NTS: Atos e Consequências escrita por iceecoffee


Capítulo 8
Angustias


Notas iniciais do capítulo

GENTE POOOOOOR FAVOR, POR FAVOR POOOOOOOOR FAVOR ME DESCULPEM , é serio, eu realmente estou tentando fazer o melhor que eu posso... É que eu to atoooooolada de coisas...
Tipo... Tenho que escrever e dirigir meu primeiro filme (um curta na verdade) pro colégio e to seeeem ideias *o* TO PIRANDOOO, então desculpem mesmo e MUIIIIIIIIIIIIIITO OBRIGADA PELOS REVIEWS, VOCÊS SÃO DEMAIS!
Musica aqui agora Okay?
A Thousand Years - Christina Perri *-*



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 POV Beck.

O caminho até o hospital foi terrivelmente congestionado, já estava noite, por tanto deveria está mais calmo, no entanto, parece mais fácil apenas ficar em casa, dormi e esquecer de tudo isso, tentar ter uma vida normal, e pelo menos uma vez na minha vida, me colocar acima da Jade.

Mas outra vez sou tomado por uma onda de desespero, e uma enxurrada de perguntas que eu sei a resposta, mas seria melhor pra mim que não soubesse.

1- Eu vou consegui viver sem a Jade realmente? Não.

2- Qual será o meu motivo pra sorrir sem a Jade do meu lado? Nenhum.

3- Ela poderá um dia me perdoar se eu der meia volta agora? Não.

4- Eu conseguirei viver com a culpa, por deixa-la sozinha e correndo o risco de a perder pra outro ou pra morte? Nunca.

Então, sabendo que a vida é feita de escolhas, que cada escolha define o meu caminho, e que dependendo do que eu decidir as coisas poderão nunca mais ser boas, alegres ou vivas se eu a perder, a única opção a que realmente posso recorrer, é tentar te-la de volta, pedi perdão, e dizer que eu vou está pra sempre do seu lado.

Finalmente.

Quase gritei eufórico ao perceber a entrada familiar do hospital, qual deixei algumas horas atrás.

Não tinha mais ninguém na ala de espera ou visita, como nossos amigos puderam deixa-la? Como ela suportou tudo isso? Não importa, a minha Jade tem a mim agora. E sempre vai ter.

Beck: Boa noite, Jade West? - Falei observando um homem alto, de pele negra com grandes olhos castanho claro me estudar severamente. "Tales " Era o nome que constava no crachá.

Tales: Boa noite, nome?

Beck: Beck Oliver. Onde ela está?

Tales: Ela não quer ser incomodada, e os horários de visita acabaram.

Beck: Sinto muito, tenho que vê-la. Devo constar como exceção. - Me irritei, ao perceber que não seria nada fácil tê-la de volta.

Tales: Não, não consta. Peço que se retire, ou volte mais tarde, como preferir.

Beck: Já disse, tenho que vê-la. É um assunto importante. Eu preciso vê-la. - Certamente minhas feições estavam aflitas, mas nunca, em hipótese alguma, tão aflitas quanto meu coração. 

Tales: Senho Oliver, faça silêncio por favor. - Dei-me conta de que gritava, e os poucos olhos cansados foram sobressaltados despertando olhares a minha volta. Okay, é um show que eles querem? É um show que terão!

Um plano surgiu em minha mente. Sorri internamente só em saber que a minha Jade me mataria se soubesse o que estou prestes a saber.

Beck: Não... Não faço. - Despertei ainda mais olhares curiosos, certamente todos queriam saber quem era o maluco aqui, e porque eu estava gritando desesperadamente com um grandalhão que facilmente dá dois de mim. Mas eu apenas soltei todas as palavras que estavam engasgadas em minha garganta. - Sabe porque? - Ignorei todos os olhares a minha volta e apenas fitei Tales, abaixando gradualmente o meu tom de voz, para que o que viesse a seguir saísse como apenas um sussurro, suficientemente alto.-  Porque o amor da minha vida, a mulher que eu amo, está aqui, internada nesse hospital, eu fui um idiota, um cretino, pois a fiz chorar, e por pior que tudo isso possa parecer ainda não é tudo... Eu causei tudo isso. -Deixei que uma singela e verdadeira lágrima escapasse pelo meus olhos, como uma válvula de escape de uma prisão, como se com aquela lagrima provavelmente invisível arrastasse com ela a minha dor, fazendo percorrer pelo meu rosto. - Ela pensa que não tem a mais ninguém e eu quero mostra-la que isso não é verdade, quero mostra-la que não posso... Que ela é importante pra mim. Importante demais pra que eu a deixe. - Espera... Eu tinha que atuar certo? Bom... Não sei ao certo o que foi atuação, e o que foi legitimo. Na verdade, sim, eu sei. Tudo aquilo foi real, muito mais real do que eu gostaria. Mas eu continuaria negando eternamente tudo aquilo, eu e a Jade somos apenas um casal a mais dentre tantos outros.

Tales: Eu sinto muito, mas não posso deixa-lo entrar. -  Ele voltou a mexer em seus papeis ignorando totalmente a minha presença. 

Olhei em volta, todos pareciam monótonos quando voltei a encara-los. Agora sou apenas mais um louco que terei de passar a noite aqui para vê se consigo falar com a minha garota amanhã.

Sentei no canto da porta, em uma cadeira desconfortável fitando o nada até ser interrompido por passos angustiados e apressados de saltos alto.

Enfermeira: TALES, JADE WEST SAIU POR ESSA PORTA? - Ao ouvir o nome da minha Jade, levantei apressado e escutei um tedioso "não" vindo do grandão. Meu coração estalou, e se reprimiu em um nó, impedindo-me de respirar por dois segundos ou mais.

Beck: POR FAVOR ME DEIXE ENTRAR.

Enfermeira: Quem é você?

Tales: Beck Oliver.

Enfermeira: Ela disse que não queria visitas, você é o responsável por ela?

Beck: Sim. - Menti.

Tales: Porque não disse antes? - Pareceu confuso.

Enfermeira: Não importa, o deixe passar. - Ela disse pra Tales. - A Senhorita West deveria está em seu quarto, ela tomaria agora o primeiro comprimido do tratamento dos surtos, para que possam ser extintos de uma vez, no entanto... Ela sumiu! - Falou, pude ouvir os pedidos subliminares de perdão suplicantes vindo da moça.

Beck: Tudo bem, ela ainda está aqui dentro certo Tales? - Levantei uma sobrancelha, desafiador, ele assentiu. - Então vamos acha-la.

Procurei pelo seu quarto, banheiros, corredores, outros quartos... Em cada abrir de porta uma esperança, em cada fechar de porta o desespero dominante.

Minhas opções estão se acabando, faltam apenas dois andares, e eu sei que ela pode ter se escondido em qualquer lugar. No entanto, decidi que voltar ao quarto dela e refazer seus prováveis passos seriam a melhor opção.

Entrei novamente no quarto, remexi a roupa de cama em busca de qualquer pista. Nada.

Sai do quarto, virei em um corredor, completamente vazio... Outras portas, muitas fechadas, duas ou três abertas, e uma perto da saída entreaberta. Ouvi uma risada sarcástica, logo depois silêncio. A Luz foi apagada. 

Corri meu coração acelerado, minhas mãos tremendo. Tem que ser a Jade. 

Então, sobre o respingo de luz do corredor, percebi suas feições cansadas e chorosas. Ela estava virada para o lado da porta, seus olhos estavam pesados demais para conseguir ficar abertos, sua mão e roupa suja de sangue, panos frios e molhados, também sujos de sangue pelo quarto me apavoraram. Percebi uma garotinha, magra e pálida deitava na cama de costas pra Jade.

Entrei, sem pensar em mais nada, apenas entrei. Acaricie a testa da Jade e ouvir um ruidoso choro. Virei-me a encarar a menina na cama. Ela tinha os olhos cheios de lágrimas e um sorriso no rosto.

Menininha: Você é o Beck não é? -Ao falar, sua voz suou rouca e calma, ao mesmo tempo feliz e ansiosa.

Beck: E você quem é princesa? - Falei indo em sua direção, relutante em ter que largar a mão da Jade.

Menininha: Não, não precisa vim, sou Anne... Apenas... Só peço que não a faça sofrer, ela te ama. - Ela sussurrou me desarmando. Como aquela menina sabe tanto sobre nós, como ela conseguiu decifrar tanta coisa em tão pouco tempo? A Jade falou de mim?

Beck: Eu também a amo, mas está sendo difícil pra eu lidar com tudo isso...  - Desabafei.

Anne: Só não a deixe, talvez, um dia... Você queira tê-la do seu lado, e pode ser tarde demais, talvez, um dia você queira ouvir a voz dela, sentir o seu cheiro, tocar em seu rosto e você pode não conseguir. Ela pode não está mais aqui. Ela é uma pessoa tão diferente, ela precisa tanto de você, e está tão triste. Mas eu tenho certeza que você poderá amanhã acordar e sentir a mão dela encostar em você, pode ouvi-la cantar, como ela cantou pra mim, poderão ser felizes... Então não a deixe ir embora.

Beck: Eu não vou deixar. Não se preocupe pequena. Eu a amo, e nunca vou deixa-la okay? - Sorri ainda sussurrando.

Anne: Promete?

Beck: Eu juro.

Jade: MENTIRA! - Todo o silêncio e calmaria daquela sala foram subitamente e dolorosamente interrompidos, pelo grito da voz cortante da Jade fazendo meu coração amargo palpitar calejante.


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Notas finais do capítulo

Desculpem pelo capitulo ruim... Eu sei, também não gostei muito não... É a pressão e ansiedade, AAAAAAAAAA, TO PIRANDO DE FELICIDADE, ANSIEDADE E TUUUUUUUUDO *U*
Em fim, obrigada por tudo assim mesmo.
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