(Pvo: Ágata-século 10)

Estava escrevendo meu nome em uma parede com um punhal, até que meu primo Niklaus chega.

–Ágata, deixe-me tentar._ disse Niklaus.

–Quieto, Niklaus. Preciso me concentrar para não arrancar um dedo. _eu disse.

–Meu pai não gostará que use um punhal! _Niklaus disse.

–Se quero empunhar um punhal, devo empunhar o punhal._eu disse.

–E meu tio não precisa saber!_ disse.

– Ele descobrirá!_Niklaus disse.

–Ele sempre descobre! _disse Niklaus .

– Porque você sempre conta._eu disse.

– Não consigo evitar, ele me assusta._disse Niklaus .

– Ele assusta a nós todos, é por isso que ficamos juntos, sempre e sempre! _disse e lhe dei um abraço.

– Certo traidor?_eu disse.

– Certo. _disse Niklaus sorrindo.

– Aqui termine, ajudarei a sua mãe com a refeição._eu disse alcançando o punhal a ele.

– Sim vá cuidar da refeição, deixe os punhais pra homens, priminha!_Niklaus disse estendendo a mão para pegar o punhal de minha mão.

Assim que ele disse isso fiquei tão irritada, que cravei a ponta do punhal em sua mão.

– ÁGATA! _Niklaus disse com dor.

– É só um pouco de sangue, seja homem._eu disse e sai da caverna.

{...}

Alguns dias se passaram, era de tarde todos nós estávamos na rua do vilarejo.

– Venha Henrik, seus irmãos estão lutando de novo! _chamei a atenção de meu primo mais novo.

Niklaus e Elijah estavam brincando de luta com espadas.

– Veja, nossa prima chegou, para ver a minha vitória! _Elijah disse.

– Pelo contrário, Elijah! _Niklaus.

Quando vi meu tio e minha tia chegarem mais perto da brincadeira dos meninos, fiquei com medo e puxei Henrik para mais perto de mim.

– Ela veio rir de você!_Niklaus disse assim que cortou o cinto de Elijah.

–Calma Mikael, Niklaus não fez por mal! _Esther disse tentando conter meu tio.

–Esse é o problema! _Mikael disse indo para perto de Niklaus.

–Então... Porque você não me ensina a lutar jovem guerreiro?_Mikael disse pegando a espada de Elijah e atacou Niklaus, e eu abracei Henrik mais forte ainda.

–Pai só estávamos nos divertindo! _Niklaus disse recuando.

–Lutamos para a sobrevivência, e você encontra tempo para diversão?

–Eu quero me divertir, ensine-me!

–Vamos! _Mikael desse gritando.

–Pai não foi nada... _Niklaus disse e Mikael o empurrou no chão.

–Você é tolo e impulsivo meu garoto._meu tio disse segurando a espada no pescoço de Niklaus.

–Já mostrou o que queria Mikael! _Esther disse tentando aliviar a raiva de meu tio.

–Em alguns dias, é um milagre que ainda esteja vivo... Garoto! _Mikael disse saindo tirando a espada do pescoço de Niklaus.

{...}

(PVO - Rebekah - século 10) Um dia depois.

Era manhã de uma noite de lua cheia, eu estava na casa de uma amiga de minha mãe, Ayana (bruxa), me aproximei de um gancho que continha alguns colares um mais lindo do que o outro, decidi pegar um para ver seus detalhes deixando que ele ainda ficasse pendurado ao gancho, quando de repente o colar começa a dar uma espécie de choque, ele estava queimando minha mão, pensei rapidamente, Ayana estava fazendo aquilo.

–Ayana você me queimou! _eu disse soltando o colar que estava pendurado no gancho.

–Não toque no que não é seu!_Ayana disse me olhando irônica.

–MÃE!_Niklaus gritou do lado de fora da casa e eu sai correndo em direção aos seus gritos, quando sai da casa de Ayana, vi que Niklaus carregava Henrik nos braços, desacorado, Nik colocou Henrik no chão.

Ágata foi a primeira a chegar ao local onde Niklaus estava ajoelhado, logo eu cheguei e cai de joelhos ao lado dela e de Klaus. Os dois socorriam Henrik, mas não havia mais nada a se fazer, Henrik estava todo machucado e provavelmente sem vida.

–O que aconteceu?_Ágata perguntou chorando.

–Os lobos!_Klaus respondeu em lagrimas.

–Sinto muito, muito Henrik!_Klaus sussurava entre lagrimas.

Niklaus e Henrik passaram toda a noite passada fora de casa, eles foram ver os homens se transformarem em feras. (lobisomens).

Logo minha mãe chegou correndo junto com o resto de nossa família.

–Precisamos salva-lo!_Esther (minha mãe) disse em desespero, se ajoelhando ao nosso lado.

–Não temos como ajudá-lo Esther, ele se foi!_Ayana disse com algumas lágrimas nos olhos.

–Por favor, deve haver alguma maneira... _Esther disse em lagrimas.

–Os espíritos não permitirão Esther!_Ayana também chorando.

–Seu filho se foi!_Ayana completou.

–NÃO... NÃo!_minha mãe gritava abraçada ao corpo de Henrik.

Meu irmãozinho havia morrido, nos deixado para sempre, isso não podia ser verdade, não podia.

(PVO:Ágata-século 10)

O dia virou noite, eu, Niklaus, Elijah, Rebekah, Finn e Kol estavamos do lado de fora da caverna onde nos escondiamos em noites de lua cheia, meus tios conversavam com Ayana, mesmo nós estando do lado de fora da caverna, ainda se podia ouvir boa parte da conversa entre os três, eles diziam:

–Por favor, Ayana !_Mikael pediu.

–Não posso fazer isso! _Ayana disse.

–Ayana já perdemos muito não podemos perder mais!_Esther disse.

–Desculpa, não posso! _Ayana disse.

–Por favor, Ayana!_Esther pediu novamente.

–Não... Não farei parte disso!_Ayana disse e saiu da caverna.

–Se ela não vai proteger nossa família... Depende só de você meu amor. _Meu tio (Mikael) disse a minha tia, Esther era uma bruxa e saberia o que fazer, seja lá o que eles planejam.

Algumas horas se passaram.

Esther nos chamou e disse o que ia fazer, ela nos daria a eternidade, velocidade e força, mas disse também que seria perigoso se ela tentasse de uma só vez, então ela precisava experimentar em alguém para ver se o feitiço iria funcionar.

–Eu vou primeiro!_eu dei um passo a frente, logo que vi que era o certo a fazer.

–Não, não vai não!_Klaus tentou me impedir, mas a tentativa foi sem sucesso.

–O que eu tenho que fazer?_perguntei meio assustada.

–Nada, apenas o que eu mandar!_Esther disse.

Logo meu tio passou pela porta com uma garrafa de vinho e parou ao lado de Esther. Esther começou a recitar algumas palavras em Latim, e depois que ela terminou meu tio me ofereceu o tal vinho.

–Beba!_Ele disse, e eu o fiz.

–Isso é... Sangue?_eu perguntei, o gosto era horrível.

Nem deu tempo dele responder minha tão obvia pergunta, e enfiou uma espada em meu coração. Ouvi Niklaus gritar:

–NÃO!_Niklaus gritou, depois disso não senti mais nada apenas a escuridão me dominar e tudo se desligar.

(Pvo:Niklaus-século 10)

Quando vi meu pai fazer aquilo, não sei o que aconteceu, mas parecia que meu chão havia desabado.

Corri até ela e me ajoelhei diante de seu corpo frio.

–Niklaus... Deixe-a ela ficará bem!_Esther (minha mãe) disse.

–Não, ela não vai vocês a mataram !_eu disse chorando abraçando o corpo frio de Ágata.

–Calma Klaus, ela vai ficar bem sim!_Rebekah disse se ajoelhando ao meu lado e pausando a mão em meu ombro.

2 horas depois

Eu estava abraçado a ela há horas e nada dela acordar como minha mãe havia dito que ia acontecer, ouvi Mikael e minha mãe dizerem:

–Prometemos a minha Cunhada que cuidariamos dela e agora eu a matei._O monstro que eu nunca mais me atreveria a chamar de pai disse.

–Calma meu amor, vai dar tudo certo, eu garanto. _disse Estehr com toda a certeza do mundo .

Em meio de tantos pensamentos acabei adormecendo, Ágat permanecia em meu colo.

(Pvo:Ágata-século 10)

Quando eu acordei percebi que estava deitada sobre o colo de Klaus, que estava sentado no chão, tentei me levantar, mas foi em vão parecia que eu havia levado uma pacada na cabeça.

–Niklaus... Klaus!_Eu o chamei com a voz um pouco rouca, minha garganta estava seca.

–Ágata... _Ele disse acordando, parcia que ele estava feliz, e me abraçou com força.

Nossa eu me sentia totalmente diferente do que antes mais frágil, com muita dor, e minha garganta doía muito.

–Você está bem? _Klaus me perguntou me obseravando.

–Sim... Eu acho! _respondi me sentando.

Logo Klaus me ajudou a levantar e vi meus tios e primos passarem pela porta preocupados, meu tio pegou uma faca cortou a palma da mão da menina que ele trouxe com ele e os outros, o que me assustou um pouco e disse:

–Beba!_eu estava com muita sede e não podia recusar, então bebi.

Eu não sabia o que estava acontecendo comigo parecia que eu estava mais, forte.

Quando terminei limpei minha boca e andei até a entrada da caverna, eu estava escutando tudo, vendo tudo, sentindo o cheiro de tudo...

Escutei minha tia sussurrar no ouvido de meu tio:

–Deu certo!_ela sussurrou emeu tio sorriu, meus primos me encaravam assustados.

Horas se passaram todos já haviam passado pela mesma coisa que eu. Klaus, Rebekah, Elijah, e meu tio já haviam acordado e completado a transição para "vampiro", faltavam apenas Kol e Finn, vi Klaus sair da caverna, e o segui.

–Klaus... _O chamei.

–Sim?_perguntou Niklaus parando de andar, e se virando para me observar.

–Por que, você se preocupou tanto comigo?_perguntei a ele.

–Não sei... Apenas senti que havia perdido mais alguém importante em minha vida!_ele disse envergonhado.

–Tudo bem, obrigado!_eu disse dando um beijo em sua bochecha.

Quando fui entrar Klaus segurou minha mão.

–O que foi Klaus?_eu perguntei a ele.

–Nada... Apenas... Nada!_ele disse com um olhar um pouco triste.

–Certo, vamos entre está um pouco frio aqui fora. _Eu disse o puxando.

No outro dia de manhã.

Eu fui até o espaço onde os meninos dormiam e me sentei na cama de Niklaus, afimde acorda-lo.

–Klaus quer ir comigo buscar algumas frutas?_eu perguntei com um cesto de palha vazio na mão, ele se sentou na cama, com o um ar de sono, mas mesmo assim se levantou para me acompanhar. Eu estava achando que minha vida não iria mudar nada depois dessa tranformação em vampiro, quem dera que fosse verdade, fomos até a entrada da caverna, tentamos sair dela, mas o sol nos queimou, olhei para minha pele e ela continha várias queimadura se abrindo, Klaus me puxou para dentro da cavena novamente.

–O que foi isso?_eu perguntei deitada no chão rochoso da caverna.

–Não sei... Você esta bem?_klaus me perguntou se levantando, ele ainda estava se recuperando das queimadurar asism como eu.

–Mais ou menos e você?_eu perguntei o mesmo.

–Mais ou menos!_ele disse se levantando e me oferecendo ajuda.

–Obrigado!_eu agradeci me levantando com sua ajuda.

–De nada!_disse Niklaus.

–Venha vamos falar com a minha mãe!_ele me puxou pela mão.

–Mãe?! _Klaus chamou.

–Sim?_Esther disse vindo em nossa direção.

–O sol... Está nos machucando!_ele explicou.

–Onde estão seus irmãos?_ela perguntou preocupada.

–Estão dormindo! Por quê?_ele disse confuso.

–Para eles não se machucarem também!_ela disse.

–eu acharei uma solução para isso, não se preocupem! _ela prometeu.