Better Than Revenge. escrita por Juliana Silveira
Notas iniciais do capítulo
Oie *--*
Voltei, e amei as respostas de vocês.
Mais um capítulo fofo [E olha que eu não me considero muito boa em escrever partes românticas].
Por favor, não sumam *o*
Preciso de vocês kk, Minha inspiração é vocês ♥ haha ;D
Espero que gostem!
-Então... Amiga. Quer minha opinião?
-Não sei. -Sorriu.
-Vou dar mesmo assim, ele ama você e você está se fechando para isso.
-Isso não tem nada a ver com amor Pri.
-Então é o que Windy? O cara diz que gostaria de ser seu príncipe, tem ciúmes de você, não desgruda de você, sua mãe acha que vocês estão namorando!
-Priane... -Fecho os olhos e pressiono meus lábios.
-Viu Windy! Não tem nem como você negar.
-Quero mudar de assunto. -Mordo os lábios.
-Tudo bem.
-E o Cadu? E a faculdade?
-Boa. Pensei muito no pedido dele... E bem. Vou falar pra ele hoje a minha decisão.
-E?
-Vou aceitar!
-Ah, que lindo. Vou ter uma amiga casada em breve! -Ri.
-Eu também acho que vou ter uma, não vai demorar muito.
-Ah, não vai ter não. – Bufo.
-Você gosta dele. – Priane afirmou.
-Eu já disse que quero mudar de assunto! –Declaro e ela sorri.
-Você não negou. – Rebateu Priane com um sorriso malicioso nos lábios.
-Mas também não afirmei. – Digo rebatendo-a.
-Nem precisa, os seus olhos ao ouvir a palavra: RICARDO, brilham ainda mais.
-Mudar de assunto. – Cantarolo.
-Ricardo. – Priane cantarola e eu sorriu.
-Chega não é?- Digo séria e ela sorri.
-Óbvio. – Sorriu de canto. – Só que não.
Coloquei minhas mãos sobre meu rosto e ri, Priane murmurou:
-Sou má.
-Percebi. E ainda diz que é a minha amiga.
-E sou. Só quero que você assuma esse – Fez aspas- “amor”.
-Não existe nenhum “amor” para ser assumido.
-Claro que sim Windylicia!
-Não, não tem.
-Quero ser madrinha. – Disse Priane sorrindo de canto e eu bufei. Sim, ela era insistente.
Dan.
-O que está acontecendo com a Windy? -Ricardo pergunta meio chocado.
-Eu que te pergunto, deu um chá de amor para ela, foi? -Dei uma gargalhada.
-Não. Ela tá diferente...
-Gostei da nova Windy. -Sorriu.
-E a Liane? –Perguntou Ricardo e eu fechei a cara, me sentia envergonhado por ter voltado com ela depois de sua ceninha broxante.
-Veio aqui hoje... Nós voltamos. – Assumo com certo receio.
-Mas nada será como antes. –Completou Ricardo.
-Exato. – Confirmo.
-Cadê a Windy? –Perguntou Ricardo curioso.
-Saiu, sei lá onde ela foi.
-Ah, vim ver ela. – Ricardo murmurou e passou a mão pelos cabelos.
-Quando você pretende dizer a ela o que sente? -Ricardo ergueu as sobrancelhas e suspirou.
-Não sei nem como falar...
-Não demora muito tá? -Digo. -Quanto mais demorar pior a reação será.
-Tudo bem. Mas ela sabe que eu gosto dela.
-Mas não que você a ama. – Digo o fitando e ele assenti.
-É difícil dizer meus sentimentos pra ela, sabendo que ela não sente o mesmo.
-Quem diz que ela não sente? – O questiono, Ricardo abaixa a cabeça.
-Não age como se sentisse, não diz que sente.
-E você sabe que ela não dirá.
-Eu sei.
Windy.
-Ricardo está te esperando no quarto. -Dan disse quando botei o pé dentro de casa. Sorri largo e empurrei a porta para a mesma fechar. Subi as escadas correndo, a porta do meu quarto estava aberta e Ricardo de costas olhando o meu mural de fotos.
-Espiculando as minhas coisas... -Digo calma, cruzo os braços e escoro-me na porta. Ricardo se vira para me fitar assustado.
-Onde você estava? –Perguntou. Mil maneiras mal educadas de responder passaram-me pela cabeça, mas achei melhor joga-las para escanteio.
-Na Priane. -Murmuro e jogo minha bolsa em cima da escrivaninha. Ricardo me observa atencioso.
Encaminho-me até ele e o puxo pela camisa fazendo-o sentar-se em minha cama.
-Agressiva. –Deu uma gargalhada.
-Nem sabe. -Digo animada. Sento-me no seu colo.
-Você tá bem, Windy? -Pergunta e põe sua mão direita em minha testa enquanto a esquerda estava em volta de minha cintura.
-Sim, por quê? -Junto às sobrancelhas.
-Você sentou no meu colo, você está muito estranha. -Disse sério.
-Estou normal. -Dou os ombros.
-Hum... -Ruboriza. -Gosta dessa Windy. – Diz com um sorriso largo e eu aperto meus lábios.
-Eu fiz uma coisa. -Sibilo enquanto passo minha mão pelo seu peito e nos lábios um sorriso maligno.
-Estou com medo de perguntar o que. – Ele respira fundo.
-Não precisa ter. – Dou os ombros.
-O que você fez? – Ele pergunta e eu lanço lhe um olhar.
-Não vou te contar... Ainda. -Murmuro e belisco seu braço.
-Au- Ele geme e passa uma das mãos no local beliscado e faz um biquinho. - Por quê?
-Porque eu não sei se vai dar certo. -Digo e jogo-me sobre a cama deitando-me e mantendo meus pés sobre suas pernas.
-Windy... -Ricardo diz mordendo os lábios e olhando minhas pernas. -Não faz isso. –Murmura.
-Isso o que? -Digo inocentemente. Ergo minha perna um pouco fazendo com que meu vestido suba.
-Windy! -Ricardo aperta os olhos e em instantes fica em cima de mim prendendo minhas mãos com as suas.
-Ricardo. -Murmuro, mas ele parece não dar ouvidos.
-Nem vem Windy, provocou agora aguenta.
-Não, é que...
-Não adianta! -Disse me interrompendo.
-A PORTA TÁ ABERTA PORRA! -Grito, Ricardo fica boquiaberto.
-Eu tinha esquecido. -Riu e foi até a porta fechando a mesma.
-Percebi. -Disse e coloquei minha mão na testa. Ricardo permanece em pé do lado da cama com uma das mãos apoiada na cintura e a outra mexendo nos cabelos.
-Já que eu acabei com o clima, preciso te contar algo. -Ergo as sobrancelhas e me sento na cama. -A Julia me procurou e me agarrou, eu a empurrei, mas se ela vier inventar algo, você já sabe. –Ele disse sincero, eu gostava de sua sinceridade. Acho que nunca conheci alguém tão sincero quanto Ricardo, ele parecia uma criança.
-Agora sim você quebrou o clima. -Faço uma careta.
-Desculpa... É. Eu sou um idiota. –Ele diz chocado.
-Me conte algo que eu não saiba. -Ricardo gargalha e se senta ao meu lado, passa os braços pela minha cintura e puxa-me fazendo com que eu fique de costas apoiada em seu peito.
-Vamos ao parque amanhã?
-Fazer o que? -Digo e tombo minha cabeça para trás.
-Quase toda a cidade vai para lá...
-Tá. -Murmuro.
-Windy. O que está acontecendo?
-Do que está falando? -Digo confusa.
-Você... Tá estranha. -Diz calmo.
-Eu sou estranha. -Dou os ombros
-Vamos à praia? -Ricardo pergunta.
-Fazer o que? Ainda mais há essa hora.
-Não reclama, vamos logo! -Diz e se levanta puxando-me pela mão.
(...)
-Só você mesmo para me arrastar para a praia essa hora da noite. -Murmuro. Minhas mãos estavam poiadas em sua cintura. Ricardo riu. -E olha que eu nem gosto muito de praia. -Completei.
-Garanto que eu faço você fazer coisas que nunca fez. -Ergo as sobrancelhas e um sorriso bobo nasce em seus lábios.
-Levei isso para a malícia. -Digo. Ricardo franziu o cenho e assentiu.
-Duplo sentido. -Dá uma gargalhada. Reviro os olhos e viro-me de costas para ele, encarando o mar. Senti o vento batendo contra meu rosto e movendo meus cabelos, fecho os olhos e suspiro.
Ricardo puxa-me pela cintura e me rodeia, fazendo com que eu solte alguns gritinhos por conta do susto de sua atitude repentina. Quando finalmente põe-me no chão, arrumo meus cabelos e Ricardo me abraça pela cintura, coloco minhas mãos sobre as suas e Ricardo deposita um beijo em meu pescoço.
-A quem eles te lembram, véio? -Diz uma senhora de mãos dadas com um idoso. Estavam em nossa direção enquanto a senhora apontava, fiz uma careta sem entender o que acontecia.
-Nós! -O senhor diz. –Vocês se parecem com nós quando éramos jovens. -Diz ele agora se direcionando a nós, Ricardo dá uma risadinha em resposta e eu apenas lanço um sorriso no canto dos lábios.
-Continuem assim! E acabaram como a gente. -Disse a senhora, e se afastou de nós.
-E quando eu acho que já vi tudo nessa vida... -Dou uma risada e Ricardo suspira.
-Hãm... Você não vai me contar o que está planejando? -Diz mudando de assunto.
-Vou... Mas no momento certo. -Digo baixinho e ele sorri largamente. Desprendo-me de seus braços tiro minha sandália e caminho até a beira da água. Sinto a sensação da areia roçando em meus pés, que eu já havia esquecido. Agora a água gelada do mar bate em meus pés.
-Amanha temos planos... Praia pela tarde e a noite o parque. -Ricardo murmurou. Não respondi, apenas sorri. Suspirei, Ricardo passou um de seus braços por minha cintura, voltamos a caminhar lentamente e Ricardo entrelaçou suas mãos nas minhas. Fomos caminhando em silêncio, e isso não me incomodava. Sentia-me preenchida em sua presença, a lua, o mar, o vento batendo em meu rosto, balançando meus cabelos isso tudo são apenas detalhes.
(...)
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gostaram? ;x
1- Na opinião de vocês, qual será a reação da Windy quando o Ricardo falar que a ama?
2- E, ele vai chegar a falar que a ama ou não?
3- Será que o futuro deles será como o da velhinha e a do idoso que a acompanhava? hohoho'.
4- Agora, a última pergunta que não quer calar. WINCARDO VAI DURAR? Ou será passageiro como foi Winthur e Winfael? ^^
Muitas perguntas, por enquanto sem resposta exata ;D
Alguém ai tá sentindo falta da Shay? Logo mais uma surpresinha para vocês relacionado a ela *o*
~Le eu aguardo as respostas de vocês.
Beijo amooores ♥