Better Than Revenge. escrita por Juliana Silveira


Capítulo 10
Capítulo 10 - Tomando iniciativas.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoinhas *-*
é, eu sei que demorei um pouco para aparecer, mas foi
por pura preguiça mesmo :(
Enfim, gostaria também de pedir para os leitores fantasmas
aparecerem please!
A opinião de vocês faz SIM toda a diferença.
Eu não mordo, ok? rsrs'
E obrigado a aqueles que estão comentando, isso é muito importante para mim e me deixa mais inspirada (:
Beijos ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/238073/chapter/10

Windy.


–Conseguiu fazer a matricula? -Arthur perguntou sentando-se na minha frente e pegando a minha mão. Assenti e sorri de canto.

–Sim, aula mês que vem só. -Fiz biquinho.

–Mas então já está perto, e passa rápido. -Ele disse sorrindo.

–Mas é que eu não aguento mais ficar sem fazer nada. -Bufei.

–Eu te ajudo a ocupar o seu tempo. -Ele disse com uma expressão maliciosa.

–Mas de tarde é um tédio, nem o otário do Dan fica em casa. -Falei rindo.

–Eu tenho uma solução para os teus problemas... -Ele disse e eu ergui as sobrancelhas, meu celular começou a tocar e eu o apanhei.

–Quem é Ricardo? -Arthur me fitou, entortei meus lábios e fiz um sinal para ele esperar e só então atendi.

–Oi?! -Eu disse.

–E aí Cinderela. -Ricardo disse debochando.

–Cinderela? -Dei uma gargalhada.

–É... A partir de agora é o seu apelido.

–E o seu então seria bebum ou “vetinho”. -Eu disse.

–Bebum? -Ele disse sem entender. -Vetinho?

–Você derrubou cerveja em mim e vetinho porque eu joguei o sorvete em você. -Ri.

–H-A-H-A-H-A, que graça. -Ele debochou. -Enfim... Liguei para te avisar que eu estou com o teu bagulho pronto aqui.

–Não me lembro de te pedir drogas. -comentei

–Não se faz de louca. - Bufou e eu ri.

–Achei que fosse ficar pronto só amanhã.

–Está chovendo minha filha... -Ele disse.

–E o que tem a ver? Eu não sou cega, filho. -Disse irônica.

–Que eu estava no tédio, e sem nada para fazer então...

–Ata. Quando você pode me devolver? -Perguntei.

–Amanhã de tarde. Mas, eu tenho o meu preço... -Ele disse e eu bufei.

–Quanto? -Falei.

–Saí para tomar um sorvete comigo sem tocar ele em mim é claro...

–Ok. Amanhã? -Eu perguntei.

–Eu te mando uma mensagem com o local e hora.

–Está bem.

–Tchau cinderela.

–Tchau.

Desliguei e o Arthur me fitou com uma expressão de desconfiado.

–Que foi? -Perguntei.

–Nada... Quem é esse Ricardo?-Ele perguntou.

–Um conhecido apenas. -Sorri.

–Tudo bem então. -Ele disse e eu me aconcheguei nos seus braços, ele ficara mexendo nos meus cabelos e ficamos em silêncio por um tempo.

–Vamos numa festa sexta à noite? -Arthur perguntou quebrando o silêncio entre nós.

–Que festa? -Perguntei ainda sem olhar para sua face.

–Uma galera da faculdade... Vamos? -Ele disse e eu fiz biquinho.

–Festa com pessoas que eu nem conheço. -Falei sem ânimo.

–Ah, vamos pequena. -Virei-me para encará-lo, colocando minhas mãos ao redor do seu pescoço e minhas pernas sobre as suas.

–Mas eu nem conheço essas pessoas. –Voltei meus olhos a sua face, que colocou uma de suas mãos ao redor da minha cintura e a outra na minha nuca, brincando com os meus cabelos.

–A Priane vai ir, o Dan, a Liane. -Ele disse sorrindo.

–Então eu vou. -Sorri de canto e o beijei, no início Arthur pareceu surpreso creio que, por eu ter tomado a iniciativa.

Quando nos afastamos ele me fitou com um sorriso bobo e acariciou a minha bochecha com o seu polegar.

–É a primeira vez que você me beija. -Ele riu e eu corei. -Já falei que eu amo quando você fica corada? E você está quase roxa agora. - Riu.

–Cara, você é muito bobo. -Falei tirando suas mãos do meu rosto e as entrelaçando nas minhas.

–Até parece que você não gosta do bobo aqui. -Ele disse e começou a fazer cócegas em mim, ri descontroladamente e pulei para o outro lado da cama, Arthur em um pulo estava em cima de mim. Escorreguei e cai no chão batendo meu corpo sobre o mesmo.

–Ei, você está bem? -Arthur saiu da cama e se pôs em cima de mim, ele estava assustado.

–Sim. -Disse tentando levantar com uma mão na minha cabeça, meu corpo estará completamente dolorido por causa da queda.

–Você me assustou. -Ele disse com uma das mãos na testa e eu ri.

–Desculpa. Cócegas nunca acabam bem. -Disse ainda deitada sobre o chão, abaixei um pouco o meu vestido. Arthur riu, e uma das suas mãos foi apoiada no chão, enquanto a outra apertava a minha coxa. Nossos lábios se encontraram novamente, enrolei seus cabelos nos meus dedos, puxando-o para mim.

–Ei, no chão não! As pessoas usam para caminhar sobre ele... Eca. -Disse uma voz, Arthur parou de me beijar e encaramos o Dan escorado na porta com os braços cruzados e um sorriso nos lábios.

–Puta que pariu Dan! -Arthur disse saindo de cima de mim e oferecendo sua mão para me ajudar a levantar, em um pulo eu estava em pé.

–Desculpa atrapalhar, mas caso você tenha esquecido temos um trabalho para fazer. -Um sorriso malicioso preencheu seus lábios.

–Oh... Ok eu já vou. -Arthur disse e Dan deu as mãos, saindo da porta. -Tem certeza de que você está bem? -Arthur perguntou e eu bufei.

–Tenho né. -Falei e ele me encarou.

–Irritadinha. -Disse me dando um selinho.

–Vai lá, antes que o Dan venha incomodar de novo. -Disse empurrando-o e rindo.

–Está me mandando ir embora? -Arthur disse com as sobrancelhas erguidas.

–Não. Estou mandando você ir fazer o tal trabalho com a mala do Dan. -Eu disse dando as mãos.

–Mas eu prefiro ficar aqui. -Ele disse fazendo bico.

–Vai Arthur. -Choraminguei.

–Ok. Eu vou. -Ele disse me puxando pela cintura, me pressionando contra seu corpo dando-me um beijo na testa e logo se foi deixando-me sozinha.

Joguei-me sobre a cama e em meio a tantos pensamentos adormeci.

(...)

Senti uma respiração próxima ao meu corpo, abri os olhos lentamente, mas estava tudo escuro, senti seus lábios sobre os meus dando-me um breve selinho. Forcei a visão e vi que era o Arthur.

–Arthur?! -Choraminguei passando minhas mãos pelos meus cabelos.

–Desculpe, eu realmente não queria te acordar. Só vim te dar um beijo de boa noite. -Ele disse com uma voz calma. -Volte a dormir. -Falou se retirando do cômodo e eu caí em sono profundo novamente.


(...)


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Better Than Revenge." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.