Better Than Revenge. escrita por Juliana Silveira


Capítulo 28
Capítulo 28 - Suspeitas.


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas.
Tenho uma notícia péssima para dar a vcs:
Só volto pra postar no mínimo sexta-feira à noite.
Motivo: Estragou o teclado do meu notebook, e eu estou a espera do técnico, que pelo jeito vai demorar já que ele nem entrou em contato comigo ainda ;/
E eu sinceramente odeio esse teclado virtual¬
Mudando de assunto:
Amei os Reviews de vocês *-*
E eu percebi que agora "Wincardo" é maioria kkkkk.
Eu adoro esse capítulo, confusão + partes fofas= Combinação perfeita.
Espero que vocês gostem, e agora vocês já sabem do motivo do meu futuro sumiço rsrs'.



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Duas semanas depois...

Duas semanas se passaram e não mudou muita coisa. A Priane e o Cadu não estão mais junto, segundo a Priane por uma armação da Roberta e não fizeram as pazes ainda. A cada dia que passa fica mais impossível suportar o Rafael, cada segundo que eu fico perto dele me vem à cabeça a humilhação que sofri. Arthur e eu ficamos mais próximos e a nossa amizade cresceu apesar de ele não aceitar meu namoro com o Rafael e deixar claro que não me quer só como amiga.

Coloquei uma calça e uma tomara que caia com uma rasteira, peguei uma bolsa grande e coloquei um vestido vermelho bem justo e curto e um salto preto fino de 15 cm de altura, e mais a peruca loira. Peguei tudo e sai, Ricardo estava me esperando na frente de minha casa. Entrei no carro e ele arrancou, ficamos em silêncio por alguns instantes. O clima entre nós estava meio esquisito desde a noite em que transamos, Ricardo sempre dava um jeito de me infernizar lembrando-me.

–Preparada? -Perguntou quebrando o silêncio e me despertando de pensamentos tolos.

–Sempre. -Suspirei.

–Qual foi à desculpa que você deu para a sua mãe? -Ele riu.

–Que eu ia sair com algumas amigas da faculdade.

–E para o seu namoradinho grudento? -Disse irônico.

–O mesmo. -Respondi sem interesse no assunto.

–E o que eles falaram? -Perguntou me fitando.

–Minha mãe me mandou usar camisinha. -Revirei os olhos. -E o Rafael ficou incomodando, acha que é meu dono, deve ter ido me trair com alguma por ai.

–Você sabe que ele não é capaz disso, tá de quatro por você. Mas se quiser, podemos fazer o mesmo. -Disse e colocou a mão sobre minha coxa.

–Deixa de ser abusado. -Dei um tapa em sua mão fazendo com que ele retirasse a mesma.

–Ai Windyzinha! -Disse fazendo biquinho. - Estranho é que aquele dia você não reclamou! -Disse sorrindo.

–IDIOTA! -Bufei.

Chegamos até a sua casa e eu fui retocar a maquiagem. Sai do banheiro e Ricardo estará deitado na cama.

–Vamos Ricardo, me leva.

–Você tá parecendo uma prostituta. -Disse.

–Eu sei, vamos.

–Só se você começar a me tratar melhor. -Sentou na cama e fez biquinho.

–Ricardo, queridinho amor da minha vida. Vamos? -Disse com uma voz doce.

–Claro, cinderela. -Disse já em pé, em minha frente sussurrando baixinho no meu ouvido. -Mas antes, precisamos conversar.

–Precisamos nada. Rápido, eu vou chegar atrasada. -Fiz bico.

–Tá bem. -Bufou. Fomos até o bar, fiquei observando e vi que o Marcos já estava lá a minha espera. Suspirei, abri a porta e o Ricardo colocou uma mão sobre meu ombro.

–Que foi? -Murmurei o fitando.

–Se cuida, por favor. -Ele disse e tirou a sua mão de mim, assenti de leve e sai do carro. Fui até o bar e ele estará sentado, e ao me ver sorriu.

–Achei que não viria. -Disse e eu sorri.

–Mas vim.

Ficamos conversando um bom tempo, e em nenhum momento ele se disse casado ou algo parecido.

–Vamos para um lugar mais calmo? -Essa a minha chance.

–Claro.

(...)

Acabamos a noite em um quarto de um motel, fui para ir ao banheiro para assim por meu plano em prática. Peguei meu celular e liguei para uma das garotas.

–Podem subir. -Sussurrei para Marcos não ouvir.

–Estamos indo.

Desliguei, sai do banheiro e Marcos já veio me atacando.

–Essa noite vai ser inesquecível. -Disse enquanto beijava meu pescoço o que já estava me deixando repugnada.

–Antes, eu tenho uma surpresa para você. -Disse erguendo as sobrancelhas logo depois.

–O que é? -Marcos sorriu.

–Verá. -A campainha tocou, abri a porta e elas entraram já o atacando.

–Isso vai ser interessante. -Murmurou com um sorriso nos lábios.

As três garotas o prenderam na cama, uma delas começou a fazer um strip. Fiz uma careta e ele reclamou das algemas, durante o ato tirei várias fotos e sai de fininho do quarto. Tirei o sapato, pois já não aguentava mais a dor em meus pés. Entrei no carro e Ricardo me fitou irritado e impaciente.

–Que demora! -Ricardo reclamou.

–Que dor nos meus pés! Vamos logo, preciso tirar essa roupa. -Falei e Ricardo deu um sorriso malicioso.

–Fique a vontade.

–Ricardo! Não é o momento.

Fui para a casa do Ricardo tirei aquele vestido e coloquei a roupa que eu estava antes, sai do banheiro e o Ricardo estará me esperando com uma taça de champanhe.

–Precisamos comemorar o fim de um relacionamento. -Riu, ergui as sobrancelhas e ele estendeu a taça para mim. Peguei a mesma e suspirei, brindamos e demos um gole na bebida. Ricardo sorriu de canto e se aproximou de mim colocando meus cabelos para trás e dando beijos no meu ombro, logo roçou seus lábios pelo meu pescoço e assim foi até chegar aos meus lábios. Ricardo me beijou com carinho, diferente da primeira vez. Correspondi ao beijo, mas logo me toquei onde aquilo iria parar, então o empurrei. Ricardo me fitou sem entender nada.

–Para, ambos sabemos onde isso vai parar. Leve-me para casa. – Disse.

–Ok. – Disse parecendo totalmente decepcionado.

Ricardo levou-me para casa, fomos em silêncio o caminho inteiro, cheguei em casa e o Dan estará conversando com o Arthur.

–Chegou! Finalmente. – Dan riu.

–Vou pro meu quarto. Até. – Falei visivelmente desinteressada para qualquer bater papo.

Fui para o meu quarto, peguei uma camisola e coloquei a mesma em cima da cama. Peguei uma calcinha e um sutiã e os levei para o banheiro. Entrei no chuveiro e fiquei lá por um bom tempo. Quando me senti um pouco mais relaxada, sai do mesmo e peguei a toalha, sequei-me e coloquei minhas roupas intimas. Após isso, sai do banheiro indo diretamente para o meu quarto dando de cara com o Arthur que simplesmente me olhou de cima a baixo e deu um sorriso malicioso. Sem sequer dizer uma palavra avançou sobre mim beijando-me. Quando me dei conta estávamos na cama, Arthur beijara meu pescoço e foi descendo até a minha barriga, suspirei e não pude controlar os gemidos.

–Você é minha, Windy. – Ele disse.

–uhun, Ricardo! – Falei sem pensar, Arthur levantou-se e me fitou.

–RICARDO? – Praticamente gritou.


Não acredito que eu disse isso, não posso ter feito isso! Windy, Windy. Você tem que aprender a controlar o que pensa e não falar em voz alta. Bufei, porque justo o nome dele? Poderia ser o nome de qualquer um, mas do Ricardo?

Arthur estará visivelmente irritado, saiu do quarto bufando e diria até mesmo que cuspindo fogo se isso fosse possível. Joguei-me na cama, IDIOTA, IDIOTA eu sou uma IDIOTA.

Sabe o que é pior? Eu não me sentia preparada para transar com o Arthur, e com o Ricardo sim. Porque isso acontece? Sendo que o Ricardo só quer sexo e o Arthur realmente parece gostar de mim.

Não sei exatamente quando, apenas sei que adormeci.


Acordei no outro dia e tudo estará girando, sim eu estava tonta. Corri para o banheiro e tomei um banho, quase cai, mas tomei. Desci as escadas me apoiando no corrimão, pois o medo de cair era maior, fui até a cozinha e peguei um remédio qualquer, peguei uma pera e comi a mesma. Poderia ser pressão baixa, já que eu sofro desse mal a séculos. Recusei o almoço por causa do enjoo que agora surgia, fui para a faculdade e vi a Shay sentada sozinha ouvindo música. Sentei ao seu lado e ela automaticamente tirou os fones e os guardou.

–Shay, não estou bem. – Falei sentindo que iria vomitar.

– Porque você veio na aula então sua louca? – Perguntou.

–Não queria faltar à aula. – Disse tentando ignorar a vontade de vomitar e a tontura que agora estará cada vez mais forte.

–Vem Windy, vou te levar para casa.

–Mas você vai chegar atrasada na aula! – Murmurei.

–Não dá nada. Vamos.


Shayane.

Levei a Windy para casa, e logo depois voltei para a faculdade e por sorte não cheguei atrasada a aula. O Ricardo estava conversando com uma garota e parecia irritado, sentei-me e fiquei olhando para o nada. Depois de alguns minutos Ricardo veio em minha direção.

–Cadê a Windy? – Perguntou preocupado.

–A levei embora, ela não tá nada bem. – Disse.

–Como assim? – Perguntou visivelmente aflito.

–Ela tá enjoada, tonta. Acho que ela está grávida. ACHO. Mas não quis falar nada para ela. –Dei os ombros, Ricardo ficou pálido e no mesmo instante se sentou.

–Que foi? Tá bem? Aconteceu algo? – Perguntei e ele assentiu.

–Tá sim.

–Você não tem motivos para se preocupar, a menos que tenha transado com ela e eu duvido muito disso. – Falei brincando e rindo. Ricardo ficou sério e isso o entregou. – Ah não, vocês...?

–Sim. – Ele assentiu. – E se ela souber que eu lhe disse isso provavelmente irá me matar.

–Como assim? Ela não gosta do Arthur? Como? Vocês? Não entendo! – Disse confusa.

–Rolou. Simples assim. –Ele disse e deu os ombros.

–Ela está com sintomas de gravidez... Eu acho. Faz quanto tempo que vocês... Você sabe.

–Umas duas semanas eu acho. – Disse.

–Vocês não se cuidaram? Eu sempre soube que você tinha uma quedinha por ela, mas não que essa queda era correspondida. – Ri, Ricardo me fitou e bufou.

–Não, minha “queda” não é correspondida. E sim, nós nos cuidamos, mas sabe como é esses métodos não são 100%.

–Verdade. Mas vem cá, você não tem namorada? – Perguntei.

–Tinha. Terminei.

–Por causa da Windy? – Perguntei e seus olhos vazios encontraram os meus.

–Não, não dava mais certo mesmo. – Disse.

–Eu não acredito. – Sussurrei.

–No que? – Perguntou ele franzindo o cenho e dando as mãos.

–Que você não tenha terminado seu namoro pela Windy.

–Acredite.

–Não acredito. – Repeti.

–Mas acredite.

–E se ela estiver grávida? –Perguntei supondo isso.

–Vou assumir.

–Ela, a criança ou os dois? -Ri e ele ficou em silêncio, levantou e saiu.

–Ei, aonde você vai? -Gritei.

–Ver ela.


Windy.

Deitei-me no sofá, agora a minha tontura já havia passado. Ouvi a campainha tocar e levantei indo em direção à porta. Abri e dei de cara com o Ricardo com uma cara de cachorro sem dono.

–Ricardo? O que tá fazendo aqui? -Perguntei franzindo o cenho.

–É bom te ver também. –Murmurou em seus lábios se formou uma linha reta.

–Quer entrar? -Ele apenas assentiu, dei espaço e ele entrou. Fechei a porta e cruzei os braços o fitando.

–Está sozinha em casa? -Perguntou.

–Sim. Que foi?

–A Shayane disse que acha que você está grávida. -Foi direto, fiquei boquiaberta.

–Eu? Grávida? -Ri.

–Então você não está? -Perguntou ele e eu fiz uma careta.

–Eu não sei. -Disse sinceramente.

–Então tem essa possibilidade? -Perguntou ele.

–Tem. Mas vamos descobrir já. -Falei pegando minha bolsa.

–O que pretende fazer?- Perguntou.

–Um exame de sangue. -Disse.

–E se você estiver... -Ele disse e eu intendi tudo.

–Sim o filho é seu. -Bufei.

Fomos para o hospital e eu fiz o exame, ficaria pronto em três dias. Voltamos para a minha casa e ficamos conversando.

–Preciso dar um jeito de terminar hoje mesmo com o Rafael e de um jeito que ele fique com raiva. -Disse.

–Pega outro, e diz pra ele que cansou dele. Isso machuca o ego de qualquer homem. -Riu.

–É. Mas quem?

–Sei lá. -Deu os ombros.

–VOCÊ! -Disse rindo.

–Eu? Não.

–Sim, você. –Ri e ele deu os ombros.

–E as fotos? -Perguntou. Peguei minha bolsa e entreguei o pen drive entregando-o para ele.

–Cuida disso para mim? Imprimi e envia.

–Tudo bem. -Pegou o pen drive. Ficamos em silêncio por um tempo. -Vão achar que esse filho é do Rafael... Tá ciente disso?

–Estou. Mas não tem motivos para acreditarem nisso.



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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram?
Windy grávida? :O
Um Wincardinho a Vista ou Wincardinha? Será?
Shay descobriu da noite de puro amor deles...Ou não.
E agora? HAHAHA.
Windy chamando o nome do Ricardo quando o Arthur beijava ela... ;p
Comentem sobre tudo hahaha, to louca pra ler a opinião de vocês;
Beijo amores ♥