Better Than Revenge. escrita por Juliana Silveira


Capítulo 11
Capítulo 11 - Vivendo perigosamente.


Notas iniciais do capítulo

Oiie.
Obrigado por todos os comentários ♥
e como eu sou muito boazinha vou postar outro para vocês.
Gostaria também de recomendar uma fanfic de uma amiga.
http://www.fanfiction.com.br/historia/120747/Blood_Ties/
Então quem gosta de TVD, supernatural acho que vai gostar (:
Enfim, percebi que agora temos "team Ricardo" kk'. Vocês irão se surpreender no futuro em relação a isso (:
Enfim, fiquei muito feliz com todos os comentários e com o aumento de acompanhamentos.
Espero que gostem, boa leitura!



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Windy.


–Então... Aqui está o seu pen drive. -Ricardo disse segurando o mesmo por entre seus dedos. Ameacei pega-lo e ele puxou o pen drive para perto de si. -Mas com uma condição...

–O que? Quer meu corpo nu? -Disse zoando. E ele fez uma careta.

–Não. -Olhou para cima e voltou a me encarar. -Mas pensando bem, seria interessante. -Mordeu os lábios.

–Engraçadinho você. -Disse pegando meu milk shake, tomando o mesmo e fazendo cara de entediada.

–A condição é a seguinte, me conta o que você está planejando. -Ele disse e eu soltei uma gargalhada.

–O que lhe faz crer que eu vou dizer?

–Ou você conta e eu te ajudo, ou não conta. E eu não te ajudo. Sabe eu gosto de você, mas preciso saber para quem eu estou trabalhando e como.

–Hm. Ok. -Contei para ele toda a história e quando acabei ele me olhou e assentiu, encarou o chão.

–Você é foda mina! -Ele disse. –Dizem que a vingança nunca é plena mata a alma e envenena.

–Por favor... -Revirei os olhos.

–Estou dentro, se precisar estou aqui. Ele foi muito longe, mas você também precisa ter noção de quando parar... -Ele disse me entregando o pen drive.

–E terei. -Suspirei e guardei o pen drive na minha bolsa.

(...)


–Você e o Arthur estão bem próximos ultimamente... -Minha mãe disse me fitando, como se não quisesse nada, me sentei em uma espreguiçadeira enquanto ela estará na piscina.

–Algo contra? -Ergui as sobrancelhas e ela negou com a cabeça.

–Pelo contrário. -Ela deu um meio sorriso. -Eu gosto dele. Acho que ele seria um genro perfeito. -Ela disse me encarando com um sorriso malicioso.

–Mãe. -A repreendi.

–Não que eu esteja colocando pilha. Mas ele parece realmente gostar de você.

–Que bom... Eu acho. -Disse estranhando sua atitude.

–E você também me parece gostar dele... -Ela disse.

–Mãe, deixa isso pra lá. -Disse tentando mudar de assunto.

–Por quê? Você não vai me contar os detalhes? Ou como vocês dizem: "O que tá rolando"?

–Você é muito apressada. -Murmurei.

–Olha para trás e diz se eu estou errada. -Ela sussurrou, virei-me e encarei o Dan junto com o Arthur, sorri para ambos.

–Só você não enxerga o quanto ele gosta de você e o quanto você gosta dele. -Ela sussurrou, me afastei da piscina e fui em direção à deles. Dan me puxou pela cintura e me abraçou.

–A Priane disse que precisa falar com você. -Dan disse sorrindo.

–Sobre? -Perguntei.

–Você acha que ela me contaria? -Dan disse e eu revirei os olhos.

–Ela disse que te ligou, mas você não atendeu. -Arthur completou.

–Ah, vou lá em cima pegar o meu celular então. -Eu disse saindo dos braços de Dan e correndo até o meu quarto. Entrei no closet e subi em cima de um banquinho me desequilibrei e senti alguém me segurar.

–Opa, sempre eu que evito suas quedas. -Arthur disse rindo, puxei a minha bolsa e tirei o celular de dentro dela.

–E eu sempre vivendo perigosamente. -Disse rindo e ficando na sua frente.

–Hm, eu acho que posso me acostumar com isso. -Ele disse dando-me um beijo na bochecha.


–Ainda bem. -Sorri timidamente.

–Você quer ir comigo buscar o Bernardo? -Ele propos.

–Pode ser. -Disse mexendo no meu celular.

–Então vamos. -Ele disse me pegando no colo e eu ria.

–Me solta seu maluco! -Eu dizia enquanto ele descera as escadas comigo nos seus braços.

–Sou maluco mesmo. -Ele disse no final da escada, parando de caminhar e me soltando lentamente no chão.



Priane.


Resolvi fazer umas compras de última hora e marquei de encontrar a Liane para tomarmos um café. Comprei várias roupas, e joguei as sacolas dentro do carro, indo assim finalmente de encontro a minha prima. Procurei-a pela praça de alimentação do shopping e logo a encontrei, pedi um milk shake de morango e peguei o mesmo logo indo em direção a Liane.

–Nem sabe Li! -Eu disse sentando- me ao seu lado.

–Fala. -Ela disse animada.

–Comprei cada roupa. -Sorri de canto, ela riu e fitou o celular. -Tá esperando alguém? -Perguntei.

–Sim, na verdade o Cadu. -Ela respondeu.

–Cadu? -Bufei.

–É, até parece que você não gosta dele... Ele me contou que está ficando sério o caso de vocês. -Ela disse e eu fiquei de queixo caído.

–Ele... O que? -Falei não acreditando no que acabara de ouvir.

–Não precisa esconder Pri, somos primas. -Ela sorriu. -Ah olha lá ele! -Ela disse acenando para o Cadu que logo se posicionou ao lado da mesa.

–Oi Cadu. -Liane disse com a mão no queixo e apoiando o seu cotovelo na mesa. Cadu puxou uma cadeira e sentou-se ao meu lado.

–Oi Li! -Cadu disse dando um beijo no rosto dela revirei os olhos e o Cadu se voltou a mim. -Oi meu amor. -Ele sorriu e pressionou seus lábios contra os meus dando-me um breve selinho.

–Oi. -Eu disse irritada.

–Não precisa ficar com ciúmes. -Ele disse pegando meu rosto com as mãos e eu bufei.

–Eu? Ciúmes? Capaz amor. -Disse irônica.

–Eu estou segurando vela, legal. -Liane disse e Cadu tirou suas mãos do meu rosto e fitou a Liane.

–Desculpa, prometo me comportar e resistir à tentação. -Ele disse e colocou a mão sobre a minha coxa, sorri cinicamente dando logo após um tapa na sua mão tirando-a da minha coxa.

–Eu entendo. Muito fogo. -Liane riu.

–É amor mesmo. -Cadu disse me fitando. Acabei de tomar meu milk shake e a Liane e o Cadu falava de algo sobre a faculdade, eu nem estará prestando a atenção.

–Bem, eu vou ir embora. -Falei pegando a minha bolsa e levantando.

–Já? -Liane disse.

–Sim. Até depois prima. -Falei dando ênfase e dando-lhe um beijo no seu rosto. Eu saí dali praticamente correndo, porque o Cadu estava fazendo aquilo? Eu realmente não preciso da sua ajuda! Pra que esse teatro todo? Parecia que ele tinha prazer e gostava de me sem jeito. Peguei um elevador e desci no estacionamento aos poucos a minha respiração se acalmara. Ao observar a porta se abrir dei um pulo para fora do elevador e já estará no estacionamento.

Caminhei até o meu carro em paz, sim agora eu estará em paz. Agora eu estarei sozinha. Sem Cadu sem Carlos sem Roberta sem mentiras!

–Ei, espera Priane! -Cadu gritou ofegante, hesitei entrar no carro, mas ele fora mais rápido e me impediu.

–O que você quer? -Falei hostilmente.

–Você! -Ele sibilou, apoiando as duas mãos no carro e se aproximou aos poucos de mim. Senti minha bochecha esquentar e seu hálito fresco se aproximando de mim. Uma falsa tosse fez com que Cadu se afastasse de mim para encarar Carlos que nos fitava.

–Oi Carlos. -Cadu disse num tom irritado.

–Atrapalhei alguma coisa? -Carlos perguntou e Cadu me encarou esperando que eu respondesse "sim", mas eu estava tão hipnotizada pelo que acabara de ouvir que me calei.

–Não. -Cadu respondeu finalmente.

–Posso conversar com você, Priane? -Carlos disse.

–Desculpa, não temos nada para conversar.

Entrei no carro e sai dali, dia maluco, pessoas malucas e eu aqui confusa com tudo que houve. Quem me dera que existissem príncipes encantados e finais felizes, a garotinha que Carlos tanto usou cansou de suas brincadeiras sádicas.



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Notas finais do capítulo

Só para avisar, no próximo capítulo a Windy vai reencontrar alguém do seu passado, que a fez sofrer também.
Façam suas apostas, e pensem "Quem será?" rsrs.
Beijo, até o próximo ♥



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