me olhava diferente como se fosse a primeira vez que ela olhasse para a LUA.

-Eu amo você Niklaus!_ela me disse e eu a beijei, foi nosso primeiro beijo.

-Eu amo muito você!_eu disse em seus lábios ainda abraçado nela.

-Temos que voltar Niklaus!_ela disse em meus lábios e me soltou delicadamente.

Eu peguei sua mão e começamos a correr em velocidade sobrenatural até o vilarejo.

(PVO- Ágata -século 10)

O dia amanheceu e eu e meus primos ficamos escondidos do sol na caverna como sempre.

-Crianças!_minha tia chamou.

-O que!_nós todos dissemos sonolentos.

-Achei a salvação para todos!_ela disse com vários anéis com pedras azuis na mão.

-O que é isso?_eu perguntei me levantando.

-Coloque isso!_ela me disse me entregando um dos anéis.

-Vá até o sol!_olhei para ela como se ela estivesse louca.

-Você está louca mãe?!_Niklaus disse.

-Calma Niklaus vai dar certo!_ela disse, e eu continuei a caminhar para fora da caverna onde nos escondíamos.

-Nossa!_eu disse sentindo o sol que não sentia há muito tempo.

E ela terminou de distribuir os anéis a meus primos que iam para fora da caverna.

Os vizinhos nos olhavam diferente como se nós fossemos aberrações.

Alguns meses se passaram, minha família estava de cabeça para baixo, meu tio tinha suas desconfianças da fidelidade de minha tia ele disse que

sabia que Niklaus não era filho dele e ela havia partido o seu coração, então ele partiria o dela também.

Niklaus chegou chorando um dia com o corpo de Esther nos braços.

-Niklaus, o que aconteceu?_eu perguntei assustada e me ajoelhei ao seu lado quando ele largou o corpo da mãe no chão.

-Mikael fez isso com ela, ele a matou!_ele disse chorando.

-Niklaus o que aconteceu!_Rebekah perguntou chorando e se ajoelhando ao lado do irmão.

-Mikael!_ele disse com raiva e chorando ao mesmo tempo.

-Temos que enterrá-la!_ele disse se levantando e limpando as lágrimas, mas outras tomavam o seu lugar.

Havíamos passado pelo pior momento de nossas vidas depois de ter a enterrado, bom ela nos criou nos deu carinho, amor, ela deu sua vida para nós.

Eu, Elijah, Kol, Finn, Klaus e Rebekah estávamos de mãos dadas ao lado do seu túmulo fazendo algumas orações.

-Prometam que ficaremos sempre juntos, não importa o que acontecer?_eu disse.

-Sempre!_Niklaus.

- Sempre!_Rebekah.

- Sempre!_Finn.

- Sempre!_Kol.

- Sempre!_Elijah.

-Para sempre!_eu terminei.

E assim foi, um sempre ao lado do outro, nunca sozinhos, e isso é até hoje (2010).